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CURSO DE

REDAÇÃO
PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA
@franfalavigna
SEMANA 3 (ABRIL)
e-mail para envio da redação:
correcaoderedacaointegral@gmail.com
RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
GÊNERO

RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
RESPOSTA
ARGUMENTATIVA
- Apresenta, logo no início, um posicionamento pessoal a
respeito de um questionamento proposto no enunciado.
- Desenvolve o posicionamento a partir de argumentos e
exemplos os quais sustentem a opinião exposta e a
exemplifiquem.
- Sugestão: utilizar 2 parágrafos (2 argumentos)
- OBSERVAR: não confundir com dissertação, manter uma
argumentação pessoal (utilizar 1 pessoa)
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL SUGERIDA

1 [ RESPOSTA DIRETA (RETOMADA DO ENUNCIADO -


PERGUNTA E CONTEXTO DE PRODUÇÃO + PERFIL SOCIAL).
ARGUMENTAÇÃO (ARGUMENTO 1) E COMPROVAÇÃO.

2 [CONECTIVO SEQUENCIAL + ARGUMENTAÇÃO


(ARGUMENTO 2) E COMPROVAÇÃO. REFORÇO DO
POSICIONAMENTO DEFENDIDO.
ASSINATURA (**SE O COMANDO SOLICITAR)

DIREITOS AUTORAIS- PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA


(PROIBIDA REPRODUÇÃO/ USO SEM AUTORIZAÇÃO)
Análise de Exemplo
RESPOSTA ARGUMENTATIVA

A coletânea mostra que, por meio do uso de bicicletas, novas alternativas de


mobilidade são possíveis. Após a leitura dos textos e participação de um debate em
sua escola, como parte do processo de discussão, a escola decidiu abrir um fórum
para que cada aluno se posicionasse sobre uma questão relacionada ao tema. Para
isso, cada aluno deverá elaborar uma RESPOSTA ARGUMENTATIVA, com no
mínimo 15 e no máximo 22 linhas, respondendo à seguinte questão: “EM SUA
OPINIÃO, É POSSÍVEL ADAPTAR AS CIDADES BRASILEIRAS ÀS BICICLETAS?”
Ao responder, você deve: a) posicionar-se sobre o que foi perguntado; b) apresentar
argumentos que defendam sua posição. Sua redação deve ter entre 15 e 22 linhas.
Não coloque título, não assine e nem deixe linhas em branco.

PROF. FRANCIELE FALAVIGNA


Como estudante, vou expor aqui no fórum da escola, que, a meu ver, é possível adaptar as cidades
brasileiras às bicicletas. Defendo isso, pois, pela minha perspectiva, com a influência das mídias sociais no
incentivo de práticas saudáveis, a procura por bicicletas como meio de transporte vem aumentando, o que leva o
governo local a atender a demanda populacional com novos projetos de mobilidade urbana, uma vez que é algo
tão benéfico para os cidadãos e também para o meio ambiente. Prova disso são os frequentes casos em que
ciclovias são construídas pela prefeitura, como ocorreu em Maringá-Pr, ao substituir estacionamentos em uma
avenida central pela ciclovia, para que as pessoas consigam se locomover com maior segurança e facilidade com
bicicletas, o que certamente tem aumentado cada vez mais pela difusão positiva de hábitos saudáveis nas redes
sociais.

Além disso, outro ponto que sustenta meu posicionamento é o fato de diversos países se unirem por meio de
acordos que visam um desenvolvimento sustentável para a preservação de meio ambiente, fazendo com que,
cada vez mais, cidades sejam adaptadas a novas formas da diminuição de gases poluentes, como os emitidos por
automóveis, que utilizam combustíveis fósseis, e indústrias, já que nós e futuras gerações dependemos da
natureza para a existência. Fato esse que pode ser analisado a partir da criação do Acordo de Paris, em 2015, o
qual visa a diminuição da emissão de gases do efeito estufa, tendo em vista a preocupação com o meio ambiente,
tornando, então, os locais mais bem preparados para novos mecanismos que procuram melhorar a mobilidade
urbana sem prejudicar o planeta. Sendo assim, é por esses motivos que considero possível a adaptação das
cidades brasileiras às bicicletas.

(Texto com nota 120, cedido pelo aluna Sofia Pernomian Cianca)
PROF. FRANCIELE FALAVIGNA
TEORIA/ DISSERTAÇÃO
ESTRUTURA BÁSICA DA DISSERTAÇÃO
TÍTULO
1 [ Introdução do tema e apresentação da TESE.

2[ Argumento 1 – desenvolvimento da tese.

3[ Argumento 2 – desenvolvimento da tese.

4[ Conclusão/ * proposta de intervenção – solução.


ESTRUTURA BÁSICA
EXEMPLO 1
Em “Vidas secas”, obra literária do modernista Graciliano Ramos,
Fabiano e sua família vivem uma situação degradante marcada
pela miséria. Na trama, os filhos do protagonista não recebem
nomes, sendo chamados apenas como o “mais velho” e o “mais
novo”, recurso usado pelo autor para evidenciar a
desumanização do indivíduo. Ao sair da ficção, sem
desconsiderar o contexto histórico da obra, nota-se que a
problemática apresentada ainda percorre a atualidade: a não
garantia de cidadania pela invisibilidade da falta de registro civil.
A partir desse contexto, não se pode hesitar – é imprescindível
compreender os impactos gerados pela falta de identificação
oficial da população.
PROF. FRANCIELE FALAVIGNA
Com efeito, é nítido que o deficitário registro civil repercute, sem dúvida, na persistente falta de
pertencimento como cidadão brasileiro. Isso acontece, porque, como já estudado pelo
historiador José Murilo de Carvalho, para que haja uma cidadania completa no Brasil é
necessária a coexistência dos direitos sociais, políticos e civis. Sob essa ótica, percebe-se que,
quando o pilar civil não é garantido – em outras palavras, a não efetivação do direito devido à
falta do registro em cartório –, não é possível fazer com que a cidadania seja alcançada na
sociedade. Dessa forma, da mesma maneira que o “mais novo” e o “mais velho” de Graciliano
Ramos, quase 3 milhões de brasileiros continuam por ser invisibilizados: sem nome oficial, sem
reconhecimento pelo Estado e, por fim, sem a dignidade de um cidadão.

Além disso, a falta do sentimento de cidadania na população não registrada reflete, também, na
manutenção de uma sociedade historicamente excludente. Tal questão ocorre, pois, de acordo
com a análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a Independência do Brasil, não há
a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um
“Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social e exclusão do diferente se mantém,
sobretudo, no que diz respeito às pessoas que não tiveram acesso ao registro oficial, as quais,
frequentemente, são obrigadas a lidar com situações humilhantes por parte do restante da
sociedade: das mais diversas discriminações até o fato de não poderem ter qualquer outro
documento se, antes, não tiverem sua identificação oficial.

PROF. FRANCIELE FALAVIGNA


Portanto, ao entender que a falta de cidadania gerada pela invisibilidade
do não registro está diretamente ligada à exclusão social, é tempo de
combater esse grave problema. Assim, cabe ao Poder Executivo Federal,
mais especificamente o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, ampliar o acesso aos cartórios de registro civil. Tal ação deverá
ocorrer por meio da implantação de um Projeto Nacional de Incentivo à
Identidade Civil, o qual irá articular, junto aos gestores dos municípios
brasileiros, campanhas, divulgadas pela mídia socialmente engajada, que
expliquem sobre a importância do registro oficial para garantia da
cidadania, além de instruções para realizar o processo, a fim de mitigar as
desigualdades geradas pela falta dessa documentação. Afinal, assim
como os meninos em “Vidas secas”, toda a população merece ter a
garantia e o reconhecimento do seu nome e identidade.

PROF. FRANCIELE FALAVIGNA


TEMA DA SEMANA 2/ MÓDULO 1
Texto I

A beleza parece caminhar em uma linha tênue entre as escolhas do indivíduo e a imposição
coletiva. Se, por um lado, cada um pode buscar a beleza da maneira que considerar melhor para
si, por outro, cuidar da beleza torna-se um imperativo. Modelos funcionam como fonte de
comparação social e a exposição às imagens idealizadas da mídia tem como efeito uma redução
no nível de satisfação dos indivíduos com relação à própria imagem. Este processo de
comparação social também influencia fortemente a autoestima do indivíduo. A percepção de uma
discrepância acentuada entre o eu real e o eu ideal gera ansiedade e sentimento de insatisfação
com relação ao seu autoconceito e, consequentemente, uma redução na sua autoestima. Na
tentativa de atingir um ideal estético socialmente aceito, muitos se dedicam a uma luta incansável
para esculpir o corpo perfeito e aproximar-se de um padrão de beleza.

FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo
exploratório sobre a relação entre masculinidade e o consumo de beleza. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br. Acesso em: 22 jun. 2015 (adaptado).
Texto II

Os transtornos alimentares mais relevantes em nosso contexto sociocultural são a anorexia e a


bulimia nervosas. A anorexia nervosa se caracteriza pelo pavor descabido e inexplicável que a
pessoa tem de engordar, com grave distorção da sua imagem corporal. Para atingir esse padrão
de “beleza” intangível, o anoréxico se submete a regimes alimentares bastante rigorosos e
agressivos. Já a bulimia nervosa se caracteriza pela ingestão compulsiva e exagerada de
alimentos, geralmente muito calóricos, seguida por um enorme sentimento de culpa em função
dos “excessos” cometidos. Não podemos perder de vista que a formação da autoimagem corporal
de cada pessoa está fortemente influenciada pela maneira como a sociedade “impõe” o que é ter
um corpo esteticamente apreciável.

SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado).

 
TEXTO 3
PROPOSTA A/ DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos


construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Consequências
da busca por padrões de beleza idealizados", apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

ENEM: 20 a 30 linhas

PSS/UEPG: 10 a 20 linhas

PAC/ UNICENTRO: 17 a 22 linhas


 

PROPOSTA B/ RESPOSTA ARGUMENTATIVA

Você é um(a) profissional e pesquisador(a) da área da saúde e percebe que a “boa


forma” tem relação com o interesse do indivíduo em adequar-se ao padrão de beleza
vigente, motivado também pela indústria das celebridades. Você questiona esse
comportamento e resolve se posicionar, em sua página pessoal na internet, sobre a busca
desenfreada pela perfeição física. Elabore uma RESPOSTA ARGUMENTATIVA sobre a
questão: “Os padrões de beleza ditados pela mídia nos tornam reféns de procedimentos
estéticos e de dietas alimentares?”. Caso opte por assinar seu texto, utilize APENAS
Albertina ou Raimundo. Seu texto deve ser escrito com o mínimo de 15 e o máximo de 22
linhas.
AMPLIAÇÃO DO TEMA
TEXTO 1

No Brasil, a busca pessoal pela aparência perfeita serve de combustível para movimentar um próspero mercado
povoado por clínicas estéticas, consultórios médicos e salões de beleza. Segundo relatório da Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), foram realizados, em 2020, 1.306.902 procedimentos de
cirurgia plástica estética. Isso nos coloca em segundo lugar no ranking global da entidade, atrás apenas dos
Estados Unidos. E, cada vez mais, os brasileiros valorizam procedimentos estéticos que não demandam cirurgias.
Segundo o relatório da ISAPS, que considera apenas procedimentos realizados por cirurgiões plásticos, entre
2016 e 2020 o uso de procedimentos não cirúrgicos injetáveis registrou um aumento de 24,1% em nosso país. E
só no ano de 2020 mais de 600 mil procedimentos não cirúrgicos injetáveis foram realizados por cirurgiões
plásticos no Brasil.
Nessa categoria estão incluídos alguns procedimentos que já se tornaram conhecidos até mesmo por pessoas que
não são consumidoras do mercado de beleza, como a aplicação da toxina botulínica (que se tornou célebre por
meio de uma de suas principais marcas fabricantes, o Botox) e o ácido hialurônico, substância comumente
aplicada em procedimentos de preenchimento facial.
A busca por meios para transformar o corpo e a aparência em direção a um ideal desejado é
antiquíssima e universal, explica Helio Miot, médico dermatologista e professor da Faculdade de
Medicina de Botucatu (FMB). Esse desejo explica, por exemplo, a imensa diversidade de cortes
de cabelo, ou de padrões de tatuagem, que foram adotados em diferentes sociedades ao longo
da história. O desenvolvimento da medicina moderna abriu novos horizontes e, a partir dos anos
1990, certas especialidades médicas, como a endocrinologia, a dermatologia e a própria cirurgia
plástica, deixaram de possuir um viés exclusivamente clínico e ampliaram seu espectro de
atuação, incorporando também questões e procedimentos estéticos. “Na cirurgia plástica, por
exemplo, até a década de 1970 adotava-se predominantemente uma perspectiva de
reconstrução. Havia uma rejeição à ideia de corrigir corpos saudáveis”, diz Miot.
Nos últimos 20 anos, a demanda por intervenções estéticas se acentuou ainda mais. O resultado
foi a popularização da oferta de procedimentos estéticos, e um crescimento na realização de
intervenções não cirúrgicas no rosto. Porém, em paralelo, tem crescido também o número de
complicações decorrentes dessas intervenções. A fim de compreender melhor quais são os
desafios gerados por este quadro de popularização, o docente desenvolveu uma pesquisa para
analisar a frequência com que ocorrem complicações resultantes da aplicação de um dos
procedimentos estéticos não cirúrgicos e injetáveis mais comuns atualmente: o preenchimento
facial. O trabalho realizado pelo professor da FMB foi publicado na revista Plastic and
Reconstructive Surgery, revista científica de referência na área de cirurgia plástica e que costuma
reunir artigos que tratam de questões plásticas, cosméticas e estéticas. 
FONTE: <https://jornal.unesp.br/2022/04/29>
 

TEXTO 2
Cresce em mais de 140% o número de procedimentos estéticos em jovens
Para especialistas, os motivos para esse aumento são as redes sociais, a insatisfação com a própria imagem e a
infelicidade causada por dificuldades em se sentir capaz ou insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a
realidade de uma forma geral 

O Brasil é líder mundial no ranking de cirurgias plásticas em jovens. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP), dos quase 1,5 milhão de procedimentos estéticos feitos em 2016, 97 mil (6,6%) foram
realizados em pessoas com até 18 anos de idade. Entre as justificativas para o quadro está a insatisfação com a própria
imagem e, segundo o psicólogo Michel da Matta Simões, pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, boa parte é motivada por demandas sociais “que exigem dessas pessoas mais do que
elas podem ou se sentem capazes de oferecer”.

Aos 18 anos, a estudante de direito Alicia Keyt realizou sua primeira cirurgia plástica. Após fazer um acordo com a mãe,
trocou a oportunidade de ganhar o primeiro carro por implantes de silicone. Ela conta que o desejo de mudar apareceu
ao acreditar que seu corpo estava fora do padrão de feminilidade. “Para mim, a mulher precisava ter peitos; eu achava
que era algo que eu tinha que seguir. Hoje eu vejo que não tinha tanta necessidade”, conta.

 
Somente nos últimos dez anos, houve um aumento de 141% no número de procedimentos entre jovens de 13 a 18 anos, segundo a SBCP.
Entre as cirurgias mais procuradas estão os implantes de silicone, a rinoplastia e a lipoaspiração. Para o psicólogo Michel Simões, essa
procura está muito ligada a um conflito entre aquilo que os indivíduos gostariam de ser e o que é exigido para que se considerem
ajustados à sociedade. Diz que a insatisfação com a própria imagem vem da infelicidade causada por “dificuldades em se sentir capaz ou
insuficiente para lidar com o mundo, a sociedade e a realidade de uma forma geral”. 

Para o psicólogo, as redes sociais desempenham um papel importante nesse processo de insatisfação, seja pelo alcance “que elas
proporcionam quanto pelas possibilidades que elas oferecem”. Simões acredita que o universo virtual, ao veicular a ideia de corpo e estilo
de vida perfeitos como algo real e concreto, cria padrões e ideais de beleza que são inatingíveis. “Todo esse mecanismo dificulta a
integração daquilo que se tem a oferecer e torna os recursos pessoais de cada um insuficientes, porque, aquilo que é natural é imperfeito
e, portanto, diferente daquilo que se posta e compartilha.”

Segundo o professor Coltro, existem casos em que os procedimentos merecem ser realizados mesmo antes dos 18 anos. São aqueles em
que pessoas jovens sofrem por apresentarem, por exemplo, mamas grandes ou pequenas demais ou ainda deformidades no nariz;
situações que, garante Coltro, podem levar ao constrangimento e à restrição do convívio social.

O professor diz que os procedimentos cirúrgicos com fins estéticos são recomendados para jovens a partir dos 18 anos, quando possuem
mais autonomia e maturidade para tomarem decisões. Mas, casos em que pessoas estão suscetíveis ao sofrimento do bullying escolar,
além de “uma redução drástica de autoestima e qualidade de vida”, devem ser analisados separadamente. “Se a gente pensar que a
definição de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o estado de bem-estar físico, social, mental e psicológico, a cirurgia
plástica nesses casos vai trazer uma melhora para a qualidade de vida do paciente, logo para a saúde”, analisa Coltro.

FONTE: <https://jornal.usp.br/atualidades>
ANALOGIA
Black Mirror - no episódio “Nosedive” a
personagem Lacie está inserida na realidade em
que, ao utilizar o app “Z – EYE
” sabe o ranking das pessoas nesse app de acordo
com as notas que cada indivíduo recebe consegue
realizar as coisas (alugar ou não uma casa,
emprego, etc). Os relacionamentos são pautados
no que se posta. Todas as atitudes publicadas são
pensadas para conseguir avaliações positivas e,
com isso, ser aceito socialmente.
ANALOGIA
Mito do Canto das Sereias: o
canto inebriante dessas
criaturas atraía os marinheiros
para os rochedos, levando-os
ao naufrágio.
ANALOGIA

Foi o belo e vaidoso Narciso, personagem da mitologia grega incapaz


de amar outras pessoas e que morreu por se apaixonar pela própria
imagem, que inspirou o termo narcisista.
O conceito foi depois reinterpretado por Freud, o primeiro que
descreveu o narcisismo como uma patologia.
Nos anos setenta, o sociólogo Christopher Lasch transformou a doença
em norma cultural e determinou que a neurose e a histeria que
caracterizavam as sociedades do início do século XX tinham dado lugar
ao culto ao indivíduo e à busca fanática pelo sucesso pessoal e o
dinheiro.
REFERÊNCIAS/ CITAÇÃO DE
AUTORIDADE:
O HOMEM SE RECONHECE A
PARTIR DE COMO O OUTRO O
ENXERGA
SARTRE
REFERÊNCIAS/ CITAÇÃO DE
AUTORIDADE:
O SOCIÓLOGO Z. BAUMAN
PROPÕE O IMEDIATISMO COMO
FRUTO DA MODERNIDADE
LÍQUIDA, PAUTADA NO
EGOCENTRISMO.
TEMA DA PRÓXIMA SEMANA!

PESQUISAR REPERTÓRIO (20 MIN)


Tema “O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA”
Bons estudos!
Professora Fran Falavigna
@franfalavigna

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