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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................2

1.1. Contextualização...................................................................................................2

1.1.1. Metodologia.......................................................................................................2

1.1.1.1. Objectivos.......................................................................................................2

1.1.1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................2

1.1.1.1.2. Objectivos específicos.............................................................................2

2. EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL.......................................................................3

3. Conclusão..................................................................................................................5

4. Referências bibliográficas.......................................................................................6

Legislação......................................................................................................................6

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1. INTRODUÇÃO
Em primeira ordem, importa destacar que em 1975, a então República Popular de
Moçambique lançou no seu texto constitucional o que seriam as primeiras matérias que
norteariam a Estrutura do Direito Agrário. O presente documento constitui uma
pesquisa, cujo escopo geral é de analisar de forma pormenorizada a então já identificada
evolução da Constituição Agrária no Ordenamento Jurídico moçambicano e propor
mecanismos de um conjunto de aspectos jurídicos de protecção, no sentido de promover
igualmente e ainda mais a protecção dos direitos das partes no acesso e DUAT,
incluindo nos processo de resolução de conflitos entre as comunidades locais, os
investidores privados e o Estado.

1.1. Contextualização: a presente pesquisa, remete nos ao domínio da


Cadeira do Direito Agrário, lencionado no Curso de Direito no Instituo Superior
de Comunicação e Imagem de Moçambique. Trata se de uma matéria de suma
importância e basilar na presente Cadeira. Ademais, o acesso a terra mostra se
de extrema necessidade porque é o lugar para conceber maiores projectos da
vida jurídica social e demais prismas. Desta feita, um estudo relacionado com a
evolução da questão da Terra, desperta um sentimento dos desfalques que o
nosso Sistema precisa desintegrar e garantindo assim, uma subsistência
harmoniosa no nosso seio.

1.1.1. Metodologia

Para presente pesquisa, recorreremos ao método qualitativo e dedutivo, analisando-se


conteúdos bibliográficos respeitantes ao objecto do presente estudo, caminhando do
geral para o particular, visando, por fim, extrair conclusões (Sarmento, 2013).

1.1.1.1. Objectivos

1.1.1.1.1. Objectivo Geral


 Compreender o impacto da evolução da Constituição Agrária no Ordenamento
Jurídico moçambicano.

1.1.1.1.2. Objectivos específicos


 Liquidar cada nova etapa estabelecida em cada CRM; e
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 Identificar as entidades intervenientes no acesso ao DUAT.

2. EVOLUÇÃO CONSTITUCIONAL
Art. 8 da CRM 1975, “A terra é propreidade do Estado”. “O Estado determinna as
condições do seu aproveitamento e do seu uso”.

Após o período da colonização, verificou se o ingresso da terra na esfera jurídica do


Estado moçambicano. Esta fase marcou um marco histórico no que concerne ao mundo
do Direito Agrário.

Art. 39 da CRM 1990:

1. “A República de Moçambique toma a agricultura como base de


desenvolvimento nacional”.
2. “O Estado garante e promove o desenvolviemento rural para satisfação
crescente e multiforme das necessidades do povo e o progresso social do país”.

Art. 46 da CRM 1990,

1. “A terra é propreidade do Estado”.


2. “A terra não pode ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada, nem
hipotecada”.
3. “Como meio universal de crianção da riqueza e do bem-estar social, o uso e
aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano”.

Art. 47 da CRM 1990,

1. “O Estado determina as condições de uso e aproveitamento da terra”.


2. “O DUAT é conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em conta o seu
fim social”.
3. “A lei estabelece os termos em se opera a criação dos direitos sobre a terra em
benefício dos utilizadores e produtores directos, não se permitindo que tais
direitos sirvam para favorecer situações de dominio economico ou privilegios
em detrimento da maioria dos cidadãos”.

Art. 48 da CRM 1990, “Na titularização do DUAT o Estado reconhece e protege os


direitos adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se tiver
sido legalmente atribuída a outra pessoa ou entidade”.

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Da CRM de 90, verifica se um desenvolvimento significativo no corpo constitucional
no que concerne a materia juridco agraria. Visto que a agricultura pratica se no solo,
levou se em consideracao que este, poderia ser um fenomeno vital para edificaco da
economia nacional, segundo art. 39 e n° 3 do art. 46 do mesmo dispositivo legal. Não
so, um momento tambem de extrema importancia, passou pela ideia de dar mais
garantias ao Estado em relacao a terra, determinando como sua propreidade e ao povo
determinou os direitos de fruicao e gozo, ou seja, direito de Posse e o processo desta
posse, seria instruida pelo proprio Estado, por via dos orgaos competentes, nos termos
do n° 2, do art. 46 e 47 do mesmo diploma legal. Este dispositivo (CRM 1990), teve
mais profundas transformações, na medida em que reconhece as demais formas de
obtencao da titularidade sobre DUAT, sendo por ocupação ou por fenómeno sucessório
(art. 48 da CRM 1990).

Art. 109 da CRM 2004, (Terra)

1. “A terra é propriedade do Estado”.


2. “A terra não deve ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada, nem
hipotecada ou penhorada”.
3. “Como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso
aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano”.

Art. 110 da CRM 2004, (Uso e aproveitamento da terra)

1. “O Estado determina as condições de uso e aproveitamento da terra”.


2. “O direito de uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares
ou colectivas tendo em conta o seu fim social ou económico”

Art. 111 da CRM 2004, (Direitos adquiridos por herança ou ocupação da terra),
“Na titularização do direito de uso e aproveitamento da terra, o Estado reconhece
protege os direitos adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal
ou se a terra tiver sido legalmente atribuída à outra pessoa ou entidade”.

A Constituição de 2004, manteve maior parte das matérias prevista na anterior CRM,
isto por um lado. Por outro, deu um toque muito imprescíndivel no reconhecemento das
pessoas colectivas como merecedores de DUAT e este percepção, brota do n° 2, do art.
111 da CRM de 2004.

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3. Conclusão

Nos parece que é de extrema relevância uma apreciação da evolução da matéria em


apreço uma vez que o estudo tinha como objectivo, analisar os aspectos que dizem
respeito à evolução do Direito Constitucional Agrário no ordenamento jurídico
moçambicano, de onde verificamos que houve constante desenvolvimento quanto a
previsão destas matérias no corpo constitucional e das garantias jurídicas de defesa dos
Direitos de Uso a Aproveitamento da Terra. Ao mesmo tempo, propomos que os
mecanismos para a sua maior protecção, promovendo simultaneamente a integração dos
cidadaos e pessoas jurídicas no acesso ao DUAT e o desenvolvimento económico, deve
ser baseado na justiça social de forma equitativa, sustentável e harmonioso. Para efeito,
deve se procurar sempre identificar mecanismos legais que se mostrassem mais eficazes
na protecção dos direitos das partes no acesso e DUAT, incluindo nos processo de
resolução de conflitos entre as comunidades locais, os investidores privados e o Estado.

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4. Referências bibliográficas
Legislação:

 Constituição da República de Moçambique de 1975, aprovada pela Lei nº 1/75,


de 20 de Junho;
 Constituição da República de Moçambique de 1990, aprovada pela Lei nº 1/90,
de 02 de Novembro;e
 Constituição da República de Moçambique de 2004, aprovada pela Lei nº
1/2004, de 16 de Novembro.

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