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Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação

Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário)


Disciplina: Legislação Escolar
Professora Formadora: Simone Teixeira Bairros
Curso: Técnico em Secretaria Escolar
Aluna: Thaiany Tentardini Mendes
Data: 16∕05∕2018

Atividade Avaliativa 01
Vamos ler o texto abaixo?
“Segundo nossos estudos podemos compreender que a educação não
foi ignorada pela carta Constitucional de 1891. Porém, diante do
aprofundamento das práticas e ideais liberais que davam autonomia às
unidades da federação não se pode afirmar a existência de avanços na
educação primária enquanto obrigação estatal. Portanto, diante de tal cenário
podemos dizer que: a tarefa de educar ficou à mercê dos interesses e dos
jogos políticos locais, nos quais as classes populares não tinham
representatividade, nem poder para debater e reivindicar seus direitos”.
(Apostila, pág. 36).

a) Você compreendeu os fatos apresentados nesse texto? O que mais chama a


sua atenção? Justifique:

Sim, compreendi os fatos relatados no texto, enfim, fato que mais me chama
atenção é que a educação ficou a mercê dos in0teresses e dos jogos políticos
locais, o que faz com que uma parte da população sofra com isso, causando
nos indivíduos uma série de coisas como: A falta de comprometimento  nos
estudos,  a desmotivação, a falta de interesse do aluno é em boa parte criada
por esta estrutura prisional, onde as aulas tornam-se monótonas e chatas.
Falta  a escola pública  uma estrutura material para que o aluno goste de
estudar, como áreas verdes, quadras, equipamentos, salas de estudo, salas de
teatro, salas de vídeo, salas de ginástica, biblioteca, materiais para uso em sala
de aula, etc.  Um ambiente agradável com uma estrutura impecável é
imprescindível para que o aluno aprenda.

b) Você acha que ainda hoje existe questões como as que o texto apresenta?
Por exemplo: as classes populares não tem representatividade?

Acredito que as classes populares têm representatividade, tanto que fizeram


história e continuam fazendo, conquistaram seu espaço e tem adquirido
grandes feitos nos dias de hoje, as lutas.
A expressão “classes populares” foi utilizada por muitos autores como
alternativa às expressões “classes operárias” e “classe trabalhadora” ou ao
termo “proletariado”. Assim, apesar desta pesquisa não objetivar discutir
questões referentes às lutas de classe, optou-se, ainda assim, por adotar o
termo “classes populares”.
Essas classes criaram um perfil Segundo Mattoso (2005), as diferenças
individuais mais importantes que influenciam o momento da compra entre os
usuários de classes populares são: os recursos financeiros do consumidor,
conhecimento, atitudes, motivação, personalidade, valores e estilo de vida. Por
recursos pode-se entender tempo, dinheiro e capacidade de processar
informação. Enquanto conhecimento seria a informação armazenada na
memória. Atitudes são definidas, de modo geral, como a avaliação de
alternativas. Por outro lado, motivação seria o conjunto de motivos e
necessidade que afetam efetivamente o processo de compra. Mais claramente
entendidos, personalidade, valores e estilo de vida também são variáveis
importantes.
Segundo Mattoso (2005), os “fatores individuais, situacionais e o próprio
comportamento de compra estão associados a fatores socioculturais”. A
pesquisadora diz que os consumidores de classes populares sofrem influência
do meio em que vivem e que isso pode ajudar a compor seu comportamento de
consumo. Alguns aspectos que, segundo a autora, refletem fatores sociais são:
Primeiro, o Controle do Destino, definido como a crença fatalista de que não se
pode fugir ao seu destino. Em seguida, a Visão do Futuro, onde os
consumidores estariam mais preocupados com o presente e assim mais
suscetíveis à sedução da compra e ao respectivo endividamento sem medir,
suficientemente bem, as consequências futuras, como vemos em
financiamentos instantâneos e falta da prática da poupança para aquisição de
um bem. A Visão Paroquial mostra que este grupo de pessoas tem preferência
de relacionamento com seus semelhantes e interesses em assuntos locais.
Outro item influenciador é o Papel da Família e dos amigos criando uma rede
de sociabilidade para apoio em diversas situações, inclusive ajuda financeira.
Já o aspecto Significado do Consumo mostra a questão do consumo
compensatório, em que o indivíduo consumiria como compensação pelos
problemas da vida, o que pode levar a um consumo de produtos não
adequados a sua faixa de renda resultando em um endividamento. Na
Hierarquia de Gastos, as famílias que acabam priorizando gastos que não são
de primeira necessidade acabam se endividando.
É uma forma de reforçar o clichê de que o povo, as classes populares, são
classes perigosas, associadas ao crime, ao tráfico, à violência, à ilegalidade.
Associar pobreza, miséria, a marginalidade, a disponibilidade para o crime ou
para acobertar o crime, é uma tradição do pensamento conservador brasileiro,
que assim se dissocia das responsabilidades por produzir uma sociedade com
tanta pobreza e miséria.
Historicamente sempre foi assim. Quando a pobreza explodiu em Paris e em
Londres, no começo do século XIX, a burguesia desses países não conseguia
explicar como “homens livres”, libertos da exploração feudal, se dedicavam ao
alcoolismo, à violência, ao roubo. Atribuíam isso aos desempregados, porque
consideravam que o trabalho integrava as pessoas, produzia bons
comportamentos.

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