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EDITAL 2019

TJ-RS
OFICIAL DE JUSTIÇA

PORTUGUÊS

Profª Adriana Figueiredo


Português

Professora Adriana Figueiredo

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Edital

PORTUGUÊS: 1. Leitura, análise e interpretação de texto. 1.1 Variedades de linguagem, tipos


e gêneros textuais, adequação de linguagem. 1.2 Elementos de sentido do texto: coerência e
progressão semântica do texto; relações contextuais entre segmentos de um texto; informações
explícitas, inferências válidas, pressupostos e implícitos na leitura do texto. 1.3 Elementos de
estruturação do texto: recursos de coesão; função referencial de pronomes; uso de nexos para
estabelecer relações entre segmentos do texto; segmentação do texto em parágrafos e sua
organização temática. 1.4 Interpretação do texto: identificação do sentido global de um texto;
identificação de seus principais tópicos e de suas relações (estrutura argumentativa); síntese do
texto; adaptação e reestruturação do texto para novos fins retóricos.

BANCA: FGV
CARGO: Oficial de Justiça

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Português

TIPOS DE TEXTO (DESCRITIVO, NARRATIVO, DISSERTATIVO)

TIPOLOGIA TEXTUAL

Os modos e os tipos de texto


Não se pode falar em compreensão e intelecção textual sem que se aprenda a diferenciar os
modos de texto. Ao aprender a classificar um texto, o aluno não só se prepara para as questões
que versam sobre tipologia textual, como também estabelece o primeiro contato com o seu
objeto de estudo.
Podemos destacar quatro maneiras de organizar um discurso: por meio da narração, descrição,
dissertação e argumentação. Muitas vezes, é importante ressaltar, utilizamo-nos de mais de um
recurso na elaboração de um único texto.

A narração
É a modalidade de texto que se relaciona com objetos do mundo real. Na narração, o objetivo
do autor é contar um fato, relatar acontecimentos, reais ou imaginários.

A narração e os tempos verbais


Quanto aos tempos verbais, pode-se afirmar que nesse gênero de texto há predominância de
verbos no pretérito perfeito, já que o que se pretende é relatar acontecimentos que ocorreram
em um momento passado.
Ex.: “Tudo quieto, o primeiro cururu surgiu na margem, molhado, reluzente na semi-
escuridão. Engoliu um mosquito; baixou a cabeçorra; tragou um cascudinho; mergulhou
de novo, e bum-bum! Soou uma nota soturna do concerto interrompido.” (LIMA, Jorge de.
Calunga; O anjo.)
Nesse texto, o que se observa são ações no pretérito perfeito que se sucedem na linha do
tempo – surgiu, engoliu, mergulhou, baixou, tragou, mergulhou, soou.
Entretanto, é comum também a presença da troca dos tempos verbais na narração – do
pretérito perfeito para o presente do indicativo –, quando o que se pretende é aproximar os
acontecimentos que ocorreram no passado do momento em que se os narra. É a utilização do
Presente do Indicativo no lugar do Pretérito Perfeito.

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Ex.: “A moça chega com sapatinho baixo, saia curta, cabelos lisos castanhos arrumados em
rabo-de-cavalo, sorri dentes branquinhos muito pequenos, como de primeira dentição, e
fala o senhor me deixa telefonar? de maneira inescapável.” (ÂNGELO, Ivan. Bar. – Adaptado)

A narração e a descrição
Vale lembrar que é muito comum que a narração contenha aspectos descritivos. No texto
narrativo, observa-se a presença constante não apenas da caracterização das cenas em que se
desenrola a trama, mas também a qualificação dos personagens que dela participam.
Ex.: “Ouvi primeiro o ruído de cascos pisando a grama, mas continuei deitado de bruços
na esteira que havia estendido ao lado da barraca. Senti nitidamente o cheiro acre muito
próximo. Virei-me devagar, abri os olhos. O cavalo erguia-se interminável à minha frente.
Em cima dele havia uma espingarda apontada para mim e atrás da espingarda um velhinho
de chapéu de palha, que disse logo o seguinte:
– Filhos de uma puta.” (PIROLI, Wander. Crítica da razão pura.)
Neste trecho, que inicia uma narração, o que se percebe é o comprometimento inicial do autor
em caracterizar não só a cena como também os personagens da história que se inicia.

A descrição
É a modalidade de texto que trata das características de uma pessoa, de um objeto, de uma
paisagem ou de uma simples situação, em determinado período de tempo. Em uma modalidade
abstrata, a descrição pode caracterizar sentimentos, sensações. É o tipo de texto que lida com
detalhamentos, pormenores do elemento que retrata.
Ex.: “O amor estava de chambre verde, recostado na cama cheia de almofadas. As mãos
branquíssimas descansando entrelaçadas na altura do peito. Ao lado, um livro aberto e cujo
título deixei para ler depois e não fiquei sabendo.” (TELLES, Lygia Fagundes. A estrutura da
bolha de sabão.)

A passagem do tempo na descrição


Importante lembrar que se torna quase impossível desenvolver uma descrição pura, onde não
apareçam trechos de narração ou até de dissertação. A descrição consiste não em fazer progredir
uma história (tarefa da narração), mas em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um
objeto, um lugar etc. Na descrição, não existe relação de anterioridade e de posterioridade
entre os enunciados, os movimentos ocorrem ao mesmo tempo, sem haver progressão de um
estado a outro. As ações reproduzidas na descrição são simultâneas. Ao ocorrer progressão
cronológica, tem-se o texto narrativo.
Ex.: “Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas,
propostas, contratos. Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de uísque na
mesa da cabeceira. (...) Os sons da casa: minha filha no quarto dela treinando empostação
de voz, a música quadrafônica do quarto do meu filho. (...) A copeira servia à francesa,
meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher estávamos gordos.” (FONSECA, Rubem.
Passeio noturno.)

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O trecho inicia-se com uma narração – ações evoluindo em uma sequência cronológica
(“Cheguei em casa...”). Entretanto, logo a seguir, o autor interrompe sua sequência narrativa
para caracterizar uma cena – tem-se uma pausa na narração para um trecho descritivo. Na
descrição, as ações são concomitantes (“minha mulher jogando paciência”, “minha filha no
quarto treinando empostação de voz”, “a copeira servia à francesa”).

A dissertação
Aquilo que chamamos didaticamente de dissertação consiste na exposição de ideias, razões.
Se, por um lado, na descrição e narração predominam termos concretos, que se referem a
pessoas do mundo, ao menos presumidamente, real, na dissertação, predominam os conceitos
abstratos, muitas vezes fora das esferas do tempo e do espaço. Não há, portanto, em princípio,
uma progressão temporal entre os enunciados, mas relações de natureza lógica (causa e efeito,
uma premissa e uma conclusão...).
Em textos de concursos públicos, costuma-se subdividir os textos dissertativos em duas
modalidades – o texto dissertativo expositivo e o texto dissertativo opinativo-argumentativo.
O primeiro tem por objetivo discutir um assunto, expor o que se sabe sobre ele sem defesa de
ponto de vista do autor. Já a segunda modalidade tem como meta a persuasão, o convencimento
– neste tipo de texto o autor utiliza estratégias argumentativas que visam defender sua tese.

O texto dissertativo expositivo


É o texto que expõe ideias, explana, discute, revela o que o autor sabe sobre determinado
assunto. Sua linguagem é objetiva, clara, impessoal. Traz abordagem abrangente sobre um
tema, permitindo que o leitor desenvolva sua própria opinião sobre o assunto. Nesse texto, o
autor não manifesta, ao menos explicitamente, suas opiniões sobre o tema tratado. Ainda que
em alguns momentos do texto ele opine, sua intenção não é defender seu ponto de vista sobre
o tema em questão.
Ex.: Desde o final do século XV, com a invenção de novos equipamentos de navegação e
as grandes descobertas, a Globalização se espalhou por todo o planeta, ao mesmo tempo
em que aumentava a influência européia no mundo. No século XIX, o telégrafo submarino
reduziu o tempo com que as informações, as ordens e as diversas decisões importantes
chegavam a diversos lugares do mundo – em pontos específicos, em quantidades limitadas
e com alguma defasagem de tempo. (BUARQUE, Cristovam. Admirável mundo atual –
Adaptado)
Como se vê, nesse tipo de texto, o autor expõe aquilo que sabe sobre determinado assunto,
sem a preocupação de julgar, emitir opinião em relação ao assunto sobre o qual discorre.
Há textos expositivos que apresentam informações sobre um objeto ou fato específico, sua
descrição, a enumeração de suas características, com o objetivo de aumentar o conhecimento
do leitor sobre determinado assunto. É o texto informativo. Com linguagem objetiva e
impessoal, este tipo de texto pressupõe acréscimo de informação para quem o lê. O texto
dissertativo informativo é o tipo de texto que procura tratar de assunto de interesse do leitor e
busca a novidade – algo que, ao menos presumidamente, seja desconhecido do público ao qual
é veiculado.

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Ex.: “Recente documento, elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), revela que o Brasil é um país mergulhado na sujeira: metade dos municípios
não têm serviço de esgoto sanitário, 70% do lixo das cidades são jogados em lixões e
alagados (rios, lagos, mar, etc.) e apenas poucos municípios fazem coleta seletiva de lixo.”
Nesse caso, o objetivo do texto é aumentar o número de informações do leitor sobre o assunto
do lixo. Por meio de dados estatísticos e exemplos e de uma linguagem objetiva, o autor atinge
seu objetivo – apresentar possíveis novidades ao seu leitor.

O texto dissertativo opinativo


Também chamado de argumentativo. Esse texto difere do dissertativo expositivo, pois, além
de expor o que se sabe sobre um assunto – e, muitas vezes, também informar –, o texto
dissertativo argumentativo tem por finalidade principal persuadir o leitor sobre determinado
assunto, modificar seu comportamento.
Ex.: “Viver ‘plugado’ a uma corrente de pessoas e informações pode ser divertido e útil.
Mas agride o que o ser humano tem de melhor e mais insubstituível: o seu gosto, o seu
erro, a sua miséria e sua glória.”
Aqui, o autor emite sua opinião, por meio do auxílio de adjetivos com valor subjetivo (“melhor”,
“insubstituível”). Assim, a mensagem transmitida ao autor deixa de ser fato, para ser julgamento
– característica do texto opinativo.
Muitas vezes, o autor, com o intuito de transparecer seu posicionamento, utiliza-­se de algumas
marcas linguísticas capazes de persuadir o leitor, tais como verbos na 1ª pessoa do singular ou
plural e expressões de modalidade – os modalizadores (vocábulos indicativos da opinião do
autor). É o que se observa no seguinte texto:
“O dever do Estado é proteger a propriedade de todos da sanha de cada um e a propriedade
de cada um da sanha de todos. A pichação dos bens públicos ou particulares viola ambos
os princípios e, portanto, é dever da autoridade competente tomar medidas coercitivas.
Eu, como milhões de cidadãos, gosto de ver a minha cidade limpa. Faço minha parte, de
um lado mantendo meu muro pintado e de outro pagando impostos para que a Prefeitura
faça o mesmo com os nossos monumentos. Se os pichadores têm seus “direitos” de
expressarem-se livremente, eu também tenho os meus de querer minha cidade em ordem
e bonita. Com uma diferença: eu pago impostos para exercer a minha cidadania e eles, tão-
somente, adquirem uma lata de aerossol.”
Por meio de pronomes da 1ª pessoa do singular (“Eu”, “minha”, “meu”) ou da 1ª pessoa do
plural (“nossos”), aquele que redige emite seu juízo de valor acerca do assunto abordado. Além
disso, expressões, como “viola”, “faço minha parte”, “cidade em ordem e bonita”, demonstram
comprometimento com o assunto retratado – são os modalizadores textuais. Assim, todos
esses recursos estão sendo utilizados a favor de um único objetivo: o de o autor demonstrar a
validade de seus argumentos, de suas opiniões sobre o tema discutido.

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Modos de texto: estrutura/organização do texto

Relatar SIM. Antes e depois. Verbos de ação.


Narrativo
acontecimentos. Marca fundamental. Conectores temporais.

Caracterizar, qualificar NÃO. Tempo congela.


Substantivos.
Descritivo cenas, personagens Fatos ocorrem ao
Adjetivos.
etc. mesmo tempo.

Relações de
subordinação. (Causa e
Discutir, abstrair,
Efeito). Aparecimento
Dissertativo discorrer, conceituar. Não é relevante.
de testemunhos de
Não descrever.
autoridade, dados
estatísticos, exemplos.

Tipos de textos: finalidade do texto

1. Informativo: Informar, veicular conhecimento que o leitor desconhece. É mais específico


do que expositivo. Exs.: jornal, bula de remédio, etc. Tem por marcas linguísticas frequentes
a clareza e a precisão. Procura meios de atrair a atenção do leitor para o que é veiculado.
Traz implícita a ideia de que o conteúdo do texto é de interesse dos leitores.
2. Didático: Ensinar, também são informações que o leitor desconhece. Ex.: livros didáticos.
3. Expositivo: Expõe o que se sabe, sem opinar. Ex.: questões discursivas em concursos
públicos.
4. Opinativo: Também chamado de Argumentativo. Diferente do expositivo. Há a colocação
da opinião do autor. Ex.: os editoriais dos jornais.
5. Polêmico: Neste texto aparecem, ao menos, dois pontos de vista sobre um assunto. Ex.:
artigos que tratam de temas polêmicos – aborto, o sistema de reserva de quotas para
negros nas universidades etc.

6. Injuntivo: Tem por objetivo instruir em vista de uma ação. Ex.: manuais.

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1. (FAURGS – TJ-RS – ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO – 2014)

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Considere as seguintes afirmações acerca da tipologia do texto.


I – Os 3 primeiros parágrafos do texto têm claro teor narrativo.
II – O texto tem caráter predominantemente informativo, mas a informação exposta está a ser-
viço de uma argumentação.
III – Ao apontar estados subjetivos do usuário de tecnologias, o último parágrafo reveste-se de cará-
ter predominantemente poético.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

2. (FAURGS – TJ-RS – OFICIAL DE JUSTIÇA – 2014)

Assinale a alternativa que contém uma afirmação verdadeira sobre o texto.


a) O texto é predominantemente epistolar.
b) O texto é predominantemente argumentativo.
c) O texto é predominantemente dissertativo.
d) O texto é predominantemente descritivo.
e) O texto é predominantemente narrativo.

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3. (FGV – AL – RO – ANALISTA LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO – 2018)
Observação
Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o
que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais
que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprende-
mos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam,
a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver
sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber
uma imagem de propaganda.
Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer ne-
nhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.
Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos
renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se
ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quan-
do quero observar.
Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de
meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro,
está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos
escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito
do rosto e cerca de 40 anos.
Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu
estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais
facilidade.
OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L.
Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001.

O penúltimo parágrafo do texto traz exemplos de textos


descritivos. A característica determinante desse modo de
organização textual é
a) o fornecimento de informações.
b) a apresentação de diferentes pontos de vista.
c) o relato de fatos em sucessão cronológica.
d) a tentativa de convencimento do leitor.
e) a indicação de dados de um objetivo.

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4. (FGV – CÂMARA DE SALVADOR – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL – 2018)


Texto 2 – Intercâmbio de alimentos
Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.
A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucioná-
rias nos hábitos alimentares dos seres humanos.
Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos america-
nos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis
enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma
forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais
preciosos.
Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os
continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas.
Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.
O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:
a) narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;
b) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequ-
ência;
c) dissertativo-argumentativo, por apresentar um pensamento que é defendido no decorrer
do texto;
d) descritivo, por mostrar características e qualidades das pessoas e coisas referidas;
d) injuntivo, por indicar, de forma didática, os caminhos a serem seguidos no estudo da ali-
mentação na História.

5. (FGV – CÂMARA DE SALVADOR – ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL – 2018)


Texto 1– Guerra civil
Renato Casagrande, O Globo, 23/11/2017
O 11º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimento das mor-
tes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que per-
deram a vida devido à violência. Outro dado relevante é o crescimento da violência em alguns
estados do Sul e do Sudeste.
Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da violência
no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de fato. Tem sido assim com o
governo federal e boa parte das demais unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumen-
to é a incapacidade de investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco
se viu da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o crime.
Contratação de policiais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas tecnologias são medidas
essenciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom método
de trabalho, deve ser parte de um programa bem articulado, que permita o acompanhamento
das ações e que incentive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e
das guardas municipais.

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O texto 1 é parte de uma coluna de um jornal carioca e pertence ao seguinte gênero:
a) descritivo, pois nos dá características e qualifica o estado de violência no Brasil;
b) narrativo, pois fornece ao leitor uma sequência progressiva de ideias até a conclusão;
c) descritivo-narrativo, pois mistura os dois traços destacados nas opções anteriores;
d) dissertativo-expositivo, pois registra, de forma isenta, dados objetivos sobre um de nossos
maiores problemas;
e) dissertativo-argumentativo, pois defende ideias sobre as providências a serem tomadas no
combate à violência.

6. (FGV – MPE – AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRADOR DE REDE – 2018)


OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA
Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre
outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há
sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, con-
forme estabelecido na legislação.
É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações,
por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do baratea-
mento do combustível.
Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, nes-
te ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos
do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais
delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direi-
to, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça,
Ministério Público, Forças Armadas etc.
A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema
produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser
esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.
O Globo, 31/05/2018.

O texto, em sua organização, deve ser caracterizado como


a) narrativo, já que expõe uma série de fatos.
b) argumentativo, pois defende uma tese.
c) expositivo, já que informa fatos recentemente ocorridos.
d) descritivo, porque fornece características e qualidades.
e) poético, pois expõe uma realidade de forma sentimental.

Gabarito: 1. B 2. E 3. E 4. B 5. E 6. B

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

IDENTIFICAÇÃO DO SENTIDO GLOBAL DE UM TEXTO; IDENTIFICAÇÃO DE


SEUS PRINCIPAIS TÓPICOS E DE SUAS RELAÇÕES (ESTRUTURA ARGUMEN-
TATIVA); SÍNTESE DO TEXTO; ADAPTAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DO TEXTO
PARA NOVOS FINS RETÓRICOS.

A ESTRUTURAÇÃO ARGUMENTATIVA

Ao argumentarmos, expomos o assunto de modo pessoal (nosso ponto de vista ou tese),


podendo também utilizar outros pontos de vista a respeito do mesmo tema (ideia principal).
Assim, no intuito de defendermos nossa tese, oferecemos argumentos que a apoiem. Para isso,
estruturamos nossas ideias em uma sequência lógica, progressiva e correta.
Um plano de dissertação deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. A
seguir, uma análise dos segmentos que constituem uma dissertação.

1. Introdução
Inicialmente se faz a introdução, que determinará o desenrolar do desenvolvimento. É neste
momento em que se apresenta o tema a ser discutido, a ideia-núcleo ou ideia principal, a tese.

2. Desenvolvimento
Na segunda fase do texto argumentativo, faz-se a análise crítica dos argumentos usados de
apoio para sua tese. Cada argumento é exposto em um parágrafo próprio. Dois a três parágrafos
é o padrão do desenvolvimento de um texto argumentativo. Ao argumento que normalmente
inicia o parágrafo de desenvolvimento dá-se o nome de tópico frasal.
Inicia-se, portanto, cada parágrafo do desenvolvimento com o que denominamos de tópico
frasal – que se constitui na ideia que irá direcionar o parágrafo, sendo, portanto, sua base.
A seguir, desenvolve-se a discussão iniciada pelo tópico frasal, na qual são utilizados diversos
recursos que servirão de apoio para o argumento defendido – exemplos, comparações,
narrativas, descrições, opiniões próprias – de forma coerente e organizada.

3. Conclusão
O parágrafo final é reservado à conclusão, na qual o autor retoma a ideia-núcleo, reescrevendo-a
e acrescentado-lhe, em geral, um juízo crítico, de forma a enriquecer os argumentos defendidos.
É o momento em que o autor opina, critica e, muitas vezes, oferece soluções concretas ao
problema discutido ao longo da argumentação.

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1. (FAURGS – TJ-RS – ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS – 2018)

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Em relação aos fins retóricos do texto, é correto afirmar que


a) o tópico frasal do primeiro parágrafo é expandido mediante exemplos que apresentam o
uso de ironia.
b) o tópico frasal do segundo parágrafo tem sentido oposto ao do primeiro parágrafo.
c) no terceiro e no quarto parágrafos, a autora foge ao tema central do texto, a capacidade do
ser humano de concentrar-se, mudando o tema para cinema.
d) o sentido global do texto aponta para a crítica das duas fases da carreira de Jean-Luc Go-
dard, antes e depois da sua opção pelo maoísmo.
e) há uma síntese do texto no parágrafo final, que aponta para as vantagens de vencer a pre-
guiça.

2. (FAURGS – TJ-RS – PROGRAMADOR – 2018)

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Considere as afirmações abaixo sobre a expressão sublinhada na seguinte oração do texto: Os
regulamentos do novo Carnaval são as novas regras da cinematografia. (l. 41-42).
I – A expressão as novas regras da cinematografia, na oração em destaque, apresenta sentido
conotativo.
II – O sentido global do texto contradiz o conteúdo desta oração.
III – Se a palavra novo for deslocada para a posição imediatamente depois da palavra Carnaval ,
a oração terá seu sentido alterado.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

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3. (FAURGS – TJ-RS – ANALISTA DE SISTEMA – 2014)

Considere as seguintes afirmações sobre o sentido global do texto.


I – A formação interdisciplinar deve se dar com base na Sociologia, uma vez que é o campo que
melhor pode aprofundar o estudo das relações de trabalho.
II – Os estudos sobre o trabalho ampliaram-se em função da dispersão de conhecimentos.
III – A formação profissional, alicerçada em fundamentos interdisciplinares, é uma necessidade
decorrente do processo de reestruturação produtiva no mundo do trabalho.

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Quais estão corretas, de acordo com o texto?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

4. (FAURGS – TJ-RS – ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO – 2014)

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Assinale a afirmativa cujo conteúdo pode ser considerado expressão de ponto de vista da auto-
ra do texto.
a) Os indígenas não conseguem promover sua própria integração à comunidade por carecerem
de um discurso autêntico.
b) Os indígenas não possuem voz própria, o que os tem impedido de se manifestarem de for-
ma genuína na defesa de seus interesses.
c) Os indígenas têm procurado defender interesses de outros grupos, que não reconhecem
neles legitimidade para as suas reivindicações.
d) Uma das formas de relegar os indígenas à condição de estrangeiros dentro de sua própria
terra é considerá-los manipulados por outros grupos.
e) A prática dos indígenas de se manifestarem sobre questões distantes de suas realidades lo-
cais os caracteriza como estrangeiros dentro de sua própria terra.

5. (FAURGS – TJ-RS – ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO – 2014)

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Assinale a afirmativa cujo conteúdo pode ser considerado expressão de ponto de vista da auto-
ra do texto.
a) Os mundurucus não são indígenas legítimos.
b) Para os índios, não há alternativa além de virar mão de obra barata ou semiescrava em fa-
zendas.
c) O índio terena Oziel Gabriel e seu grupo não pensam e agem segundo suas próprias convic-
ções.
d) Em construções de usinas hidrelétricas, a melhor estratégia é tocar a obra para que não
haja atraso em sua conclusão.
e) Um protesto dos índios mundurucus no Tapajós não seria suficiente para que fossem ouvi-
dos em suas reivindicações.

Gabarito: 1. A 2. D 3. C 4. D 5. E

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TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA PJ-H: OS ÚLTIMOS EDITAIS FORAM
PUBLICADOS EM 2010 (CONESUL) E 2014 (FAURGS).

COMPARATIVO DO PROGRAMA DE LÍNGUA PORTUGUESA:

COERÊNCIA E PROGRESSÃO SEMÂNTICA DO TEXTO; RELAÇÕES CONTEXTUAIS ENTRE


SEGMENTOS DE UM TEXTO; INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS, INFERÊNCIAS VÁLIDAS,
PRESSUPOSTOS E IMPLÍCITOS NA LEITURA DO TEXTO.

Edital de 2010 e 2014

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RECURSOS DE COESÃO; FUNÇÃO REFERENCIAL DE PRONOMES; USO DE NEXOS PARA


ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE SEGMENTOS DO TEXTO; SEGMENTAÇÃO DO TEXTO EM
PARÁGRAFOS E SUA ORGANIZAÇÃO TEMÁTICA.

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ELEMENTOS DE SENTIDO DO TEXTO:

01. (FAURGS – BANRISUL – SEGURANÇA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2018)

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De acordo com o texto, qual das afirmações abaixo é correta?
a) Alguns assistentes virtuais já conseguem identificar e diferenciar certos casos de polissemia das
línguas naturais.
b) Impressiona a criação de recentes assistentes virtuais, motivada pelo fato de a inteligência artifi-
cial tornar-se rapidamente obsoleta.
c) O aumento da capacidade de armazenamento e de processamento de informações nos últimos
tempos torna desnecessários os filtros da inteligência artificial.
d) Limitações de ordem técnica ainda impedem que os robôs humanoides sejam usados no coti-
diano pelas pessoas.
e) Provavelmente em 200 anos, o homo sapiens dominará o planeta de uma forma ainda não vis-
ta, com todo o avanço tecnológico acumulado.

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ELEMENTOS DE ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO:

02. (FAURGS – TJ – RS – PROGRAMADOR – 2018)

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Em relação à coesão do texto, é correto afirmar que
a) entre as expressões Carnaval (l. 01) e festa (l. 01), não há relação lexical.
b) o uso da expressão ali (l. 08) não contribui para a coesão do texto.
c) a forma verbal era (l. 20) é um caso típico de sujeito oculto.
d) o pronome relativo que (l. 24), por sua natureza, é elemento que contribui para a coesão
do texto.
e) as expressões carnaval sem transgressão subjetiva (l. 32) e carnaval sem transgressão (l.
26) estão numa relação lexical de sinonímia.

03. (FAURGS – BANRISUL – SEGURANÇA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 2018)

Se o penúltimo parágrafo do texto fosse introduzido por um nexo, qual melhor evidenciaria a
relação textual deste parágrafo com os que o antecedem?
a) conquanto
b) portanto
c) apesar
d) embora
e) contudo

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VARIEDADES DE LINGUAGEM, TIPOS E


GÊNEROS TEXTUAIS, ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM

04. (FAURGS – TJ-RS – AUXILIAR DE COMUNICAÇÃO – 2012)

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Quanto ao tipo de texto, assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de um texto predominantemente argumentativo, em que a narração está a serviço
de defesa de um ponto de vista.
b) O texto é predominantemente explicativo, com o propósito fundamental de levar o leitor a
compreender uma determinada informação.
c) O texto é descritivo, pois orienta o interlocutor em relação a procedimentos que deve se-
guir.
d) Trata-se de um relato informal, em forma de crônica, cuja proposta é recriar para o leitor
uma situação cotidiana em linguagem literária.
e) O texto é predominantemente narrativo, visto que seu foco é a trama, que gira em torno de
personagens cuja vida é condicionada pelo ato de dirigir e que apresenta um momento de
complicação, que é o engarrafamento, a que se segue a solução final.

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RELAÇÕES CONTEXTUAIS ENTRE SEGMENTOS DE UM TEXTO

05. (FAURGS – TJ-RS – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012)

No contexto em que se encontram, os dois pontos da linha 10 podem ser substituídos, com
ajustes de vírgula, pela expressão
a) por isso.
b) já que.
c) além do que.
d) se bem que.
e) no entanto.

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06. (UFRGS – CV – 2016)

Considere as seguintes afirmações acerca de elementos adverbiais do texto.


I – O advérbio consequentemente (l. 43) expressa que o crescimento prolongado da população
é consequência do crescimento prolongado da produção agrícola.
II – A oração destruindo o equilíbrio social (l. 51) expressa uma consequência de a renda dos
proprietários de terra ser cada vez maior em relação à do resto da população.
III – A oração Escrevendo nos anos de 1810 (l. 56-57) expressa a causa de Ricardo não ter con-
seguido antever que progresso tecnológico e crescimento industrial seriam importantes para a
evolução da distribuição da renda.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS, INFERÊNCIAS VÁLIDAS,


PRESSUPOSTOS E IMPLÍCITOS NA LEITURA DO TEXTO

07. (UFRGS – CV – 2016)

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Embora não descreva a Revolução Francesa, arrolando fatos e elementos de seu contexto histó-
rico, vários desses fatos e elementos são mencionados no texto. Considere as seguintes afirma-
ções relacionadas a essas menções.
I – A Revolução Francesa esteve relacionada a um fenômeno histórico denominado Antigo Re-
gime.
II – A data de 1789 é apresentada como marco temporal no qual o processo denominado Revo-
lução Francesa atinge seu limite.
III – A conquista de uma prisão denominada Bastilha, cujo diretor foi degolado, é um fato rele-
vante na Revolução Francesa.
Que afirmações podem ser inferidas a partir das informações contidas no texto?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

Gabarito: 1. A 2. D 3. E 4. A 5. B 6. D 7. E

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