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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
LICEU Nº 8042 “PUNIV-ANA PAULA”
TRABALHO DE FILOSOFIA
TEMA:
DIREITOS HUMANOS
O DOCENTE
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TERESA CUNGO
LUANDA 2022/2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
LICEU Nº 8042 “PUNIV-ANA PAULA”
TRABALHO DE FILOSOFIA
TEMA:
DIREITOS HUMANOS
GRUPO Nº: 03
SALA: 09
CLASSE: 11ª
TURMA: 11H8023FB
LUANDA 2022/2023
INTEGRANTES DO GRUPO:
MANUEL MANUEL Nº 30
MANUEL JOSÉ Nº 31
MARIA NDONZI Nº 33
MARIA MIGUÊNS Nº 34
MARIO VALENTIN Nº 35
MARTA ALFREDO Nº 36
MENEZES NZANJE Nº 37
NVEMBA LÁZARO Nº 38
NSIMBA BERNADO Nº 40
ORINEL GONÇALVES Nº 41
PEDRO JORGE Nº 42
RABY GARCIA Nº 43
Compreender melhor o tema em causa assim como a sua ligação nos serviços
públicos em Angola;
OBJECTIO ESPECÍFICO
Segundo João Pinto, jurista angolano, Direitos Humanos são direitos de defesa
perante o Estado ou particulares, que em determinadas épocas podem considerar-se como
detentores da força e da verdade, ofendendo as liberdades individuais como a privacidade,
o bom nome, honra e consideração, identidade pessoal, liberdade de coesciência,
expressão, propriedade, vida, dignidade e estado (2007).
Os direitos humanos não são direitos naturais, que decorrem da natureza das
coisas, como já se chegou a afirmar no período das revoluções liberais e da superação
do antigo Estado Absolutista. Pois o que é natural é atemporal, ou seja, sempre esteve
lá, e não é isso o que ocorre com os direitos humanos, que foram conquistados ao longo
de toda história.
Cabe registrar que a historicidade dos direitos humanos é expansiva, isto é, não
há supressão de direitos (proibição do retrocesso) já reconhecidos na ordem jurídica,
mas sim uma ampliação da proteção do indivíduo, reconhecendo novos direitos.
O ponto chave é definir até que ponto o relativismo cultural pode justificar
práticas internas de um Estado que, numa ótica internacional, são lesivas aos direitos
humanos.
Tem prevalecido a ideia de forte proteção aos direitos humanos e fraco
relativismo cultural, concepção que afirma que o relativismo cultural não pode ser
ignorado, mas não pode ser defendido ao ponto de justificar violações a direitos
humanos.
O que se deve entender por universal é a ideia de que o ser humano é titular de
um conjunto de direitos, independentemente das leis e cultura de cada Estado, e, não, a
ideia de que o direito x, y ou z tem que ser reconhecido em todos os Estados.
Cabe registrar uma exceção à relatividade dos direitos humanos, a tortura é uma
prática vedada em toda e qualquer situação, havendo sim de se lhe reconhecer um
caráter absoluto. Pode-se dizer então, que a característica da relatividade é também
relativa.
Artigo 2º
O anão chegou a levar o caso até o Comitê de Direitos Humanos da ONU, que
concordou com a decisão da jurisdição francesa, afirmando que a prática violaria a
dignidade da pessoa humana.
Nessa esteira, pode-se exigir, a qualquer momento, que cesse uma situação de
lesão a direitos humanos, mas, de outro modo, a reparação econômica decorrente da
lesão gerada haverá de se submeter aos prazos prescricionais previstos em lei.
Ao mesmo tempo que posso exercer o meu direito a vida, tenho direito de ser
livre, ter moradia, trabalhar, estudar, ter um padrão de vida capaz de assegurar a mim e
a minha família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, cuidados médicos
e os serviços sociais indispensáveis, enfim, ter uma vida digna.
GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS
A divisão dos direitos humanos em gerações foi proposta inicialmente em 1979
pelo jurista checo Karel Vasak, inspirado nos ideais da Revolução Francesa (Liberdade,
Igualdade, Fraternidade), no Instituto Internacional de Direitos Humanos, em
Estrasburgo, França.
Essa divisão está refletida em algumas das rubricas da Carta dos Direitos
Fundamentais da União Europeia. A Declaração Universal dos Direitos Humanos inclui
direitos que são considerados tanto de segunda geração quanto de primeira geração, mas
não faz distinções entre si (os direitos previstos não estão em ordem específica).
A Ideia dos Direitos humanos amplia-se. No Século XIX, surge a noção de que
apenas ter direito à vida não é suficiente, era preciso ter direito à vida não é suficiente,
era preciso ter direito a uma vida digna. Surgem assim os direitos de Segunda Geração.
São positivos, o Estado precisa agir para garantir seu cumprimento. Exempo: Direito à
Educação, à Saúde e ao Trabalho.
Foi somente no século XIX que surgiu a ideia de que os direitos humanos precisam
alcansar a humanidade de uma forma geral, e, para isso é necessário a paz, o meio
ambiente perservado e o desemvolvimento sejam considerados direitos humanos tanto
quanto os já consagrados.
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Temos como exemplos clássicos de violação dos direitos humanos: o trabalho
escravo, a tortura, a falta de liberdade de expressão, as injustiças relacionadas à aplicação
das leis de forma injusta, na qual nos focaremos mais precisamente neste ponto.
Apesar dos exemplos de violação dos direitos humanos que citamos acima serem
mais drásticos, também é considerado violação desses direitos algumas situações, tais
como: discriminação de cor, gênero, religião, falta de políticas públicas que garantam o
direito à vida, à liberdade e à segurança.