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prova

16/10 - sistemas de controle de constitucionalidade

critério subjetivo ou orgânico

controle difuso(incidental):

pela via de exceção ou defesa ou controle aberto, realizado por


qualquer juíz ou tribunal

origem histórica: Marbury versus Madison; a constituição estava acima


da lei

Verifica-se em um caso concreto, e a declaração de


inconstitucionalidade dá-se de forma incidental (incidenter tantum),
prejudicialmente ao exame do mérito. Origem histórica: Marbury versus
Madison, sessão fevereiro de 1803. Juiz John Marsall

nos tribunais: procedimento iniciado em primeira instância

art 97, CF

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos


membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público.

→ cláusula de reserva do plenário ou regra full bench


→ maioria absoluta dos membros ou do órgão especial

cláusula de reserva do plenário

Suscitada a inconstitucionalidade na câmara ou seção do Tribunal,


o órgão fracionário poderá:

1. rejeitar a arguição – o processo continua

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2. acolher a arguição – a questão será submetida ao plenário do
tribunal ou seu órgão especial, onde houver

Resolvida a questão, órgão fracionário julgará a questão principal


de mérito.

A cláusula de reserva de plenário só será observada quando


houver declaração de inconstitucionalidade.

A decisão de órgão fracionário de tribunal de justiça que deixa de


aplicar lei por motivo de inconstitucionalidade não precisa observar
a regra da reserva de plenário, caso se baseie em jurisprudência
consolidada do plenário do Supremo Tribunal Federal.

não se aplica a reserva de plenário

se o tribunal decidir pela constitucionalidade

No caso da legislação anterior à Constituição , pois nesse caso


a questão se funda na recepção ou revogação da legislação e
não na inconstitucionalidade

quando o tribunal utilizar a técnica da interpretação conforme a


constituição, pois nesse caso não haverá declaração de
inconstitucionalidade

se a decisão é em sede de medida cautelar, pois nesse caso


não se trata de decisão definitiva.

Art 949 do CPC.


Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não
submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de
inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes
ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

O STF exerce, por excelência, o controle difuso de


constitucionalidade quando do julgamento do recurso
extraordinário

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Os efeitos são: inter partes - Para as partes; ex tunc – retroativos

Efeitos da decisão para terceiros (art. 52, X)

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal
Federal;

Controle Difuso nos Tribunais (Procedimento)

Processo iniciado em primeira instância (Juízo monocrático)

Recurso ao Tribunal verificado questionamento incidental sobre


constitucionalidade de lei ou ato normativo

QUESTÃO DE ORDEM

Remessa ao PLENO ou órgão especial

controle concentrado:

concentra-se em um tribunal

ADC: federal

ADI: federal, estadual


ADPF: federal, estadual e municipal

critério formal
sistema pela via incidental ou de exceção - caso concreto; sistema
difuso
sistema pela via principal em abstrato ou direto; sistema concentrado

23/10 - Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica, ADI

Art 102
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe:

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I - processar e julgar, originariamente
a)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de
lei ou ato normativo federal;

b)Lei 9868/1999

Conceito

Controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo,


realizado de maneira abstrata, genérica e impessoal

Busca a invalidação de lei ou ato normativo, expulsando-o do


ordenamento jurídico em face de vício formal ou material

Objeto

Lei ou ato normativo federal ou estadual que forem


incompatíveis com o parâmetro constitucional de confronto.

Não admite-se o controle via ADI de proposições normativas


(projetos de lei ou ato normativo)

Vacatio Legis

Rigidez constitucional da ordem jurídica vigente - tem como


objeto leis ou atos normativos
já promulgados, editados e publicados

Parte da jurisprudência não exige a vigência do objeto de


inconstitucionalidade, entendendo ser possível a ADI mesmo
em vacatio legis (posição de Pedro Lenza) - pendente de
posicionamento pelo STF

Objeto (e análise de cabimento)

Leis

São todas as espécies normativas do art. 59 da CF:

Emendas à Constituição, leis complementares, leis


ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos
legislativos e resoluções

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Atos normativos

Resoluções administrativas de tribunais ou atos estatais


(resoluções administrativas, portarias etc), desde que
incidam sobre atos de caráter normativo.

Qualquer ato revestido de conteúdo normativo.

= abstração, generalidade, autonomia e impessoalidade

Necessidade de que tenham indiscutível caráter normativo.

CONTEÚDO NORMATIVO DA RESOLUÇÃO EMANADA DO


TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - RELATIVA
INDETERMINAÇÃO SUBJETIVA DE SEUS DESTINATÁRIOS -
QUESTÃO PRELIMINAR REJEITADA. - A noção de ato
normativo, para efeito de controle concentrado de
constitucionalidade, pressupõe, além da autonomia jurídica da
deliberação

Súmulas

Não possuem grau de normatividade qualificada, não


podendo ser questionadas perante o STF no controle
concentrado

Não podem ser objeto de controle de constitucionalidade

Súmulas vinculantes: revisão ou cancelamento de


súmula previsto no art. 103-A, § 2º não incide na técnica
de controle de constitucionalidade - não
há generalidade e abstração

Emendas constitucionais

Podem ser objeto de controle - manifestação do poder


constituinte derivado reformador ou revisor (emendas de
revisão)

Condicionamento e limitação às regras instituídas pelo


poder constituinte originário

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Medidas provisórias

Podem ser objeto de controle

Possuem força de lei e podem ser objeto de controle, já


que traduzem-se como ato estatal em plena vigência

Conversão em lei ou perda de eficácia por decurso de


prazo leva à perda do objeto da ação

art. 62, § 3º da CF
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da
República poderá adotar medidas provisórias, com força
de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso
Nacional

§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§


11 e 12, perderão eficácia, desde a edição, se não forem
convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável,
nos
termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o
Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as
relações jurídicas delas decorrentes

Admite-se o aditamento da ADI no caso da conversão em


lei

Regulamentos e decretos regulamentares

Como atos normativos secundários, não podem ser objeto


de controle em regra geral

Não estão revestidos de autonomia jurídica

Questão de legalidade, e não constitucionalidade, serão


ilegais e não inconstitucionais

Admite-se o controle somente em decretos autônomos


que não regulamentam lei, mas inovam do ponto de
vista normativo

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Tratados internacionais
Quatro fases para incorporação:

1: celebração - Executivo;

2: aprovação - Legislativo, por decreto legislativo;

3: ratificação/adesão - Executivo;
4: promulgação e publicação - Executivo, por decreto
presidencial

poderá ser objeto, mas desacredita o pais no âmbito


internacional

podendo ser revogados por norma posterior e ser


questionada a sua constitucionalidade perante os tribunais,
de forma difusa ou concentrada

mas os tratados de direitos humanos são considerados


emendas constitucionais

Hierarquia dos tratados:

Tratados formal e materialmente constitucionais - art. 5º, § 3º


da CF: Tratados internacionais de direitos humanos
(materialmente constitucionais) - Tratados e convenções
internacionais de demais naturezas - lei ordinária (relação de
paridade normativa)

Normas constitucionais originárias


“Seria a Constituição inconstitucional?”(STRECK, Lênio)

Não admite-se o controle de constitucionalidade de


normas constitucionais fruto do poder constituinte
originário

Dois fatores: unidade hierárquico-normativa e caráter


rígido da Constituição brasileira.

Resoluções do Conselho Nacional de Justiça e Conselho


Nacional do Ministério Público

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Caso sejam dotadas de generalidade, impessoalidade e
abstração, reconhece-se a natureza jurídica de ato
normativo primário, permitindo o controle concentrado por
meio da ADI genérica

Elementos essenciais do controle de constitucionalidade

Elemento conceitual (bloco de constitucionalidade):

parâmetro de constitucionalidade, ou seja, o que será


considerado para que se possa realizar a confrontação e
aferir a constitucionalidade.

a constituição, tratado de direitos humanos, princípios da


constituição

Na jurisprudência nacional, admite-se a ideia de


supremacia formal, baseado na do bloco de
constitucionalidade (somente normas e princípios
expressos da Constituição escrita e positivada).

Elemento temporal:

constatação se o parâmetro de confronto ainda vige,


descaracterizando-se a relação de contemporaneidade
entre a lei/ato normativo e a norma constitucional.

analisa a recepção

recepção... Ato normativo já revogado ou exaurido? Não

Competência (ADI genérica)

Na natureza do objeto da ação - lei ou ato normativo federal,


estadual, municipal ou distrital e o parâmetro ou paradigma de
confronto (Constituição Federal, Estadual, Lei Orgânica do
Distrito Federal ou preceito com força normativa constitucional)

a) lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF:


competência do exercício do controle concentrado pelo STF

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art. 102, I, “a” da CF

I – processar e julgar, originariamente:


a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

b) lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE:


competência do exercício pelo Tribunal de Justiça de cada
Estado cria seu sistema de controle concentrado de
constitucionalidade

art. 125, § 2º da CF
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os
princípios estabelecidos
nesta Constituição
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de
inconstitucionalidade de leis
ou atos normativos estaduais ou municipais em face da
Constituição Estadual, vedada
a atribuição da legitimação para agir a um único órgão

c) lei ou ato normativo municipal em face da CF: inexiste


controle originário por ADI genérica, admitindo-se neste caso
o controle difuso (mediante recurso extraordinário, de forma
incidental) ou a ADPF (mediante julgamento originário pelo
STF)

d) lei ou ato normativo distrital em face da CF: depende de


acordo com a natureza da norma elaborada pelo DF (se
estadual ou municipal)

art. 32, § 1º da CF
I. lei ou ato normativo distrital de natureza estadual:
competência do exercício pelo STF

II. lei ou ato normativo distrital de natureza municipal: não há


controle concentrado, apenas difuso, admitindo-se a ADPF

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e) lei ou ato normativo distrital em face de Lei Orgânica
distrital: competência do exercício pelo Tribunal de Justiça
do Distrito Federal

f) lei municipal em face de Lei Orgânica municipal: não é


controle de constitucionalidade, mas sim controle de
legalidade, realizado pelo sistema difuso

Legitimidade

No caso do paradigma de controle de atos normativos


estaduais ou municipais contestados em face da Constituição
Estadual ou Lei Organica, os legitimados para discussão de
constitucionalidade via ADI são especificados em cada
Constituição (ou Lei Orgânica)

Legitimados pela CF

art 103, CF
Art. 103. Podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara
Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso
Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser
previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e
em todos os processos de competência do Supremo

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Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de
medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada
ciência ao Poder competente para a adoção das
providências necessárias e, em se tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

Legitimados universais ou neutros:

Presidente da República

Mesa do Senado Federal

Mesa da Câmara dos Deputados

Procurador Geral da República

Conselho Federal da OAB

Partido político com representação no Congresso


Nacional

Os legitimados universais ou neutros não precisam


demonstrar pertinência temática

Legitimados interessados ou especiais:

Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara


Legislativa do Distrito Federal

Governador do Estado ou do Distrito Federal

Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito


nacional

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Os legitimados interessados ou especiais devem
comprovar o interesse na propositura da ação
relacionado à sua finalidade institucional

Procedimento e julgamento

Petição inicial

indicação do dispositivo de lei ou ato normativo


impugnado, acompanhada de:

1. procuração com poderes específicos, inclusive constando


a lei ou ato normativo impugnado

2. cópia da lei ou ato normativo impugnado e documentos


necessários para comprovação

Recebimento da petição inicial


1) se liminarmente indeferida pelo relator, agravo interno em 15
dias úteis (CPC) para o Pleno
2) se indeferida pelo Pleno, não será cabível agravo interno
Atenção: possibilidade de concessão de medida cautelar pelo
relator em recesso forense, sustando os efeitos do dispositivo
impugnado até o final julgamento da ação
Banalização - ADI 4598, ADI 4917 etc

Pedido de informações a órgãos ou autoridades


responsáveis pela lei ou ato normativo impugnado

prazo de 30 dias após o recebimento do pedido

Pedido de manifestações pelo Advogado-Geral da União


(AGU) e Procurador-Geral da República (MPF)

prazo sucessivo de 15 dias

Pedido de informações por outros órgãos ou entidades


interessados

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amicus curiae e/ou Tribunais superiores, Federais e
Estaduais sobre a aplicação da norma em seu âmbito de
jurisdição

Lançamento do relatório e pedido de dia para julgamento

com atribuição de pauta pelo Ministro Presidente

Declaração de inconstitucionalidade ou
constitucionalidade

proferida mediante voto de ao menos 6 ministros (maioria


absoluta), observado o quorum de 8 ministros para
instalação da seção, com efeito em regra erga omnes e
ex tunc, ressalvada a possibilidade de modulação

Comunicação à autoridade ou órgão

responsável pela expedição do ato

Características

Inexistência de prazo recursal em dobro

ou diferenciado para contestar (com controvérsia


jurisprudencial pelo STF)

Inexistência de prazo prescricional ou decadencial

Não admissão de assistência jurídica

a qualquer parte, inclusive intervenção de terceiros

Vedação da desistência da ação

Irrecorribilidade

da decisão que declara a constitucionalidade ou


inconstitucionalidade (ressalvados os embargos de
declaração)

impede que as partes insatisfeitas recorram de imediato


destas decisões

Causa de pedir aberta

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não vincula o STF ao controle de constitucionalidade
somente daquilo impugnado na petição inicial, podendo
atuar por fundamentos diversos ou nulificar outra lei ou ato
normativo por arrastamento/reverberação

Efeitos

Caráter dúplice ou ambivalente: a procedência da ADI equivale


à improcedência da ADC e vice-versa

Em regra, os efeitos serão erga omnes (contra todos) e ex tunc


(retroativos), retirando o ato incompatível com a Constituição
do ordenamento jurídico, considerando-o nulo

Admite-se a modulação dos efeitos (declaração de


inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade) em razão de:
a)segurança jurídica;

b)excepcional interesse social

Maioria qualificada de 2/3 dos membros do STF, restringindo-


se ou decidindo que a decisão tenha eficácia a partir de algum
momento eventualmente fixado, dando-se a eficácia ex nunc

Toda decisão de inconstitucionalidade ou constitucionalidade é


vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da
Administração Pública federal, estadual, municipal e distrital

Efeito repristinatório da declaração de


inconstitucionalidade:

A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo que


tenha revogado outro ato normativo provoca o
restabelecimento do ato normativo anterior quando a
decisão tiver efeito retroativo

Se a lei é nula, nunca houve eficácia;

Se nunca houve eficácia, nunca revogou norma

NÃO É REPRISTINAÇÃO (vedada em regra geral)

Princípio da parcelaridade:

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Possibilidade de julgar(STF) parcialmente procedente o
pedido de declaração de inconstitucionalidade, expurgando
do texto legal apenas uma palavra ou expressão da lei
ou ato normativo

É diferente do veto presidencial, que deve abordar


integralmente texto de artigo, parágrafo, inciso ou alínea

Reclamação em caso de descumprimento:

Garantia da autoridade da decisão proferida pelo STF

Deve ser ajuizada reclamação (art. 102, I, “l” da CF) antes


do trânsito em julgado do ato judicial que tenha
desrespeitado decisão do STF

Instrumento de caráter mandamental e natureza


constitucional

06/11 - Ação declaratória de constitucionalidade, ADC

objeto

lei ou ato normativo federal

declarar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal

transformar uma presunção relativa de constitucionalidade em


absoluta, não mais se admitindo prova em contrário

lei 9868

art 102, I, CF
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

competência

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STF

legitimados(art 103, CF)

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a


ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa
do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente
ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os
processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para
tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder
competente para a adoção das providências necessárias e, em se
tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo,
citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o
ato ou texto impugnado.

procedimento

adoção da disciplina da ação direta de inconstitucionalidade;

necessidade de juntada da documentação relativa ao processo


legislativo do ato normativo envolvido, se for alegado vício
formal no processo legislativo;

demonstração de controvérsia judicial que ponha em risco a


presunção de constitucionalidade da lei ou do ato normativo

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federal;

impossibilidade de desistência;

impossibilidade de admissão de terceiros na relação


processual, pela inexistência de sujeito passivo;

desnecessidade da oitiva do Advogado-Geral da União;

oitiva do Procurador-Geral da República, na qualidade de


custos legis, no prazo de 15 dias; aplicação do quorum relativo
à ação direta de inconstitucionalidade.

efeitos

erga omnes - vincula a todos

ex tunc - retroativo

medida cautelar

consistente na determinação de que os juízes e os tribunais


suspendam o julgamento dos processos que envolvam a
aplicação
da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento
definitivo

Essa suspensão perdurará apenas por 180 dias contados da


publicação

06/11 - Arguição de descumprimento preceito fundamental, ADPF

objeto

prevê a possibilidade de arguição quando for relevante o


fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato
normativo federal, estadual municipal, incluídos os
anteriores à Constituição.

a)arguição autônoma (art. 1º, caput): evitar (caráter preventivo) ou


reparar (caráter repressivo) lesão a preceito fundamental;

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pressupõe o nexo de causalidade entre a lesão a preceito
fundamental e o ato do Poder Público (qualquer ato
administrativo, inclusive decretos regulamentares)

b)arguição incidental (art. 1º, par. único): relevante o fundamento


da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal,
estadual, municipal (e distrital), incluídos os anteriores à
Constituição

pressupõe a demonstração da controvérsia judicial relevante


na aplicação do ato normativo, tendo como requisito a
existência de um caso concreto para julgamento.

Necessidade de divergência jurisdicional relevante na


aplicação do ato normativo, violador do preceito fundamental

Não cabe ADPF:

atos políticos (sanção e veto)

súmulas e súmulas vinculantes

norma secundária e de caráter regulamentar

quando por ADI ou ADC for possível sanar a lesividade da


norma à CF

lei 9882/99

competência

STF

art 102
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente
a)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
b)Lei 9868/1999

prova 18
legitimados(art 103, CF)

Os mesmos da ADI genérica

Previsão originária: possibilidade de qualquer pessoa lesada


ou ameaçada por ato do Poder Público - vetado

Representação de propositura de ADPF ao Procurador-Geral


da República em caso de arguição incidental (art. 2º, § 1º da
Lei nº 9.882/99) – sem efeito.

Necessidade de pertinência temática como na ADI

Legitimados pela CF
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade
e a ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara
Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso
Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente
ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os
processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida
para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao
Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para
fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato

prova 19
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União,
que defenderá o ato ou texto impugnado.

preceito fundamental

Não há definição precisa

o STF estabelece o que não é preceito fundamental

Parte da doutrina entende como “normas qualificadas que


veiculam princípios e servem de vetores de interpretação das
demais normas constitucionais”

Exemplo: princípios fundamentais do título I (arts. 1º a 4º, CF),


integrantes da cláusula pétrea (art. 60, §4º, CF), que integram
enunciação dos direitos e garantias fundamentais (título II) etc.

procedimento

Relator verifica se constam, além dos requisitos do art. 319,


CPC:

indicação do preceito fundamental considerado violado;

indicação do ato questionado;

prova da violação; pedido, com especificações;

comprovação da controvérsia judicial relevante, se for o


caso da arguição incidental

Recebimento ou indeferimento da petição inicial - cabimento de


agravo interno para o pleno do STF - prazo de 15 dias

Pedido de liminar:

Em exceção, deferimento por relator em caso de extrema


urgência, perigo de lesão grave ou recesso, com decisão
ad referendum pelo Pleno do Tribunal.

Em regra, somente maioria absoluta dos membros do STF


(6 julgadores), determinando suspensão de andamentos e
decisões judiciais (salvo decorrentes de coisa julgada)

prova 20
Solicitação de informações às autoridades responsáveis pelo
ato, oitiva do MP e lançamento do relatório, aguardando pauta

Possibilidade de requisição de informações adicionais,


realização de audiências públicas e admissão de amicus
curiae (relevância da matéria e representatividade dos
postulantes)

Na modalidade incidental, é possível a oitiva das partes

Decisão sobre arguição proferida por quorum da maioria


absoluta (6 Ministros), presente o quorum de instalação da
sessão (8 Ministros)

É irrecorrível (excetuados embargos de declaração).

Em caso de descumprimento, cabe reclamação


constitucional

principio da subsidiariedade

Pressuposto negativo de admissibilidade: Não será


admitida ADPF quando houver outro meio eficaz para sanar a
lesividade.

A ação tem caráter residual - só pode ser ajuizada quando não


houver qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo
eficaz, a lesividade indicada pelo autor (ADI, ADO, ADC etc).

principio da fungibilidade

Possibilidade de recebimento de uma ação de controle


constitucional como outra

Necessidade de dúvida objetiva e impossibilidade de existência


de erro grosseiro

Presentes os requisitos de admissibilidade para ADI


(legitimidade ativa, objeto, fundamentação e pedido), a ADPF
pode ser reautuada como ADI (e vice-versa)

efeitos

erga omnes - vincula a todos

prova 21
ex tunc - retroativo

13/11 - Ação direta de inconstitucionalidade por omissão, ADO

quando não tem lei

quando os órgãos lesgislativo não cumpriram

Inovação prevista no Art. 103, §2º da CF

Busca o combate à “síndrome da inefetividade das normas


constitucionais”

Procura tornar efetiva norma constitucional mediante adoção de


providências pelo órgão administrativo competente

Assemelha-se ao mandado de injunção (controle difuso)

Cabível somente em casos de


normas constitucionais de eficácia limitada, ou seja, aquelas que
necessitam de integração legislativa (regulamentação) para atingir
sua eficácia plena

espécies de omissão

Total (não há o cumprimento do dever)

Exemplo: direito de greve de servidor público.

Parcial (há normatização insuficiente)

Propriamente dita (ato normativo que regula de forma


deficiente o texto)

Relativa (ato normativo que outorga benefício a uma


categoria, mas deixa de conceder a outra que deveria ter
sido contemplada)

objeto

Omissão de cunho normativo (mais ampla que legislativo)

Atos gerais, abstratos e obrigatórios dos poderes Legislativo,


Executivo ou o próprio Judiciário, cabendo a impugnação da

prova 22
inércia legislativa de atos normativos primários e/ou
secundários (regulamentos, instruções, resoluções etc.).

competência

STF

art 102
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente


a)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
b)Lei 9868/1999

legitimados(art 103, CF)

Os mesmos da ADI genérica

Necessidade de pertinência temática como na ADI

procedimento

Lei n.º 9.868/99)

Praticamente o mesmo da ADI, com algumas peculiaridades:

Petição inicial deve indicar a omissão inconstitucional

Relator pode solicitar manifestação da AGU em 15 dias

Procurador-Geral da República terá vista do processo por


15 dias

Não há prazo para propositura da ação

medida cautelar

Em situações e requisitos semelhantes (maioria absoluta,


casos de excepcional urgência e relevância da matéria), com
suspensão:

da aplicação da lei ou ato normativo questionado

prova 23
processo judiciais ou procedimentos administrativos

outra providência a ser tomada pelo Tribunal

efeitos da decisão

Duas hipóteses em regra geral:

Efeito recomendatório - ao poder competente será dada


apenas ciência, não fixando prazo

Efeito vinculativo - ao órgão administrativo, dever de


suprimento da omissão em 30 dias ou prazo razoável
estipulado pelo Tribunal

Art. 103, §2º, CF.

Atenção! Estudar as ADOs 24 e 25 para entendimento da


evolução jurisprudencial do STF no sentido de não mais apenas
recomendar o suprimento da omissão ao legislativo, mas sim fixar
prazo determinando a edição legislativa.

Representação interventivo Estadual e Federal, IF

interventiva federal = IF

Em situações de anormalidade institucional, a CF admite a


intervenção de uns entes federativos em outros:

Representação interventiva federal:

União → Estados ou DF (art. 34 da CF);


União → Municípios (art. 35);

Representação interventiva estadual:

Estados → Municípios (art. 35)

Procedimento regulamentado pela Lei nº 12.562/2011

O Judiciário somente controla a ordem constitucional,


analisando o caso em concreto da intervenção

Trata-se de processo subjetivo (entre partes)

prova 24
Quem decreta a intervenção não é o Judiciário, mas sim o Chefe
do Poder Executivo

No stf intervenção nos estados

No tribunal de justiça intervenção nos municípios

objeto

Violação aos princípios sensíveis (art. 34, VII da CF)

A atual jurisprudência adota postura ampla, no sentido de


abarcar uma série de situações que violem princípios
sensíveis(lei, ato normativo, omissão ou incapacidade de
autoridades, ato governamental, ato administrativo ou ato
concreto)

competência

Competência para processamento pelo STF (art. 36, III da


CF)

legitimidade

Na representação federal, o único legitimado ativo é o


Procurador-Geral da República

Legitimados passivos são os entes federativos

representação interventiva estadual

Será decretada a intervenção estadual pelo Governador de


Estado, dependendo de provimento do TJ Local de
representação para assegurar a observância dos princípios
indicados na Constituição Estadual ou prover execução de lei,
ordem ou decisão judicial

Deve-se seguir, por simetria, o modelo federal

prova 25

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