Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 17

JURISDIÇÃO

Estruturação do poder judiciário nacional e teoria


da jurisdição
■ A jurisdição é um dos institutos mais importantes do processo,
considerada um instituto fundamental para o Direito Processual, ao lado
do processo e da ação.

■ A função da jurisdição consiste em resolver os conflitos por meio da


aplicação de uma solução prevista no ordenamento jurídico. Em regra,
essa função é entregue ao Poder Judiciário.
■ O termo jurisdição vem do latim jurisdictio, entendido literalmente como
“dizer o direito”. No entanto a função jurisdicional é muito mais que
apenas declaratória de um determinado direito, não limitando-se apenas
a isso, mas também à realização concreta.

■ A atividade do Estado é dividida por órgãos especializados. CF-88 Art.


2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
■ Poder Legislativo: criação de normas que regrarão a conduta dos
cidadãos.

■ Poder Executivo: administração.

■ Poder Judiciário: aplicação de normas em casos concretos.


JURISDIÇÃO PRIVADA

■ Até o ano de 1970 a jurisdição era um poder privativo do Estado, sendo


representada por um juiz como representante legal do Estado. Após o
Novo Código Processo Civil entrar em vigor foi reconhecido o instituto
da arbitragem, qual é uma atividade jurisdicional privada, exercida por
particulares.
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO

■ Substitutividade;
■ Inafastabilidade;
■ Imperatividade;
■ Aptidão para imutabilidade;
■ Inércia.
■ Art. 502 do Novo Código de Processo Civil, “denomina-se coisas julgas
material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de
mérito não mais sujeita a recurso.”
■ Código Processo Civil ( BRASIL, 2015) preceitua que “processo começa
por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as
exceções prevista em lei.” ( Art.2º) 140-U3/ Teoria da Jurisdição, da
Ação e Competência.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

■ Ausência de lide;
■ Obrigatoriedade;
■ Juízo de equidade;
■ Insistência de partes.
PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO
TERRITÓRIO OU TERRITORIALIDADE
■ Em virtude do qual os juízes somente podem atuar nos limites territoriais
(foro) traçados pela lei para o exercício de sua função jurisdicional.

■ A sua atuação jurisdicional só será legítima dento desses limites territoriais.

■ Esse princípio exclui a possibilidade de aplicação do direito processual


estrangeiro e normas de direito internacional relacionadas a esse objeto
processual, a não ser aquelas decorrentes de tratados internacionais
ratificados pelo país.
PRINCÍPIO DA INVESTIDURA

■ A jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente


investido na autoridade de juiz.

■ Somente poderá desempenhar a função jurisdicional aquele que tenha


sido regularmente investido nesta função (por meio de aprovação em
concurso público).
PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE

■ Não pode o juiz transmitir o poder jurisdicional a quem não o possui.

■ Não pode o órgão jurisdicional delegar funções a outro órgão.

■ Uma vez fixada a jurisdição a determinado magistrado, caberá a ele, em


regra, por exemplo, proferir as decisões pertinentes aos processos que
lhe foram distribuídos.
EXCEÇÕES AUTORIZADAS POR LEI
OU PELA CONSTITUIÇÃO

■ Expedição de carta de ordem pelos tribunais aos juízes a eles


vinculados (art. 972 do CPC).

■ Art. 93, XIV, da CF e art. 203, §4º do CPC: permite a delegação a um


serventuário da justiça do poder de praticar atos de administração e atos
de mero expediente sem caráter decisório.
PRINCÍPIO DA INEVITABILIDADE

■ As partes se submeterão ao quanto decidido pelo órgão jurisdicional.

■ A relação existente entre as partes envolvidas no conflito e o Estado-juiz


é uma relação de inevitável sujeição.

■ Uma vez integrada à relação processual, não há qualquer necessidade


de prévia aceitação da parte ou mesmo da expressão de sua vontade
para que ela tenha que se sujeitar aos comandos da jurisdição.
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA
JURISDIÇÃO

■ Previsto na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXV: “a lei não


excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão”.

■ CPC, art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou


lesão a direito.
■ CPC, art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna
ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único. O juiz só
decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

■ Em atendimento à inafastabilidade da jurisdição, a parte que se envolve


em um conflito de interesses não está, em regra, obrigada a exaurir
eventuais meios administrativos de solução de litígios antes de procurar
o Poder Judiciário.
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

■ Atende comando constitucional (art. 5º, LIII).

■ É aquele que está no exercício de sua competência constitucional e


legalmente estabelecida.

■ O juiz natural dos crimes dolosos contra a vida é o Júri (art. 5º, XXXVIII),
o juiz natural para o julgamento de promotores de Justiça, juízes
estaduais é o Tribunal de Justiça do respectivo Estado, por força da
própria Constituição (art. 96).

Você também pode gostar