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EXAME ESPECIAL
DISCIPLINA: DIVERSIDADE NA SOCIEDADE BRASILEIRA
PROFESSOR(A): ADRIANA M. AMADO COSTA DE ANDRADE UNIDADE: CBA/CSA/BP
TURMAS: FB-1A1BN | FB-2A1BN | FB-3A1BN | FB-1C1BN | FB-2C1BN | FB-3C1BN | FB-3C1N |
FP-5A1BN | FP-6A1BN | FC-7A1BN I MI-1AU1BPN | MI-2AU1BPN | MII-3AU1BPN | MII-3D1BN | MI-2D1BN
VALOR: 100,0 PONTOS NOTA:
ALUNO(A):
QUESTÃO 1
A entrada de imigrantes europeus no Brasil integrou uma política chamada de engenharia
social, sendo o seu principal motivo a questão econômica das lavouras cafeeiras. A grande
demanda por escravos acabou os transformando em uma mercadoria de alto valor que
encurtava o lucro dos cafeicultores. Dessa forma, o emprego da mão de obra imigrante
europeia se transformou na alternativa mais barata e viável. A partir da década de 1870, a
entrada de trabalhadores europeus no Brasil passou a ser oficialmente organizada pelo
governo. Aproveitando das conturbações políticas no Velho Mundo, o império
propagandeava as oportunidades de trabalho existentes no Brasil. Além disso, a elite
brasileira negava o caráter miscigenado da população, formada em grande parte por
pessoas negras e mulatas que representavam o lado “negativo” do povo brasileiro.
Em meados do século XIX, a engenharia social era um termo utilizado popularmente na era
do positivismo sociológico, apontando a intervenção científica na sociedade. Acreditava-se
que o envolvimento de cientistas nas relações humanas aceleraria o processo de evolução
humana, tornando-nos mais civilizados rapidamente. Durante esta época também foi
reconhecida como "Engenharia Cultural".
Quando seu uso em Sociologia deixou de ser popular, o termo Engenharia Social ganhou
novo significado dentro do campo da Psicologia. Dentro deste cenário a palavra passou a
ganhar a conotação mais próxima do que representa hoje, sendo utilizada para definir a
manipulação social. Sua utilização era tipicamente aplicável em discursos de ciência política
e psicologia social, tratando de intervenções com o intuito de mudar os costumes sociais e
culturais de um povo.
(SOUSA, Rainer Gonçalves. "A chegada dos imigrantes"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-chegada-dos-imigrantes.htm. Acesso em 26 Mai. 2022)
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIHORIZONTES
QUESTÃO 2
No artigo de Marques é relatado a morte da tripulação na nave espacial Challenger em
28/01/1986.
“Na manhã de 28 de janeiro de 1986, a nave espacial Challenger explodiu ao ser lançada no
Kennedy Space Center na Flórida (USA). Setenta e três segundos depois, milhões de
pessoas viram na TV o foguete desintegrando-se e a cápsula mergulhar no Oceano
Atlântico. A morte dos sete membros da tripulação, incluindo uma mulher (Professora
Christa Mc Aulifla) chocou os americanos. Como se ficou sabendo no decorrer dos meses
seguintes, a tragédia poderia ter sido evitada. O presidente Reagan nomeou uma comissão
para determinar as causas do acidente. O coordenador da equipe para a revisão dos
procedimentos assegurou que os pontos sensíveis haviam sido devidamente rastreados.
Todavia, um dia antes, alertou que uma das alavancas, segundo os testes, estava
apresentando temperaturas fora dos padrões exigidos. Várias equipes foram chamadas a
discutir em teleconferência, estes e outros problemas de segurança. Os executivos do
Projeto, porém, resolveram desconsiderar as recomendações contrárias ao lançamento e
encaminhar o relatório para sua decisão final (Griffin, 1997; Esser & Linoerfer, 1989).
QUESTÃO 3
O ensino religioso é mais do que aparenta ser, isto é, um componente curricular em escolas.
Por trás dele se oculta uma dialética entre secularização e laicidade no interior de contextos
históricos e culturais precisos. Nas sociedades ocidentais e mais especificamente a partir da
modernidade, a religião deixou de ser o componente da origem do poder terreno (deslocado
para a figura do indivíduo) e, lentamente, foi cedendo espaço para que o Estado se
distanciasse das religiões. O Estado se tornou laico (CURY, 2004).
QUESTÃO 4
Ao citar o fato: “Eu pago meus impostos integralmente e, por isso, posso exigir dos
funcionários públicos do meu país”, o que o autor quer dizer?
QUESTÃO 5
Quando o autor diz: “A mídia tem um papel básico na discussão desses casos de
amortecimento, esquecimento e “jeitinho”, porque ela ajuda a politizar o velho hábito”,
responda:
Qual seria esse velho hábito?
QUESTÃO 6
A moderna civilização ocidental, ao comparar com base em critérios universais ou absolutos,
trata as pessoas como objetos, proclamando-as ora como iguais, ora desiguais. Quando
fazemos comparação, estamos incorrendo em etnocentrismo. Clifford Geertz, em “Os usos
da diversidade” (1999), nos apresenta que o problema com o etnocentrismo não é que ele
nos comprometa com nossos próprios compromissos. O problema é que ele nos impede de
descobrir em que tipo de ângulo nós nos postamos em relação ao mundo.
QUESTÃO 7
A concentração de pessoas que vivem em situação de pobreza no Nordeste é a maior entre
as cinco regiões brasileiras, conforme atesta a pesquisa mais recente publicada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 25. O estudo “Perfil
das despesas no Brasil: Indicadores selecionados” integra a Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF) e consultou indivíduos de todas as regiões do Brasil entre 2017 e 2018.
Tem a data 15 de janeiro de 2018 como referência para a análise e compilação dos dados.
QUESTÃO 8
Por volta de 1820, pouco antes da Independência, o Brasil era mais rico do que a Austrália e
quase tão rico quanto a Suécia. Passados três séculos, australianos e suecos lideram os
rankings de desenvolvimento humano e vivem em sociedades que estão entre as mais
avançadas do mundo. No Brasil, o desenvolvimento ficou pela metade. Pelo critério do PIB
per capita (a divisão do total produzido anualmente no país divido pelo número de
habitantes), o país ocupa uma posição intermediária. Isso sem falar que, além de
relativamente pobre, o Brasil permanece profundamente desigual.
Por que o Brasil ficou para trás? Por que não enriqueceu como os Estados Unidos, um país
também de passado colonial escravocrata? Na avaliação do economista Alexandre Rands
Barros, a verdadeira causa da pobreza brasileira em relação a europeus e americanos foi o
atraso no desenvolvimento do capital humano.
(GUANDALINI, Giuliano. Economista explica o atraso no desenvolvimento do Brasil. Revista Veja, Brasil,
Economia. 25 set 2016. Disponível em <https://veja.abril.com.br/economia/economista-explica-o-atraso-no-
desenvolvimento-do-brasil/>. Acesso em 25 Mai. 2022).