Você está na página 1de 12

AULA DE PRODUÇÃO ESCRITA- vestibular 2021

LARISSA- AULA 11
PARTE I- tarefa (1º e 2º§§)
VESTIBULAR PUC SÃO PAULO + UNIFENAS

Proposição: Por que o convívio social é tão difícil? Conseguimos marcar a


nossa identidade sem menosprezar os diferentes pontos de vista de quem
nos cerca? Com base nos elementos motivadores anteriores, produza um
texto dissertativo-argumentativo que tematize
A importância da responsabilidade coletiva no mundo atual

Esta citação do dramaturgo inglês do século XVII,


William Shakespeare: “Os homens deveriam ser
aquilo que parecem.”,  pode   ser associada a uma
questão comportamental a qual prejudica o convívio
social, pois quem parece ser o que não é, engana os
outros e a própria consciência, prejudicando as
relações coletivas e isentando-se das
responsabilidades na construção de um mundo
melhor. Sobretudo, na contemporaneidade, quando a
publicidade passa a ter poder ao disseminar valores
por meio de artistas na TV e, mais recentemente, por
meio dos influenciadores digitais na internet, a
aparência compartilhada por eles é de extrema
importância, pois o que é mostrado influencia a vida
real e impõe um padrão a ser seguido. 
Em virtude de  a aparência ganhar força no mundo
digital, o que é apresentado ao público é aquilo que
satisfaz; logo, nem sempre o que é mostrado, é
verdadeiro Decorrente dessa circunstância, os
influencers criam uma falsa aparência e um falso
engajamento a fim de conquistar um grande
público.Com a grande capacidade de visibilidade
dessas pessoas, o público compara sua vida real
com essa imagem de aparência, ocorrendo
questionamentos e necessidade de procurar a
perfeição, o que não é possível. Como exemplo
dessa influência, a blogueira Maiyara Cardi instigou
a quem a acompanha a fazer uma dieta em que
ficava sem comer por 12 dias, prejudicando a saúde
de quem a seguiu. Assim, esse comportamento,
mesmo que irresponsável, tem importância, porque é
tomado como modelo. (fica melhor no y)

3º§
 Inserir um OP de acordo com o contexto

Retomar o Y com outras palavras (impõe um padrão a ser


seguido. 
 ) e explicá-lo
Provar a explicação com um dos seguintes recursos: Meios de provar uma
explicação:
a) comparação;
b) exemplo de um fato da atualidade ou de um conhecimento de consenso
social;
c) citação de uma autoridade;
d) fato histórico;
e) relação lógica de causa e consequência;
f) ilustração por meio de uma obra;
g) dados etc
mostrar por que o Y confirmou a tese.

Assim 1 e 2 a sinceridade 3 é um fator (impõe um padrão a ser seguido. 


importante na propagação de conteúdos
verídicos, 4 não causando a comparação e Retomar
necessidade de seguir algo mostrado. 5 Como Explicar
exemplo 6 a trend do Instagram, em que
famosos mostram suas fotos de vários Provar
ângulos, causando um conforto no publico, 7 Relacionar à importância da
que acaba vendo a realidade  de corpos que
pareciam ser perfeitos 8 necessariamente não
responsabilidade coletiva no
são. Desta forma, acaba sendo importante a mundo atual
sinceridade de trazer fatores do dia a dia nas
redes sociais, um lugar que exerce uma forte
influencia no publico, sendo necessário
influenciadores pensar em certas
consequências e se colocar no lugar do
publico, que não deseja seguir algo
mascarado e sim a sinceridade.

Ao ler o texto, tem-se a impressão de que a escrita está em fluxo, ou


seja, parece que as frase foram escritas de acordo com aquilo que
vem à cabeça sem seguir um raciocínio logico. Não há relação entre
as frases dentro do período; por exemplo: “a trend do Instagram, em
que famosos mostram suas fotos de vários ângulos, causando (pode
causar) um conforto no publico, 7 que (porque) (este) acaba vendo a
realidade  de corpos que pareciam ser perfeitos 8 necessariamente
não são. Desta 9 forma, acaba sendo importante a sinceridade 10 de
trazer fatores do dia a dia nas redes sociais, um lugar que exerce uma
forte influencia 11 no publico 12...”

O questionário serve como um roteiro para a organização das ideias

3º§
 Inserir um OP de acordo com o contexto : Assim
 , Retomar o Y com outras palavras (impõe um padrão a ser
seguido). a sinceridade 3 é um fator importante na propagação
de conteúdos verídicos
 ) e explicá-lo 4 não causando a comparação e necessidade de seguir
algo mostrado.

Provar a explicação com um dos seguintes recursos: Meios de provar uma
explicação:
h) comparação;
i) exemplo de um fato da atualidade ou de um conhecimento de consenso
social; Como exemplo 6 a trend do Instagram, em que famosos mostram
suas fotos de vários ângulos, causando um conforto no publico, 7 que
acaba vendo a realidade  de corpos que pareciam ser perfeitos 8
necessariamente não são.
j) citação de uma autoridade;
k) fato histórico;
l) relação lógica de causa e consequência;
m) ilustração por meio de uma obra;
n) dados etc
mostrar por que o Y confirmou a tese. Desta forma, acaba sendo importante
a sinceridade de trazer fatores do dia a dia nas redes sociais, um lugar que
exerce uma forte influencia no publico, sendo necessário influenciadores
pensar em certas consequências e se colocar no lugar do publico, que não
deseja seguir algo mascarado e sim a sinceridade.
==================================================
4º§
 Qual o assunto em discussão?
 Qual o tema recortado do assunto?
 Qual a ideia defendida?
 Qual o caminho percorrido para provar a tese?

====================================================
PARTE II- FICHAMENTO DOS TEXTOS QUE COMPÕEM A
COLETÂNEA ABAIXO

Mapa mental
Principais operadores
Síntese
REDAÇÃO VESTIBULAR HUMANITAS

Texto 1
O aborto ilegal é a quarta maior causa de mortes de mulheres no
Brasil. Somente em casos excepcionais o aborto é permitido
legalmente: risco de vida para a mãe, estupro e anencefalia do
feto. Para todos os outros casos, o aborto é criminalizado. Apesar
de todas as reprimendas legais, estima-se que cerca de um milhão
de abortos inseguros são realizados por ano no Brasil, em
condições que representam riscos para a vida. Aborto é uma
questão social e política, jamais religiosa. Nosso país é muito
conservador e carrega o peso da tradição religiosa que não
separava o Estado da Igreja e, ainda hoje, apesar de dizer- -se
constitucionalmente um Estado Laico, não o faz. Dialogar a
respeito dos direitos das mulheres sempre foi polêmica calorosa,
particularmente quando se cogita o direito sobre os corpos
femininos. Segundo Miguel Reale, a disposição dos direitos da
personalidade corresponde a um valor fundamental, que começa
pelo próprio corpo, tendo em vista que ele representa a condição
fundamental do que somos, do que sentimos, percebemos e
agimos, portanto, a mulher, ao dispor sobre seu próprio corpo,
não deve encontrar barreiras históricas e culturais que já deveriam
ter sido superadas. Convém ressaltar que a criminalização do
aborto não é garantia de que este não será praticado, pois, na
realidade cotidiana brasileira, os casos de traumas físicos e
mesmo de morte por abortos clandestinos e inseguros são
inúmeros. As maiores prejudicadas são mulheres em situação de
maior vulnerabilidade: negras, pobres, de baixa escolaridade e
com acesso precário a programas de planejamento reprodutivo.
(Gisele Leite. “A criminalização do aborto e os direitos
humanos”. www.jornaljurid.com.br, 01.10.2018. Adaptado.)

Texto 2
O artigo 5o da Constituição prevê a “inviolabilidade do direito à
vida”, mas não determina quando ela começa. A questão é objeto
de debates nos meios religiosos e científicos. “Há um movimento
conservador internacional que defende o início da vida desde a
concepção; outros grupos, quando o embrião se implanta no
útero; há aqueles que consideram como marco os primeiros sinais
de atividades cerebrais e outros, os primeiros batimentos
cardíacos fetais”, afirma o bioeticista Antônio Carlos Rodrigues
da Cunha, coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília. “Na verdade,
há uma percepção entre os pesquisadores de que o conceito de
início da vida é filosófico e não embriológico”. No embate, os
contrários à descriminalização do aborto não têm dúvidas: a vida
começa na fecundação.
(Luiza Villaméa e Mônica Tarantino. “Como o lobby contra o
aborto avança no Brasil”. https://brasil.elpais.com, 07.05.2019.
Adaptado.)

Texto 3

Mesmo que o ser humano não nascido não tenha personalidade


jurídica, se o Código Civil põe a salvo os direitos do nascituro
desde a concepção, ele assegura, logicamente, o direito à vida de
quem vai nascer — incluindo o direito de nascer —, pois da vida
dependem todos os demais direitos para se concretizarem. Que
lógica haveria na lei assegurar os direitos do nascituro desde a
concepção se o STF autorizasse a mãe e os médicos a privá-lo do
direito de nascer e, portanto, de ter todos os demais direitos
assegurados pela lei? A advogada Angela Martins considera grave
relativizar o direito à vida. “É claro que as pessoas podem ir
adquirindo direitos ao longo da vida, como o direito de ter carteira
de motorista. Mas o direito à vida é fundamental, ele é a origem
de todos os demais direitos. No momento em que o Estado tira o
direito à vida, ele está sujeito a tirar todos os outros. Um direito
fundamental não pode ser manipulado dessa forma”, diz.
(Renan Barbosa. “Defesa da vida: por que o aborto não deve ser
legalizado no Brasil”. 12.03.2018. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios


conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo,
empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Legalização do aborto: direito da mulher sobre seu corpo ou
interrupção à vida de outra pessoa?
=================== =================================
PARTE III- PROPOSTA UNIFENAS
Leia os textos.
1.

Bullying em pauta
Pouco se sabe sobre resultados da lei que busca combater prática nas
escolas
Por muito tempo subestimada, a prática do bullying escolar, além de suas
repercussões no desenvolvimento dos estudantes, tem merecido nos últimos
anos uma atenção maior tanto de autoridades como da sociedade em geral.
Diferentemente dos conflitos corriqueiros entre crianças e adolescentes,
esse comportamento se caracteriza pela intimidação sistemática por meio
de atos de humilhação ou discriminação. O bullying inclui violência física,
verbal e psicológica, como agressões, insultos, ameaças e comentários e
apelidos depreciativos.
As vítimas muitas vezes sofrem em silêncio, podendo vir a desenvolver
distúrbios psiquiátricos, além de terem as formações escolar e emocional
prejudicadas. Tão importante quanto reconhecer o problema é compreender
a sua extensão, a fim de orientar as ações de combate de órgãos públicos e
estabelecimentos de ensino.
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Ayrton Senna em parceria com a
Secretaria da Educação paulista jogou luz sobre esse fenômeno nas escolas
estaduais. Para tanto, ouviu 31.340 alunos do 5º e do 9º ano do ensino
fundamental e do 3º ano do nível médio.
No levantamento, 30% dos estudantes relataram ter sofrido alguma forma
de bullying nos 30 dias anteriores. No total, 16,1% disseram ter sido
intimidados ou humilhados pela aparência do corpo, e 14,5%, pela do
rosto; 8,1% mencionaram violência por cor ou raça. Apenas 10% dos
alunos entrevistados afirmaram ser autores das práticas. Parte dos
agressores pode não admitir os atos ou mesmo não se dar conta deles.
Nesse contexto, a promoção das competências socioemocionais, como
autoestima, empatia e tolerância à frustração, é vista pelos educadores
como um importante aliado contra o bullying.
O país, ademais, conta desde 2015 com uma lei que obriga as escolas a
criarem programas de combate a esses atos, além de determinar que as
unidades redijam relatórios bimestrais dos casos e os envie às diretorias de
ensino e às secretarias regionais de Educação.
Entretanto, segundo especialistas, a legislação falha ao não especificar um
órgão que fiscalize o cumprimento de tais ações. Fazer valer a lei e
aprimorar a formação de professores para identificar as agressões e agir
constituem, pois, caminhos para que essa prática deletéria seja cada vez
mais rara nas escolas.
editoriais@grupofolha.com.br

2.

Prática de bullying representada em charge publicada na revista “Careta”, 10 de janeiro de


1942, n. 1750, p.9, Rio de Janeiro, Brasil. Fonte: Hemeroteca Digital.

Em abril de 2011, a discussão sobre bullying se aprofundou bastante no


Brasil após a tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira,
localizada no bairro de Realengo, Rio de Janeiro. No dia sete daquele mês,
Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou armado nas
dependências da escola carioca e disparou contra diversos alunos. No total,
12 pessoas foram mortas naquele dia. Wellington – ex-aluno da escola –
cometeu suicídio em seguida. Dias depois, a polícia encontrou
vários vídeos de Oliveira. Em vários, o jovem sugere que práticas
de bullying contra ele nos tempos de escola seriam a justificativa do
massacre que ele cometeria. Em um dos vídeos, ele diz: “Que o ocorrido
sirva de lição, principalmente às autoridades escolares, para que descruzem
os braços diante de situações em que alunos são agredidos, humilhados,
ridicularizados, desrespeitados”. Como esperado, ninguém aceitou o
passado de Oliveira como vítima de bullying como justificativa para o
massacre, mas a menção ao tema em seus vídeos fez com que o debate
sobre o assunto se tornasse mais presente na esfera pública.

O que motiva o comportamento agressivo de certos adolescentes ainda não


é algo totalmente conhecido. Muitos educadores, porém, acreditam que o
fenômeno pode estar intimamente associado à maneira como as diferenças
no ambiente escolar são colocadas e enfrentadas por estudantes e
educadores. A escola, por excelência, é a primeira experiência do ser
humano com a sociedade não-familiar. É na escola quase sempre que a
criança se depara pela primeira vez com o diferente, com o assimétrico.
Quando este contato não é positivo, pode haver algum dano na capacidade
relacional, ainda mais durante o período da puberdade, quando o jovem
está em pleno processo de consolidação de suas identidades sociais.

https://www.cafehistoria.com.br/bullying-um-problema-muito-real/

3.

Vira e mexe surge alguma polêmica com relação a algum filme ou


situação que acontece na mídia. Como, por exemplo, quando
surgiram textos e mais textos dizendo que o filme do Coringa, pela
maneira como é conduzido que te levar a ter um pouco de empatia
com o protagonista, iria incentivar as pessoas que já possuíam
alguma disfunção a cometer mais crimes hediondos. Ou esse novo
filme sobre a Suzane Richthofen, onde muitos dizem que estamos
glorificando uma criminosa ao fazer um filme sobre ela.
Muito se falou de como ao tornar o personagem protagonista de
uma história, e também mostrar os motivos pelos quais ele se
torna cada vez mais psicopata, estaria se glamorizando esse tipo
de pessoa. Só que, mesmo no filme, em nenhum momento o tom
das situações diz que o que ele está fazendo é correto. Você
entende os motivos que levaram ele a chegar aonde chegou, mas
não necessariamente o filme emite uma opinião de que todos esses
motivos tornam as ações dele corretas.
O filme explica por que o personagem se torna assim. Mostra o
caminho pelo qual passa até chegar à sua personalidade de hoje,
com todas as suas nuances e todas as suas características bem
claras. Explica o porquê de tudo isso acontecer.
O que não torna justificável tudo que ele faz. Explicável é
diferente de justificável. Ao explicar algo não estamos colocando
juízo de valor algum, julgando se está certo ou errado. Enquanto
ao justificar estamos somente dando porquês de tal conclusão ter
chegado. E é isso que muitas vezes costumamos não entender tão
bem assim.
https://nwordr.cc/explic%C3%A1vel-%C3%A9-diferente-de-justific
%C3%A1vel-b590d88de27.

Proposição:

Após ler os excertos acima, procure responder à pergunta por meio de


uma dissertação de natureza argumentativa e que encerre seu ponto de vista
sobre o assunto.

O comportamento agressivo no ambiente escolar: há uma relação entre o


explicável e o justificável?

Orientações:
. Tome como ponto de partida uma tese, sem qual a redação será
invalidada.
. Faça parágrafos simétricos (procure limitar-se a seis linhas em cada).
. Não utilize menos de quatro parágrafos.
. Centralize o título (breve e sugestivo) e deixe uma linha entre ele e o
corpo do texto.
. Dê preferência ao emprego da terceira pessoa.
. Evite períodos muito longos, com subordinação excessiva.

Você também pode gostar