Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Texto dissertativo-argumentativo
DURAÇÃO: 6 aulas
1
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O tipo textual dissertativo-argumentativo representa importante conteúdo a ser desenvolvido com
estudantes do 3º ano do Ensino Médio, principalmente por ser o mais prestigiado no Exame Na-
cional do Ensino Médio (ENEM) e na maioria dos outros vestibulares. O trabalho com esta tipolo-
gia deve levar em consideração a discussão de temas sociais relevantes para a atualidade. Nestes
momentos, o estudante deve ser ouvido, estabelecendo a sala de aula como um lugar de debate e
construções/desconstruções de ideias. Além disso, o estudo do tipo textual deve ser contextuali-
zado com as questões linguísticas/gramaticais pertinentes a ele.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula: A aula pode ser iniciada com uma breve revisão sobre os cinco tipos textuais e a diferença
existente entre tipologia e gêneros do discurso. Posterior à revisão, deve ser distribuído um texto
da tipologia dissertativa-argumentativa (Padrão ENEM e que obteve nota 1000 no Exame — fa-
cilmente encontrado na internet), o qual os estudantes farão uma leitura individual e silenciosa.
Após a leitura, o docente deve perguntar aos estudantes suas impressões sobre o texto, o tema,
a organização textual e pesquisar palavras que talvez desconheça. A pergunta central da aula é:
qual é o tipo textual predominante no texto lido? (É bom que se use a palavra “predominante”, pois
sabemos que um texto pode apresentar mais de uma tipologia, sendo que uma será a que domina).
Por meio das respostas dos estudantes, o conceito mais detalhado do tipo textual dissertativo-
-argumentativo será construído. A conceituação e as principais características do tipo textual
devem ser anotadas no caderno. Oriente os estudantes a colarem a folha, pois ela será utilizada
em outras aulas.
2º aula: O professor deve retomar a aula anterior e pedir a algum estudante que leia a conceitua-
ção e as principais características do tipo textual dissertativo-argumentativo. Depois, o docente
deve pedir aos estudantes que peguem o texto distribuído no encontro anterior e se atentem para
a estrutura dele, a forma que está organizado. Direcione os estudantes a identificarem o início e
a quantidade de parágrafos existentes na redação, como a autora do texto liga um parágrafo ao
outro, em quais locais a autora retoma o tema do texto e em qual momento fica claro o posiciona-
mento de quem escreveu o texto. A partir dessa discussão, o professor deve levar os estudantes à
compreensão de que o texto está dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão. Construa
a conceituação de cada uma dessas partes, dando ênfase para os elementos que as compõem
(tema, tese, argumentos, retomada da tese, proposta de intervenção...). O conteúdo deve ser ano-
tado no caderno. Depois, peça aos estudantes que marquem no texto lido cada uma dessas partes.
3º Aula: O professor pode iniciar o 3º encontro retomando o que foi discutido nos dois últimos.
Oriente os estudantes a lerem novamente o texto distribuído na aula 1, com ênfase na introdução.
Faça perguntas aos estudantes, levando-os a refletir sobre o parágrafo inicial do texto. Analise
cada frase da redação, de modo que os estudantes compreendam o caminho utilizado pela autora
do texto para construção do mesmo. Depois, retome com os estudantes o conceito de introdu-
ção trabalhado na aula anterior e pergunte o que eles acham que pode ser o tema e a tese de uma
produção textual. Conceitue tema e tese e peça aos estudantes que anotem em seus cadernos.
É importante que fique bem clara a diferença entre esses dois conceitos. Além disso, mostre algu-
mas formas existentes de se construir uma introdução. Após este estudo, passe no quadro alguns
temas que foram propostos nas redações de edições anteriores do ENEM. Solicite aos estudantes
a escrita somente das introduções referentes a essas propostas, deixando clara a apresentação do
tema e a apresentação da tese.
4º Aula: O 4º encontro tem como objetivo o estudo das regências verbal e nominal. Este, porém,
deve ser feito de modo contextualizado, tendo como objeto os textos trabalhados nos últimos en-
contros. Inicie a aula escrevendo algumas frases no quadro (exemplos: Isso resulta altas taxas de
2
crescimento/ Essas diferenças de altitudes garantem país enorme potencial hidrelétrico/ Levei-o o
médico esta manhã/ O lenço caiu chão). Peça aos estudantes que analisem cada frase, buscando
perceber o que há de problemas nelas, ou não, e o sentido construído. O ideal é que eles perce-
bam a falta das preposições nas frases. Após essa introdução, mostre como as frases realmente
deveriam estar escritas (Isso resulta em altas taxas de crescimento/ Essas diferenças de altitudes
garantem ao país enorme potencial hidrelétrico/ Levei-o ao médico esta manhã/ O lenço caiu no
chão). Para trabalhar com a regência, é necessário, antes, apresentar todas as preposições que
utilizamos em língua portuguesa. A partir disso, registre no quadro os conceitos e as regras gerais
(e principais) relativas ao uso adequado da regência verbal e da regência nominal. Solicite aos
estudantes que marquem as regências feitas no texto distribuído na aula 1 e que corrija algum uso
equivocado que eles talvez tenham nas introduções produzidas na aula anterior.
5º Aula: Inicie a aula retomando as questões que foram discutidas nos encontros anteriores. De-
pois, distribua para a turma uma proposta de redação padrão ENEM (pode ser alguma que foi feita
pelo próprio Exame em edições passadas). Promova uma discussão relacionada ao tema da pro-
posta. Depois, oriente os estudantes a redigirem um texto dissertativo-argumentativo, obedecen-
do os comandos da proposta e dando ênfase para a introdução da redação e para o uso adequado
das regências. Peça a eles que grifem a apresentação do tema e a apresentação da tese. Os textos
devem ser recolhidos no fim da aula para correção.
6º Aula: Entregue às redações corrigidas para os estudantes. Solicite a eles que se atentem às
marcações feitas pelo professor e oriente-os a reescrever a produção, solucionando os problemas
apontados na correção. Caso eles não tenham marcado a apresentação do tema e a apresentação
da tese de forma adequada, precisarão refazer.
RECURSOS:
Impressões dos textos que servirão como base para as aulas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá na participação dos estudantes durante as discussões feitas, na finalização
das atividades propostas e na produção textual e reescrita da redação.
ATIVIDADES
1 - Escreva a introdução de uma redação para cada tema seguinte. Atenção: não se esqueça de
apresentar o tema e a tese e de adequar-se às regras de regência verbal e de regência nominal.
a) O uso de agrotóxicos no Brasil.
b) As consequências do bullying para a sociedade.
c) Caminhos para combater a poluição no Brasil.
d) A persistência da intolerância religiosa na sociedade brasileira.
e) A importância da valorização da cultura indígena para o Brasil.
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Plano de Curso: Ensino Médio. Secretaria De Estado De Educação De Minas Gerais,
2022.
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática nunca mais 2: exercícios. 1. ed. Belo Horizonte: Comuni-
cação de Fato, 2011.
3
EIXO TEMÁTICO
Compreensão e produção de textos.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de tex-
tualização do discurso argumentativo, na compreensão e na produ-
ção de textos.
Reconhecer e usar as fases ou etapas da argumentação em um texto
ou sequência argumentativa.
Textualização do discurso
Reconhecer e usar estratégias de organização da argumentação em
argumentativo.
um texto ou sequência argumentativa.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão verbal em um texto ou se-
quência argumentativa.
Reconhecer e usar marcas linguísticas e gráficas de conexão textual
em um texto ou sequência argumentativa.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Dissertativo-argumentativo II
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O trabalho continuará tendo como foco a tipologia dissertativa-argumentativa, dessa vez enfati-
zando o desenvolvimento. É importante que seja utilizado o padrão ENEM para produção desta
tipologia. Além disso, as discussões relativas a temas sociais também precisam manter lugar de
destaque durante as aulas de redação para o 3º ano do Ensino Médio. O estudo, ainda, deve levar
em consideração as questões linguísticas pertinentes à produção de um texto, no caso deste ciclo,
o trabalho será voltado para as conexões argumentativas.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula: É pertinente que a 1º aula deste ciclo de atividades seja iniciado com uma retomada do que
foi discutido no ciclo anterior. Depois, peça aos estudantes que revisitem o texto nota 1000, que
foi objeto de trabalho nas aulas passadas (entregue na 1º aula do 1º ciclo). Deve ser feita uma leitura
analítica do desenvolvimento da produção. Ouça as impressões dos estudantes referentes a essa
leitura. Posteriormente, discorra sobre a importância do desenvolvimento para um texto. Deixe
claro que esta parte de uma redação dissertativa-argumentativa é onde o autor irá utilizar de es-
tratégias argumentativas, com fim de convencer o leitor. Explique, ainda, o que são argumentos e
discorra sobre algumas estratégias argumentativas que podem ser utilizadas pelos estudantes em
suas produções, tais como: causa/consequência, comparação, dados estatísticos; argumento de
autoridade, argumento histórico e exemplificação, entre outros, que o docente achar necessário.
No fim da aula, solicite aos estudantes que releiam o texto nota 1000 colado no caderno e classifi-
que os argumentos, utilizando o conteúdo sobre as estratégias argumentativas.
4
2º aula: Retome o conteúdo anterior — estratégias argumentativas. Leve os estudantes à reflexão
acerca da importância de se conectar um argumento ao outro e questione-os sobre como isso
pode ser feito. Após ouvir os estudantes, introduza o assunto de conexão no discurso argumenta-
tivo. Mostre a eles a Competência IV de avaliação do ENEM, que observa justamente as conexões
feitas no texto. Depois, relembre, com os estudantes, o conteúdo de classes de palavras, especial-
mente as conjunções, preposições, pronomes e suas locuções. Apresente aos estudantes o quadro
que mostra algumas formas de se conectar um texto:
Este quadro, claro, não é fim e deve ser modificado pelo professor de acordo com a necessidade
da turma.
Após explicar os elementos do quadro, direcione os estudantes a marcarem, no texto nota 1000,
os elementos conectivos utilizados pela autora, explicando o sentido de cada um e o seu efeito
para a construção das frases, períodos e parágrafos.
3º Aula: Solicite aos estudantes que realizem a atividade abaixo especificada. Após a produção dos
excertos, corrija-os com os estudantes e discuta as construções realizadas.
RECURSOS:
Impressões do quadro de conexões utilizado na 2º aula.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá na participação dos estudantes durante as discussões feitas e na finalização
das atividades propostas.
5
ATIVIDADES
1 - No ciclo anterior, você escreveu a introdução de cada um dos temas seguintes. A partir dos
conteúdos trabalhados acerca do desenvolvimento e estratégias argumentativas, você deve dar
continuidade a cada introdução, escrevendo o desenvolvimento relativo a elas. Portanto, produza
um parágrafo de desenvolvimento, utilizando-se de estratégias argumentativas para cada tema
seguinte. Atenção: não se esqueça de adequar-se ao uso das conexões textuais.
a) O uso de agrotóxicos no Brasil.
b) As consequências do bullying para a sociedade.
c) Caminhos para combater a poluição no Brasil.
d) A persistência da intolerância religiosa na sociedade brasileira.
e) A importância da valorização da cultura indígena para o Brasil.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Magno Felipe de. Apostila preparatória para concurso público. Belo Horizonte, 2019.
MINAS GERAIS. Plano de Curso: Ensino Médio. Secretaria De Estado De Educação De Minas Gerais,
2022.
6
EIXO TEMÁTICO
A literatura brasileira e outras manifestações culturais.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Reconhecer a importância do Realismo-Naturalismo brasileiro para a
formação da consciência nacional e o desenvolvimento da literatura
brasileira.
Identificar, em textos literários do Realismo-Naturalismo, marcas
discursivas e ideológicas desse estilo de época e seus efeitos de sen-
Realismo/Naturalismo.
tido. Relacionar características discursivas e ideológicas de obras
realistas/naturalistas brasileiras ao contexto histórico de sua produ-
ção, circulação e recepção.
Reconhecer e caracterizar a contribuição dos principais autores rea-
listas/naturalistas nacionais para a literatura brasileira.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Naturalismo I
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O estudo da história da Literatura é de suma importância para estudantes do 3º ano do Ensino
Médio. Este estudo precisa ser acompanhado da leitura literária, estabelecendo a formação de su-
jeitos leitores. Por isso, é pertinente eleger, para cada Escola Literária abordada, pelo menos uma
obra para apreciação. Diante de todas as questões que influenciam as aulas nas escolas, o tempo
pode não ser suficiente para uma leitura detalhada ou completa de algumas obras. Porém, o pro-
fessor pode elaborar outras formas de fazer com que os textos cheguem aos estudantes, como o
que faremos neste ciclo de atividades. Ademais, o trabalho com Épocas Literárias deve ser parale-
lo ao Exame Nacional do Ensino Médio.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula: Você já pensou como a Biologia poderia unir-se à Literatura em uma Escola Literária? Sobre
o que seriam as histórias nascidas dessa união? Quais aspectos da vida humana seriam tratados?
O professor pode iniciar a aula com essas perguntas, levando os estudantes a refletirem, sem saber,
sobre algumas características do Naturalismo. Após ouvir as respostas dos estudantes, apresente
a eles a definição de Naturalismo e suas principais características. Não deixe de falar do contexto
histórico no qual o Movimento aconteceu. Retome o conteúdo do 1º bimestre, no qual foi abordado
o Realismo, e faça uma comparação entre os dois, deixando claro que eles eram contemporâneos.
Depois, fale com os estudantes sobre Aluísio de Azevedo.
7
Aluísio de Azevedo
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo, caricaturista, jornalista, romancista e diplo-
mata, nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos Aires, Ar-
gentina, em 21 de janeiro de 1913. Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São
Luís e trabalhou como caixeiro e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse
pelo desenho e pela pintura, o que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que
empregará mais tarde ao caracterizar os personagens de seus romances. Durante
universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação
das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português.
Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e
O cortiço (1890).
FONTE: https://www.academia.org.br/academicos/aluisio-azevedo/biografia. Acesso em: 12 abr. 2022.
2º aula: Retome o que foi falado na aula anterior sobre o Naturalismo e suas características e Aluí-
sio de Azevedo. Depois, apresente aos estudantes a principal obra de Azevedo: O cortiço. Disserte
sobre o contexto histórico e como ele é abordado na obra. A sugestão é que os estudantes possam
conhecer a obra. Devido ao tempo das aulas, a melhor escolha pode ser a leitura da graphic novel
(o livro pode ser acessado por meio do seguinte link: https://drive.google.com/file/d/1V-WFs83GS-
npdhP7ibqaSLbC7bDyv_3vx/view). Apresente aos estudantes a definição de graphic novel e deixe
claro que ela não substitui a leitura do romance original. Se possível, distribua uma cópia para cada
estudante ou projete o PDF para que todos acompanhem ou imprima algumas cópias e passe de
mão em mão para que todos leiam um trecho em voz alta. Inicie a leitura do texto e pare quando
necessário para explicar alguma expressão que os estudantes desconheçam ou contextualizá-los
sobre a obra.
3º Aula: Inicie a aula recapitulando a história de O cortiço lida até então. Dê continuidade à leitura.
Se possível, leve os estudantes para a biblioteca ou algum lugar ao ar livre.
4º Aula: Inicie a aula recapitulando a história de O cortiço lida até então. Se necessário, dedique
mais algum tempo da aula para que os estudantes acabem a leitura. Depois, oriente-os a resolve-
rem as questões anexas logo em seguida.
RECURSOS:
Impressões do livro para cada estudante ou recurso de mídia para projeção.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá na participação dos estudantes durante as discussões feitas, na participa-
ção da leitura realizada em sala de aula e na finalização das atividades propostas.
ATIVIDADES
A partir de leitura da graphic novel de O cortiço, responda o que se pede:
1 - Observe como o narrador define a presença do imigrante e comerciante João Romão em terras
brasileiras e destaque:
a) Como o português enriqueceu?
b) Que tipo de vida ele levava?
c) O que o fez acolher a escrava Bertoleza?
d) O que ele se tornou para Bertoleza?
8
2 - (ENEM 2011) Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mes-
mo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro,
acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais
que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse
logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outra notas, e outras,
cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos
gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incen-
diada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos e soluços gostosos;
carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O Cortiço . São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
No romance O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, as personagens são observadas como elementos
coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcri-
ta (que você retomar a partir da página 20 da graphic novel), o confronto entre brasileiros e portu-
gueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
a) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
b) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
c) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
d) destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.
e) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
9
5 - (FMTM-2002) Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua
infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assenta-
da, sete horas de chumbo. (...) Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglome-
ração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo
do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisa-
vam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e
do pescoço, que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não
se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfre-
gavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das
latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não
se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam
ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou
no recanto das hortas.
AZEVEDO, A. O Cortiço . São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
REFERÊNCIAS
JAF, Ivan. O cortiço. 1. ed. São Paulo: Ática, 2010.
OLIVEIRA, Clenir Bellezi de. Literatura em contexto: a arte literária luso-brasileira. 1. ed. São Pau-
lo: FTD, 2012.
ENEM 2011 Questão 117. Educação. Globo.com. Disponível em: <http://educacao.globo.com/pro-
vas/enem-2011/questoes/117.html>. Acesso em: 12 abr. 2022.
DIANA, Daniela. Questões sobre realismo e naturalismo. Toda Matéria. Disponível em: <https://
www.todamateria.com.br/questoes-sobre-realismo-e-naturalismo/>. Acesso em: 12 abr. 2022.
BIOGRAFIA. Academia Brasileira de Letras. Disponível em: <https://www.academia.org.br/acade-
micos/aluisio-azevedo/biografia>. Acesso em: 12 abr. 2022.
10
EIXO TEMÁTICO
A literatura brasileira e outras manifestações culturais.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Relacionar formas diferentes de representação do negro a contextos
históricos e literários diferentes.
Comparar representações do negro em textos literários de uma mes-
ma época ou de épocas diferentes da história literária brasileira.
O negro na literatura bra- Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de
sileira. resistência do negro.
Vida social e política na li- Relacionar abordagens diferentes da vida social e política brasileira a
teratura Brasileira. contextos históricos e literários diferentes.
Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de
resistência de minorias sociais e políticas brasileiras.
Reconhecer, na perpetuação de determinados discursos sobre mino-
rias sociais e políticas brasileiras, o silenciamento de outras vozes.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Naturalismo II
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O trabalho com Escolas Literárias no Ensino Médio deve levar em consideração a história da Lite-
ratura, mas também a formação de leitores críticos. Por isso, é importante que as obras que forem
trabalhadas, representativas de cada Período, deem início também a discussões de cunho social,
possibilitando ao sujeito educando a percepção de questões contemporâneas nos textos lidos.
Discutir assuntos relacionados aos negros, na sociedade e na Literatura, possibilita a muitos es-
tudantes o poder de fala e de representatividade, além de ir ao encontro da Lei 10.639, que tornou
obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas. Ademais,
discutir a presença de outras minorias sociais nos textos literários também é de grande valia para
nossos estudantes, imerso em uma sociedade que se orgulha cada vez mais de sua pluralidade.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula: O ideal é que essa aula seja feita com as cadeiras organizadas em roda ou meia lua ou em
algum espaço ao ar livre na escola.
Retome, com os estudantes, os conteúdos trabalhados no ciclo de atividades anteriores: concei-
to e principais características do Naturalismo, comparação entre Realismo e Naturalismo, vida e
obras de Aluísio de Azevedo e a leitura da graphic novel de O cortiço. Peça para que cada estudante
diga uma parte da narrativa lida, proporcionando um resumo coletivo da obra. Depois, pergunte
aos estudantes o que eles perceberam de semelhança entre o texto e a sociedade contemporânea.
Quais questões discutidas no texto ainda são pertinentes nos dias atuais? Construa o conceito de
minorias sociais, com a participação dos estudantes.
11
Em seguida, oriente-os a descreverem as características dos principais personagens do romance.
Posteriormente, faça com que eles percebam a quantidade de personagens negros em detrimento
dos brancos e questione: como é a vida dos personagens negros? E dos brancos? Quem representa a
burguesia e os lugares de destaque (social e econômico) na história: as pessoas negras ou brancas?
Por que isso acontece? Você percebe esses traços ainda presentes hoje em dia? Caso haja possibili-
dade, receba convidados que possam falar sobre a causa da população negra brasileira com mais
autoridade.
Docente, atenção: esteja atento para desconstruir qualquer fala racista que surgir durante o
bate-papo.
Discuta também sobre a presença de outras minorias sociais no texto e como essas pessoas são
tratadas hodiernamente: mulheres, LGBT´s, idosos, etc. E trate também sobre problemas sociais
representados no texto, como desigualdade social, violência, moradia e trabalhos desumanos.
Organize todos esses tópicos no quadro ou em uma folha, de modo que os estudantes possam vi-
sualizar tudo aquilo que pode ser tratado a partir dessa obra de Aluísio de Azevedo.
2º aula: Retome os principais pontos tratados na aula anterior. Pergunte aos estudantes se eles
têm mais alguma questão para acrescentar nessa discussão a partir do livro. Depois, distribua para
a turma algumas propostas de redação que abordem os assuntos discutidos. (Sugestão de pro-
postas: a persistência da violência no Brasil; caminhos para combater o racismo no Brasil; como
diminuir o racismo estrutural na sociedade brasileira; desafios para combater a LGBTfobia no Brasil).
Solicite que os estudantes escrevam um texto dissertativo-argumentativo, utilizando dos conteú-
dos trabalhados no bimestre. No fim da aula, recolha os textos para avaliação.
3º Aula: Leve os textos corrigidos para a sala de aula. Entregue para cada estudante um texto, mas
que não seja o seu e sim de um colega. Oriente-os a fazer a leitura do texto do colega e depois peça
que eles explanem aquilo que concordam ou discordam do texto lido. Caso seja necessário, resol-
va os embates que surgirem. Depois, entregue cada texto para seu autor e direcione-os a corrigir
aquilo que foi marcado como inadequado.
RECURSOS:
Impressão das propostas de redação e folhas para escrita da produção.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá na participação dos estudantes durante as discussões feitas e na produção
da redação solicitada.
ATIVIDADES
Leia os textos seguintes e faça o que se pede: ENEM 2016 – Segunda aplicação
Texto I
Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que
assegura a liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações
religiosas, a laicidade do Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de
correntes religiosas em matérias sociais, políticas, culturais etc.
Disponível em: <www.mprj.mp.br>. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento)
12
Texto II
O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas
atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não
ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento)
Texto III
Intolerância Religiosa no Brasil
Fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de discriminação
Texto IV
CAPÍTULO I
Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir
ou perturbarcerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto
religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da
correspondente à violência.
BRASIL. Código Penal. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, apresentan-
do proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
REFERÊNCIAS
JAF, Ivan. O cortiço. 1. ed. São Paulo: Ática, 2010.
Provas e Gabaritos — Inep (www.gov.br) – Acesso em: 13 abr. 2022.
13
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 2 o bimestre Ensino Médio 2022
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Compreensão escrita de diferentes textos informativos
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Construir diferentes leituras de diferentes textos informativos, com o objetivo de identificar os princi-
pais tópicos apresentados em cada um deles, além de atentar-se para a estrutura tipológica e de gêne-
ro, bem como o meio de circulação do texto e o público-alvo.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresentar duas notícias digitais (ou impressas) para que os estudantes possam iniciar o processo de
leitura por reconhecimento da estrutura e dos termos presentes no texto. Após, iniciar uma leitura com
os estudantes, com o objetivo de proporcionar familiaridade sonora, a fim de contribuir com a com-
preensão da leitura posteriormente. Por fim, fixar-se nas partes da estrutura do texto, de modo que os
estudantes possam identificar o tipo e o gênero do texto, conforme o público-alvo desperte o desejo
por aderi-lo.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª Aula – Demonstrar duas notícias de diferentes veículos de comunicação, porém com a mesma abor-
dagem do fato, por conseguinte ler os textos com os estudantes e questioná-los sobre a forma e a
estrutura, bem como as palavras que mais despertaram a atenção no ato da leitura. Assim, o professor
poderá criar uma série de questionamentos, proporcionando uma visão analítica dos estudantes sobre
os mecanismos utilizados na construção dos textos, como por exemplo:
14
Ao término do questionário com a turma, realizar um fechamento, firmando as respostas corre-
tas feitas pelos estudantes e pontuando as demais, faça um fechamento sobre o tipo e gênero
dos textos.
2ª Aula – Reutilizar os textos focalizando na estrutura das notícias (manchete, lead, corpo do texto),
com ênfase nas manchetes e no lead. Este momento terá a finalidade de construir um debate com
os estudantes sobre a importância de reconhecer a finalidade comunicativa dos jornalistas ao ela-
borar manchetes para um fato de inúmeras maneiras, com base nas intenções comunicativas de
cada suporte haja vista o direcionamento para o público-alvo.
A aula será direcionada à análise das manchetes e lead, fazendo com que os estudantes possam
questionar as intenções no ato de escrever cada uma delas, da mesma forma que os impactos se-
rão causados nos leitores. É um bom momento para introduzir as ideias de frases na ordem direta e
indireta (direct and indirect speech), além de apresentar opções de palavras por meio da sinonímia
e antonímia.
Questione o estudante:
RECURSOS:
Quadro, projetor, computador, folhas impressas (em caso da escola não possuir equipamentos para
apresentação das notícias digitais) e folhas impressas de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e em conjunto. É importante nesse momento deixar os estudantes à von-
tade com a aula, para que não desperte neles resistência em ler ou falar alguma palavra em inglês.
Além disso, deve-se levar em consideração todo o contexto que permeia o estudante. Vale res-
saltar que a avaliação poderá ser construída de modo que o professor envolva toda a turma com a
atividade, assim, por meio da participação, ele poderá concluir como a tarefa foi desenvolvida e os
pontos não consolidados para uma nova abordagem com novas metodologias.
ATIVIDADE
Leia o texto a seguir e responda as questões:
One in five reptiles is threatened with extinction
One in five reptiles is threatened with extinction, according to the first comprehensive assessment
of more than 10,000 species across the world.
Scientists are calling for urgent conservation action for crocodiles and turtles, which are in a par-
ticularly dire situation.
They say reptiles have long been overlooked in conservation, because they are seen as less charis-
matic than “furry and feathery” creatures.
So far, 31 species have gone extinct.
15
The study, published in Nature, took more than 15 years to complete, because of problems getting
funding for the work.
“Reptiles to many people are not charismatic and there’s been a lot more focus on more furry, fea-
thery species of vertebrates for conservation,” said Dr Bruce Young of the international nature or-
ganisation, NatureServe.
Source: https://www.bbc.com/news/science-environment-61242789. Access: 27 apr. 2022. (Fragment)
1 - Você já ouviu falar em Elon Musk? Se sim, diga o que mais chamou a sua atenção quando soube
das informações dele, se não, faça uma pesquisa e conheça mais sobre essa grande personalidade
mundial.
2 - Com base no texto, localize e indique qual o desejo de Jeff Bezos and Elon Musk.
3 - Localize e transcreva do texto o principal experimento realizado.
4 - Explique a relação do texto com o conjunto de fatos apresentados ao longo da construção da
notícia.
16
PLANEJAMENTO
BRIGGS, Helen. One in five reptiles is threatened with extinction. BBC News. Disponível em: <ht-
tps://www.bbc.com/news/science-environment-61242789>. Acesso em: 27 abr. 2022
CLAYTON, JAMES. SpaceX: Can meat be grown in space? BBC News, Source: Disponível em: <ht-
tps://www.bbc.com/news/technology-61116018>. Acesso em: 27 abr. 2022
MINAS GERAIS. CURRÍCULO REFERÊNCIA DE MINAS GERAIS. Disponível em: <https://curriculore-
ferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 27 abr. 2022
MINAS GERAIS. CURRÍCULO REFERÊNCIA DE MINAS GERAIS. Disponível em: <https://curriculore-
ferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/curriculo-referencia-ensino-medio>. Acesso
em: 27 abr. 2022.
17
COMPETÊNCIA
Recepção e produção de textos orais e escritos de gêneros textuais variados em língua estran-
geira.
Reconhecer e diferenciar formas de construção de textos verbais, não-verbais e multimodais.
Aplicar teorias e utilizações de textos multissemióticos.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
Elementos não-verbais, Estabelecer relações entre informação não verbal e verbal na com-
saliências gráficas. preensão de textos de vários gêneros.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Estudando os textos verbais e não-verbais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Apresentar diferentes textos verbais e não-verbais, com ênfase nas formas textuais, tais como as
saliências gráficas, as imagens e as intenções aplicadas em cada uma das construções textuais.
Criar questionamento para um debate sobre análise textual estrutural e temática.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresentar, por meio de projetor e computador, diversos textos que utilizam linguagem verbal,
não-verbal e multimodal, enfatizando as escolhas de palavras e imagens, com base no propósito
de alcance do público-alvo.
Exemplificar com textos do cotidiano dos estudantes, no espaço digital, nas ruas, em casa etc.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª Aula – É importante que o professor selecione os textos que estejam de acordo com a realidade
e o dia a dia dos estudantes, de modo que eles possam se localizar com o conteúdo apresentado.
Feito isso, apresentar os textos nas três estruturas formativas – verbal, não-verbal e multimodal –
com leitura detalhada das informações apresentadas. É importante ressaltar que os estudantes
no geral dispõem de mais dificuldade em textos imagéticos ou mesmo multissemióticos. Dentro
dessa perspectiva, o professor poderá explorar os sentidos das palavras tanto morfologicamente
quanto sintaticamente na construção dos sentidos. Desta maneira, o professor irá mostrar os tex-
tos e criar as seguintes indagações com os estudantes:
RECURSOS:
Quadro, projetor, computador, folhas impressas (em caso da escola não possuir equipamentos para
apresentação das notícias digitais) e folhas impressas de exercícios.
18
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e em conjunto. É importante nesse momento deixar os estudantes à von-
tade com a aula, para que não desperte neles resistência em ler ou falar alguma palavra em inglês.
Além disso, deve-se levar em consideração todo o contexto que permeia o estudante. Vale res-
saltar que a avaliação poderá ser construída de modo que o professor envolva toda a turma com a
atividade, assim, por meio da participação, ele poderá concluir como a tarefa foi desenvolvida e os
pontos não consolidados para uma nova abordagem com novas metodologias.
ATIVIDADES
1- Realize a leitura do texto:
a) A partir da leitura do texto acima, pode-se dizer que os caracóis estão em conflito?
b) Os recursos verbais e não verbais contribuíram para o entendimento global do texto? Justi-
fique sua resposta.
c) Localize dois verbos e classifique o tempo de cada um deles.
d) Identifique, no texto, uma palavra que demonstra uma linguagem informal e explique de que
modo ela é atribuída em um contexto formal.
19
a) Infira o que indica a expressão do pai de Calvin, na última cena.
b) Explique o que significa a expressão “Once Upon a Time”, em que construção ela é comum?
c) Com base na fala de Calvin, na primeira cena, exponha a ideia contida nessa construção e
substitua por outra expressão de mesmo valor semântico.
d) Localize e reescreva da tirinha uma expressão no tempo verbal em sua forma perfeita.
Texto II
20
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Adir.Inglês com Calvin. Adir Ferreira Idiomas. Disponível em: http://www.adirferreira.
com.br/ingles-com-calvin/. Acesso em: 27 abr. 2022.
INGLÊS NA PONTA DA LÍNGUA. Learn English anywhere. Disponível em: https://www.inglesnapon-
tadalingua.com.br/2011/01/aprenda-ingles-com-cartoon-come-to.html. Acesso em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/curriculo-referencia-ensino-medio. Acesso em: 27
abr. 2022.
21
COMPETÊNCIA
Recepção e produção de textos orais e escritos de gêneros textuais variados em língua estrangeira.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Características formais, le-
Reconhecer as características básicas dos vários gêneros tex-
xicais e sintáticas de gêne-
tuais.
ros textuais diferentes.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gêneros textuais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Apresentar diferentes textos do campo real e do imaginário, com o objetivo de deixar claro as dife-
rentes maneiras de se construir um texto, tanto para a informação de fatos quanto para o entrete-
nimento.
Criar questionamentos para um debate sobre análise textual estrutural e temática, bem como as
escolhas lexicais e sintáticas em cada texto apresentado.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresentar, por meio de projetor e computador, diversos textos de circulação física e digital,
principalmente, os que fazem mais parte do universo dos estudantes, os gêneros digitais. É fun-
damental, também, apoiar-se nos termos e expressões utilizados no espaço contemporâneo e
diversificado.
Esclarecer o processo de elaboração textual, da tipologia ao gênero. Deixando claro para os es-
tudantes como se dá todo o procedimento de redação dos textos, sejam eles não-literários sejam
literários. Com isso, apontar as diferenças predominantes em cada um deles, com ênfase na obje-
tivação que se faz durante a exposição.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª Aula – Utilizar jornais, panfletos, entre outros textos físicos e compará-los com os textos que
estão presentes na internet (por meio de projetor e computador). É preciso que, nesta fase, o pro-
fessor aponte todas as características que fomentam os diferentes tipos e gêneros textuais, per-
guntando os estudantes sobre:
22
Evidenciar a literatura internacional, especialmente, a americana e a inglesa, para que os estudantes
tenham acesso às artes internacionais, além de compará-las com as do Brasil, pelo texto e pelo autor.
É importante manter o estudante como foco da atividade, faça-o refletir sobre:
1) O que você percebeu de diferente entre esses dois textos lidos? Pontue.
2) Como identificar marcas textuais conotativas e denotativas?
3) Qual dos dois textos é mais usual? Explique.
4) Você consegue perceber essa diversidade textual no dia a dia?
Desse modo, os estudantes chegarão ao término da aula percebendo a diferença na produção e ex-
posição dos textos, bem como as finalidades estabelecidas. Com isso, eles poderão ler, interpretar
e compreender melhor os textos em circulação.
RECURSOS:
Quadro, projetor, computador, folhas impressas (em caso da escola não possuir equipamentos para
apresentação das notícias digitais) e folhas impressas de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e em conjunto. É importante nesse momento deixar os estudantes à von-
tade com a aula, para que não desperte neles resistência em ler ou falar alguma palavra em inglês.
Além disso, deve-se levar em consideração todo o contexto que permeia o estudante. Vale res-
saltar que a avaliação poderá ser construída de modo que o professor envolva toda a turma com a
atividade, assim, por meio da participação, ele poderá concluir como a tarefa foi desenvolvida e os
pontos não consolidados para uma nova abordagem com novas metodologias.
ATIVIDADES
1 - Leia o texto a seguir:
Dream Variations
Langston Hughes
To fling my arms wide
In some place of the sun,
To whirl and to dance
Till the white day is done.
Then rest at cool evening
Beneath a tall tree
While night comes on gently,
Dark like me—
That is my dream!
To fling my arms wide
In the face of the sun,
Dance! Whirl! Whirl!
Till the quick day is done.
Rest at pale evening...
A tall, slim tree...
Night coming tenderly
Black like me.
Source: <https://poets.org/poem/dream-variations>. Access: 27 apr. 2022.
23
a) Com base na análise construída do poema, indique a mensagem principal apresentada.
b) Explique a metáfora construída no texto sobre os sonhos e a dança.
c) A escolha de palavras determina o foco da mensagem e o efeito no leitor. Esclareça a inten-
ção do autor na construção do título com o conteúdo apresentado durante o poema.
a) De acordo com a leitura do texto acima, aponte qual é a principal ideia e a relevância desse
assunto no mundo.
b) Crie um parágrafo argumentativo e demonstre o seu ponto de vista sobre o tema identifica-
do na questão anterior a respeito do texto acima.
3 - Compare os dois textos, das questões 1 e 2. Agora, escreva um breve comentário sobre o que há
em comum entre eles e expresse sua opinião sobre a temática apresentada.
REFERÊNCIAS
DREAM Variations. Poets.org. Disponível em: <https://poets.org/poem/dream-variations>. Acesso
em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/curriculo-referencia-ensino-medio>. Acesso em: 27
abr. 2022.
UNITED NATIONS. Disponível em: <https://www.un.org/en/fight-racism>. Acesso em: 27 abr. 2022.
24
COMPETÊNCIA
Recepção e produção de textos orais e escritos de gêneros textuais variados em língua estran-
geira.
Estabelecer comparações entre os textos que demonstram opinião e os textos com linguagem
direta e impessoal.
Reconhecer e fazer uso de textos que contemplam a exposição de informações.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
Características lexicais e sintá-
Reconhecer as características básicas da “exposição”.
ticas dos tipos textuais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Características lexicais e sintáticas dos tipos textuais - Reconhecer as carac-
terísticas básicas da “exposição”
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Apresentar textos que tratam da tipologia expositiva. Com realces na função dessa no cenário rea-
lista das construções textuais e expositivas, pelos conceitos e ideias contidas.
Criar questionamento para um debate sobre análise textual estrutural e temática, pelo léxico e pela
sintaxe, reconhecendo marcas linguísticas e estruturais da tipologia, sobretudo dos gêneros que
são formados por ela.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresentar, por meio de projetor e computador, diversos textos de circulação física e digital, com
a tonalidade de exposição.
Reconhecer e diferenciar das demais tipologias, como o tipo de linguagem empregado: imparcial,
busca-se a informação, conjunto de fatos etc, objetividade e clareza etc.
Esclarecer o processo de elaboração textual, da tipologia ao gênero. Deixando claro para os es-
tudantes como se dá todo o procedimento de redação dos textos, sejam eles não-literários sejam
literários. Com isso, apontar as diferenças predominantes em cada um deles, com ênfase na obje-
tivação que se faz durante a exposição.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula – Apropriar-se de dicionários, enciclopédias, vídeos curtos de palestras, seminários, textos
científicos, entre outros (é interessante que a escola disponha dos materiais ou equipamentos –
projetor e computador, do contrário o professor poderá fazer uso do próprio livro didático e jornal
impresso).
Interpelar a turma da seguinte forma:
25
Desse modo, os estudantes poderão perceber que o âmbito textual é amplo e diversificado e na
maioria dos casos ficam despercebidos. Portanto, ao conhecer os textos expositivos, os estudan-
tes concluirão o grau de importância em que eles estão relacionados.
2ª Aula – Entregar uma folha para os estudantes com dois gêneros textuais diferentes que perten-
cem a tipologia expositiva (caso a escola não apresente recurso, utilizar o próprio livro didático).
Posteriormente, ler o texto com a turma, de maneira a evidenciar a pronúncia das palavras, apro-
ximando, assim, a significação das palavras, sons e seus significados pelo contexto da produção.
Criar interrogativas do tipo:
1) Vocês perceberam certa hierarquização das palavras no título? (o professor poderá demons-
trar outras partes do texto, caso ele considere relevante)
2) As informações apresentadas ficaram pontuais ou superficiais?
3) Os textos apresentam marcas de opinião ou são imparciais?
4) A fonte dos textos é considerada confiável?
Dessa maneira, os estudantes chegarão ao término da aula, sabendo reconhecer textos exposi-
tivos, sequência e exposição das palavras no texto, acima de tudo diferenciando fontes de textos
expositivos confiáveis e duvidosos.
RECURSOS:
Quadro, projetor, computador, folhas impressas (em caso da escola não possuir equipamentos para
apresentação das notícias digitais) e folhas impressas de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e em conjunto. É importante nesse momento deixar os estudantes à von-
tade com a aula, para que não desperte neles resistência em ler ou falar alguma palavra em inglês.
Além disso, deve-se levar em consideração todo o contexto que permeia o estudante. Vale res-
saltar que a avaliação poderá ser construída de modo que o professor envolva toda a turma com a
atividade, assim, por meio da participação, ele poderá concluir como a tarefa foi desenvolvida e os
pontos não consolidados para uma nova abordagem com novas metodologias.
ATIVIDADES
1 - Leio o texto a seguir:
Moon Facts: Fun Information About the Earth’s Moon
The moon is the easiest celestial object to find in the night sky — when it’s there. Earth’s only natural
satellite hovers above us bright and round until it seemingly disappears for a few nights. The rhythm
of the moon’s phases has guided humanity for millennia — for instance, calendar months are roughly
equal to the time it takes to go from one full moon to the next.
Moon phases and the moon’s orbit are mysteries to many. For example, the moon always shows us
the same face. That happens because it takes 27.3 days both to rotate on its axis and to orbit Earth.
We see either the full moon, half moon or no moon (new moon) because the moon reflects sunlight.
How much of it we see depends on the moon’s position in relation to Earth and the sun.
Though a satellite of Earth, the moon, with a diameter of about 2,159 miles (3,475 kilometers), is
bigger than Pluto. (Four other moons in our solar system are even bigger.) The moon is a bit more
than one-fourth (27 percent) the size of Earth, a much smaller ratio (1:4) than any other planets and
26
their moons. This means the moon has a great effect on the planet and very possibly is what makes
life on Earth possible.
Disponível em: <https://www.space.com/55-earths-moon-formation-composition-and-orbit.html>.
Acesso em: 27 abr. 2022.
a) Segundo o texto, a Lua pode interferir em algum fator na vida terrestre? Explique
b) Com base no texto, quanto tempo a Lua leva para orbitar seu próprio eixo e a Terra?
c) De acordo com o texto, qual é o tamanho da Lua?
27
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/curriculo-referencia-ensino-medio>. Acesso em: 27
abr. 2022.
SPACE. COM. Disponível em: <https://www.space.com/55-earths-moon-formation-composition-
-and-orbit.html>. Acesso em: 27 abr. 2022.
VIEWS OF THE SOLAR SYSTEM. Disponível em: <http://solarviews.com/eng/solarsys.htm>. Aces-
so em: 27 abr. 2022.
28
COMPETÊNCIA
Características lexicais e sintáticas dos tipos textuais; Diagnosticar marcas linguísticas que con-
tribuem e fundamentam os textos injuntivos na construção dos gêneros textuais.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
Características lexicais e sintá-
Reconhecer as características básicas da “injunção”.
ticas dos tipos textuais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Características lexicais e sintáticas dos tipos textuais - Reconhecer as carac-
terísticas básicas da “injunção”
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Apresentar textos que tratam da tipologia expositiva. Com realces na função dessa no cenário rea-
lista das construções textuais e expositivas, pelos conceitos e ideias contidas.
Criar questionamento para um debate sobre análise textual estrutural e temática, pelo léxico e pela
sintaxe, reconhecendo marcas linguísticas e estruturais da tipologia, sobretudo dos gêneros que
são formados por ela.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresentar, por meio de projetor e computador, diversos textos de circulação física e digital, com
a tonalidade de injunção.
Reconhecer e diferenciar das demais tipologias, como o tipo de linguagem empregado: imparcial,
busca-se a informação, conjunto de fatos etc, objetividade e clareza etc.
Esclarecer o processo de elaboração textual, da tipologia ao gênero. Deixando claro para os es-
tudantes como se dá todo o procedimento de redação dos textos, sejam eles não-literários sejam
literários. Com isso, apontar as diferenças predominantes em cada um deles, com ênfase na obje-
tivação que se faz durante a exposição.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Aula – Apropriar-se de textos impressos e digitais (receitas médicas, receitas culinárias, ma-
nuais de equipamentos, manuais de jogos eletrônicos, bula de medicamentos, textos normativos
de âmbito universal, etc.) – projetor e computador, do contrário o professor poderá fazer uso do
próprio livro didático ou textos de gêneros diversos da tipologia em questão de maneira impressa.
Indagar a turma da seguinte forma:
29
Logo, os estudantes concluirão a finalidade e uso dos textos injuntivos no espaço diário, para a
organização, aconselhamento ou mesmo na ordem e organização social.
2ª Aula – Criar atividades em grupos, com a intenção dos estudantes analisarem diferentes gêne-
ros textuais: as marcas linguísticas, sintáticas e semânticas; a estrutura dos textos. Após um pra-
zo definido pelo professor, solicitar que os estudantes expliquem cada um dos pontos, destacando
o grau de importância e efetividade que desempenharam no texto. É importante que os estudantes
avaliem não somente a parte textual, mas também a eficácia dos textos, levantando problemati-
zações: são textos com funções sociais? Como eles podem ser aplicados? Quais são seus pontos
positivos? Há alguma negativa entre eles?
RECURSOS:
Quadro, projetor, computador, folhas impressas (em caso da escola não possuir equipamentos para
apresentação das notícias digitais) e folhas impressas de exercícios.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua e em conjunto. É importante nesse momento deixar os estudantes à von-
tade com a aula, para que não desperte neles resistência em ler ou falar alguma palavra em inglês.
Além disso, deve-se levar em consideração todo o contexto que permeia o estudante. Vale res-
saltar que a avaliação poderá ser construída de modo que o professor envolva toda a turma com a
atividade, assim, por meio da participação, ele poderá concluir como a tarefa foi desenvolvida e os
pontos não consolidados para uma nova abordagem com novas metodologias.
ATIVIDADES
1 - Realize a leitura do texto abaixo:
RUBY JUICE
INGREDIENTS
1/4 medium pineapple (with or without the skin, depending on your juicer)
2 medium carrots
1 small bulb raw beetroot
1-2cm chunk root ginger
4 sprigs fresh basil
1 small handful ice cubes
no brown sugar (sorry, just a little ref to a stones track)
HOW TO MAKE
Juice all the ingredients but make sure you sandwich the basil and ginger in between other ingre-
dients to ensure maximum juice extraction.
Source: <https://juicemaster.com/recipes/ruby-tuesday/>. Access: 24 apr. 2022.
a) A partir da leitura do texto acima, defina qual é o gênero textual e a função desse tipo de
texto.
b) Identifique e transcreva um verbo, no texto acima, na forma do imperativo.
30
2 - Faça a leitura do texto:
a) Explique a função do texto acima com base nos seus conhecimentos sobre a tipologia in-
juntiva.
b) Transcreva três frases que indiquem uma ordem.
REFERÊNCIAS
DEPARTMENT OF HEALTH. Disponível em: <https://www.health.state.mn.us/people/handhygiene/
wash/dontforget.html>. Acesso em: 27 abr. 2022.
JUICE MASTER. Disponível em: <https://juicemaster.com/recipes/ruby-tuesday/>. Acesso em: 27
abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 27 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência De Minas Gerais. Disponível em: <https://curriculoreferencia.
educacao.mg.gov.br/index.php/ens-medio/curriculo-referencia-ensino-medio>. Acesso em: 27
abr. 2022.
31
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 2 o bimestre Ensino Médio 2022
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A música
DURAÇÃO: 3 aulas
32
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Identificar formas de construção de várias músicas entendendo como cada cultura ou gênero mu-
sical desenvolve suas harmonias, é fundamental na apreciação e na criação de composições pró-
prias. Esse estudo nos levará a entender um pouco sobre a criação de linhas harmônicas em músi-
cas tradicionais e da atualidade.
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 1: O primeiro momento da aula 1 será caracterizado pelo estudo das diferenças entre melodias
e harmonias. O que é melodia musical? O que harmonia musical? Quando uma ou outra acontece?
Tais perguntas devem ser feitas no início da aula e respondidas posteriormente através de pes-
quisas feitas em sala pelo professor ou professora e pelos estudantes. Após este momento, todos
chegarão à conclusão de que a harmonia está ligada a formação de acordes e a melodia está ligada
às notas musicais. Sendo assim, o próximo passo da mesma aula é identificar, com a ajuda de um
instrumento musical ou de vídeos e áudios expostos para a classe através de aparelhos eletrôni-
cos, as diferenças nas sensações causadas por acordes maiores e menores.
Todo acorde natural é formado por três notas musicais chamadas de tríades, (1ª, 3ª e 5ª). Exem-
plo: o acorde de Dó maior é formado pelas notas Dó, Mi e Sol. A grande diferença entre os acordes
maiores e os menores está na terça nota que compõe tais acordes. Um acorde maior terá uma
terça maior e o acorde menor terá uma terça menor (uma nota que possui meio tom abaixo da terça
maior do acorde maior). Essa nota menor existente no acorde feito pode ocasionar a sensação de
melancolia ou tristeza e é usada propositalmente em algumas composições.
Aula 2: Na segunda aula, os estudantes irão promover pesquisas sobre músicas tradicionais regio-
nais e musicais atuais. A turma poderá ser dividida em dois grandes grupos sendo que um grupo
terá a tarefa de pesquisar e descobrir as cadências harmônicas das músicas tradicionais mineiras,
quais os tipos de acordes usados, etc. o outro grupo fará uma pesquisa a respeito das cadências
das músicas contemporâneas. No final da aula, os estudantes irão, junto do professor ou professo-
ra, comparar as composições e avaliar quais sensações são causadas e cada estilo.
Aula 3: Na aula 3, os discentes irão compor uma música autoral ou uma releitura, no formato paró-
dia por exemplo, de alguma música conhecida.
RECURSOS:
Projetos de imagens, livros sobre teoria musical, computador, imagens e textos para serem proje-
tados, jornais e revistas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação poderá ter início durante a roda de conversa, nela os participantes deverão expor suas
percepções a respeito dos elementos musicais, a releitura de obra poderá ser avaliada levando em
consideração a percepção dos discentes quanto aos elementos da música tradicional e atual.
ATIVIDADES
1 - Explique com suas palavras as principais diferenças entre harmonia e melodia.
2- Pesquise uma música tradicional mineira e responda:
a) Quais as sensações você tem ao ouvir a parte instrumental da música?
b) Em sua opinião, quais instrumentos foram usados na criação de tal canção?
c) Qual a principal diferença entre a música escolhida e outra música que você gosta de ouvir
em seu dia a dia?
33
REFERÊNCIAS
SADO, Jacinto Luís. A duração das Figuras Musicais. AEC @ AAL. 2020. Disponível em: <https://
aecnoseixal.blogspot.com/2020/06/blog-post_18.html>. Acesso em: 12 jul. 2021.
TEORIA musical. Descomplicando a música. Disponível: <https://www.descomplicandoamusica.
com>. Acesso em: 28 abr. 2022.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fabio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São
Paulo, 2016
34
COMPETÊNCIA
Conhecimento e expressão em música.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Realizar improvisações musicais em conjunto ou individual-
mente.
Improvisação e criação musi-
Dominar as possibilidades da expressão do discurso musical
cal com voz e fontes sonoras
vocal e/ou instrumental.
diversas.
Ser capaz de participar de conjuntos musicais respeitando a
capacidade de cada colega.
35
Estudar para conhecer um pouco sobre as figuras rítmicas e como usá-las nas composições é de
fundamental importância.
Após pesquisar sobre os fundamentos da criação rítmica, os estudantes poderão praticar criando
ritmos diversos em instrumentos de percussão ou, até mesmo, em objetos improvisados como
baldes, pedaços de madeira, latas, caixas de papelão, etc.
Aula 2: Na aula 2, os estudantes irão compreender melhor a formação de acordes, estudando tam-
bém o que é harmonia. Para que isso aconteça, será necessário o uso de um instrumento harmô-
nico (violão, teclado, ukulele, cavaquinho, etc.) se não houver recursos ou alguns instrumentos, o
professor ou professora poderá levar áudios ou vídeos que mostrem sons de acordes. A aula poderá
ser direcionada para o estudo das tríades dos acordes, estudadas nas semanas anteriores. No final
da aula, os discentes terão que construir a estrutura dos acordes naturais maiores e menores. Ex:
acorde de C (C-E-G) e acorde de Cm (C-Eb-G).
Aula 3: Na terceira aula será o tempo de estudar as notas musicais, estudo das melodias.
RECURSOS:
Projetor de imagens, computador, textos e imagens impressas em pranchas, revistas e jornais,
aparelhos celulares, papeis coloridos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar a percepção dos estudantes quanto à divisão rítmica e conhecimento das figuras, percep-
ção melódicas e harmônicas a partir de conversas feitas com a classe durante o tempo de aula.
ATIVIDADES
1 - Segundo os conhecimentos adquiridos no texto acima, a figura denominada Semibreve indica
um tempo maior ou menor que a figura Semifusa? Justifique.
2 - Naturalmente, em um momento de treinamento físico qual seria o estilo musical indicado? Jus-
tifique.
3 - Assinale a opção correta.
a) A figura rítmica Semínima indica que deve ser tocada 1 nota a cada 1 tempo.
b) A figura rítmica colcheia indica que deve ser tocada 1 nota a cada 1 tempo.
c) Normalmente, as variações de estilos musicais não se diferem em figuras rítmicas. Isso
quer dizer que mesmo um funk melódico ou um rock pesado possui as mesmas divisões de
tempo musical.
d) O samba é o único estilo musical que não possui divisões rítmicas.
REFERÊNCIAS
SADO, Jacinto Luís. A duração das Figuras Musicais. AEC @ AAL. 2020. Disponível em: <https://
aecnoseixal.blogspot.com/2020/06/blog-post_18.html>. Acesso em: 12 jul. 2021.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São
Paulo, 2016.
36
COMPETÊNCIA
Conhecimento e expressão em música.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Execução de músicas tradicio- Interpretar músicas vocais e instrumentais.
nais e da atualidade. Ser capaz de formar e participar de grupos musicais.
REFERÊNCIAS
TEMA DE ESTUDO: A linguagem musical
Ilustração Banda.
Disponível em: <https://blogdoaugustocezar.catholicus.org.br/7-formas-de-como-desmotivar-um-integrante-do-seu-grupo-
musical/>. Acesso em: 28 abr. 2022.
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Ser capaz de criar obras musicais, não significa essencialmente tocar um instrumento, um tipo
de instrumento musical já conhecido ou executar vozes bem divididas. A música futurista foi um
grande exemplo de que podemos criar músicas usando sons da natureza, ruídos de objetos caindo
ou atritando, sons do corpo, etc. Entretanto, conhecer as técnicas musicais associadas a algum
instrumento e à voz, ajudará na criação e interpretação musical.
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 1: O professor ou professora poderá iniciar a aula falando sobre harmonia musical, criando
espaços para que os estudantes pesquisem mais como harmonizar sons de objetos, vozes e ins-
trumentos. Essa aula terá um caráter prático, apesar do início teórico, os discentes irão pesquisar
e produzir instrumentos musicais com uso de objetos como: caixas, latas, madeiras, barbantes,
grãos, vidros, etc. Eles poderão criar instrumentos de percussão, como: repiques, tambores, chi-
que-chiques, entre outros, ou instrumentos diversos de cordas e vozes.
Aula 2: No início da segunda aula a classe deve ser dividida em grupos de cinco pessoas. Cada
grupo deverá escolher um gênero musical e construir uma música autoral, com base nesse gêne-
ro, que será interpretada no final da aula. Tais obras musicais poderão ser cantadas ou somente
instrumentadas, compostas por instrumentos criados por eles ou trazidos de casa. Os estudantes
terão aproximadamente 30 minutos para o desenvolvimento do trabalho.
37
RECURSOS:
Caixas, latas de metal, vasilhas de plástico, madeiras, papeis diversos para ornamentar os instru-
mentos criados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A Avaliação poderá acontecer no processo de construção e apreciação das peças finalizadas.
ATIVIDADES
1 - É a combinação de acordes de maneira organizada, para gerar sons que se equilibram entre si.
a) Melodia.
b) Música regional.
c) Harmonia.
d) Escalas musicais.
REFERÊNCIAS
SADO, Jacinto Luís. A duração das Figuras Musicais. AEC @ AAL. 2020. Disponível em: <https://
aecnoseixal.blogspot.com/2020/06/blog-post_18.html>. Acesso em: 12 jul. 2021.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São
Paulo, 2016.
38
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 2 o bimestre Ensino Médio 2022
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Lutas mistas – defesa pessoal
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Aprendizagem com os pares, sala de aula invertida
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor poderá iniciar essa aula fazendo um apanhado geral do que foi aprendido nos anos anterio-
res. Em uma roda de conversa rápida será possível sondar o que os estudantes sabem sobre as lutas de
percussão e domínio, do Brasil e do mundo. Caso o professor perceba alguma defasagem, poderá soli-
citar uma pesquisa individual para consolidar as habilidades trabalhadas nos anos anteriores. Findada
a sondagem, o professor poderá iniciar os trabalhos referentes às lutas mistas. Antes de passar a tarefa
recomenda-se que o professor também faça uma sondagem do que os estudantes sabem a respeito de
lutas mistas, como por exemplo, associá-las ao MMA ou a franquia UFC.
B) DESENVOLVIMENTO:
Para trabalhar esse tema, recomenda-se que o professor use a metodologia de “aprendizagem com os
pares” ou “sala de aula invertida” nas quais os estudantes serão os protagonistas do processo de ensino
aprendizagem. O professor pode dividir a turma e solicitar que cada grupo pesquise e apresente uma
luta mista para a sala. A apresentação além da parte teórica como origem e principais golpes, deve con-
ter também um momento de prática no qual o grupo deverá instruir o restante da classe a praticar os
principais golpes da luta. Essa apresentação e experimentação poderá também ser conduzida por um
professor especializado na respectiva luta caso o grupo consiga levá-lo à escola.
RECURSOS:
Data show, quadra, materiais alternativos de luta (aparadores, raquetes, etc).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá estabelecer os critérios a serem atendidos nessa apresentação. Sugerimos que en-
tre eles estejam: domínio do que está sendo apresentado, abrangência dos aspectos fundamentais da
luta, criatividade das atividades práticas, etc.
39
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
Para consolidar o aprendizado, sugerimos que o professor faça um trabalho interdisciplinar com
professores da área de sociologia ou história no que diz respeito a violência contra a mulher. Suge-
re-se que o trabalho seja focado na importância da mulher conhecer e treinar alguma luta mista de
defesa pessoal, como por exemplo o Krav-magá. Neste aprofundamento é importante deixar claro
que demonstrações de golpes através do youtube não tornam o estudante o expert. É preciso trei-
nar e dedicar a modalidade para que o indivíduo saiba se defender.
ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final deste módulo, os estudantes deverão ser capazes de responder questões como:
1) Quais as diferenças e semelhanças entre as lutas de domínio e percussão para as lutas mistas?
2) Quais são as principais lutas mistas para defesa pessoal? Porque?
3) Qual é o tempo médio de dedicação a treinos para que o indivíduo seja capaz de se defender?
REFERÊNCIAS
RONDINELLI, Paula. Luta não é violência: a importância das lutas nas aulas de Educação Física.
Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/luta-nao-violen-
cia-importancia-das-lutas-nas-aulas-.htm>. Acesso em: 12 abr. 2022.
40
EIXO TEMÁTICO
Aprimoramento técnico e tático das modalidades.
OBJETO(S) DE HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Basquete (técnica e tática). Aprimorar e vivenciar os elementos técnicos de cada modalidade.
Analisar e aplicar as táticas de cada modalidade em situações de
jogo.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Basquete
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Sugere-se que o professor inicie esta aula com uma roda de conversa a fim de sondar se os co-
nhecimentos acerca dos fundamentos técnicos do basquete, trabalhados no 2º ano, estão conso-
lidados. Para isso o docente pode perguntar como se executa e pedir demonstrações práticas de
movimentos como: drible, finta, passe, recepção, arremesso, bandeja e gancho. Ao constatar que
há alguma defasagem, o professor poderá solicitar alguma pesquisa ou trabalho individual a fim de
melhorar esse tema.
B) DESENVOLVIMENTO:
Após essa primeira contextualização, sugere-se que o professor foque no aprendizado do posicio-
namento tática básico. É necessário fazer com que o estudante entenda que num esporte de inva-
são territorial, os defensores nunca deverão tentar recuperar a bola como “formigas no doce”, ou
seja, todo mundo marcando o jogador que está de posse da bola. É necessário que eles entendam
que essa situação irá gerar uma vantagem numérica, o que será péssimo para a defesa. O professor
pode mostrar ou pedir algum estudante com mais conhecimento em basquete para demonstrar o
sistema de defesa em zona, no qual cada jogador é responsável pela marcação em um determinado
setor da quadra. O mesmo deverá ser feito para o ataque. É necessário que o estudante entenda
que quando tiver a posse de bola, será necessário se posicionar e movimentar para conseguir pe-
netrar na quadra adversária, a fim de chegar próximo ao alvo (cesta) e assim marcar pontos. O pro-
fessor ou algum estudante mais familiarizado poderá demonstrar os sistemas de movimentação e
jogadas ofensivas como por exemplo o “bloqueio”.
RECURSOS:
Quadra e bola de basquete, quadro branco, vídeos, etc.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O docente poderá avaliar através de rubricas a melhora escalonada dos estudantes em relação aos
fundamentos táticos durante um jogo de Basquete 5x5. Dentro dessas rubricas, sugerimos: Con-
ceituar de 0 a 5 o posicionamento tático do estudante em quadra com as seguintes perguntas.
O estudante continua marcando a bola? O estudante desenvolveu uma consciência tática básica?
O estudante tem noção da importância de se proteger o alvo (cesta)?
41
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
O professor pode consolidar essa temática pedindo aos estudantes que façam uma análise tática
de alguma jogada ofensiva ou defensiva do próprio jogo praticado por eles durante a aula. Para isso
os estudantes deverão filmar partes do jogo e editar, mostrando através de marcações e recursos
gráficos os erros e acertos do time durante o jogo. Essa prática estimula também as habilidades
educacionais tecnológicas.
ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final deste módulo, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1) Qual a característica de cada um dos seguintes jogadores de Basquete: ala, pivô, armador.
2) Quais as vantagens e desvantagens das marcações individuais e por zona
3) Como se executa a jogada ofensiva com bloqueio?
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Gustavo. Sistemas táticos do basquetebol: como defender e atacar. Esportelandia.
Disponível em: <https://www.esportelandia.com.br/basquete/sistemas-taticos-do-basquete-
bol/>. Acesso em: 12 abr. 2022.
42
EIXO TEMÁTICO
A ginástica como forma de lazer.
OBJETO(S) DE HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Esportes técnico - combi- Analisar e vivenciar os movimentos técnicos de cada modalidade.
natórios (Ginásticas espor- Compreender a prática da ginástica como possibilidade para a vi-
tivas). vência do lazer.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Esportes técnico-combinatórios
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Os esportes técnicos combinatórios são caracterizados por movimentos técnicos extremamente
precisos e próximos da perfeição, os quais o atleta geralmente recebe uma nota pela sua apre-
sentação. Sugere-se que o professor inicie esta aula fazendo uma sondagem dos conhecimentos
prévios dos estudantes acerca desses esportes. Por exemplo: os estudantes sabem identificar os
esportes “técnico-combinatórios”? Eles conseguem diferenciar esses esportes dos demais? Quais
esportes técnicos combinatórios os estudantes conhecem como expectador e quais eles já expe-
rimentaram? Eles conhecem o sistema de pontuação dessas modalidades?
B) DESENVOLVIMENTO:
Após a contextualização inicial, o professor poderá conduzir algumas aulas em que os estudantes
experimentem alguns desses movimentos técnicos. O professor pode contar com a ajuda de algum
estudante que conheça ou pratique determinadas modalidades para ajudar neste processo de en-
sino aprendizagem. Sugerimos que os professores trabalhem ginástica rítmica, ginástica artística
ou slackline, por serem modalidades relativamente fáceis de se trabalhar e com materiais também
relativamente fáceis de improvisar. Outra sugestão de trabalho são as “pirâmides humanas” muito
comuns em várias ginásticas. O professor pode dividir a sala em grupos e estimular os estudantes a
treinar algumas pirâmides para apresentação. Os colegas podem dar notas para a execução, inclu-
sive usando o recurso de filmagem para mostrar possíveis falhas e porque o grupo possivelmente
não ganhou nota máxima.
RECURSOS:
Quadra, colchonetes, cordas, bolas, etc.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O professor poderá avaliar a evolução dos estudantes no quesito técnico, não em relação a perfei-
ção do movimento e sua proximidade com o esporte de alto rendimento, mas sim seu esforço em
de melhora pessoal.
43
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
Para consolidar esta temática, o professor poderá promover um festival de ginástica geral (ginas-
tica para todos), no qual o docente deverá instruir sobre o que é ginástica geral, quais suas ca-
racterísticas e finalidades. Depois os grupos terão um tempo para ensaiar e logo em seguida a
apresentação. A apresentação pode ser feita em algum momento para toda a escola ou até mesmo
na aula de educação física. É importante frisar que aos espectadores que a ginástica geral não há
competição e atribuição de notas, e sim uma demonstração.
ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final deste módulo, os estudantes deverão ser capazes de responder questões como:
REFERÊNCIAS
RONDINELLI, Paula. Ginástica Rítmica Desportiva. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasi-
lescola.uol.com.br/educacao-fisica/ginastica-ritmica-desportiva.htm>. Acesso em: 12 abr. 2022.
PERCÍLIA, Eliene. Ginástica. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/educa-
cao-fisica/ginastica.htm>. Acesso em: 12 abr. 2022.
44
EIXO TEMÁTICO
Dança criativa - Exercícios coreográficos e a diversidade cultural das danças brasileiras.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Vivenciar as danças e movimentos expressivos nos eventos escolares.
Reconhecer a pluralidade das manifestações culturais na dança em nos-
Festa junina.
so país.
Vivenciar diferentes manifestações culturais da dança.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Danças das festas juninas
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Conhecimentos prévios, aprendizagem com os pares, semi-
nários.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Sugere-se que o professor introduza este tema recordando as origens das festas juninas na Europa
e sua transformação em festejo popular e cultural Brasileiro. Essa sondagem dos conhecimentos
prévios poderá ser feita numa roda de conversa. Após essa retomada, sugere-se que o professor
aborde as diversas danças juninas em seminários ou aprendizados com os pares.
B) DESENVOLVIMENTO:
O professor pode dividir a turma em grupos que ficarão responsáveis por apresentar as diversas
danças abordadas em festas juninas. Entre elas, sugerimos: forró, country, quadrilha, etc. Os estu-
dantes deverão preparar uma pequena apresentação mostrando a origem da dança e seus princi-
pais passos e ritmos. Ao final, sugerimos que os grupos promovam uma parte prática com peque-
nas coreografias das danças apresentadas.
RECURSOS:
Quadra ou pátio com espaço, aparelho de som, datashow, etc.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O professor poderá estabelecer os critérios a serem avaliados na apresentação. Entre eles, sugeri-
mos o domínio da abordagem e qualidade da prática proposta.
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
Para consolidar essa temática, sugere-se que o professor promova um pequeno festival para que
os grupos possam apresentar suas danças. As apresentações podem ocorrer inclusive na festa
junina da escola, caso essa tenha a festividade programada em seu calendário. Caso negativo,
o docente poderá promover um festival de apresentações, inclusive com competição entre grupos
nos quais os colegas são jurados e votam no seu grupo favorito através de formulários no google.
45
ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final desta temática, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1) Qual a principal diferença entre as danças das festas juninas europeias e Brasileiras?
2) Quais as semelhanças e diferenças do forró e da quadrilha?
3) Quais as semelhanças e diferenças entre o country e a quadrilha?
REFERÊNCIAS
DIANA,Daniela. “ Quadrilha”; Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/qua-
drilha/>. Acesso em: 12 abr. 2022.
FERNANDES, Marcia. “ Festas juninas”; Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.
com.br/festas-juninas/>. Acesso em: 12 abr. 2022.
46