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REDAÇÃO
PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA
@franfalavigna
SEMANA 3 (ABRIL)
e-mail para envio da redação:
correcaoderedacaointegral@gmail.com
RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
GÊNERO
RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
- Apresenta, logo no início, um posicionamento pessoal a
respeito de um questionamento proposto no enunciado.
- Desenvolve o posicionamento a partir de argumentos e
exemplos os quais sustentem a opinião exposta e a
exemplifiquem.
- Sugestão: utilizar 2 parágrafos (2 argumentos)
- OBSERVAR: não confundir com dissertação, manter uma
argumentação pessoal (utilizar 1 pessoa)
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL SUGERIDA
Além disso, outro ponto que sustenta meu posicionamento é o fato de diversos países se unirem por meio de
acordos que visam um desenvolvimento sustentável para a preservação de meio ambiente, fazendo com que,
cada vez mais, cidades sejam adaptadas a novas formas da diminuição de gases poluentes, como os emitidos por
automóveis, que utilizam combustíveis fósseis, e indústrias, já que nós e futuras gerações dependemos da
natureza para a existência. Fato esse que pode ser analisado a partir da criação do Acordo de Paris, em 2015, o
qual visa a diminuição da emissão de gases do efeito estufa, tendo em vista a preocupação com o meio ambiente,
tornando, então, os locais mais bem preparados para novos mecanismos que procuram melhorar a mobilidade
urbana sem prejudicar o planeta. Sendo assim, é por esses motivos que considero possível a adaptação das
cidades brasileiras às bicicletas.
(Texto com nota 120, cedido pelo aluna Sofia Pernomian Cianca)
PROF. FRANCIELE FALAVIGNA
TEORIA/ DISSERTAÇÃO
ESTRUTURA BÁSICA DA DISSERTAÇÃO
TÍTULO
1 [ Introdução do tema e apresentação da TESE.
Além disso, a falta do sentimento de cidadania na população não registrada reflete, também, na
manutenção de uma sociedade historicamente excludente. Tal questão ocorre, pois, de acordo
com a análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a Independência do Brasil, não há
a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um
“Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém,
sobretudo, no que diz respeito às pessoas que não tiveram acesso ao registro oficial, as quais,
frequentemente, são obrigadas a lidar com situações humilhantes por parte do restante da
sociedade: das mais diversas discriminações até o fato de não poderem ter qualquer outro
documento se, antes, não tiverem sua identificação oficial.
A beleza parece caminhar em uma linha tênue entre as escolhas do indivíduo e a imposição
coletiva. Se, por um lado, cada um pode buscar a beleza da maneira que considerar melhor para
si, por outro, cuidar da beleza torna-se um imperativo. Modelos funcionam como fonte de
comparação social e a exposição às imagens idealizadas da mídia tem como efeito uma redução
no nível de satisfação dos indivíduos com relação à própria imagem. Este processo de
comparação social também influencia fortemente a autoestima do indivíduo. A percepção de uma
discrepância acentuada entre o eu real e o eu ideal gera ansiedade e sentimento de insatisfação
com relação ao seu autoconceito e, consequentemente, uma redução na sua autoestima. Na
tentativa de atingir um ideal estético socialmente aceito, muitos se dedicam a uma luta incansável
para esculpir o corpo perfeito e aproximar-se de um padrão de beleza.
FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo
exploratório sobre a relação entre masculinidade e o consumo de beleza. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br. Acesso em: 22 jun. 2015 (adaptado).
Texto II
SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).
TEXTO 3
PROPOSTA A/ DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
ENEM: 20 a 30 linhas
PSS/UEPG: 10 a 20 linhas
No Brasil, a busca pessoal pela aparência perfeita serve de combustível para movimentar um próspero mercado
povoado por clínicas estéticas, consultórios médicos e salões de beleza. Segundo relatório da Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), foram realizados, em 2020, 1.306.902 procedimentos de
cirurgia plástica estética. Isso nos coloca em segundo lugar no ranking global da entidade, atrás apenas dos
Estados Unidos. E, cada vez mais, os brasileiros valorizam procedimentos estéticos que não demandam cirurgias.
Segundo o relatório da ISAPS, que considera apenas procedimentos realizados por cirurgiões plásticos, entre
2016 e 2020 o uso de procedimentos não cirúrgicos injetáveis registrou um aumento de 24,1% em nosso país. E
só no ano de 2020 mais de 600 mil procedimentos não cirúrgicos injetáveis foram realizados por cirurgiões
plásticos no Brasil.
Nessa categoria estão incluídos alguns procedimentos que já se tornaram conhecidos até mesmo por pessoas que
não são consumidoras do mercado de beleza, como a aplicação da toxina botulínica (que se tornou célebre por
meio de uma de suas principais marcas fabricantes, o Botox) e o ácido hialurônico, substância comumente
aplicada em procedimentos de preenchimento facial.
A busca por meios para transformar o corpo e a aparência em direção a um ideal desejado é
antiquíssima e universal, explica Helio Miot, médico dermatologista e professor da Faculdade de
Medicina de Botucatu (FMB). Esse desejo explica, por exemplo, a imensa diversidade de cortes
de cabelo, ou de padrões de tatuagem, que foram adotados em diferentes sociedades ao longo
da história. O desenvolvimento da medicina moderna abriu novos horizontes e, a partir dos anos
1990, certas especialidades médicas, como a endocrinologia, a dermatologia e a própria cirurgia
plástica, deixaram de possuir um viés exclusivamente clínico e ampliaram seu espectro de
atuação, incorporando também questões e procedimentos estéticos. “Na cirurgia plástica, por
exemplo, até a década de 1970 adotava-se predominantemente uma perspectiva de
reconstrução. Havia uma rejeição à ideia de corrigir corpos saudáveis”, diz Miot.
Nos últimos 20 anos, a demanda por intervenções estéticas se acentuou ainda mais. O resultado
foi a popularização da oferta de procedimentos estéticos, e um crescimento na realização de
intervenções não cirúrgicas no rosto. Porém, em paralelo, tem crescido também o número de
complicações decorrentes dessas intervenções. A fim de compreender melhor quais são os
desafios gerados por este quadro de popularização, o docente desenvolveu uma pesquisa para
analisar a frequência com que ocorrem complicações resultantes da aplicação de um dos
procedimentos estéticos não cirúrgicos e injetáveis mais comuns atualmente: o preenchimento
facial. O trabalho realizado pelo professor da FMB foi publicado na revista Plastic and
Reconstructive Surgery, revista científica de referência na área de cirurgia plástica e que costuma
reunir artigos que tratam de questões plásticas, cosméticas e estéticas.
FONTE: <https://jornal.unesp.br/2022/04/29>
TEXTO 2
Cresce em mais de 140% o número de procedimentos estéticos em jovens
Para especialistas, os motivos para esse aumento são as redes sociais, a insatisfação com a própria imagem e a
infelicidade causada por dificuldades em se sentir capaz ou insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a
realidade de uma forma geral
O Brasil é líder mundial no ranking de cirurgias plásticas em jovens. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP), dos quase 1,5 milhão de procedimentos estéticos feitos em 2016, 97 mil (6,6%) foram
realizados em pessoas com até 18 anos de idade. Entre as justificativas para o quadro está a insatisfação com a própria
imagem e, segundo o psicólogo Michel da Matta Simões, pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, boa parte é motivada por demandas sociais “que exigem dessas pessoas mais do que
elas podem ou se sentem capazes de oferecer”.
Aos 18 anos, a estudante de direito Alicia Keyt realizou sua primeira cirurgia plástica. Após fazer um acordo com a mãe,
trocou a oportunidade de ganhar o primeiro carro por implantes de silicone. Ela conta que o desejo de mudar apareceu
ao acreditar que seu corpo estava fora do padrão de feminilidade. “Para mim, a mulher precisava ter peitos; eu achava
que era algo que eu tinha que seguir. Hoje eu vejo que não tinha tanta necessidade”, conta.
Somente nos últimos dez anos, houve um aumento de 141% no número de procedimentos entre jovens de 13 a 18 anos, segundo a SBCP.
Entre as cirurgias mais procuradas estão os implantes de silicone, a rinoplastia e a lipoaspiração. Para o psicólogo Michel Simões, essa
procura está muito ligada a um conflito entre aquilo que os indivíduos gostariam de ser e o que é exigido para que se considerem
ajustados à sociedade. Diz que a insatisfação com a própria imagem vem da infelicidade causada por “dificuldades em se sentir capaz ou
insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a realidade de uma forma geral”.
Para o psicólogo, as redes sociais desempenham um papel importante nesse processo de insatisfação, seja pelo alcance “que elas
proporcionam quanto pelas possibilidades que elas oferecem”. Simões acredita que o universo virtual, ao veicular a ideia de corpo e estilo
de vida perfeitos como algo real e concreto, cria padrões e ideais de beleza que são inatingíveis. “Todo esse mecanismo dificulta a
integração daquilo que se tem a oferecer e torna os recursos pessoais de cada um insuficientes, porque, aquilo que é natural é imperfeito
e, portanto, diferente daquilo que se posta e compartilha.”
Segundo o professor Coltro, existem casos em que os procedimentos merecem ser realizados mesmo antes dos 18 anos. São aqueles em
que pessoas jovens sofrem por apresentarem, por exemplo, mamas grandes ou pequenas demais ou ainda deformidades no nariz;
situações que, garante Coltro, podem levar ao constrangimento e à restrição do convívio social.
O professor diz que os procedimentos cirúrgicos com fins estéticos são recomendados para jovens a partir dos 18 anos, quando possuem
mais autonomia e maturidade para tomarem decisões. Mas, casos em que pessoas estão suscetíveis ao sofrimento do bullying escolar,
além de “uma redução drástica de autoestima e qualidade de vida”, devem ser analisados separadamente. “Se a gente pensar que a
definição de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o estado de bem-estar físico, social, mental e psicológico, a cirurgia
plástica nesses casos vai trazer uma melhora para a qualidade de vida do paciente, logo para a saúde”, analisa Coltro.
FONTE: <https://jornal.usp.br/atualidades>
ANALOGIA
Black Mirror - no episódio “Nosedive” a
personagem Lacie está inserida na realidade em
que, ao utilizar o app “Z – EYE
” sabe o ranking das pessoas nesse app de acordo
com as notas que cada indivíduo recebe consegue
realizar as coisas (alugar ou não uma casa,
emprego, etc). Os relacionamentos são pautados
no que se posta. Todas as atitudes publicadas são
pensadas para conseguir avaliações positivas e,
com isso, ser aceito socialmente.
ANALOGIA
Mito do Canto das Sereias: o
canto inebriante dessas
criaturas atraía os marinheiros
para os rochedos, levando-os
ao naufrágio.
ANALOGIA