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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE


CURSO DE GEOGRAFIA
Disciplina: Geografia Econômica Profa. Marta Luedemann
Nome: Weverton da Silva Melo Turma: ( ) Tarde (x) Noite
Curso: ( ) Bacharelado (x) Licenciatura Currículo: ( ) 60 horas (x) 54 horas

Resumo nº: 1 Autor(es): Milton Santos


Desenvolvimento econômico e urbanização em países subdesenvolvidos: os dois
Título: Capítulos:
sistemas de fluxo da economia urbana e suas implicações espaciais
(Enviar resumo para: martageoufal@gmail.com;)

A princípio pode-se afirmar que o autor ira tratar posteriormente acerca de duas
adversidades que se fazem presentes e são representados por meio de cidades situadas
em países subdesenvolvidos, tais problemas podem se caracterizar na existência de alguns
sistemas de fluxo econômico, que por sua vez é um problema antigo, onde muitos afirmam
que se deu origem a partir do “dualismo” que consiste em um exemplar de pensamentos
que se dividem em princípios básicos como o antagonismo. No decorrer do tempo, alguns
autores tiveram por base o sistema global e se pronunciaram, expondo seus diferentes
pontos de vista, e assim foi contestado a existência do “dualismo” em países caracterizados
como subdesenvolvidos.

Outrossim, os sistemas de fluxo econômico podem se definir como modernizações


tecnológicas, que por sua vez está inserida de maneira notória em indústrias de grande
escala onde são detentoras de recursos tecnológicos da mais alta qualidade, exercendo
um grande significado dentro das demais formas, tendo como maior suporte a modernos
modelos de disseminação de informação. Tais inovações tecnológicas permeiam alguns
países com maior intensidade abordando todo território, e acometem a massa popular de
diferentes maneiras tendo em vista toda desigualdade existente. É necessário realçar que
a interpretação geográfica está diferida em dois modos, o de concentração e o de distração,
tais modos irão constituir a sistematização espacial. Mesmo com a inovação de produção
dentro do espaço de consumo, tal inovação tem sido perseguida por alterações que
resultam em diversas formas de produção, assim, toda nova forma de produção depende
da evolução tecnológica emitida dos grandes setores e polos industriais. Em países com a
economia em desenvolvimento, ou seja, os países que fazem parte do terceiro mundo
essas novas formas de produção oferecem uma quantia limitada de mão de obra, quando
comparado as indústrias que já estão instaladas, resultando em urbanização terciária e
contribuindo para o êxodo rural.
Por outro lado, os sistemas de fluxo são interligados fazendo com que o sistema
superior seja dependente do sistema inferior e vice-versa, pois o superior é composto por
diversas atividades industriais e bancárias e o sistema inferior é basicamente o inverso,
pois está distribuído por serviços não modernos e em pequena escala. É necessário tratar
da economia urbana que não é tão simples caracteriza-la por meio de vertentes isoladas,
então, pode-se afirmar que a maior distinção entre as fundamentais atividades dentro dessa
categoria (inferior e superior) será baseada nas diversidades tecnológicas e
organizacionais. A partir de gráficos os aspectos dos dois sistemas são notados com maior
clareza, tais como: emprego, tecnologia, trabalho, crédito burocrático entre outros. O
sistema superior usa um relevante nível tecnológico, ou seja, um meio capital intensivo já
o sistema inferior usa o trabalho intensivo, assim, o emprego oferecido por cada um dos
sistemas é consequente da conjunção de todos os fatores apresentados nos mais diversos
aspectos.

Introduzido em países subdesenvolvidos e baseado em aspectos do meio espacial,


pode-se dizer que tal conjuntura de países não são apenas um cenário derivado, mas
também um espaço que de fato significava que toda originalidade espacial foi delineada
nesses países. Em alguns países que tiveram uma massa de povos antigos, os mesmos
deixaram heranças, que podem servir de influência para países que são mais avantajados
economicamente, então, os arranjos espaciais citado anteriormente são resultado de
grande aglomeração de heranças deixadas pelas civilizações antigas no meio urbano,
assim, pode-se formular uma classificação de países que por sua vez são
subdesenvolvidos.

A cada período da nossa história partindo da fase colonizadora que se baseia numa
sociedade consumista válida para todos os países existe um meio de processo seletivo,
onde estará relacionado com diversas atividades modernas e principalmente de cunho
político. Essa seleção se dá de maneira limitada realçando as diferentes classes sociais e
econômicas, e após os países conquistarem sua dependência, a seleção relacionada a
toda produção e consumo de bens que de certa forma dependem de ações do estado,
assim como o de outras condições que prejudicam o processo de evolução da economia.
Vale realçar que todo esse processo de triagem tem uma enorme propensão de se
intensificar com o passar do tempo, e adquirir um forte significado nesse período
tecnológico que atualmente vivemos.

Do mesmo modo, tal concentração é de total caráter não só geográfico, como


também econômico, pois essas concentrações fazem parte do progresso econômico
tecnológico. As ações modernas planejam uma locação de acordo com a hierarquia de um
determinado país onde a produção pode ser possível. Geralmente esse tipo de seleção
ocorre em locais onde o agrupamento de atividades foram estabelecidos tendo como seus
pilares o capital e a viabilidade. Como os benefícios da modernas e mais atuais meios de
transporte, meio de transferência de energia ou a evoluída comunicação, tudo isso gera um
certo impacto nas economias externas, e assim vão ser observados vantagens
acumulativas de diversos lugares, ou seja, a presença de uma grande população exerce
um peso no governo no que diz respeito a infra estruturas.

O tipo de crescimento econômico é responsável pelo surgimento de variadas


possibilidades, que tratam de locações industriais em países subdesenvolvidos, essas
possibilidades tem por base duas “setas” principais, onde um lado podem ser elaboradas
cidades voltadas as atividades metalúrgicas que de certo modo são necessárias para o
desenvolvimento do país, pois seu maior lucro é derivado de exportações. O outro lado vai
tratar das indústrias já existentes em cidades, industrias que são guiadas por cidades
distantes que usam a mão de obra abundante e de baixo custo. Tal modo consiste no desejo
governamental de aumentar toda a renda per capita do país e por consequência a
necessidade de exportar produtos, além de que dessa maneira o país estará mais
preparado para aderir a novos estabelecimentos e atividades. Entretanto, para tais ações,
seria mais simples se houvesse a redução dos valores cobrados por transportadoras para
realizar as exportações, assim como no uso das infra estruturas que foram pensadas
visando a necessidade de toda massa popular.

Outrossim, a industrialização no terceiro mundo, pode nos expressar dois modos


distintos, uma seria um modo orientado, ou seja, esse modo atua na expansão de industrias
regionais ou nacionais, já o outro modo trata de uma orientação de mercado fora de sua
região ou país. A primeira, nos esclarece que sua atuação pode dar origem ao
desenvolvimento de metrópoles industriais, ou seja, as indústrias estão inseridas em
grandes cidades, então todo o funcionamento das atuais ações impões a necessidade de
importar, entretanto, de maneira fraca e o volume dos produtos baseado no consumo
interno. Já no caso das cidades que são industriais e que ainda sim mantém novas formas
de industrialização em outras cidades, pode-se notar uma certa dependência de
importação, e a maior parte dos produtos são enviados para o exterior. Na primeira fica
notório que houve uma certa repartição por entre as firmas estrangeiras dos lucros
adquiridos, se caracterizando como um processo de interno, já a segunda se caracteriza
como um processo de influências exteriores.
Adicionalmente, pode dizer que nos países subdesenvolvidos o que mais importa
são as normas estabelecidas unida a hierarquia dos centros. Logo, essas normas são
baseadas no grau de diversidade e da incorporação das industrias guiadas para o mercado.
Então o fluxo inferior não é dependente das infraestruturas, e dessa maneira se torna
complexo tratar acera da hierarquia citada anteriormente nesse sistema. Por outro lado, o
sistema superior basicamente se estabelece apoiados na hierarquia. Mas, a evolução das
cidades localizadas em países subdesenvolvidos , pode ser definida por meio de um
crescimento que foi baseado nas recentes inovações tecnológicas, entretanto, se houver a
amontoação em apenas um ponto, ou seja em uma determinada região de um país, isso
vai reduzir a possibilidade existente de atividades modernas em outros locais.

Vale enfatizar outro tópico que trata do avanço da industrialização, então, como um
país avança em direção a sua evolução industrial ou de seus sistemas, algumas
acumulações de nível inferior não precisam mais transpor de cidades que estão em um
nível superior, logo, elas recorrem a cidades de nível superior.

Em suma, a partir do que foi tratado pode-se considerar que todo vinculo dos dois
sistemas de fluxo econômico urbano (superior e inferior) são condicionados não só pelas
situações históricas, mas também as modernas atividades que tem sido inserida no país,
além de que a hierarquia se torna mais evidente em cidades que possuem um sistema
urbano, entretanto, essa hierarquia é comumente estendida e notada ao logo do território
nacional.

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