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UNIDON

DIREITO
INTERNACIOAL
DIREITOS HUMANOS E CIDH
AUTORES

Nicolas dos Reis Baptista – 122418


Raphael Baptista Santos – 122419
Simone Suziete – 122573
Julianny Batista Santos – 122499
Monica de Melo Bezerra – 24584

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Sumário
AUTORES ............................................................................................................................................. 1
Introdução ........................................................................................................................................... 3
Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988 ................................................................... 4
O que é a Corte Interamericana de Direitos Humanos? ..................................................................... 7
Composição da Corte IDH ................................................................................................................... 7
Competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ............................................................ 7
Legitimidade da IDH ............................................................................................................................ 7
Autonomia........................................................................................................................................... 7
Conclusão ............................................................................................................................................ 8

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Introdução

Para haver um convívio harmonioso e preservar não só a paz mundial, mas


como os direitos fundamentais humanos, para que todos pudessem ter uma vida digna
foi criado normas e constituições, assim como tratados entre Estados para que juntos
pudessem zelar pelo bem de todos. Será apresentado agora as medidas tomadas por
esses Estados para que esse objetivo seja atingido.

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Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988

A Constituição Federal de 1988, trouxe em seu Título II, os Direitos e Garantias


Fundamentais, subdivididos em cinco capítulos:

A. Direitos individuais e coletivos: são os direitos ligados ao conceito de pessoa


humana e à sua personalidade, tais como à vida, à igualdade, à dignidade, à
segurança, à honra, à liberdade e à propriedade. Estão previstos no artigo 5º e
seus incisos;

B. Direitos sociais: o Estado Social de Direito deve garantir as liberdades positivas


aos indivíduos. Esses direitos são referentes à educação, saúde, trabalho,
previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à infância e
assistência aos desamparados. Sua finalidade é a melhoria das condições de
vida dos menos favorecidos, concretizando assim, a igualdade social. Estão
elencados a partir do artigo 6º;

C. Direitos de nacionalidade: nacionalidade, significa, o vínculo jurídico político


que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado, fazendo com que este
indivíduo se torne um componente do povo, capacitando-o a exigir sua proteção
e em contra partida, o Estado sujeita-o a cumprir deveres impostos a todos;

D. Direitos políticos: permitem ao indivíduo, através de direitos públicos subjetivos,


exercer sua cidadania, participando de forma ativa dos negócios políticos do
Estado. Está elencado no artigo 14;

E. Direitos relacionados à existência, organização e a participação em partidos


políticos: garante a autonomia e a liberdade plena dos partidos políticos como
instrumentos necessários e importantes na preservação do Estado democrático
de Direito. Está elencado no artigo 17.

Todo ser humano já nasce com direitos e garantias, não podendo estes ser
considerados como uma concessão do Estado, pois, alguns estes direitos são criados
pelos ordenamentos jurídicos, outros são criados através de certa manifestação de
vontade, e outros apenas são reconhecidos nas cartas legislativas.

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As pessoas devem exigir que a sociedade e todas as demais pessoas
respeitem sua dignidade e garantam os meios de atendimento das suas necessidades
básicas.

Os direitos humanos têm uma posição bidimensional, pois por um lado tem um
ideal a atingir, que é a conciliação entre os direitos do indivíduo e os da sociedade; e
por outro lado, assegurar um campo legítimo para a democracia.

Os Direitos Fundamentais, ou Liberdades Públicas ou Direitos Humanos é


definido como conjunto de direitos e garantias do ser humano institucionalização, cuja
finalidade principal é o respeito a sua dignidade, com proteção ao poder estatal e a
garantia das condições mínimas de vida e desenvolvimento do ser humano, ou seja,
visa garantir ao ser humano, o respeito à vida, à liberdade, à igualdade e a dignidade,
para o pleno desenvolvimento de sua personalidade. Esta proteção deve ser
reconhecida pelos ordenamentos jurídicos nacionais e internacionais de maneira
positiva.

As principais características dos direitos fundamentais são:

a. Historicidade: os direitos são criados em um contexto histórico, e quando


colocados na Constituição se tornam Direitos Fundamentais;

b. Imprescritibilidade: os Direitos Fundamentais não prescrevem, ou seja,


não se perdem com o decurso do tempo. São permanentes;

c. Irrenunciabilidade: os Direitos Fundamentais não podem ser


renunciados de maneira alguma;

d. Inviolabilidade: os direitos de outrem não podem ser desrespeitados por


nenhuma autoridade ou lei infraconstitucional, sob pena de
responsabilização civil, penal ou administrativa;

e. Universalidade: os Direitos Fundamentais são dirigidos a todo ser


humano em geral sem restrições, independentemente de sua raça,
credo, nacionalidade ou convicção política;

f. Concorrência: podem ser exercidos vários Direitos Fundamentais ao


mesmo tempo;

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g. Efetividade: o Poder Público deve atuar para garantis a efetivação dos
Direitos e Garantias Fundamentais, usando quando necessário meios
coercitivos;

h. Interdependência: não pode se chocar com os Direitos Fundamentais,


as previsões constitucionais e infraconstitucionais, devendo se
relacionarem para atingir seus objetivos;

i. Complementaridade: os Direitos Fundamentais devem ser interpretados


de forma conjunta, com o objetivo de sua realização absoluta.

Os Direitos Fundamentais são uma criação de todo um contexto histórico-


cultural da sociedade.

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O que é a Corte Interamericana de Direitos Humanos?

A Corte Interamericana de Direitos Humanos é um tribunal internacional criado


em 1979 pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida
como Pacto de San José da Costa Rica. A sua função é proteger e interpretar os
direitos humanos consagrados na referida Convenção e em outros instrumentos
jurídicos internacionais.

Composição da Corte IDH

A organização da Corte é composta por sete juízes eleitos pela Assembleia


Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Os juízes são de diferentes
nacionalidades e possuem reconhecida competência e experiência em direitos
humanos. As reuniões da Corte são realizadas na sede da OEA, em Washington,
D.C., nos Estados Unidos.

Competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos

A competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos é julgar casos


individuais e casos consultivos, que envolvem a interpretação da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos e outros instrumentos jurídicos internacionais. O
tribunal é especialmente competente para julgar casos envolvendo violações graves
dos direitos humanos cometidas pelos Estados partes da Convenção.

Legitimidade da IDH

A legitimidade da Corte decorre da sua própria criação pela Convenção


Americana sobre Direitos Humanos, bem como do reconhecimento dos Estados
partes e da comunidade internacional em relação à sua atuação no campo dos direitos
humanos.

Autonomia

Por fim, a Corte Interamericana de Direitos Humanos possui autonomia em


relação aos Estados partes da Convenção, uma vez que é um órgão internacional de
proteção dos direitos humanos, com jurisdição e competência específicas. Isso

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significa que as decisões da Corte têm que ser cumpridas pelos Estados e que o
tribunal não está subordinado a nenhum governo ou instituição estatal.

Conclusão

E em caso de algum Estado infringir os direitos fundamentais e normas


estabelecidas?
As sanções que podem ser aplicadas pela CIDH incluem a emissão de
recomendações para que o país adote medidas específicas para proteger os direitos
humanos, a realização de audiências públicas para discutir a situação e a
possibilidade de enviar observadores para monitorar a situação no país.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos pode emitir sentenças e decisões


obrigatórias para garantir a proteção dos direitos humanos no país infrator. As
sanções incluem multas e outras medidas que visam garantir a proteção dos direitos
humanos, tais como ordens para a reparação das vítimas e a reforma das leis e
práticas governamentais que contribuíram para as violações dos direitos humanos.

Cabe ressaltar que a CIDH não tem poder para impor sanções econômicas ou
militares, mas pode denunciar publicamente a situação e pressionar os governos a
agirem em defesa dos direitos humanos.

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