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Sumário:

Controle de Constitucionalidade ------------------------------------------- 01

Defesa do Estado ---------------------------------------------------------- 02

Remédios Constitucionais ------------------------------------------------ 03

Poder Legislativo ---------------------------------------------------------- 04
Organização do Estado -------------------------------------------------- 07
Direitos Individuais ------------------------------------------------------ 10
Direitos Políticos ------------------------------------------------------------ 11
Nacionalidade ------------------------------------------------------------ 13
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ADPF – Arguição de
Controle de Constitucionalidade Descumprimento de
Preceito Fundamental
Objeto: Leis Municipais ou do DF e normas
ADI – Ação Direta de
pré-constitucionais que violem preceitos
Inconstitucionalidade
fundamentais da CF.
Objeto: Leis Federais e Estaduais e Leis do Atenção! Tem caráter subsidiário, é usada
Distrito Federal, em competência estadual, quando não cabe ADI e ADC. Sendo assim,
editadas a partir da CF de 88, que se a ADPF é proposta contra as normas e leis
mostrarem incompatíveis com o sistema. que entraram em vigor em data anterior a
Atenção! Normas anteriores a CF de 88 não promulgação da CF de 88 e, em razão disso,
admitem ADI. não são alcançadas pela ADI.
Leis: Emendas à CF, Tratados, Leis
Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas
ADO – Ação Direta de
Provisórias, Decretos Legislativos e
Omissão
Resoluções – Atos normativos primários.
Súmulas: Não podem ser questionadas Objeto: Normas constitucionais de eficácia
perante o STF através de controle limitada.
concentrado. O que existe é um Atenção! Permite o exercício do direito
procedimento de revisão. provisório na Constituição que não pode
ser usufruído por falta de regulamentação
ADC – Ação Declaratória de ou porque a autoridade competente não
Constitucionalidade agiu.
Objeto: Somente Leis Federais.
Atenção! Essa ação tem por objetivo
declarar a constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal.
Atenção! Busca transformar a presunção
relativa de constitucionalidade em absoluta,
não se admitindo mais prova em contrário.
Atenção! O pedido só será procedente se
demonstrada objetivamente a existência de
controvérsia judicial em torno da
constitucionalidade da norma.
Exemplo: A Lei Maria da Penha foi
considerada por vários julgados que feria a Legitimidade:
isonomia. O Procurador Geral da República (Legitimados ativos para propor ADI, ADC,
ingressou no STF com ADC. Todos os ADPF e ADO)
processos que tratavam o tema foram Universal:
suspensos até o julgamento do mérito. No (Não precisam demonstrar interesse ou
mérito, o STF referendou que a Lei Maria da pertinência temática)
Penha é constitucional. 1. Presidente da República
2.Procurador Geral da República
3.Mesa da Câmara
4.Mesa do Senado
5.Conselho Federal da OAB
6.Partido Político com representação no
Congresso Nacional

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Especial:
(Precisam demonstrar interesse na causa ou Defesa do Estado
pertinência temática)
1. Governador do Estado
2. Mesa da Assembleia Legislativa Estado de Defesa
3. Confederação Sindical ou Entidade de (Artigo 136 da CF)
Classe de nível nacional Hipóteses: Ordem pública ou paz social
ameaçada pela grave e iminente
Informações adicionais sobre o tema: instabilidade dada por calamidade natural.
- Normas originárias não se submetem ao Medidas:
Controle Concentrado de A. Restrição aos direitos de:
Constitucionalidade. I.Reunião, ainda que exercida no das
- O poder legislativo em sua função típica associações;
de legislar não fica vinculado às decisões II.Sigilo de correspondência;
definitivas de mérito proferidas pelo STF no III.Sigilo de comunicação telegráfica e
controle de constitucionalidade, de modo telefônica
que o projeto de lei apresentado em data B. Ocupação e uso temporário de bens e
posterior ao julgamento poderá ser serviços públicos, na hipótese de
regularmente votado e, se aprovado, calamidade pública, respondendo a União
implicará a superação ou reação legislativa pelos danos e custas decorrentes.
da jurisprudência. Decretação: Presidente da República.
- O STF não está vinculado aos demais Prazo: 30 dias
órgãos. Isso significa que ele poderá dar Atenção! A oitiva do Congresso Nacional é
outro entendimento, diverso do anterior em posterior à sua decretação.
outro julgamento que trate daquele mesmo
assunto.
- O poder legislativo também não está Estado de Sítio
vinculado em sua função típica legisladora. (Artigo 137 da CF)
Isso significa que o Poder Legislativo Hipóteses: Comoção grave de repercussão
poderá editar nova norma (lei ou emenda nacional, ineficácia durante o estado de
constitucional) sem estar vinculado àquela defesa, declaração de estado de guerra.
decisão do STF. Ou seja, poderá editar uma Medidas:
lei com idêntico teor. A. Obrigação de permanência em
- É possível o esclarecimento de matéria de localidade determinada;
fato em sede de ADI. B. Retenção em edifício não destinado à
- Declarando o STF, a inconstitucionalidade acusados ou condenados por crimes
de lei ou ato normativo federal em face de comuns;
CF, caberá ao Senado Federal suspender a C. Restrições relativas à inviolabilidade da
execução da lei, total ou parcialmente, correspondência, ao sigilo das
conforme o caso, desde que a decisão do comunicações, à prestação de informações
STF seja definitiva. e à liberdade de imprensa, radiofusão e
- ADI, ADC, ADO e ADPF não admitem televisão na forma da lei.
desistência. D. Suspensão da liberdade de reunião
- As decisões proferidas em ADC e ADI E. Busca e apreensão em domicílio
possuem o chamado efeito dúplice. F. Intervenção nas empresas de serviços
- Art. 97 da CF: Somente pelo voto da públicos
maioria absoluta dos seus membros ou dos G. Requisição de bens
membros do respectivo órgão especial Decretação: Presidente da República
poderão os Tribunais declarar a Prazo: 30 dias, prorrogáveis por igual
inconstitucionalidade de lei ou ato período de cada vez.
normativo do Poder Público. Atenção! O Congresso Nacional deve ser
ouvido previamente à sua decretação.
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Remédios Constitucionais Mandado de Segurança Coletivo

Cabimento: Direito líquido e certo não
amparado por Habeas Corpus ou Habeas
Habeas Corpus Data.
Legitimidade ativa:
Cabimento: Garantir a liberdade de A. Partido Político com representação no
locomoção. Congresso Nacional;
Observações: B. Organização Sindical, Entidade de Classe
Impetrante: Qualquer pessoa ou Associação legalmente constituída e em
Impetrado: Autoridade que praticou atos funcionamento há pelo menos 1 (um) ano.
ilícitos ou abusivos de poder Atenção! Dispensa a autorização dos
membros.
Atenção! Não caberá HC em relação às
punições disciplinares militares, exceto para
analisar a legalidade. Mandado de Injunção
Atenção! Não é necessário ser feito por Cabimento: Falta de norma
advogado. regulamentadora;
Atenção! Essa ação é gratuita. Omissão constitucional;
Curar síndrome da ineficácia das normas
constitucionais.

Mandado de Injunção Coletivo

Cabimento: Falta de norma
regulamentadora.
Legitimidade ativa:
A. Partido Político com representação no
Habeas Data Congresso Nacional;
Cabimento: Informações da pessoa do B. Organização Sindical, Entidade de Classe
impetrante. ou Associação legalmente constituída e em
Atenção! Caráter personalíssimo. funcionamento há pelo menos 1 (um) ano;
Súmula 2 do STJ: Não cabe habeas data se C. Ministério Público;
não houve recusa da informação por parte D. Defensoria Pública.
da autoridade administrativa.
Ação Popular
Cabimento: Meio Ambiente; Probidade
Administrativa ou Patrimônio.
Legitimidade ativa: Ser cidadão (ter título
eleitoral ou documento equivalente)
Atenção! Pessoa jurídica não pode
Atenção! É necessário ser feito por
advogado.
Mandado de Segurança Competência: Juiz 1ª Instância, Justiça
Comum.
Cabimento: Direito líquido e certo não
Atenção! Isento de custas judiciais e ônus
amparado por Habeas Corpus ou Habeas
Data. de sucumbência, exceto se comprovada má-
Prazo decadencial: 120 dias fé.

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Poder Legislativo
Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI)
Pontos relevantes:
1. Serão criadas pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal, em
conjunto ou separadamente, mediante
requerimento de um terço dos membros.
2. As CPI’s terão poderes de investigação,
próprios das autoridades judiciais, além de
outros previstos em regimentos internos.
3. Essas comissões não podem impor
penalidades ou condenações. Assim, as
suas conclusões serão encaminhadas ao
Ministério Público e outros órgãos
responsáveis, como a AGU, a Mesa da Casa
Legislativa, Tribunal de Contas, e estes,
serão os responsáveis para, existindo
elementos, promover a responsabilização
dos infratores (civil, criminal,
administrativa).
4. Uma vez autorizada a criação da CPI
pelo quórum indicado de um terço, o
Plenário das Casas não poderá barrar a
instalação das referidas comissões, mesmo
se essa for a vontade da maioria.
5. Toda deliberação da CPI deverá ser
motivada, sob pena de padecer do vício de
ineficácia.
Imunidades Parlamentares
Parlamentares Federais:
Imunidade Material: Implica a exclusão da
prática de crimes, bem como
inviolabilidade civil, pelas opiniões, palavras
e votos dos parlamentares.
Imunidade Formal: Se relaciona com as
regras sobre prisão e processo criminal dos
parlamentares.
Prerrogativas de Foro:
Atenção! Os deputados e senadores, desde
a expedição do diploma, serão submetidos
a julgamento perante o STF, pela prática de
qualquer tipo de crime, seja de natureza
penal comum, ou mesmo crimes contra a
vida, eleitorais, contravenções penais.
Atenção! O foro por prerrogativa de função
aplica-se apenas aos crimes cometidos
durante o exercício do cargo e
relacionados às funções desempenhadas.
Parlamentares Municipais:
Possuem apenas imunidade material e na
circunscrição municipal, não lhes sendo
atribuída a imunidade formal.
Processo Legislativo para Leis
Ordinárias e Complementares
Fase de iniciativa:
Nesta fase, a fase de instaurar um
procedimento, devem ser preenchidos todos
os requisitos. Caso tenha algum vício,
gerará um vício formal subjetivo de
inconstitucionalidade, que é insanável e
incurável.
As leis que são de iniciativa privada de
determinadas pessoas ou órgãos, o
processo legislativo só poderá ser
deflagrado por eles, pois caso contrário,
configurará um vício formal de iniciativa,
que caracterizará a inconstitucionalidade
do referido ato normativo.
Atenção! Artigo 61, § 1º, da CF – Ele descreve
as leis de iniciativa do Presidente da
República.
Fase constitutiva:
Aqui temos a deliberação parlamentar
(discussão e voto do Legislativo) e a
deliberação executiva (sanção ou veto do
Executivo).
Atenção! O projeto de lei deve ser
a apreciado e aprovado pelas duas Casas: A
Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Importante! A matéria de projeto de lei
rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, na mesma sessão
legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros de qualquer das
Casas do Congresso Nacional!
Lembre-se! Após ser aprovado o projeto de
lei, ele é encaminhado para a apreciação
do Presidente da República – prazo de 15
dias úteis para sancionar (concordar) ou
vetar (discordar).
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A sanção pode ser:
a) Tácita: Decorrido os 15 dias úteis, no
silêncio do presidente, resulta em sanção
tácita.
b) Expressa: Feita antes do término do
prazo.
Já o veto, pode ser:
a) Total: Abrange todo o projeto de lei.
b) Parcial: Abrange o texto integral de
artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
E mais:
a) Jurídico: Quando entender que o projeto
é inconstitucional
b) Político: Contrário ao interesse público
Atenção! Em caso de veto, este deve ser
escrito e é irretratável. Além disso, o
Presidente da República deve encaminhar
os motivos ao Presidente do Senado
Federal, no prazo de 48 horas.
Atenção! O veto pode ser rejeitado, a
contar de 30 dias do seu recebimento, em
sessão conjunta, pelo voto da maioria
absoluta dos Deputados e Senadores.
Fase complementar:
Promulgação e publicação.
A lei deverá ser promulgada pelo Presidente
da República. Se no prazo de 48 horas não
houver promulgação, a lei será promulgada
pelo Presidente do Senado Federal e, se
este não fizer em igual prazo, pelo Vice-
presidente do Senado.
Diferença:
Lei Complementar: Possui hipóteses
taxativamente previstas na CF.
- É aprovada por maioria absoluta.
Lei Ordinária: Possui um campo material
residual, isto é, tudo o que não for
regulamentado por lei complementar,
decreto legislativo ou resoluções, será
regulamentado por lei ordinária.
- É aprovada por maioria simples ou
relativa.
Espécies Normativas
Emenda Constitucional
Emenda Constitucional
Iniciativa:
A Constituição só poderá ser emendada
mediante proposta de:
- Um terço, no mínimo, dos membros da
Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal.
- Do Presidente da República
- De mais da metade das Assembleias
Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
Aprovação:
A proposta de emenda será discutida e
votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos
dos votos dos respectivos membros.
Promulgação:
Pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, com o seu respectivo
número de ordem.
Atenção! A proposta de emenda rejeitada
ou havida por prejudicada, não pode ser
objeto de nova apresentação na mesma
sessão legislativa.
Atenção! A Constituição não poderá ser
emendada na vigência de intervenção
federal, estado de defesa e estado de sítio.
Atenção! Não será objeto de deliberação a
proposta de emenda tendente a abolir: a
forma federativa de Estado, o voto direto,
secreto, universal e periódico, a separação
dos Poderes, os direitos e garantias
individuais.
Observação! A obrigatoriedade do voto não
é cláusula pétrea, podendo ser aprovada
emenda constitucional tornando-o
facultativo.
Atenção! Os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalente às emendas
constitucionais e, assim, terão natureza
constitucional.
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Lei Delegada Decreto Legislativo

Quem elabora esta lei é o Presidente da Instrumento normativo pelo qual serão
República. materializadas as competências exclusivas
Muito relevante! Leitura do artigo 63 da CF. do Congresso Nacional
Relevante! Leitura do artigo 49 da CF.
Atenção! Iniciado o processo legislativo,
Medida Provisória
ocorrerá a discussão no Congresso
Legitimados para edição da MP: Nacional e, havendo aprovação do projeto
Exclusivamente por ato unilateral do (pela maioria simples), passa-se à
Presidente da República – competência promulgação, realizada pelo Presidente do
exclusiva marcada por sua Senado Federal, que determinará a sua
publicação!
indelegabilidade.
Atenção! Não existe manifestação do
Atenção! Os Governadores de Estado e do
Presidente da República, sancionando ou
DF, assim como os Prefeitos, podem editar vetando o decreto legislativo.
medidas provisórias se prevista esta
atribuição nas Constituições Estaduais e
nas Leis Orgânicas, seguindo a simetria da
CF.
Pressupostos constitucionais: Relevância e
urgência.
Prazo de duração da MP: 60 dias,
prorrogável, uma vez, por mais 60 dias.
Eficácia: Perderá a eficácia se não forem Resolução
convertidas em lei no prazo de 60 dias,
Nesse instrumento, regulamentar-se-ão as
prorrogável, uma vez, por igual período,
devendo o Congresso Nacional disciplinar matérias de competência privativa da
por Decreto Legislativo, as relações Câmara dos Deputados, do Senado Federal
jurídicas delas decorrentes. e algumas de competência do Congresso
Regime de urgência constitucional: Se a Nacional.
medida provisória não for apreciada em até Atenção! Uma vez aprovada (maioria
45 dias contados de sua publicação,
simples), passa-se à promulgação, que será
entrará em regime de urgência,
subsequentemente, em cada uma das Casas realizada pelo Presidente da Casa (Câmara
do Congresso Nacional, ficando ou Senado) e, no caso de resolução do
sobrestadas, até que se ultime a votação, Congresso, pelo Presidente do Senado
todas as demais deliberações legislativas da Federal.
Casa em que estiver tramitando. Muito relevante! A fixação da remuneração
Reedição de MP: Vedada na mesma sessão
dos cargos, empregos e funções dos
legislativa. Na próxima, pode.
serviços de cada uma das Casas, dar-se-á
Relevante! Leitura do artigo 62 da CF.
por Lei Ordinária do Congresso Nacional,
de iniciativa reservada da Câmara ou
Senado.

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Organização do Estado Formação de Municípios:

A criação, a incorporação, a fusão e o
desmembramento de Municípios, far-se-ão
- Forma Republicana por lei estadual, dentro do período
- Sistema Presidencialista de Governo determinado por Lei Complementar Federal,
- Forma Federativa de Estado e dependerão de consulta prévia, mediante
- Estado Democrático de Direito plebiscito, às populações dos Municípios
envolvidos, após divulgação dos estudos de
Características: viabilidade municipal, apresentados e
- Descentralização política publicados na forma da lei.
- Constituição rígida como base jurídica
- Inexistência do Direito de Secessão Organização de Municípios:
- Soberania do Estado Federal Se organizarão por Lei Orgânica, votada
- Auto-organização dos Estados-membros em 2 turnos, com interstício mínimo de 10
(elaboração de constituições estaduais) dias e aprovada por dois terços da Câmara
- Guardião da CF: STF Municipal.
Fundamentos:
- Soberania Leitura dos artigos 22, 23 e 24 da CF, pois
- Cidadania são extremamente importantes.
- Dignidade da Pessoa Humana
- Valores Sociais do Trabalho e da Livre -
Iniciativa
- Pluralismo Político Art. 22. Compete privativamente à União
Idioma oficial: legislar sobre:
Nas escolas será ministrada a Língua I - direito civil, comercial, penal, processual,
Portuguesa e nas aldeias utilização das eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
línguas maternas e processos próprios de espacial e do trabalho;
aprendizagem. II - desapropriação;
Símbolos: III - requisições civis e militares, em caso de
- Bandeira iminente perigo e em tempo de guerra;
- Hino IV - águas, energia, informática,
- Armas telecomunicações e radiodifusão;
- Selos V - serviço postal;
Cores Nacionais: VI - sistema monetário e de medidas, títulos
Verde e amarelo e garantias dos metais;
Vedações constitucionais: VII - política de crédito, câmbio, seguros e
- Estabelecer ou embaraçar ou formar transferência de valores;
aliança com religiões VIII - comércio exterior e interestadual;
- Recusar fé aos documentos públicos IX - diretrizes da política nacional de
- Criar distinções entre brasileiros transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre,
Criação de Estados: fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
Necessidade de plebiscito e de lei XI - trânsito e transporte;
complementar do Congresso Nacional, pelo XII - jazidas, minas, outros recursos
processo de cisão, fusão ou minerais e metalurgia;
desmembramento. XIII - nacionalidade, cidadania
e naturalização;

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XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada,
extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de
emprego e condições para o exercício de
profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério
Público do Distrito Federal e dos Territórios
e da Defensoria Pública dos Territórios, bem
como organização administrativa destes
XVIII - sistema estatístico, sistema
cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e
garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização,
efetivos, material bélico, garantias,
convocação, mobilização, inatividades e
pensões das polícias militares e dos corpos
de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das
polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação
nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer
natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e
contratação, em todas as modalidades,
para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios,
obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para
as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, § 1°,
III;
XXVIII - defesa territorial, defesa
aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e
mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá
autorizar os Estados a legislar sobre
questões específicas das matérias
relacionadas neste artigo.
Art. 23. É competência comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das
leis e das instituições democráticas e
conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública,
da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e
outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a
descaracterização de obras de arte e de
outros bens de valor histórico, artístico ou
cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à
cultura, à educação, à ciência, à tecnologia,
à pesquisa e à inovação;
VI - proteger o meio ambiente e combater a
poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a
flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e
organizar
o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de
moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os
fatores de marginalização, promovendo a
integração social dos setores
desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as
concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais
em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de
educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares
fixarão normas para a cooperação entre a
União e os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, tendo em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito
nacional.
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Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente
sobre:
I - direito tributário, financeiro,
penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna,
conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico,
cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto,
ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação;
X - criação, funcionamento e processo do
juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa
da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria
pública;
XIV - proteção e integração social das
pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e
deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar
sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas
gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre
normas gerais suspende a eficácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.
Explicação importante!
Se a União for inerte e não tiver lei federal
sobre norma geral, os Estados e o Distrito
Federal podem suplementar a União e
legislar sobre normas gerais.
Nesse caso, exercerão a competência
legislativa plena.
Agora, caso a União decida legislar sobre a
norma geral que o Estado ou DF fez, essa
norma terá a sua eficácia suspensa se for
contrária à nova lei federal sobre norma
geral.
Se não forem conflitantes (as normas) elas
passam a conviver perfeitamente: norma
geral federal e estadual ou distrital.
Ou seja, trata-se de Suspensão de Eficácia,
e não Revogação, pois, caso a norma geral
federal que suspendeu a eficácia da norma
geral estadual seja revogada por outra
geral federal, a norma geral estadual
voltará a produzir efeitos.
Súmulas importantes:
Súmula vinculante 2 do STF: É
inconstitucional a lei ou ato normativo
Estadual ou Distrital que disponha sobre
sistemas de consórcios e sorteios, inclusive
bingos e loterias.
(É competência da União)
Súmulas vinculante 38 do STF: É
competente o município para fixar o horário
de funcionamento do estabelecimento
comercial.
Súmula vinculante 49 do STF: Ofende o
princípio da livre concorrência lei municipal
que impede a instalação de
estabelecimentos comerciais do mesmo
ramo em determinada área.
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Direitos Individuais
(mais relevantes para o Exame de Ordem)
a) Direito de Reunião:
- Reunião pacífica – sem armas
- Não frustrar outra reunião
- Locais abertos ao público
- Independente de autorização
- Necessário prévio aviso
- Estado de defesa – Restrição
- Estado de sítio – Suspensão
b) Direito de Associação:
- Para fins lícitos
- Vedada de caráter paramilitar
- Independente de autorização
- Quando expressamente autorizadas,
podem representar seus associados
- Ninguém é obrigado à se associar ou
permanecer associado
- Suspensão – Decisão judicial
- Dissolução – Transitar em julgado
c) Direito à Privacidade:
·Inviolabilidade Domiciliar:
- A casa é asilo inviolável do individuo,
ninguém nela pode adentrar sem o
consentimento do morador, salvo flagrante
de delito ou desastre, ou para prestar
socorro ou, durante o dia, por determinação
judicial.
·Quebra do sigilo bancário e telefônico:
- Só será constitucional quando feita com
ordem judicial, em casos de investigação
que apuram indícios de crimes.
- Caso contrário, sem ordem judicial,
a quebra de sigilo bancário fere a CF, que
diz, no art 5º, que o sigilo de dados é
inviolável.
d) Direito de Acesso às Informações
Públicas:
Artigo 5º, XXXIII, da CF: Todos têm direito de
receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.
Atenção! Quando os direitos fundamentais
entram em colisão, deve-se fazer uma
ponderação (princípio da
proporcionalidade), de qual deve ser
aplicado no caso concreto. Além disso, não
há hierarquia entre direitos fundamentais.
e) Direito à Liberdade de Manifestação do
Pensamento:
Artigo 220 da CF: A manifestação do
pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo
ou veículo não sofrerão qualquer restrição,
observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que
possa constituir embaraço à plena
liberdade de informação jornalística em
qualquer veículo de comunicação social,
observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII
e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de
natureza política, ideológica e artística.
§ 6º A publicação de veículo impresso de
comunicação independe de
licença de autoridade.
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 @resumebiaoab
f) Direito à Assistência Religiosa:
Art. 5º da CF:
VI - é inviolável a liberdade de consciência
e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida,
na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a
prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação
coletiva.
Direitos Políticos
A CF prevê que o sufrágio é universal, ou
seja, são atribuídos o mesmo valor ao voto e
aos demais direitos políticos de cada
cidadão, não importando a condição
financeira ou intelectual do individuo. O
exercício do sufrágio classifica-se entre
capacidade ativa (votar) e capacidade
passiva (ser votado).
Formas de exercício direto do poder:
a) Voto: Caracteriza-se como secreto, igual,
livre, pessoal, universal, obrigatório,
periódico e direto.
Art. 14, § 1º, da CF: O alistamento eleitoral e
o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito
anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos.
b) Plebiscito: É a consulta prévia que a
Casa Legislativa ao povo.
c) Referendo: É a consulta posterior que a
Casa Legislativa faz ao povo.
Art. 49 da CF: É da competência exclusiva
do Congresso Nacional.
[...]
XV. autorizar referendo e convocar
plebiscito.
Art. 14, § 12, da CF: Serão realizadas
concomitantemente às eleições municipais
as consultas populares sobre questões
locais aprovadas pelas Câmaras Municipais
e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90
(noventa) dias antes da data das eleições,
observados os limites operacionais relativos
ao número de quesitos.
Art. 14, § 13, da CF: As manifestações
favoráveis e contrárias às questões
submetidas às consultas populares nos
termos do § 12 ocorrerão durante as
campanhas eleitorais, sem a utilização de
propaganda gratuita no rádio e na
televisão.
d) Iniciativa Popular: Trata-se da iniciativa
popular da lei.
Art. 61, § 2º, da CF: A iniciativa popular
pode ser exercida pela apresentação à
Câmara dos Deputados de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, um por cento do
eleitorado nacional, distribuído pelo menos
por cinco Estados, com não menos de três
décimos por cento dos eleitores de cada um
deles.
No mesmo sentido, a CF prevê a
possibilidade de 5% do eleitorado municipal
protocolar projeto de lei de interesse do
município, distrito ou bairro.
e) Ação Popular: Como já revisado aqui no
material, consiste em uma ação
constitucional útil para anular atos lesivos
ao patrimônio, meio ambiente e probidade
administrativa, exigindo-se que o
impetrante seja eleitor.
f) Elegibilidade: Consiste no exercício da
capacidade eleitoral passiva.
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Art. 14, § 3º, da CF: São condições de
elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e
Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal,
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito,
Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Direitos políticos negativos: São os casos
de suspensão e perda dos direitos políticos,
bem como de inelegibilidade.
a) Hipóteses de suspensão dos direitos
políticos:
Incapacidade civil absoluta;
Condenação criminal transitada em
julgado, enquanto durarem os seus
efeitos;
Atos de improbidade administrativa;
Exercício de direitos políticos em
Portugal;
b) Hipóteses de perda dos direitos políticos:
Cancelamento de naturalização por
sentença transitada em julgado;
Perda da nacionalidade, em razão de
ter adquirido voluntariamente outra
naturalidade.
Recusa de cumprir obrigação a todos
imposta ou prestação alternativa. Obs.:
Há divergência doutrinária quanto a se
tratar de hipótese de suspensão ou
perda dos direitos políticos.
c) Hipóteses de inelegibilidade:
Inelegibilidade absoluta: Ocorre quando
o indivíduo não pode concorrer a
nenhum cargo eletivo, pois apresenta
algum impedimento. A inelegibilidade
perdurará enquanto houver
impedimento. De acordo com a CF, são
inelegíveis os inalistáveis, sendo eles: os
estrangeiros, conscritos e analfabetos.
Inelegibilidade relativa: Ocorre quando
o cidadão está impedido de se eleger
para um determinado cargo, ou para
cargos de uma determinada
circunscrição, ou precisa atender a
certos requisitos para se tornar elegível.
Hipóteses: 1.Inelegibilidade do Chefe do
Poder Executivo para reeleição: Estes só
podem ser reeleitos para um único
período subsequente. No futuro, poderá
concorrer para um novo mandato não
consecutivo. 2.Inelegibilidade do Chefe
do Poder Executivo para concorrer a
outro cargo: Se este quiser concorrer a
outro cargo, deverá renunciar seis
meses antes do pleito. 3.Inelegibilidade
Reflexa incidente entre parentes do
Chefe do Poder Executivo: É o
impedimento que os parentes destas
autoridades (parentes até o segundo
grau) possam concorrer a cargos
eletivos , dentro da circunscrição dos
seus titulares. Do mesmo modo, a
inelegibilidade refletirá nos parentes
daqueles que ocupem a chefia do Poder
Executivo nos seis meses anteriores ao
pleito.
Exceção: Se o parente já for titular de
mandato eletivo e candidato a reeleição.
Súmula vinculante 18 do STF: A dissolução
da sociedade ou do vínculo conjugal, no
curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no § &º do art. 14 da
CF.
4. Inelegibilidade do militar alistável: A CF
proíbe ao militar ativo o exercício da
atividade político-partidária, mas prevê
o capacidade eleitoral passiva para o militar
(não conscrito):
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 @resumebiaoab
Art. 14, § 8º, da CF: O militar alistável é
elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço,
deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço,
será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará automaticamente, no ato
da diplomação, para a inatividade.
Nacionalidade
De acordo com a CF, consideram-se
brasileiros:
a) Natos: (nacionalidade originária)
1. os nascidos na República Federativa do
Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que este não estejam a serviço de
seu país. (critério jus solis)
2. os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil. (critério
jus sanguinis)
3. os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição
brasileira competente OU venham a
residir na República Federativa do Brasil
e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira. (critério jus
sanguinis)
b) Naturalizados: (nacionalidade derivada)
1. os que, na forma da lei, adquirem a
nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua
portuguesa apenas residência por 1 ano
ininterrupto e idoneidade moral.
(ordinária)
2.os estrangeiros de qualquer
nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há mais de 15 anos
ininterruptos e sem condenação penal,
desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
(extraordinária)
Atenção! Em relação aos portugueses que
residem permanentemente no Brasil, se
houver reciprocidade em favor de
brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, exceto em casos
específicos estabelecidos na CF.
Atenção! Não há distinção entre brasileiros
natos e naturalizados, exceto nessas
situações:
a) Exercício de cargos:
Art. 12, § 3º, da CF: São privativos de
brasileiro nato os cargos de:
1. Presidente e Vice-Presidente da
República;
2. Presidente da Câmara dos Deputados;
3. Presidente do Senado Federal;
4. Ministro do STF;
5. Carreira diplomática;
6. Oficial das Forças Armadas;
7. Ministro de Estado de Defesa.
b) Exercício de função:
Art. 89 da CF: O Conselho da República é
órgão superior de consulta do Presidente
da República, e dele participam: (...)
VII. seis cidadãos brasileiros natos, com
mais de trinta e cinco anos de idade, sendo
dois nomeados pelo Presidente da
República, dois eleitos pela Câmara dos
Deputados, todos com mandato de três
anos, vedada a recondução.
c) Propriedade:
Art. 222 da CF: A propriedade de empresa
jornalística e radiofusão sonora e de sons e
imagens é privativa de brasileiros natos ou
naturalizados há mais de 10 anos, ou de
pessoas jurídicas constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sede no País.
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d) Perda da nacionalidade:
Art. 12, § 4º, da CF: Será declarada a perda
da nacionalidade do brasileiro que:
I. tiver cancelada a sua naturalização, por
sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional;
II. adquirir outra nacionalidade, salvo nos
casos de:
reconhecimento de nacionalidade
originária pela lei estrangeira;
de imposição de naturalização, pela
norma estrangeira, ao brasileiro
residente em estado estrangeiro, como
condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos
civis.
e) Extradição:
Art. 5º, LI, CF: Nenhum brasileiro será
extraditado, salvo o naturalizado, em caso
de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado
envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da
lei.

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