Você está na página 1de 174

Direito Eleitoral – Prof.

Fabiano Melo
Aula 01
Conceito de Direito Eleitoral
“Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público cujo
objeto são os institutos, as normas e os procedimentos
que regulam o exercício do direito fundamental de
sufrágio com vistas à concretização da soberania
popular, à validação da ocupação de cargos políticos e
à legitimação do exercício do poder estatal” (José Jairo
Gomes).

www.g7juridico.com.br
Conceito de Direito Eleitoral
“Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que trata
de institutos relacionados com os direitos políticos e
das eleições, em todas as suas fases, como forma de
escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das
instituições do Estado” (Joel J. Cândido).

www.g7juridico.com.br
Direito Eleitoral

§ Objeto: regular o processo eleitoral.

§ Obje(vo: garan/r a legi/midade do processo


eleitoral e, em úl/ma análise, da própria
democracia.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
1. CF, Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal
Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
Art. 14.
§ 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições
municipais as consultas populares sobre questões locais
aprovadas pelas Câmaras Municipais e encaminhadas à
Justiça Eleitoral até 90 (noventa) dias antes da data das
eleições, observados os limites operacionais relativos ao
número de quesitos.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
Art. 14.
§ 13. As manifestações favoráveis e contrárias às
questões subme@das às consultas populares nos termos
do § 12 ocorrerão durante as campanhas eleitorais, sem
a u@lização de propaganda gratuita no rádio e na
televisão.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal

Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará


em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal

Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará


em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

Princípio da Anualidade

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
EC 107/2020
Art. 2º Não se aplica o art. 16 da ConsWtuição Federal ao
disposto nesta Emenda ConsWtucional.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e ex@nção
de par@dos polí@cos, resguardados a soberania nacional,
o regime democrá@co, o pluripar@darismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana e observados os
seguintes preceitos: (...)

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Constituição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Art. 77/CF. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente
da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro
domingo de outubro, em primeiro turno, e no último
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do
ano anterior ao do término do mandato presidencial
vigente.
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do
Vice-Presidente com ele registrado.

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
EC 107/2020.
Art. 1º As eleições municipais previstas para outubro de
2020 realizar-se-ão no dia 15 de novembro, em primeiro
turno, e no dia 29 de novembro de 2020, em segundo
turno, onde houver, observado o disposto no § 4º deste
ar@go.

www.g7juridico.com.br
Art. 77/CF.
(...)
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato
que, registrado por parWdo políWco, obWver a maioria
absoluta de votos, não computados os em branco e os
nulos.

www.g7juridico.com.br
Art. 77. § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria
absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até
vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os
dois candidatos mais votados e considerando-se eleito
aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte,
desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-
se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

www.g7juridico.com.br
Art. 77.
(...)
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores,
remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato
com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

www.g7juridico.com.br
CF/1988
Art. 82. O mandato do Presidente da República é de
4 (quatro) anos e terá início em 5 de janeiro do ano
seguinte ao de sua eleição.

www.g7juridico.com.br
CF/1988
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de
Estado, para mandato de 4 (quatro) anos, realizar-se-á no
primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano
anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a
posse ocorrerá em 6 de janeiro do ano subsequente,
observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77 desta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021)

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
Cons0tuição Federal
§ Art. 12
§ Art. 14
§ Art. 15
§ Art. 16
§ Art. 17
§ Art. 28 e art. 77
§ Art. 118 ao art. 121

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
2. Código Eleitoral – Lei 4.737/1965

§ Jus0ça Eleitoral: art. 1º ao art. 41

§ Alistamento Eleitoral: art. 42 ao art. 81

§ Recursos: art. 257 ao art. 282

www.g7juridico.com.br
Roteiro de Estudos da Legislação
3. Lei 9.096/1995 – Lei dos Partidos Políticos

4. Lei 9.504/1997 – Lei Geral das Eleições

5. LC 64/1990 – Lei das Inelegibilidades

6. Resolução 23.659/2021

www.g7juridico.com.br
Princípios do Direito Eleitoral
1. Princípios Democrático, da Soberania Popular e
Republicano.
2. Princípio da Celeridade
3. Princípio da Anterioridade Eleitoral ou Anualidade
4. Princípio da Legitimidade das eleições

www.g7juridico.com.br
Princípio Democrá:co

§ Democracia material e formal

§ Democracia representaWva e parWcipaWva

www.g7juridico.com.br
Princípio Democrático
§ Infidelidade Partidária
MS 26.603/DF. A INFIDELIDADE PARTIDÁRIA COMO GESTO DE
DESRESPEITO AO POSTULADO DEMOCRÁTICO. A exigência de
fidelidade partidária traduz e reflete valor constitucional impregnado
de elevada significação político-jurídica, cuja observância, pelos
detentores de mandato legislativo, representa expressão de respeito
tanto aos cidadãos que os elegeram (vínculo popular) quanto aos
partidos políticos que lhes propiciaram a candidatura (vínculo
partidário). (...)

www.g7juridico.com.br
Princípio Democrático
MS 26.603/DF. (...) O ato de infidelidade, seja ao partido político, seja
com maior razão, ao próprio cidadão-eleitor, constitui grave desvio ético-
político, além de representar inadmissível ultraje ao princípio democrático
e ao exercício legítimo do poder, na medida em que migrações
inesperadas, nem sempre motivadas por justas razões, não só
surpreendem o próprio corpo eleitoral e as agremiações partidárias de
origem desfalcando-as da representatividade por elas conquistada nas
urnas -, mas culminam por gerar um arbitrário desequilíbrio de forças no
Parlamento, vindo, até, em clara fraude à vontade popular e em frontal
transgressão ao sistema eleitoral proporcional, a asfixiar, em face de
súbita redução numérica, exercício pleno da oposição política.
www.g7juridico.com.br
Princípio da Soberania Popular

CF/1988. Art. 1º, parágrafo único. Todo o poder emana


do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta ConsWtuição.

www.g7juridico.com.br
Prova: VUNESP - 2020 - Analista LegislaNvo
A necessidade de que, de tempos em tempos, os mandatos políNcos devem
ser revogados com a realização de novas eleições tem por fundamento o
denominado princípio eleitoral
A) da legalidade.
B) da moralidade.
C) republicano.
D) da separação de poderes.
E) do pluralismo políNco.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Celeridade
Lei 9.504/1997. Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5o da
Constituição Federal, considera-se duração razoável do processo que
possa resultar em perda de mandato eletivo o período máximo de 1
(um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral.
§ 1o A duração do processo de que trata o caput abrange a
tramitação em todas as instâncias da Justiça Eleitoral.
§ 2o Vencido o prazo de que trata o caput, será aplicável o disposto
no art. 97, sem prejuízo de representação ao Conselho Nacional de
Justiça.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Celeridade
Lei 9.504/1997. Art. 94. Os feitos eleitorais, no período entre o registro das
candidaturas até cinco dias após a realização do segundo turno das eleições, terão
prioridade para a participação do Ministério Público e dos Juízes de todas as Justiças
e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança.
§ 1º É defeso às autoridades mencionadas neste artigo deixar de cumprir qualquer
prazo desta Lei, em razão do exercício das funções regulares.
§ 2º O descumprimento do disposto neste artigo constitui crime de responsabilidade
e será objeto de anotação funcional para efeito de promoção na carreira.
§ 3º Além das polícias judiciárias, os órgãos da receita federal, estadual e municipal,
os tribunais e órgãos de contas auxiliarão a Justiça Eleitoral na apuração dos delitos
eleitorais, com prioridade sobre suas atribuições regulares.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Celeridade
Lei 9.504/1997. Art. 96. (...)
§ 2º Nas eleições municipais, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona
Eleitoral, o Tribunal Regional designará um Juiz para apreciar as reclamações ou
representações.
§ 3º Os Tribunais Eleitorais designarão três juízes auxiliares para a apreciação das
reclamações ou representações que lhes forem dirigidas.
§ 8º Quando cabível recurso contra a decisão, este deverá ser apresentado no prazo
de vinte e quatro horas da publicação da decisão em cartório ou sessão, assegurado
ao recorrido o oferecimento de contra-razões, em igual prazo, a contar da sua
noYficação.
§ 9º Os Tribunais julgarão o recurso no prazo de quarenta e oito horas.
§ 10. Não sendo o feito julgado nos prazos fixados, o pedido pode ser dirigido ao
órgão superior, devendo a decisão ocorrer de acordo com o rito definido neste arYgo.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Celeridade
LC 64/1990.
Art. 16. Os prazos a que se referem o art. 3º e seguintes
desta lei complementar são peremptórios e conbnuos e
correm em secretaria ou Cartório e, a parWr da data do
encerramento do prazo para registro de candidatos, não
se suspendem aos sábados, domingos e feriados.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Anterioridade Eleitoral
ou da Anualidade
Constituição Federal
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em
vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.

www.g7juridico.com.br
ADI 3741
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 11.300/2006 (MINI-
REFORMA ELEITORAL). ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16). INOCORRÊNCIA. MERO
APERFEIÇOAMENTO DOS PROCEDIMENTOS ELEITORAIS. INEXISTÊNCIA
DE ALTERAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL. PROIBIÇÃO DE DIVULGAÇÃO
DE PESQUISAS ELEITORAIS QUINZE DIAS ANTES DO PLEITO.
INCONSTITUCIONALIDADE. GARANTIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E
DO DIREITO À INFORMAÇÃO LIVRE E PLURAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO
DE DIREITO. PROCEDÊNCIA PARCIAL DA AÇÃO DIRETA.

www.g7juridico.com.br
ADI 3741
I - Inocorrência de rompimento da igualdade de par2cipação dos par2dos
polí2cos e dos respec2vos candidatos no processo eleitoral.
II - Legislação que não introduz deformação de modo a afetar a normalidade
das eleições.
III - Disposi2vos que não cons2tuem fator de perturbação do pleito.
IV - Inexistência de alteração mo2vada por propósito casuís2co.
V - Inaplicabilidade do postulado da anterioridade da lei eleitoral.
VI - Direto à informação livre e plural como valor indissociável da idéia de
democracia.
VII - Ação direta julgada parcialmente procedente para declarar a
incons2tucionalidade do art. 35-A da Lei introduzido pela Lei 11.300/2006 na
Lei 9.504/1997.

www.g7juridico.com.br
Banca: Consulplan Órgão: PGE-SC Prova: 2022 - PGE-SC - Assistente Jurídico
Assinale afirmaAva que evidencia o princípio da anAnomia eleitoral.
A) São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
B) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos.
C) A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de JusYça,
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
E) O mandato eleYvo poderá ser impugnado ante a JusYça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.

www.g7juridico.com.br
Banca: Consulplan Órgão: PGE-SC Prova: 2022 - PGE-SC - Assistente Jurídico
Assinale afirmaAva que evidencia o princípio da anAnomia eleitoral.
A) São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
B) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos.
C) A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de JusYça,
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
D) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
E) O mandato eleYvo poderá ser impugnado ante a JusYça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.

www.g7juridico.com.br
Princípio da Legitimidade das Eleições
Constituição Federal
Art. 14. § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a
probidade administrativa, a moralidade para exercício de
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou
emprego na administração direta ou indireta.

www.g7juridico.com.br
Justiça Eleitoral

www.g7juridico.com.br
Jus$ça Eleitoral
Funções da Justiça Eleitoral

§ Função Jurisdicional;
§ Função Administrativa;
§ Função Normativa;
§ Função Consultiva.

www.g7juridico.com.br
AdministraAva

Funções
Jurisdicional da JusJça Consultiva
Eleitoral

Normativa

www.g7juridico.com.br
Função Jurisdicional

§ A função jurisdicional será: contenciosa ou


voluntária.

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ SenPdo Amplo
§ SenPdo Estrito
§ Atenção para esse ponto!

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções parPdárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções parPdárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções partidárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/1997
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a
deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período
de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem
as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto,
rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e
quatro horas em qualquer meio de comunicação.

www.g7juridico.com.br
EC 107/2020
Art. 1º, § 1º
II - entre 31 de agosto e 16 de setembro, para a realização
das convenções para escolha dos candidatos pelos partidos e
a deliberação sobre coligações, a que se refere o caput do
art. 8º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções partidárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/1997
Art. 11. Os parWdos e coligações solicitarão à JusWça
Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove
horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem
as eleições.

www.g7juridico.com.br
EC 107/2020
Art. 1º, § 1º
III - até 26 de setembro, para que os parWdos e
coligações solicitem à JusWça Eleitoral o registro de seus
candidatos, conforme disposto no caput do art. 11 da Lei
nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e no caput do art.
93 da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965;

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções parPdárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/1997
Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida
após o dia 15 de agosto do ano da eleição.

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/1997
Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na
internet, nos termos desta Lei, após o dia 15 de agosto
do ano da eleição.

www.g7juridico.com.br
EC 107/2020
Art. 1º, § 1º
III - após 26 de setembro, para o início da propaganda
eleitoral, inclusive na internet, conforme disposto
nos arts. 36 e 57-A da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de
1997, e no caput do art. 240 da Lei nº 4.737, de 15 de
julho de 1965;

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções partidárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Fases do Processo Eleitoral
§ Alistamento Eleitoral
§ Convenções parPdárias
§ Registro das candidaturas
§ Propaganda Eleitoral
§ Votação e Apuração
§ Proclamação dos Eleitos e diplomação

www.g7juridico.com.br
Cons0tuição de 1988
Art. 14, § 10 - O mandato eleWvo poderá ser impugnado
ante a JusWça Eleitoral no prazo de quinze dias contados
da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.

www.g7juridico.com.br
Função Jurisdicional
Questões:
§ Infidelidade par/dária
§ Matéria “interna corporis” de par/dos polí/cos

www.g7juridico.com.br
“A jurisprudência deste Tribunal Superior é no sentido de
que a Justiça Eleitoral possui competência para apreciar
as controvérsias internas de partido político, no período
de um ano antes da eleição, sempre que delas advierem
reflexos na esfera jurídica dos participantes do prélio” (...)

Rcl 0600666-74.2022.6.00.0000 (TSE)

www.g7juridico.com.br
Função Administrativa
§ Embora atípica, é praticamente uma característica da
Justiça Eleitoral.
§ Essa função trata do desenvolvimento de todo o
processo eleitoral, vez que prepara, organiza e
administra todo o processo eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Função Administra4va
§ Auto-organização: Todo órgão da JusWça Eleitoral
possui a prerrogaWva de se auto organizar.
§ Organização do eleitorado nacional.
§ Organização do processo eleitoral.
§ Registro e cancelamento dos parWdos políWcos.

www.g7juridico.com.br
Função Administrativa
§ Exercício do poder de polícia pelos magistrados no
que se refere à propaganda eleitoral.
§ Art. 41, § 1º, Lei 9.504/97.

www.g7juridico.com.br
Função Administrativa
Lei 9.504/97
Art. 41. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral
não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do
exercício do poder de polícia ou de violação de postura
municipal, casos em que se deve proceder na forma prevista no
art. 40.
§ 1º - O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será
exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos
Tribunais Regionais Eleitorais.
www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/97.
Art. 41.
§ 2º O poder de polícia se restringe às providências
necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a censura
prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na
televisão, no rádio ou na internet.

www.g7juridico.com.br
Súmula - TSE n. 18: “Conquanto invesWdo de poder de
polícia, não tem legiWmidade o juiz eleitoral para, de
okcio, instaurar procedimento com a finalidade de
impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em
desacordo com a Lei nº 9.504/97”.

www.g7juridico.com.br
Função Norma4va
§ Trata-se de um dos aspectos que disWnguem a
JusWça Eleitoral de suas congêneres.
§ Reveste-se da prerrogaWva de editar INSTRUÇÕES e
RESOLUÇÕES.

www.g7juridico.com.br
Função Normativa
§ Trata-se de um dos aspectos que distinguem a
Justiça Eleitoral de suas congêneres.
§ Reveste-se da prerrogativa de editar INSTRUÇÕES e
RESOLUÇÕES.
§ Art. 1º, parágrafo único, do Código Eleitoral.
§ Art. 23, IX, Código Eleitoral.
§ Art. 105, da Lei 9.504/97 (Lei Geral das Eleições).

www.g7juridico.com.br
Função Normativa
Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o
Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter
regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer
sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir
todas as instruções necessárias para sua fiel execução,
ouvidos, previamente, em audiência pública, os
delegados ou representantes dos partidos políticos.

www.g7juridico.com.br
Função Norma4va
Código Eleitoral.
Art. 23-A. A competência normaWva regulamentar
prevista no parágrafo único do art. 1º e no inciso IX
do caput do art. 23 deste Código restringe-se a matérias
especificamente autorizadas em lei, sendo vedado ao
Tribunal Superior Eleitoral tratar de matéria relaWva à
organização dos parWdos políWcos.

www.g7juridico.com.br
Poder Norma*vo
&
Poder de Polícia

www.g7juridico.com.br
Resolução 23.714/2022
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre o enfrentamento à
desinformação atentatória à integridade do processo
eleitoral.
Art. 2º É vedada, nos termos do Código Eleitoral, a
divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente
inverídicos ou gravemente descontextualizados que
atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os
processos de votação, apuração e totalização de votos.

www.g7juridico.com.br
Resolução 23.714/2022
Art. 2º
§ 1º Verificada a hipótese prevista no caput, o Tribunal
Superior Eleitoral, em decisão fundamentada,
determinará às plataformas a imediata remoção da URL,
URI ou URN, sob pena de multa de R$ 100.000,00 (cem
mil reais) a R$ 150.000,00 (cem e cinquenta mil reais) por
hora de descumprimento, a contar do término da
segunda hora após o recebimento da notificação.

www.g7juridico.com.br
Resolução 23.714/2022
Art. 4º A produção sistemática de desinformação,
caracterizada pela publicação contumaz de informações
falsas ou descontextualizadas sobre o processo eleitoral,
autoriza a determinação de suspensão temporária de
perfis, contas ou canais mantidos em mídias sociais,
observados, quanto aos requisitos, prazos e
consequências, o disposto no art. 2º.

www.g7juridico.com.br
ADI 7261. EMENTA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ELEITORAL.
CONSTITUCIONALIDADE DA RESOLUÇÃO TSE Nº. 23.714/2022.
ENFRENTAMENTO DA DESINFORMAÇÃO CAPAZ DE ATINGIR A
INTEGRIDADE DO PROCESSO ELEITORAL. 1. Não se reveste de
fumus boni iuris a alegação de que o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), ao exercer a sua atribuição de elaboração normativa e o
poder de polícia em relação à propaganda eleitoral, usurpa a
competência legislativa da União, porquanto a Justiça Especializada
vem tratando da temática do combate à desinformação por meio
de reiterados precedentes jurisprudenciais e atos normativos,
editados ao longo dos últimos anos.

www.g7juridico.com.br
2. A Resolução TSE nº. 23.714/2022 não consiste em
exercício de censura prévia.
3. A disseminação de noZcias falsas, no curto prazo do
processo eleitoral, pode ter a força de ocupar todo espaço
público, restringindo a circulação de ideias e o livre exercício
do direito à informação.
4. O fenômeno da desinformação veiculada por meio da
internet, caso não fiscalizado pela autoridade eleitoral, tem
o condão de restringir a formação livre e consciente da
vontade do eleitor. (...)

www.g7juridico.com.br
Função Consul4va
§ Essa função não é caracterísWca do Poder Judiciário.
§ Previsão legal: art. 23, XII (TSE) e art. 30, VIII (TRE),
do Código Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Função Consultiva
C.E. Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao
Tribunal Superior,
(...)

XII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas


que lhe forem feitas em tese por autoridade com
jurisdição, federal ou órgão nacional de partido
político;

www.g7juridico.com.br
Função Consultiva
O artigo 8º, “J”, do Regimento Interno do TSE, dispõe
que é atribuição do Tribunal “responder, sobre matéria
eleitoral, às consultas que lhe forem feitas pelos
tribunais regionais, por autoridade pública ou partido
político registrado, este por seu diretório nacional ou
delegado credenciado junto ao Tribunal”.

www.g7juridico.com.br
Função Consul4va
C.E. Art. 30. Compete, ainda, privaWvamente, aos
Tribunais Regionais:
(...)

VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas


que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública
ou parWdo políWco;

www.g7juridico.com.br
Função Consultiva
§ A consulta é feita por meio de peWção em que se
formula uma pergunta para o TSE ou o TRE.

§ Qual a razão da consulta?


§ “Sua razão é prevenir os li3gios que poderiam afetar
a regularidade da Jus:ça Eleitoral”.

www.g7juridico.com.br
§ Requisitos para uma consulta:
§ Legitimidade
§ Desvinculação a situações concretas (é feita em
tese, em abstrato).

www.g7juridico.com.br
Função Consultiva
§ Diferenças entre a Consulta no TSE e no TRE:
§ Legitimidade ativa para a propositura;
§ Âmbito territorial da consulta (TSE = todo
território nacional; TRE = território estadual).
§ Para o TSE somente autoridade pública federal e órgão
nacional de partido político.

www.g7juridico.com.br
LegiOmidade para formular consulta ao TSE:
§ Res.-TSE nº 22.228/2006 (senador);
§ Res.-TSE nº 22.247/2006 (deputado federal);
§ Res.-TSE nº 22.229/2006 (secretário-geral de comissão
execuOva nacional de parOdo políOco, como
representante de órgão de direção nacional);
§ Res.-TSE nº 22.342/2006 (Defensoria Pública da União).

www.g7juridico.com.br
Função Consul4va
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para
aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas,
inclusive por meio de regulamentos, súmulas
administra@vas e respostas a consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos
no caput deste ar@go terão caráter vinculante em relação
ao órgão ou en@dade a que se des@nam, até ulterior
revisão.
www.g7juridico.com.br
Função Consultiva
Consulta 0600023494, de 29/05/2018.
“As respostas a Consultas Eleitorais veiculam orientações
valiosas e prestantes aos Partidos Políticos, aos candidatos e,
igualmente, às instâncias do Poder Judiciário Eleitoral, como
fixado no art. 30 da Lei Anastasia (Lei 13.655/18) - segundo o
qual as autoridades públicas devem atuar para aumentar a
segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio
de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a
Consultas -, que enfatiza a eficácia desse tipo de provimento”.

www.g7juridico.com.br
Descabimento da Consulta
§ Ac.-TSE, de 23.4.2020, na Cta nº 060059747: ante a
ausência da necessária abstração, o instituto das consultas
é inviável em questionamentos com alto grau de
especificidade.
§ Após iniciado o processo eleitoral: Ac.-TSE, de 16.9.2014,
na Cta no 103683; e de 26.8.2014, na Cta no 1694.

www.g7juridico.com.br
Súmula TSE nº 35
Não é cabível reclamação para arguir o descumprimento
de resposta a consulta ou de ato normativo do Tribunal
Superior Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2022 Prova: FGV - 2022 - TJ-PE - Juiz Subs8tuto
A Jus%ça Eleitoral atua para garan%r o exercício da democracia, cuidando de
estabelecer diretrizes é%co-jurídicas para que o processo eleitoral se desenvolva num
clima de tolerância democrá%ca. Com relação às funções desempenhadas pela
Jus%ça Eleitoral, é correto afirmar que:
A) a Jus%ça Eleitoral não desempenha função consul%va;
B) a função administra%va da Jus%ça Eleitoral tem por obje%vo solucionar o conflito
de interesses em matéria eleitoral;
C) a consulta prevista no Art. 23, inciso XII, do Código Eleitoral não se restringe à
matéria eleitoral;
D) a vedação de agir de oTcio se aplica aos juízes eleitorais tanto no desempenho da
função jurisdicional quanto no da função administra%va;
E) no exercício da função norma%va, o Tribunal Superior Eleitoral tem competência
para emi%r Resoluções e outros atos norma%vos de caráter genérico em matéria
eleitoral.
www.g7juridico.com.br
Ano: 2022 Prova: FGV - 2022 - TJ-PE - Juiz Subs8tuto
A Jus%ça Eleitoral atua para garan%r o exercício da democracia, cuidando de
estabelecer diretrizes é%co-jurídicas para que o processo eleitoral se desenvolva num
clima de tolerância democrá%ca. Com relação às funções desempenhadas pela
Jus%ça Eleitoral, é correto afirmar que:
A) a Jus%ça Eleitoral não desempenha função consul%va;
B) a função administra%va da Jus%ça Eleitoral tem por obje%vo solucionar o conflito
de interesses em matéria eleitoral;
C) a consulta prevista no Art. 23, inciso XII, do Código Eleitoral não se restringe à
matéria eleitoral;
D) a vedação de agir de oTcio se aplica aos juízes eleitorais tanto no desempenho da
função jurisdicional quanto no da função administra%va;
E) no exercício da função norma%va, o Tribunal Superior Eleitoral tem competência
para emi%r Resoluções e outros atos norma%vos de caráter genérico em matéria
eleitoral.
www.g7juridico.com.br
JUSTIÇA ELEITORAL
Caracterís5cas

www.g7juridico.com.br
Características Institucionais da Justiça Eleitoral
§ Ausência de quadro próprio de magistrados;
§ Periodicidade na investidura das funções eleitorais;
§ Celeridade Processual.

www.g7juridico.com.br
Características Institucionais da Justiça Eleitoral
§ Periodicidade na investidura das funções eleitorais.
Art. 121, § 2º, CF: “os juízes dos tribunais eleitorais, salvo
motivo justificado, servirão por 02 anos, no mínimo, e
nunca por mais de 02 biênios consecutivos, sendo os
substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo
processo, em número igual para cada categoria”.

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/97. Art. 94. Os feitos eleitorais, no período entre o
registro das candidaturas até cinco dias após a realização do
segundo turno das eleições, terão prioridade para a
par`cipação do Ministério Público e dos Juízes de todas as
Jus`ças e instâncias, ressalvados os processos de habeas
corpus e mandado de segurança.
§ 1º É defeso às autoridades mencionadas neste ar`go
deixar de cumprir qualquer prazo desta Lei, em razão do
exercício das funções regulares.

www.g7juridico.com.br
Lei 9.504/97
Art. 94
§ 2º O descumprimento do disposto neste ar@go
cons@tui crime de responsabilidade e será objeto de
anotação funcional para efeito de promoção na
carreira.

www.g7juridico.com.br
Características Institucionais da Justiça Eleitoral
Lei Complementar 64/1990
Art. 26-B. O Ministério Público e a JusWça Eleitoral
darão prioridade, sobre quaisquer outros, aos processos
de desvio ou abuso do poder econômico ou do poder
de autoridade até que sejam julgados, ressalvados os de
habeas corpus e mandado de segurança.

www.g7juridico.com.br
Art. 26-B.
§ 1º É defeso às autoridades mencionadas neste
artigo deixar de cumprir qualquer prazo previsto nesta
Lei Complementar sob alegação de acúmulo de
serviço no exercício das funções regulares.

www.g7juridico.com.br
JUSTIÇA ELEITORAL

www.g7juridico.com.br
JUSTIÇA ELEITORAL
São órgãos da JusPça Eleitoral:

Tribunal Superior Eleitoral

Tribunais Regionais Eleitorais

Juízes Eleitorais

Juntas Eleitorais

www.g7juridico.com.br
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
§ O TSE é composto por 07 membros, a saber:
1. Mediante ELEIÇÃO, pelo voto secreto:
a) 03 juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal
Federal;
b) 02 juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de
Justiça;

www.g7juridico.com.br
2. Por NOMEAÇÃO do Presidente da República, 02
juízes dentre 06 advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
Art. 16, § 1º, C.E. Não podem fazer parte do Tribunal
Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si
parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau,
seja o vínculo legíWmo ou ilegíWmo, excluindo-se neste
caso o que Wver sido escolhido por úlWmo.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
ATENÇÃO
Art. 16, § 2º, do Código Eleitoral: A nomeação de advogado
para a composição do TSE não poderá recair em cidadão que
ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja
diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com
subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato
com a administração pública; ou que exerça mandato de
caráter político, federal, estadual ou municipal.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
Art. 14, § 3º. C.E. Da homologação da respectiva
convenção partidária até a diplomação e nos feitos
decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir
como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz
eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim,
até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo
registrado na circunscrição.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
§ Na composição dos tribunais eleitorais, domina o
princípio da diversidade na composição de seus
órgãos colegiados.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Superior Eleitoral
§ O Presidente e o Vice-Presidente do TSE é um Ministro
do STF.
§ O Corregedor-Geral é um Ministro do STJ.
§ Jurisdição: todo território nacional.
§ Quórum de deliberação do TSE: delibera por maioria
de votos, em sessão pública, com a maioria dos seus
membros.

www.g7juridico.com.br
Competências do TSE
§ Art. 22 e 23 do Código Eleitoral
§ O TSE não possui competência penal originária.
§ CF/1988, art. 102, I, ”c”: competência do STF para processar e
julgar, nas infrações penais comuns e nos crimes de
responsabilidade, os membros dos tribunais superiores.
§ CF/1998, art. 105, I, a: competência do STJ para processar e
julgar, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os
membros dos tribunais regionais eleitorais

www.g7juridico.com.br
O TSE e o Sistema Recursal (Art. 121, § 3º, CF)

São irrecorríveis as decisões do TSE, salvo:

§ As decisões que contrariem a ConsWtuição


Federal;
§ As decisões denegatórias de habeas corpus ou
mandado de segurança.

www.g7juridico.com.br
PERGUNTA

O Ministro do STF que atua como Juiz junto ao TSE


pode julgar um caso na qualidade de Ministro do STF?

www.g7juridico.com.br
De acordo com a Súmula 72 do STF, no julgamento de
questão constitucional vinculada a decisão do TSE, não
estão impedidos os ministros do STF que ali tenham
funcionado no mesmo processo ou no processo
originário.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Prova: TJ-PR - Juiz Substituto
A respeito da organização judiciária eleitoral, assinale a opção correta.
A) A composição do TSE é diferenciada, com previsão de integrantes
provenientes da magistratura, da advocacia e do Ministério Público.
B) A legislação garante vitaliciedade e inamovilidade aos juízes dos
tribunais eleitorais.
C) É vedada a nomeação, para o TSE, de cidadãos que tenham entre si
parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau.
D) É vedada a nomeação, para o TSE, de cidadão que ocupe cargo
público de que seja demissível ad nutum ou de diretor, proprietário ou
sócio de empresa.

www.g7juridico.com.br
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

www.g7juridico.com.br
Tribunal Regional Eleitoral
Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I. Mediante ELEIÇÃO, pelo voto secreto:


§ de 02 juízes dentre os desembargadores do
Tribunal de Justiça;
§ de 02 juízes, dentre juízes de direito, escolhidos
pelo Tribunal de Justiça;

www.g7juridico.com.br
II. De 01 juiz do Tribunal Regional Federal com sede na
Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso,
pelo Tribunal Regional Federal respecWvo;
III. Por NOMEAÇÃO, pelo Presidente da República, de
02 juízes dentre 06 advogados de notável saber jurídico
e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de JusWça.

www.g7juridico.com.br
Resolução nº 23.517, de 4 de abril de 2017
Art. 1º Os advogados a que se refere o inciso III do § 1º
do art. 120 da ConsWtuição Federal (CF/1988) serão
indicados em lista tríplice organizada pelos tribunais de
jusWça que será encaminhada ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) pelo respecWvo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).

www.g7juridico.com.br
Resolução nº 23.517, de 4 de abril de 2017
Art. 7º Não poderá ser indicado para compor lista
tríplice magistrado aposentado ou membro do
Ministério Público (Código Eleitoral, art. 25, § 2º), bem
como advogado filiado a partido político.

www.g7juridico.com.br
Resolução nº 23.517, de 4 de abril de 2017
Art. 8º Também não poderá ser indicado quem exerça
cargo público de que possa ser exonerado ad nutum,
quem seja diretor, proprietário ou sócio de empresa
beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor
em virtude de contrato com a administração pública ou
exerça mandato de caráter político, nos termos do art.
25, § 7º, do Código Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Ac.-TSE, de 23.9.2021, na LT nº 060002709: “O exercício
de cargo em comissão não constitui óbice à indicação
em lista tríplice, mas a eventual investidura como
membro de tribunal regional eleitoral demanda prévia
desincompatibilização”.

www.g7juridico.com.br
Ac.-TSE, de 9.4.2019, na LT nº 060006306 e, de
13.12.2016, na LT nº 21948: existência de feitos cíveis
em andamento não é óbice para compor lista tríplice.

www.g7juridico.com.br
Ac.-TSE, de 17.11.2015, no PA nº 48217: a função
exercida pelos membros da classe dos advogados
nos tribunais eleitorais não se enquadra no conceito
de magistratura de carreira.

www.g7juridico.com.br
Art. 121, § 2º. Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo
moWvo jusWficado, servirão por dois anos, no mínimo, e
nunca por mais de dois biênios consecuWvos, sendo os
subsWtutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo
processo, em número igual para cada categoria.

www.g7juridico.com.br
Tribunal Regional Eleitoral
§ O Presidente e o Vice-Presidente do TRE serão
escolhidos, necessariamente, dentre os
Desembargadores do Tribunal de JusWça do Estado.

www.g7juridico.com.br
§ Jurisdição do TRE: todo o Estado ou o DF.
§ Quórum de deliberação: por maioria dos votos,
em sessão pública, com a presença da maioria de
seus membros.

www.g7juridico.com.br
Sistema Recursal
Das decisões do TRE somente caberá RECURSO quando:
§ Forem proferidas contra disposição expressa desta
Constituição ou de Lei;
§ Ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois
ou mais tribunais eleitorais;

www.g7juridico.com.br
§ Versarem sobre inelegibilidade ou expedição de
diplomas nas eleições federais ou estaduais;
§ Anularem diplomas ou decretarem a perda de
mandatos eleWvos federais ou estaduais;
§ Denegarem "habeas-corpus", mandado de
segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.

www.g7juridico.com.br
JUÍZES ELEITORAIS

www.g7juridico.com.br
Juízes Eleitorais
Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas
eleitorais a um juiz de direito em efeWvo exercício e, na
falta deste, ao seu subsWtuto legal que goze das
prerrogaWvas do art. 95 da ConsWtuição.
Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara o
Tribunal Regional designara aquela ou aquelas, a que
incumbe o serviço eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Juízes Eleitorais
§ A Justiça Eleitoral é dividida em ZONAS ELEITORAIS, nem
sempre coincidentes com o território de um município.
§ É a zona eleitoral o espaço territorial sob a jurisdição de um
juiz eleitoral – que é um juiz de direito estadual, que vai
ocupar as funções de juiz eleitoral.
§ A divisão da circunscrição em zonas eleitorais é realizada
pelo TRE, mas submetendo à aprovação do TSE (art. 30, IX,
Código Eleitoral).

www.g7juridico.com.br
Art. 30.
IX - dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais,
submetendo essa divisão, assim como a criação de novas
zonas, à aprovação do Tribunal Superior;

www.g7juridico.com.br
ZONA ELEITORAL

Diferenças entre: SEÇÃO ELEITORAL

CIRCUNSCRIÇÃO

www.g7juridico.com.br
Juízes Eleitorais

§ Art. 35 do Código Eleitoral

www.g7juridico.com.br
Juízes Eleitorais
Art. 35. Compete aos juízes:
I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do
Tribunal Superior e do Regional;
II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe
forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal
Superior e dos tribunais regionais;
III – decidir habeas corpus e mandado de segurança, em
matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja
atribuída privativamente à instância superior;

www.g7juridico.com.br
Juízes Eleitorais
Art. 35. Compete aos juízes:
IV – fazer as diligências que julgar necessárias à ordem e presteza
do serviço eleitoral;
V – tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas
verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e
determinando as providências que cada caso exigir;
(…)
IX – expedir `tulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;
X – dividir a zona em seções eleitorais; (...)

www.g7juridico.com.br
Ano: 2021 Prova: VUNESP - TJ-SP - Juiz. José da Silva, candidato
recém-aprovado no concurso da magistratura paulista, após tomar
posse como juiz substituto em primeiro grau, é designado para uma
comarca a fim de desempenhar as funções em substituição ao juiz
titular, recém-promovido, ficando em sua alçada presidir as eleições
marcadas para o ano corrente. Sabe ele que o Código Eleitoral
prevê, em seu artigo 32, que a jurisdição das zonas eleitorais cabe
ao juiz de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu
substituto legal que goze das prerrogativas do artigo 95 da
Constituição Federal (vitaliciedade, inamovibilidade e
irredutibilidade). Diante desse cenário, é correto afirmar que:

www.g7juridico.com.br
A) a inexistência de justiça especializada nas comarcas de
entrância inicial acarreta ao juiz não vitalício, que nela exerce
suas funções, a competência para o julgamento de todas as
causas, o que inclui as atribuições do juiz eleitoral, por
delegação expressa do Tribunal de Justiça.
B) a aplicação do critério de hierarquia, oriundo da
hermenêutica clássica, autoriza a designação de juízes
substitutos, não vitalícios, para exercer as funções eleitorais,
desde que inexistente, na comarca, juiz vitalício.

www.g7juridico.com.br
C) embora expressa a vedação legal no Código Eleitoral, a
competência legal decorre de previsão constitucional que
remete à lei complementar sua regulamentação, o que se
observa na Lei Orgânica da Magistratura, devendo ser
entendido que o Código Eleitoral, nesse ponto, não foi
recepcionado pela Constituição Federal.
D) não poderá José da Silva exercer com plenitude as funções de
juiz eleitoral posto que, recém-ingressado na carreira, ainda não
adquiriu a vitaliciedade.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2022 Prova: FGV - 2022 - TJ-MG - Juiz de Direito Substituto
Sobre juiz eleitoral e Ministério Público Eleitoral, assinale a resposta
correta.
A) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (justiça
estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais
de um juiz), por um biênio. O promotor de justiça eleitoral é
nomeado entre promotores de justiça (Ministério Público estadual),
em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um
promotor de justiça), por um biênio.

www.g7juridico.com.br
B) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (jusNça estadual), em
sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um juiz), por
um biênio; nas capitais dos estados e nas cidades onde haja varas da
JusNça Federal, as funções de juiz eleitoral serão distribuídas
igualitariamente entre juizes estaduais e juízes federais. O promotor de
jusNça eleitoral é nomeado entre promotores de jusNça (Ministério
Público estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja
mais de um promotor de jusNça), por um biênio; nas capitais dos estados
e nas cidades onde haja varas da JusNça Federal, as funções do Ministério
Público eleitoral serão distribuídas igualitariamente entre promotores de
jusNça (Ministério Público estadual) e procuradores da República
(Ministério Público federal).

www.g7juridico.com.br
C) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (jusNça estadual), em
sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um juiz), por
um biênio; nas capitais dos estados e nas cidades onde haja mais de 200
mil eleitores, as funções de juiz eleitoral serão distribuídas
igualitariamente entre juizes estaduais e juízes federais. O promotor de
jusNça eleitoral é nomeado entre promotores de jusNça (Ministério
Público estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja
mais de um promotor de jusNça), por um biênio; nas capitais dos estados
e nas cidades onde haja mais de 200 mil eleitores, as funções do
Ministério Público eleitoral serão distribuídas igualitariamente entre
promotores de jusNça (Ministério Público estadual) e procuradores da
República (Ministério Público federal).

www.g7juridico.com.br
D) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (jusjça
estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais
de um juiz), por um biênio. As funções do Ministério Público
Eleitoral, junto às zonas eleitorais, em face do princípio da
indivisibilidade do Ministério Público, são distribuídas
igualitariamente, em sistema de rodízio, por um biênio, entre
promotores de jusjça (Ministério Público estadual) e procuradores
da República (Ministério Público federal).

www.g7juridico.com.br
JUNTAS ELEITORAIS

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
§ Art. 36 ao art. 41 do Código Eleitoral

Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de


direito, que será o presidente, e de 2 (dois) ou 4
(quatro) cidadãos de notória idoneidade.

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
Art. 36. (...) § 3º Não podem ser nomeados membros das Juntas,
escrutinadores ou auxiliares:
I - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o
segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;
II - os membros de diretorias de partidos políticos
devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente
publicados;
III - as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no
desempenho de cargos de confiança do Executivo;
IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
Art. 40. Compete à Junta Eleitoral:
I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas
zonas eleitorais sob a sua jurisdição.
II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados
durante os trabalhos da contagem e da apuração;
III - expedir os bolePns de apuração mencionados no Art. 178;
IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
Art. 40. Compete à Junta Eleitoral:
I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas
zonas eleitorais sob a sua jurisdição.
II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados
durante os trabalhos da contagem e da apuração;
III - expedir os boletins de apuração mencionados no Art. 178;
IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
Art. 40.
Parágrafo único. Nos municípios onde houver mais de uma
junta eleitoral a expedição dos diplomas será feita pelo que
for presidida pelo juiz eleitoral mais antigo, à qual as demais
enviarão os documentos da eleição.

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais

PERGUNTA

Os membros das juntas eleitorais, no exercício das


suas funções, são inamovíveis?

www.g7juridico.com.br
Juntas Eleitorais
CF. Art. 121.
§ 1º. Os membros dos tribunais, os juízes de direito e
os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de
suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de
plenas garantias e serão inamovíveis.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2019. Prova: FCC - TJ-AL - Juiz Substituto
Sobre os órgãos da Justiça Eleitoral, é correto afirmar:
A) Compete ao Juiz Eleitoral processar e julgar o registro e o
cancelamento de registro dos diretórios municipais de
partidos políticos.
B) Junta Eleitoral é órgão da Justiça Eleitoral composta pelo
Juiz de Direito, que a preside, pelo representante do
Ministério Público eleitoral e por dois a quatro cidadãos de
notória idoneidade.

www.g7juridico.com.br
C) O Tribunal Superior Eleitoral é composto, entre outros, por
dois Juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Senado Federal.
D) Os tribunais regionais federais elegerão seu Presidente e
Vice-Presidente dentre os Juízes que os compõem.
E) Além da função jurisdicional, o Juiz Eleitoral exerce função
administrativa, já que investido de poder de polícia. São
exemplos dessa função administrativa: medidas para impedir
a prática de propaganda eleitoral irregular e o alistamento
eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2021 FCC - TJ-GO - Juiz SubsJtuto A respeito da organização da
JusNça Eleitoral, considere:
I. A JusNça Eleitoral é composta pelos seguintes órgãos: Tribunal
Superior Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais, Juízes Eleitorais,
Juntas Eleitorais, Zonas Eleitorais e Seções Eleitorais.
II. A JusNça Eleitoral desempenha, além das funções administraNva,
jurisdicional e normaNva, a função consulNva.
III. Os juízes de direito que exercem funções eleitorais são designados
pelo Tribunal Regional Eleitoral em caráter vitalício.
IV. A zona eleitoral é o espaço territorial sob a jurisdição do juiz
eleitoral para fins de organização do eleitorado, ao passo que a seção
eleitoral é a menor unidade na divisão judiciária eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Está correto o que se afirma APENAS em
A I e IV.
B II e IV.
C I e II.
D I e III.
E II e III.

www.g7juridico.com.br
Ministério Público
ELEITORAL

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
§ O Ministério Público Eleitoral integra o Ministério
Público Federal.
§ Base legal: art. 72 ao art. 80, LC 75/1993.

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
§ Composição
1. Procurador Geral Eleitoral (PGE): atua perante o TSE
(art. 73, LC 75/93).
2. Procurador Regional Eleitoral (PRE): atua perante o
TRE (art. 76, LC 75/93).
3. Promotor Eleitoral: atua perante o Juiz Eleitoral e a
Junta Eleitoral (art. 78/79, LC 75/93).
www.g7juridico.com.br
§ Estrutura do MPE

* Os juízes auxiliares são requisitados apenas para as eleições gerais, para julgarem as representações e reclamações previstas na Lei nº 9.504/97, dentre elas
as que versam sobre propaganda eleitoral e condutas vedadas aos agentes públicos em período de campanha. Das decisões dos juízes auxiliares cabe recurso
para o colegiado do próprio Tribunal Regional Eleitoral, nos termos do art. 96 da mesma lei. Disponível em: hPps://www.mpf.mp.br/pge/insStucional/estrutura-
do-mpe

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
§ Procurador Geral Eleitoral é o próprio Procurador Geral
da República (PGR). Nesse sen`do, o PGR cumula a
função de Procurador Geral Eleitoral (art. 73).
§ O Procurador Regional Eleitoral será um Procurador
Regional da República (onde houver TRF) ou Procurador
da República vitalício (onde não houver TRF).

www.g7juridico.com.br
§ O Procurador Regional Eleitoral será designado pelo
Procurador Geral Eleitoral, pelo prazo de 02 anos,
prorrogáveis, uma única vez, por mais 02 anos (art. 76,
caput e parágrafo 1°, LC 75/93).

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
LC 75/93. Art. 73. O Procurador-Geral Eleitoral é o
Procurador-Geral da República.
Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral designará,
dentre os Subprocuradores-Gerais da República, o Vice-
.Procurador-Geral Eleitoral, que o substituirá em seus
impedimentos e exercerá o cargo em caso de vacância,
até o provimento definitivo.

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
LC 75/93. Art. 76. O Procurador Regional Eleitoral,
juntamente com o seu subs`tuto, será designado pelo
Procurador-Geral Eleitoral, dentre os Procuradores
Regionais da República no Estado e no Distrito Federal, ou,
onde não houver, dentre os Procuradores da República
.
vitalícios, para um mandato de dois anos.
§ 1º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser
reconduzido uma vez.

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral

§ O Promotor Eleitoral é um Promotor de Justiça


(membro do Ministério Público do Estado), escolhido
para exercer a função eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Ministério Público Eleitoral
§ Legitimidade do Ministério Público Eleitoral
§ Monitorar o alistamento eleitoral.
§ Monitorar os partidos políticos.
§ Monitorar o processo eleitoral (convenções
partidárias; registro de candidaturas; propaganda
eleitoral; votação; diplomação; etc.).
§ Titular das ações cíveis eleitorais
§ Titular das ações penais eleitorais.

www.g7juridico.com.br
Ano: 2021 - CESPE / CEBRASPE - MPE-AP - Promotor de JusAça SubsAtuto
Assinale a opção que relaciona, sequencialmente, órgãos do MPE, o grau de
jurisdição em que eles atuam e as matérias que lhes competem
originariamente.
A) promotores eleitorais — tribunais regionais eleitorais — eleições federais,
estaduais e distritais
B) promotores eleitorais — tribunais regionais eleitorais — eleições
municipais
C) promotores eleitorais — juízes eleitorais — eleições federais, estaduais e
distritais
D) procuradores regionais eleitorais — tribunais regionais eleitorais —
eleições federais, estaduais e distritais
E) procuradores regionais eleitorais — juízes eleitorais — eleições municipais

www.g7juridico.com.br
Ano: 2020. CESPE - MPE-CE - Promotor de JusJça de Entrância Inicial
A respeito de membros do Ministério Público Federal (MPF) e dos
Ministérios Públicos estaduais e de suas atribuições, considerando a
matéria de sua competência originária nos órgãos da jusNça eleitoral
em que atuam, assinale a opção correta.
A) O procurador-geral eleitoral integra o MPF e exerce encargos no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos tribunais regionais eleitorais em
caso de matéria referente a eleição de presidente, de governador de
estado ou do Distrito Federal, e de prefeito.
B) Procurador regional eleitoral integra Ministério Público estadual e
exerce encargos perante os juízes eleitorais e as juntas eleitorais em
caso de matéria referente a eleições estaduais, municipais e distritais.

www.g7juridico.com.br
C) O procurador-geral eleitoral e os procuradores regionais eleitorais
integram, respectivamente, o MPF e Ministérios Públicos estaduais e
exercem encargos perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os tribunais
regionais eleitorais, os juízes eleitorais e as juntas eleitorais em caso de
matéria referente a eleições federais, estaduais, distritais e municipais.
D) Promotores eleitorais integram os Ministérios Públicos estaduais e
exercem encargos perante os juízes eleitorais e as juntas eleitorais em caso
de matéria referente a eleições municipais.
E) Todos os membros do MPF e dos Ministérios Públicos estaduais podem
atuar livremente como promotores eleitorais, em quaisquer órgãos da
justiça eleitoral, em caso de matérias referentes a eleições em geral,
proporcionais ou majoritárias, em qualquer parte do território nacional.

www.g7juridico.com.br

Você também pode gostar