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DIREITOS POLÍTICOS
Conjunto de prerrogativas, atributos, faculdades, ou poder de intervenção
dos cidadãos ativos no governo de seu país, por meio de intervenção direta ou
indireta. Estas prerrogativas são reguladas por normas legais, em geral,
permanentes.
Os direitos políticos são clara decorrência do princípio de soberania popular
exposto no Art. 1º Parágrafo Único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
A Lei da ação popular (Lei 4.717/65) permite que a prova para a condição de
cidadão seja feita com a apresentação do título de eleitor, sendo assim, muitos
doutrinadores conceituam a cidadania como condição de ser alistado (possuir título
de eleitor). Modernamente, porém, a cidadania é vista não só como direito político
ativo e sim como o direito de ter direitos, o direito de ser protegido pelo Estado e de
ter condições de exercer direitos individuais, sociais, políticos...
Verificando com atenção o Art. 62 §1º, I, “a” da CF pode-se perceber a
diferença entre cidadania e direitos políticos já que a CF veda a edição de medidas
provisórias que se referem a “a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos,
partidos políticos e direito eleitoral;” mostrando claramente haver distinção entre
direito político e cidadania.
Embora a diferença seja ressaltada (entre cidadania e direitos políticos) a
doutrina e a jurisprudência, em geral, utilizam o termo cidadania no sentido de
indivíduo apto a influenciar no governo, portanto, utilizar-se-á o termo cidadania,
doravante no sentido de indivíduo detentor de direitos políticos.
O certo é que não há confusão entre nacionalidade e cidadania já que a
nacionalidade, via de regra, é pressuposto para a aquisição da cidadania (ou da
alistabilidade). No Brasil, apenas portugueses equiparados há mais de cinco anos,
podem, após requerimento e procedimento próprio (e com a exclusão dos tais
direitos em Portugal), ainda conservando seus status de estrangeiro (para efeitos
de nacionalidade), exercer a cidadania brasileira.
Democracia direta: Constitui em interferência do eleitorado nas decisões do
Estado, ou seja, consiste na capacidade de decidir questões levadas à sua
apreciação.
Tem-se, na CF, o direito de votar e ser votado, plebiscito, referendo,
iniciativa popular, ação popular, fiscalização popular de contas públicas, direito de
informação dos órgãos públicos, direito de petição, filiação em partidos políticos,
conforme já analisado ao tratar do tema “Regime Político”.
Direito político ativo ou cidadania na dimensão ativa: Diz respeito ao
direito de exercer, pessoalmente, a vontade na escolha dos representantes, ou
seja, no direito de votar (ius sufragii);
Direito político passivo ou cidadania na dimensão passiva: Diz respeito
a capacidade de acessar os cargos públicos de índole política, ou seja, de
concorrer ao sufrágio para a conquista e, consequentemente, o exercício de um
cargo político. É o direito de ser votado (ius homorum).
Direitos políticos positivos: Segundo José Afonso da Silva
correspondem às normas que asseguram a participação no processo político
eleitoral, votando ou sendo votado, envolvendo, portanto as modalidades
ativas e passivas.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 3
Art. 14
Soberania popular mediante sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos...
Sufrágio: Direito e função; pode ser universal ou restrito, o universal pode restringir
requisitos de idade ou nacionalidade e ainda é considerado universal; o restrito
pode ser censitário (renda) ou capacitário (intelectual).
Quanto à organização do sufrágio:
a) quanto à extensão:
a.1) restrito (o mesmo que voto censitário – renda, bens – e capacitário – natureza
intelectual);
a.2) universal (adotado pela Carta de 1988, lembrando que as restrições justifica-as não o
desfiguram);
b) quanto ao valor:
b.1) igual (os votos são contados, e não medidos, de forma que a cada eleitor corresponde
um voto: “one man, one vote”);
b.2) plural ou qualificado (o voto é medido em razão de pressupostos elitistas – está
sendo abolido em nossa civilização);
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 4
c) quanto à forma:
c.1) secreto (garantia, de ordem pública, que as instituições funcionam como expressão
da vontade popular – não pode ser dispensado);
c.2) público (defendido por Montesquieu);
d) quanto ao modo:
d.1) direto (o eleitor faz a escolha direta de seus representantes – vigora no Brasil);
d.2) indireto (há dois estágios: no primeiro o povo escolhe seus delegados; no segundo,
estes, em nome do povo, escolhem o representante – vigora nos EUA, para a
Presidência); e
Inciso I
Plebiscito: Forma de consulta popular em que o povo é chamado a se manifestar,
diretamente, sobre uma questão política definida, mas ainda hipotética. Consulta
prévia ao cidadão.
Competência do CN (Art. 49, XV).
Objeto: Normalmente matéria de projeto legislativo, também alteração territorial de
Estados e Municípios (Art. 18, §§ 2º e 3º), e houve plebiscito para se decidir a
forma e o sistema de governo (Art. 2º do ADCT).
Inciso II
Referendo: O eleitor decide sobre questão concreta, geralmente legislativa, sobre
um fato realizado. Povo ratifica ou rejeita.
Autorização CN (Art. 49 XV).
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Inciso III
Iniciativa popular: Eleitor, em grupos definidos, detêm poder de apresentar projeto
de lei ao Poder Legislativo competente.
Lei Federal (61 §2º) – Câmara dos Deputados, 1% do eleitorado
nacional, 5 estados (no mínimo) e cada um desses Estados não pode estar
representado por menos de 0,3% do eleitorado nacional.
Lei Estadual (Art. 27 §4º) – Constituição Estadual deverá disciplinar matéria. (AL)
Lei Distrital (Art. 32 §3º) – Requisitos na Lei Orgânica do DF. (CL)
Lei Municipal (Art. 29, XIII) – 5% do eleitorado municipal. (CM)
Iniciativa Popular: Prevista nos arts. 61§2o, 27§4o, 29 XIII e na Lei Org. do DF;
Também tratada pela Lei 9.709/98:
Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por,
no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de
três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
§ 1º O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto.
§ 2º O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos
Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica
legislativa ou de redação.
Art. 14. A Câmara dos Deputados, verificando o cumprimento das exigências estabelecidas no art. 13 e
respectivos parágrafos, dará seguimento à iniciativa popular, consoante as normas do Regimento Interno.
Ver: DECRETO LEGISLATIVO Nº 780, DE 2005 que autoriza referendo
acerca da comercialização de arma de fogo e munição em território nacional, a se
realizar no primeiro domingo do mês de outubro de 2005.
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II - Facultativo para:
a) Analfabetos: Não detém capacidade de entendimento da língua portuguesa
– é considerado o analfabeto funcional. A falta de comprovante de
escolaridade pode ser suprida por prova de capacidade de entendimento da
língua; O fato de possuir documento comprobatório da escolaridade (mesmo
que seja ensino fundamental) afasta a condição de analfabeto;
b) Maiores de setenta anos: Septuagenários, consideração de ordem física.
c) Maiores de 16 e menores de 18 anos: Capacidade ativa e facultativa de
eleger, não poderá ser eleito (14 §3º).
* TSE aceita alistamento de menor de 16 anos desde que este complete
a idade mínima até a data da eleição, ou seja, desde que no dia da
votação o menor já tenha completado seus 16 anos é possível fazer o
alistamento (já que este é prévio) com 15 anos;
Cabe ressaltar que adolescente que se alistou com 16 ou 17 anos não é obrigado a
votar por causa de seu alistamento.
Cada turno de uma eleição é considerado uma nova eleição, sendo assim a pessoa
alistada com 17 anos no primeiro turno e que completará seus 18 anos no
interstício do primeiro ao segundo turno terá que votar, ou seja, cairá na condição
de alistamento e voto obrigatório;
Voto também é facultativo para (Lei 4.737/65 – Art. 6o):
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.
Lei 4.737/65 - Art. 225. Nas eleições para presidente e vice-presidente da
República poderá votar o eleitor que se encontrar no exterior. § 1º Para esse fim
serão organizadas seções eleitorais, nas sedes das Embaixadas e Consulados
Gerais.
INALISTABILIDADE
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
Estrangeiros: Português equiparado é exceção – não é considerado
estrangeiro ao possuir o documento de equiparação, é considerado cidadão
brasileiro para fins de direitos políticos. Os Brasileiros que se naturalizaram,
devem, até um ano após a aquisição da nacionalidade brasileira, proceder ao
alistamento ou sujeitar-se-ão à imposição de multa no momento da inscrição
ulterior (salvo se já maiores de 70 anos ou inválidos).
Conscritos: Durante o período de serviço militar. Recrutados para servir às
Forças Armadas. Poderão estar engajados como eleitores antes do ingresso no
serviço militar obrigatório, já que a Constituição Federal torna facultativo o
alistamento aos menores (de 16 a 18 anos). Nesta situação, a inscrição do
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políticos, para estes, após a saída da carreira militar (para os que têm menos de 10
anos de carreira) ou após o afastamento (para os que possuem mais de 10 anos
de carreira) também são concedidos prazos diferentes.
Inciso VI – Idade Mínima de:
a) 35 para Presidente, Vice e Senador;
b) 30 para Governador ou Vice de Estados e DF.
c) 21 para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice e
Juiz de Paz.
• Nos termos da CF Art. 98 II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos
eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e
competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em
face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições
conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
•Ressalte que não há regulamentação impondo a obrigatoriedade
desta instituição na forma da Constituição – necessita-se de lei de
iniciativa do Tribunal de Justiça local;
d) 18 para Vereador.
• TSE admite que a idade seja verificada apenas no ato da posse,
posto que sendo assim é possível ser eleito aos 17 anos desde que a
posse seja após a data em que se complete os 18 anos;
• Repare que não há limite para idade máxima para cargos eletivos, é
possível e extremamente comum que maiores de 70 anos sejam
eleitos a cargos públicos – aos agentes políticos (exceto que os que
decorram de concursos públicos como Juízes, Promotores e
Procuradores...) não há se falar em aposentadoria compulsória aos
70 anos;
Parentes são elegíveis para o mesmo cargo do titular se este for elegível e
renunciar até seis meses antes, ou seja, é necessária a desincompatibilização do
titular neste caso para não gerar inelegibilidade reflexa aos seus parentes.
No informativo 304, o STF deixou assente: EC 16/97: Elegibilidade de Parentes Afins. Subsistindo, em tese, a
possibilidade de reeleição do próprio titular de mandato eletivo para o período subseqüente, é também legítima a
candidatura de seus parentes para cargos eletivos, desde que haja renúncia do titular nos 6 meses anteriores ao
pleito. Com esse entendimento, o Tribunal, concluindo o julgamento de recurso extraordinário (v. Informativo 283), manteve,
por maioria, acórdão do TSE que, interpretando o disposto nos §§ 5º e 7º do art. 14 da CF, concluíra pela elegibilidade de
cunhada e de irmão de prefeito, falecido antes dos 6 meses que antecederam o pleito, aos cargos de prefeito e vice-prefeito.
Vencido o Min. Moreira Alves, por entender que a admissão da reeleição, em si mesma, por Emenda Constitucional, não tem
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nenhuma influência na interpretação da CF quanto à inelegibilidade decorrente do seu § 7º do art. 14, que não fora alterado.
(RE 344.882-BA, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 7.4.2003. (RE-344882).
Com outras palavras: Não há inelegibilidade relativa para os parentes
(núcleo familiar) quando também não existir inelegibilidade para o titular. Os
parentes são elegíveis para o cargo que o titular puder ser elegível ou reeleito – se,
e somente se, este se desincompatibilizar-se, afastando-se, no mínimo, seis meses
antes do pleito. Então os parentes poderão se candidatar, para o mesmo cargo do
titular, como se fossem o titular, ou seja, considerar-se-á uma reeleição do núcleo
familiar impedindo assim a volta do anterior titular ou do titular atual para o período
subseqüente. Tanto o parente eleito (na verdade reeleito porque se considera o
núcleo familiar) quanto o titular anterior que se desincompatibilizou ou qualquer
outro parente ficarão inelegíveis para o mesmo cargo em uma terceira eleição.
Veda-se a alternância dos parentes do mesmo núcleo familiar – neste caso
independe de renúncia nos seis meses antes do pleito porque o núcleo familiar já
exerceu dois mandatos consecutivos e veda-se a qualquer um do núcleo familiar o
terceiro mandato.
“Elegibilidade. Cônjuge. Chefe do Poder Executivo. Art. 14, § 7º, da Constituição. O
cônjuge do chefe do Poder Executivo é elegível para o mesmo cargo do titular,
quando este for reelegível e tiver renunciado até seis meses antes do pleito. (...)”
(Ac. no 19.442, de 21.8.2001, rel. Min. Ellen Gracie.)
Os parentes poderão se candidatar a outros cargos no território de jurisdição
do titular (mesmo que este já esteja exercendo o segundo mandato consecutivo –
reeleito) se o titular desincompatibilizar-se seis meses antes do pleito.
O Governador reeleito, por exemplo, pode se desincompatibilizar-se seis
meses antes do pleito para permitir que seus parentes (ou ele mesmo) possam se
candidatar a outros cargos (Presidente ou Vice-Presidente, Senador, Deputado,
Prefeito ou Vice-Prefeito ou ainda Vereador); Temos então que não podendo
concorrer a reeleição o detentor de mandato executivo e havendo
desincompatibilização seis meses antes do pleito, os parentes ficam inelegíveis
apenas para o mesmo cargo e de uma forma indireta também para o cargo de vice.
A renúncia seis meses ou antes do pleito de qualquer dos cargos de Chefia
do Executivo não modifica a inelegibilidade relativa por motivo funcional, ou
seja, continua inelegível para o mesmo cargo num terceiro período. A
renúncia, desistência ou qualquer outra forma de vacância não gera direito a
um terceiro mandato subseqüente nem para o titular e nem para qualquer
dos parentes do núcleo familiar. Recurso Especial n° 17.199;
STF: “o regime jurídico das inelegibilidades... visa a impedir que se formem grupos
hegemônicos nas instâncias políticas locais. O primado da idéia republicana - cujo
fundamento ético-político repousa no exercício do regime democrático e no
postulado da igualdade – rejeita qualquer prática que possa monopolizar o acesso
aos mandatos eletivos e patrimonializar o poder governamental, comprometendo
desse modo, a legitimidade do processo eleitoral.”
A inelegibilidade relativa também atinge o titular que queira se candidatar a
vice-chefia do cargo do qual já foi titular duas vezes consecutivas, ou seja, o titular
reeleito não pode se candidatar nem à chefia do cargo e nem a vice-chefia deste
no terceiro período subseqüente – a proibição tem em vista a possibilidade de
sucessão (substituição definitiva – caso de vacância do titular). Em outras palavras:
Não pode ser candidato a vice após dois mandatos como titular, pois se o titular
renunciar haverá um 3º mandato, o que é vedado pela Constituição;
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O Vice que somente substituiu poderá ser ainda vice num período
subseqüente e poderá (desde que não tenha sido titular efetivo, sucessor) ser o
titular por dois períodos subseqüentes; Veja bem que é possível ser vice por dois
períodos (subseqüentes) e, desde que em nenhum deles tenha sido convocado a
suceder (definitivamente) poderá ser candidato e eleito à titularidade do cargo do
qual era vice e depois poderá ainda ser reeleito a esta titularidade. A titularidade do
cargo não conta para efeitos de inelegibilidade relativa por motivo funcional se o
vice apenas substituiu e não sucedeu o titular do cargo.
A Segunda Turma do Supremo reconheceu hoje (4/10/05) que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, estava apto a se candidatar à
reeleição nas eleições estaduais de 2002. O julgamento ocorreu na apreciação de Recurso Extraordinário (RE 366488) interposto pelas
coligações São Paulo Quer Mudança e Resolve São Paulo.
O recurso chegou ao Supremo Tribunal Federal contra acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que, à época, negou provimento a recursos
ordinários interpostos pelas duas coligações.
No recurso ao Supremo, as coligações sustentaram ofensa ao artigo 14 parágrafo 5º da Constituição Federal, com redação dada pela
Emenda Constitucional 16. Alegaram que Geraldo Alckmin foi eleito vice-governador na eleição de 1998, tendo ocupado por dois períodos a
chefia do Executivo estadual, motivo por que seria inelegível para um terceiro mandato subseqüente.
Sustentaram ainda afronta ao princípio da igualdade, oportunidade da disputa eleitoral e da transitoriedade do exercício do poder,
sedimentados na Constituição Federal e no ordenamento jurídico brasileiro com o objetivo de combater o continuísmo.
Ao votar, o ministro Carlos Velloso, relator do recurso, lembrou que o artigo 14 do parágrafo 5º da Constituição Federal estabelece que o
presidente da República, os governadores e os prefeitos, e quem os houver sucedido ou substituído, poderão se reeleger para um único
período subseqüente.
“O vice-governador, portanto, poderá concorrer à reeleição no cargo de governador. Substituição pressupõe impedimento do titular,
sucessão, vacância”, afirmou o ministro. Lembrou ainda que, no primeiro mandato, Geraldo Alckmin substituiu o então governador Mário Covas
e, no segundo, o sucedeu, após sua morte.
O titular de uma chefia do poder executivo poderá se candidatar a vice (ao
invés de tentar a reeleição) e se durante este período subseqüente não assumir em
caráter definitivo a titularidade do cargo poderá ser candidato a reeleição de vice ou
a eleição de titular (neste caso nada impedirá que seja reeleito), se reeleito vice
não poderá ter um terceiro mandato subseqüente como vice mas poderá ser eleito
titular e posteriormente tentar a reeleição; É possível então, ser titular, em outra
eleição ser vice, em outra eleição ser titular, em outra eleição ser vice... É possível
também, ser titular, em outra eleição ser vice, na outra ser novamente vice e na
próxima ser titular e na seguinte ser reeleito a titular – após isso será inelegível
para vice ou para titular.
INELEGIBILIDADE REFLEXA
Os parentes dos titulares ou daqueles que os substituíram no prazo de seis
meses anteriores ao pleito não podem disputar cargos na mesma circunscrição
eleitoral com exceção se já tiverem mandato eletivo e candidato à reeleição (no
mesmo mandato e na mesma circunscrição).
Já decidiu o TSE que a norma constitucional não inclui a inelegibilidade dos
parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, de Ministros
de Estado.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 13
NÚCLEO FAMILIAR:
o As inelegibilidades relativas por motivo de parentesco, casamento ou
afinidade são extensíveis à relação não estável (companheira) e à
união homo afetiva;
o Será utilizada a expressão “parentes” para se referir a todos do
núcleo familiar aos quais recairá as incompatibilidades, são eles:
Cônjuge: Também se estende à companheira, concubina e à
relação homo afetiva;
Consangüíneos (ou por adoção):
• Ascendentes:
o 1º Grau: Pai e Mãe;
o 2º Grau: Avôs e Avós;
• Descendentes:
o 1º Grau: Filhos e Filhas;
o 2º Grau: Netos e Netas;
• Colaterais:
o 2º Grau: Irmãos e Irmãs;
Afins (ou por adoção):
• Ascendentes:
o 1º Grau: Sogro, Sogra, Madrasta e Padrasto;
o 2º Grau: Pai e Mãe do sogro, sogra, madrasta ou
padrasto;
• Descendentes:
o 1º Grau: Genro, Nora, Enteada e Enteado;
o 2º Grau: Filhos e Filhas do genro, nora, enteado
ou enteada;
• Colaterais:
o 2º Grau: Cunhado e Cunhada;
o Quem não é considerado parente para efeito de ser atingido pela
inelegibilidade reflexa:
Primos e primas, sobrinhos e sobrinhas, tios e tias, bisnetos e
bisnetas, bisavôs e bisavós...
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A norma constitucional do §7o traz duas regras para a inelegibilidade reflexa: uma
como norma geral e proibitiva e outra como norma excepcional e permissiva.
Norma geral e proibitiva: São inelegíveis no território da circunscrição do
titular o cônjuge, parentes e afins, ou por adoção, até o segundo grau do
chefe do Poder Executivo.
o Se em algum momento do mandato houve a relação de parentesco,
haverá necessidade de desincompatibilização do chefe do Executivo
seis meses antes do pleito para que os parentes sejam elegíveis.
o A inelegibilidade alcança, ainda, o casamento religioso, visto que
esse tem relevância na esfera da ordem jurídica, justificando a
incidência da inelegibilidade reflexa (STF, RE 106.043/BA).
o Com base na inelegibilidade reflexa, no caso de ocorrência de criação
de Município por desmembramento, o irmão do prefeito do Município-
mãe não poderá candidatar-se a chefe do Poder Executivo do
município recém-criado se o titular da chefia do executivo do
Município-mãe não se desincompatibilizou.
o Também entende o STF que na hipótese de criação de Município por
desmembramento, o parente do Prefeito do Município-mãe não
poderá candidatar-se a Chefe do Executivo do Município recém-
criado (STF, RE 158.314-2).
Norma Excepcional e permissiva: No caso de cônjuge, parente ou afim
até segundo grau já possuir mandato eletivo, não haverá qualquer
impedimento para que pleiteie a reeleição.
o Nesta permissão se enquadra detentor de qualquer mandato eletivo
no Executivo ou no Legislativo;
o Exemplo: Se A foi eleito em 2006 para Governador a primeira vez e
B, seu filho, foi eleito Deputado Federal, no mesmo Estado e na
mesma eleição (repare que não há qualquer impedimento de que eles
disputem os dois cargos simultaneamente, haveria impedimento se A
já fosse detentor de mandato eletivo). Então na eleição de 2010, em
tese, B ficaria impedido de tentar a reeleição se A não se
desincompatibilizasse, porém, como B já é detentor de mandato
eletivo, é elegível para o mesmo cargo (somente para o mesmo
cargo), ou seja, poderá disputar a reeleição para Deputado Federal.
Reeleição: Mesmo cargo e na mesma circunscrição.
§9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a
fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou
indireta.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 16
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Princípio da anterioridade da eleitoral e da anualidade, conferir notícia do STF
abaixo;
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 17
Notícias
22/03/2006 - 20:46 - Supremo mantém verticalização para as eleições de 2006
"O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que as novas regras contidas na Emenda Constitucional
52/2006, que põem fim à verticalização nas coligações partidárias, não poderão ser aplicadas às eleições deste ano. Por
nove votos a dois, os ministros entenderam que, no caso, deve ser obedecido o princípio da anterioridade eleitoral contido no
artigo 16 da Constituição Federal. O dispositivo prevê que alteração do processo eleitoral só terá validade após decorrido um
ano do início da vigência da norma.
Assim, o Plenário julgou procedente o pedido formulado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3685, vencidos os ministros Marco Aurélio e Sepúlveda Pertence.
A relatora da ação, ministra Ellen Gracie, afirmou ser inegável a posição de destaque dada pelo constituinte
de 1988 ao princípio da anterioridade eleitoral 'como instrumento indispensável a uma mínima defesa da insuspeita e
verdadeira representatividade que deve marcar o regime democrático de Estado'.
Ela salientou que se as emendas constitucionais, conforme previsto na Constituição, são produtos gerados
na existência de um processo legislativo, também elas podem com muito mais gravidade servir como instrumento de abusos
e casuísmos capazes de desestabilizar a normalidade ou a própria legitimidade do processo eleitoral.
Nesse sentido, reconheceu que a emenda violou a Constituição Federal e julgou procedente o pedido
formulado para declarar a inconstitucionalidade da expressão 'aplicando-se às eleições que ocorrerão no ano de 2002',
contida no artigo 2º da emenda atacada. A ministra também deu interpretação conforme à Constituição, à parte
remanescente da emenda, no sentido de que as novas regras sejam aplicadas somente após um ano da data de sua
vigência.
O ministro Ricardo Lewandowski também julgou procedente o pedido formulado pela OAB. Argumentou que
com a retroatividade dos efeitos da emenda às eleições de 2002, que já ocorreram, pretendeu-se, em verdade, contornar o
princípio da anualidade contemplado no artigo 16 da Constituição Federal. Acrescentou que o princípio da anualidade visa
preservar a segurança do processo eleitoral afastando qualquer alteração feita ao sabor das conveniências de momento,
seja por emenda constitucional, seja por lei complementar ou ordinária. Assim, concluiu que o legislador 'utilizou-se de
expediente mediante o qual se busca atingir um fim ilícito utilizando meio aparentemente legal'. Em outras palavras, disse
que trata-se, no caso, de 'atalhamento' da Constituição Federal.
O ministro Eros Grau também votou pela não aplicação das novas regras nas eleições de 2006. Segundo
ele, 'o casuísmo que o artigo 2º da EC 52/06 estabeleceria em relação às eleições que ocorreriam no ano de 2002 não
prevaleceu porque ela apenas foi promulgada posteriormente a 2002. Esse casuísmo não se translada ao presente, de modo
que o artigo 2º da EC 52/06 efetivamente não se opõe ao artigo 16 da Constituição', ressaltou.
O ministro Joaquim Barbosa declarou não haver dúvida de que as mudanças teriam um 'formidável impacto'
nas próximas eleições. 'Não é preciso grande esforço interpretativo para se concluir que uma mudança de tal magnitude
interferiria de maneira significativa no quadro de expectativa que o eleitor, o titular dos direitos políticos, e as agremiações
partidárias vinham concebendo em vista do pleito que se avizinha', disse. Assim, ele acompanhou o voto condutor e excluiu a
aplicação da emenda às eleições de 2006.
'Essa emenda não se aplica às eleições gerais, de caráter até presidencial, sobretudo, do corrente ano de
2006', afirmou o ministro Carlos Ayres Britto, que também seguiu o voto da ministra-relatora, Ellen Gracie. O ministro Cezar
Peluso, votou no mesmo sentido. Segundo ele, a nova redação, emprestada ao artigo 17, parágrafo 1º, que põe fim a
chamada verticalização das coligações político-partidárias, 'não pode incidir sobre as eleições que vão realizar ainda esse
ano sob pena de violação de norma constitucional imutável'.
Também acompanhou integralmente a relatora o ministro Gilmar Mendes. Ele afirmou que 'uma mudança na
regra do jogo eleitoral sem a observância do artigo 16 da Constituição altera radicalmente esse processo, não só para os
partidos políticos, mas também para os candidatos. Não se trata da expectativa de direito, mas ao próprio Direito'.
No mesmo sentido votou o ministro Celso de Mello. Ele observou que o princípio da anterioridade eleitoral
ganha relevo a partir do julgamento, uma vez que se garante a segurança jurídica ao submeter o artigo 16 da Constituição ao
rol das cláusulas pétreas.
Para Celso de Mello, a emenda fere a garantia do devido processo eleitoral, a igualdade de condições para a
disputa e a estabilidade das regras eleitorais. Celso de Mello lembrou o ministro aposentado Paulo Brossard ao afirmar: 'O
Congresso nacional pode muito, mas não pode tudo' e acrescentou que 'a Câmara e o Senado não podem transgredir o
núcleo da Constituição'.
Por fim, o ministro Nelson Jobim votou com a relatora. Fundamentou seu voto no sentido de que, para julgar
a ação, 'deve-se fazer uma distinção fundamental entre interpretação de lei e lei'. De acordo com o ministro, 'ou o TSE tem a
competência de interpretar a lei ou não tem. E se tem a competência de fazê-lo, a leitura e a interpretação são a consistência
da lei. Temos que distinguir entre interpretar uma lei vigente e modificar uma lei vigente. O que se passou foi a alteração do
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 18
sistema legal'. O fato, disse Jobim, é de que a interpretação do TSE não é a criação de nova lei, mas sim a vigência e a
leitura da lei.
Divergência
O ministro Marco Aurélio abriu a dissidência ao considerar improcedente a ação da OAB. Segundo Marco Aurélio, a Emenda
Constitucional não trouxe inovações, apenas ajustou o artigo 6º da Lei Eleitoral (Lei 9504/97), não sendo, na avaliação dele,
matéria constitucional.
Desta forma, o ministro Marco Aurélio manteve seu entendimento contrário à prática da verticalização, por
considerar lesiva à autonomia dos partidos políticos, uma vez que os submete a uma 'camisa de força'.
Assim, Marco Aurélio divergiu da relatora quanto à prática da verticalização, e julgou prejudicada a expressão
'aplicando-se às eleições de 2002', contida na parte final do artigo 2º da emenda.
O ministro Sepúlveda Pertence votou com a divergência aberta pelo ministro Marco Aurélio. O ministro
questionou se 'bastaria a decisão do TSE para a emenda constitucional, que adota corrente contrária, então vencida, ser
uma alteração no devido processo legal eleitoral? Não chego a tanto quando se cuida de uma emenda constitucional',
afirmou Pertence."
Estrangeiros
Inalistáveis
Absoluta Conscritos
Analfabetos
UnB / CESPE – ANATEL – Concurso Público – Aplicação: 12/9/2004 Cargo 8: Técnico Administrativo
3. Considere a seguinte situação hipotética. Uma eleitora com 61 anos de idade recebeu uma notificação do
respectivo Tribunal Regional Eleitoral para justificar seu não-comparecimento à votação na eleição direta
para presidente da República. Nessa situação, a eleitora poderá justificar-se alegando ser facultativo o
voto para maiores de 60 anos de idade.
4. Considere a seguinte situação hipotética. Um indivíduo acusado por crime de roubo foi condenado, com
trânsito em julgado da sentença, ou seja, em caráter definitivo. Nessa hipótese, enquanto durarem os
efeitos da condenação, os direitos políticos do indivíduo ficarão suspensos, de acordo com a Constituição
Federal.
UnB/CESPE – TRF 5.ª Região Cargo: Juiz Federal Substituto da 5.ª Região
Acerca da nacionalidade, dos direitos e dos partidos políticos, julgue os itens subseqüentes.
10. A cassação de mandato de parlamentar por falta de decoro é hipótese expressa de inelegibilidade prevista
na Constituição Federal de 1988.
11. A ação de impugnação de mandato eletivo, que tramita sob segredo de justiça, deve ser proposta, no
prazo de 15 dias a contar da diplomação, instruída com prova de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.
UnB / CESPE – MJ / DPRF – Aplicação: 26/6/2004 - Cargo: Policial Rodoviário Federal – 1 – 2.ª Prova –
CURSO DE FORMAÇÃO
12. Uma pessoa pode ter os direitos políticos suspensos em virtude de condenação judicial pela prática de ato
de improbidade administrativa.
UnB / CESPE – DPF / DGP – Aplicação: 9/10/2004 – Cargo 1: Delegado de Polícia Federal – 5 – – CADERNO
VERMELHO –
Nas eleições para prefeito na cidade Alfa, concorria à reeleição o atual prefeito, Acácio. Bruno, filho de
Acácio, embora filiado ao mesmo partido político do pai há mais de dois anos, nunca se motivou a
concorrer a nenhum cargo eletivo. Oito meses antes da eleição, Acácio, após inflamado discurso, em que
sustentou que se fosse reeleito melhoraria as condições educacionais do município por meio do
investimento prioritário no ensino superior, sofreu um fulminante infarto do miocárdio, morrendo antes da
chegada de socorro médico. Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 20
13. Bruno poderá concorrer ao cargo de prefeito da cidade Alfa, em substituição a seu pai, não se aplicando à
sua candidatura o instituto da inelegibilidade reflexa.
UnB / CESPE – CLDF Cargo 11: Consultor Técnico Legislativo – Categoria: Advogado
Julgue os próximos itens, acerca dos princípios constitucionais do direito eleitoral.
14. O sufrágio é universal, por isso é garantido aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, sem
distinção de qualquer natureza, o voto direto e secreto, com valor igual para todos.
15. É admitida a cassação de direitos políticos no caso de incapacidade civil absoluta, desde que haja
sentença judicial transitada em julgado.
UnB / CESPE – CLDF Cargo 1: Consultor Legislativo – Área de Atuação: Constituição e Justiça
16. A suspensão dos direitos políticos do preso, enquanto durarem os efeitos da condenação criminal, está
restrita apenas ao direito de votar, permanecendo o preso elegível, desde que cumpridas as obrigações
inerentes ao pleno exercício do mandato eletivo.
UnB / CESPE – SGA / AAJ – Cargo 12: Assistente de Apoio às Atividades Jurídicas – Especialidade: Apoio
Administrativo
21. Eduardo, cidadão brasileiro, tem 17 anos de idade. Nessa situação, embora o voto seja facultativo para
Eduardo, ele tem o dever de se alistar como eleitor.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 21
UnB / CESPE – TRE/TO MANHÃ Cargo 1: Analista Judiciário – Área: Administrativa
22. A Constituição Federal exige alguns requisitos para a candidatura ao cargo de presidente da República,
entre eles, os de ser brasileiro nato, estar em pleno exercício dos direitos políticos, ter mais de 35 anos de
idade e possuir filiação partidária.
UnB / CESPE – HFA – Processo Seletivo – Aplicação: 28/11/2004 Nível Médio – Prova 12 – Cargo: 50
Quanto aos direitos políticos estabelecidos na Constituição Federal, julgue os itens subseqüentes.
24. Considere a seguinte situação hipotética. Pedro é filiado a partido político, tem 19 anos de idade e, como
muitos dos jovens brasileiros, tem como sonho ser, um dia, presidente da República Federativa do Brasil.
Nessa situação, Pedro terá de aguardar pelo menos mais 11 anos para poder realizar esse sonho, pois,
para concorrer ao cargo de presidente da República do Brasil é necessário ter a idade mínima de 30 anos.
25. No Brasil, os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados, ou seja, são inelegíveis.
UnB / CESPE – GDF / SGA / ADM – Cargo 1: Analista de Administração Pública – Especialidade:
Administrador
Considere que uma sentença judicial tenha condenado Rodrigo, por ato de improbidade administrativa, à
proibição de contratar com o poder público ou dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
pelo prazo de cinco anos; à perda de função pública que ocupava; e à suspensão dos direitos políticos,
pelo prazo de cinco anos. Com relação à situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir.
26. É nula a condenação à suspensão de direitos políticos, pois essa não é uma das penas que a lei comina a
atos de improbidade.
UnB / CESPE / TCE/PE – Concurso Público – Aplicação: 5/12/2004 Cargo 3: Auditor das Contas Públicas
27. A aquisição dos direitos políticos não ocorre pelo simples nascimento com vida, como se dá em relação a
alguns direitos civis, mas por meio do alistamento eleitoral; este, porém, ainda quando realizado de
maneira correta, não confere ao eleitor com 16 anos de idade, integralmente, a capacidade eleitoral
passiva.
UnB / CESPE / TCE/PE –Aplicação: 8/12/2004 Cargo 7: Procurador do Ministério Público de Contas
À luz da Constituição Federal e da Lei Complementar das Inelegibilidades (LC n.º 64/1990), e, sobretudo,
diante da jurisprudência predominante no Brasil quanto ao assunto, julgue os itens que se seguem.
28. Para efeito de inelegibilidade, o relacionamento estável entre duas mulheres é, segundo a justiça eleitoral,
equiparado ao casamento.
29. O presidente da República pode manter-se no cargo para se candidatar à reeleição, mas deve afastar-se
dele para ser candidato a vereador.
UnB / CESPE – STJ /– Aplicação: 9/5/2004 Cargo 8: Analista Judiciário / Área: Judiciária
Acerca dos direitos políticos julgue os itens que se seguem.
30. O sufrágio configura-se em direito político, público e subjetivo, enquanto o voto configura-se no modo de
exercício e no próprio exercício desse direito.
31. Médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar devem ser excluídos do
alistamento eleitoral, pois se encontram na condição de conscritos.
32. Os critérios para determinação da inelegibilidade absoluta são estabelecidos tanto na legislação
constitucional quanto na infraconstitucional.
UnB / CESPE – PCRR Concurso Público – Aplicação: 18/5/2003 Nível Médio / Cargo: Agente de Polícia Civil
–5/7
Quanto aos direitos políticos e de acordo com a Constituição da República, julgue os itens subseqüentes.
33. Os analfabetos podem votar mas não podem ser eleitos.
34. A condenação criminal definitiva pode dar causa à suspensão de direitos políticos.
35. O menor de dezoito anos de idade pode ser eleito para cargo dos Poderes Executivo ou Legislativo.
36. O governador de estado que desejar concorrer à reeleição deverá renunciar ao respectivo mandato seis
meses antes do novo pleito.
37. A criação de um partido político depende de aprovação do Poder Legislativo.
UnB / CESPE – TRF 5.ª Região – Aplicação: 18/7/2004 Cargo: Juiz Federal Substituto da 5.ª Região
38. Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 22
UnB / CESPE – TRE/AL – Aplicação: 8/8/2004 TARDE Cargo 11: Técnico Judiciário – Área: Apoio
Especializado – Especialidade: Enfermagem
39. Existem partidos políticos municipais, estaduais e nacionais, mas somente os municipais podem registrar
candidatos a eleições para vereador e prefeito.
40. Moacir é analfabeto e tem vinte anos de idade. Nessa situação, é vedado a Moacir eleger-se vereador na
cidade onde mora.
QUESTÃO 11
UnB / CESPE – TJSE– Aplicação: 1.º/2/2004 – Prova Objetiva (P1) Cargo: Juiz Substituto
Com relação aos direitos políticos, julgue os itens seguintes.
41. Não há óbice constitucional à elegibilidade de esposa de prefeito ao cargo de vereador no mesmo
município, pois a inelegibilidade por motivo de parentesco somente alcança a candidatura ao cargo de
chefe do Poder Executivo.
42. Juízes e promotores de justiça estão submetidos à vedação constitucional da filiação partidária, ainda
quando estejam afastados dos respectivos cargos.
UnB / CESPE – DPU – Aplicação: 8/8/2004 Cargo: Defensor Público da União de 2.ª Categoria
44. A Constituição da República estatui casos de inelegibilidade absoluta e relativa; entre os primeiros,
encontram-se os analfabetos, ao passo que o cônjuge de determinados administradores públicos é
atingido por uma das modalidades de inelegibilidade relativa.
QUESTÃO 23
UnB / CESPE – TJRR (Aplicação: 4/11/2001) Nível Médio – Cargo: Técnico Judiciário – 7 / 12
45. No que diz respeito aos direitos políticos, assinale a opção correta.
A) Os recrutas, durante o período do serviço militar obrigatório, não possuem capacidade eleitoral ativa (direito de
votar).
B) Para que alguém adquira a capacidade eleitoral passiva (poder ser eleito), basta que possua capacidade
eleitoral ativa.
C) Os analfabetos não possuem inelegibilidade absoluta.
D) A sentença judicial que decreta a interdição traz como efeito secundário a perda permanente dos direitos
políticos do incapaz.
E) Somente os sentenciados que sofrerem condenação criminal com trânsito em julgado pela prática de crime
doloso, e não pela prática de crime culposo, terão os seus direitos políticos suspensos até que ocorra a extinção
da punibilidade.
UnB / CESPE – MJ / DPF / ANP / DRS Aplicação: 20/1/2002 Cargo: Delegado de Polícia Federal
46. Entre as sanções abstratamente cominadas aos agentes condenados por improbidade administrativa,
estão a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos.
QUESTÃO 17
UnB / CESPE – TJPE Aplicação: 8/7/2001 Nível Médio / Cargo: Assistente Judiciário da 3.a Entrância
47. Com relação aos direitos políticos, assinale a opção incorreta.
A) Os analfabetos são inelegíveis.
B) A necessidade de domicílio eleitoral na circunscrição não mais compõe o rol das condições de elegibilidade
constante da Constituição da República de 1988.
C) Os governadores dos estados e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para um único período
subseqüente.
D) O militar alistável, se contar menos de dez anos de serviço, é elegível sob a condição de que se afaste da
atividade.
E) O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos.
UnB / CESPE – TJPE Aplicação: 1º/7/2001 – Nível Intermediário / Cargo: Assistente Judiciário da 2.a
Entrância
48. Da mesma forma que eleições periódicas dão sustento à democracia representativa, o voto é um
dos principais instrumentos da cidadania. No Brasil, o ato de votar e de ser votado obedece a
determinadas normas, estabelecidas na Constituição da República. A esse respeito, assinale a
opção incorreta.
A) Para ser eleito, o candidato a um cargo precisa estar filiado a um partido político.
B) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos e menores de setenta anos
de idade.
C) Os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos de idade podem votar, embora não sejam obrigados
a fazê-lo.
D) Os estrangeiros não podem alistar-se como eleitores.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 23
E) Os analfabetos não podem alistar-se como eleitores; assim, estão impedidos de votar.
UnB / CESPE – TRE / RS Concurso Público – Aplicação: 9/3/2003 Cargo: Analista Judiciário / Área
Judiciária
Considerando os direitos políticos insertos na Constituição Federal (CF) vigente, julgue os itens a seguir.
50. O modo de se adquirir direitos políticos efetiva-se por meio do alistamento — procedimento administrativo
instaurado perante os órgãos da justiça eleitoral que objetiva verificar o cumprimento de requisitos
constitucionais e legais do eleitor.
51. Os chamados direitos políticos negativos, previstos constitucionalmente, dizem respeito ao acesso do
cidadão à participação nos órgãos governamentais, enquanto os direitos políticos positivos permitem o
impedimento de candidaturas.
52. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, de acordo com os requisitos legais, devem
registrar seus estatutos no TSE, podendo ter direito a recursos do fundo partidário, devendo, entretanto,
pagar parte do acesso ao rádio e à televisão.
53. A inelegibilidade absoluta é excepcional e só é passível de ser estabelecida pela própria Constituição de
forma taxativa; já a inelegibilidade relativa implica restrições a certos pleitos eleitorais e determinados
mandatos.
54. Considere a seguinte situação hipotética. Uma determinada cidade foi desmembrada de outra. O prefeito
do município-mãe, tendo renunciado seis meses antes do pleito eleitoral, candidatou-se a prefeito do
município desmembrado. Nessa situação, apesar da renúncia, o ex-prefeito é inelegível.
55. Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e
legais de elegibilidade e incompatibilidade.
56. Segundo o Código Eleitoral e a CF, os analfabetos não têm direito a voto nas eleições brasileiras.
Mauro, casado com Márcia, desejava candidatar-se ao cargo de vereador do seu município ou de senador
do seu estado federativo. Em face da situação hipotética acima apresentada e levando em consideração as
condições de elegibilidade e de inelegibilidade previstas na lei e na CF, julgue os itens subseqüentes.
57. Mauro poderia candidatar-se a qualquer um dos cargos mencionados, desde que tivesse mais de dezoito
anos de idade.
58. Se Mauro fosse militar recrutado (conscrito), ainda assim ele poderia candidatar-se.
59. Para o cargo de vereador, Mauro poderia votar e ser votado, se quisesse e se tivesse dezesseis anos de
idade.
60. Mauro seria inelegível se fosse membro do Ministério Público afastado por mais de seis meses.
61. Mauro seria inelegível para a câmara municipal se a sua esposa, Márcia, fosse, então, prefeita do
município.
62. Transitada em julgado decisão que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado registro, ou
cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido.
UnB / CESPE – TJBA – Aplicação: 10/8/2003 Nível Médio / Cargo: Encarregado de Recepção
Um grupo de políticos quer criar, ainda no ano de 2003, um novo partido político, com o objetivo de
disputar eleições municipais. O partido a ser criado terá caráter regional, devendo atuar, portanto,
somente em determinada região do país. O seu estatuto deverá prever a perda do mandato político do
filiado, eventualmente eleito, que desobedecer a orientação do partido. A respeito da situação hipotética
descrita acima, julgue os itens subseqüentes.
63. O partido político, após adquirir personalidade jurídica, deverá ter seus estatutos registrados no Tribunal
Superior Eleitoral.
64. O partido político, após constituído, deverá prestar contas à justiça eleitoral, sendo-lhe proibido receber
recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou de subordinação a estes e utilizar-se de
organização paramilitar.
65. A atribuição de caráter regional ao partido está em perfeita harmonia com dispositivo da Constituição da
República que estabelece que os partidos políticos têm por objetivo a defesa dos direitos fundamentais da
pessoa humana e o combate às desigualdades sociais e regionais.
UnB / CESPE – TJAP – Aplicação: 1.º/2/2004 Cargo 7: Técnico Judiciário / Áreas: Judiciária/Administrativa
Considerando os direitos políticos insertos na Constituição da República de 1988, julgue os itens que se
seguem.
68. Os direitos políticos se efetivam por meio do alistamento, que é o procedimento administrativo instaurado
perante os órgãos da justiça eleitoral, tendo como objetivo verificar o cumprimento de requisitos
constitucionais e legais de eleitor.
69. Os chamados direitos políticos negativos, previstos constitucionalmente, referem-se ao acesso do cidadão
à participação nos órgãos governamentais, enquanto os direitos políticos positivos permitem o
impedimento de candidaturas.
70. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica de acordo com os requisitos legais, devem
registrar seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, podendo ter direito a recursos do fundo partidário,
mas devem pagar parte do acesso ao rádio e à televisão.
71. A inelegibilidade absoluta é excepcional e só passível de estabelecimento pela própria constituição de
forma taxativa; já a inelegibilidade relativa implica restrições a certos pleitos eleitorais e determinados
mandatos.
UnB / CESPE – TJBA – Aplicação: 10/8/2003 Nível Médio / Cargo: Atendente de Recepção
Um deputado apresentou projeto de lei federal, cominando as seguintes penalidades para crimes
praticados em território brasileiro:
I pena de morte, no caso de reincidência na prática de crimes hediondos graves que
provoquem clamor popular, devendo a proposição ser aprovada em plebiscito;
II pena de prisão perpétua, em decorrência da prática de crimes hediondos graves, devendo
a proposição sujeitar-se a aprovação em referendo popular.
Ante a situação hipotética acima descrita, julgue os itens seguintes.
72. O plebiscito, previsto na Constituição Federal, é uma consulta prévia aos brasileiros detentores de
capacidade eleitoral ativa sobre determinada matéria, que deverá ser, posteriormente, submetida à
apreciação do Congresso Nacional.
73. O referendo, previsto na Constituição Federal, consiste em uma consulta posterior feita aos cidadãos no
gozo de seus direitos políticos sobre determinado ato governamental, para confirmá-lo, atribuir-lhe eficácia
ou suprimi-lo.
74. Na hipótese de aprovação do projeto de lei mencionado, tratando-se de plebiscito e referendo, o voto
deverá ser facultativo.
75. Na hipótese de aprovação do projeto de lei mencionado, não poderão votar no plebiscito nem no
referendo, entre outros, os que estiverem com seus direitos políticos suspensos em decorrência de
condenação criminal transitada em julgado.
UnB / CESPE – DPEAM – Aplicação: 5/10/2003 Cargo: Defensor Público de 4.a Classe do Estado do
Amazonas
76. Considere a seguinte situação hipotética. Jacques, com idade de 17 anos, nascido na França, fala e
escreve perfeitamente o português, pois, apesar de nunca haver visitado o Brasil, aprendeu a língua com
sua mãe, que, à época de seu nascimento, era a embaixadora brasileira na França. Nessa situação, é
correto afirmar que Jacques tem direito de alistar-se como eleitor no Brasil, mas não tem a obrigação de
fazê-lo.
UnB / CESPE – Câmara dos Deputados Prova 1 – Objetiva – 2.a Parte– Aplicação: 29/9/2002 Cargo:
Analista Legislativo / Assistente Técnico – FC de Consultor Legislativo – Área XXI
77. Na eleição que se realizará no mês de outubro de 2002, nem todos os brasileiros maiores de 18 anos de
idade e que estiverem no gozo dos direitos políticos serão obrigados a votar.
UnB / CESPE – Câmara dos Deputados Prova 1 – Objetiva – 2.a Parte – Aplicação: 29/9/2002 – Cargo:
Analista Legislativo / Assistente Técnico – FC de Consultor Legislativo – Área XX
Com um dos mais expressivos contingentes eleitorais do planeta, o Brasil vai às urnas informatizadas em
2002 para eleger deputados federais, estaduais (distritais), senadores, governadores estaduais e do
Distrito Federal e presidente da República. No que concerne aos direitos políticos, tal como previsto na
Constituição da República, julgue os itens abaixo.
84. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os
analfabetos, os maiores de setenta anos e os situados na faixa etária entre dezesseis e dezoito anos.
85. Entre as condições de elegibilidade estão, entre outras, a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos
direitos políticos e a filiação partidária.
86. Presidente da República, governadores e prefeitos podem concorrer a qualquer cargo sem que haja
necessidade de se afastarem de suas funções.
87. Os analfabetos são alistáveis e elegíveis, ou seja, podem votar e serem votados.
88. Enquanto a idade mínima exigida para os candidatos a presidente da República é trinta e cinco anos, para
os candidatos a deputados essa exigência cai para vinte e um anos.
UnB / CESPE – Câmara dos Deputados Prova 1 – Objetiva – 2.a Parte – Aplicação: 29/9/2002 Cargo:
Analista Legislativo / Assistente Técnico – FC de Consultor Legislativo – Área XVII
Quanto ao serviço militar e à prestação civil alternativa, julgue os itens a seguir.
89. Se alguém invocar imperativo de consciência para não servir às forças armadas, recusando-se, ainda, ao
cumprimento de prestação civil alternativa, sujeitar-se-á, findo o prazo previsto em lei, à penalidade de
suspensão dos direitos políticos.
UnB / CESPE – Câmara dos Deputados Prova 1 – Objetiva – 2.a Parte – Aplicação: 29/9/2002 – Cargo:
Analista Legislativo / Assistente Técnico – FC de Consultor Legislativo – Área I
João, brasileiro, com dezoito anos de idade, portador de cédula eleitoral, recusou-se a participar do
alistamento militar ou de qualquer outra prestação alternativa. Considerando a situação hipotética
apresentada, julgue os itens que se seguem.
90. Nos termos da Constituição da República, João poderá ter seus direitos políticos cassados.
91. João poderá votar normalmente nas eleições, sendo seu direito recusar-se a prestar serviço militar, que,
no Brasil, é facultativo.
92. Há dispositivo na Constituição da República que desonera a conduta de João de qualquer ônus político.
93. João, apesar de não poder votar, poderá ser votado para vereador.
94. Há, no texto constitucional, outras hipóteses que acarretam a perda dos direitos políticos além daquela
referida no caso em análise.
UnB / CESPE – TJCE Cargo: Juiz Substituto de Primeira Entrância do Estado do Ceará
98. Governador de estado pode manter-se no cargo para candidatar-se à reeleição, mas deve afastar-se para
ser candidato ao Senado Federal.
UnB / CESPE – TJMT – Concurso Público – Aplicação: 27/6/2004 Cargo: Juiz Substituto
99. Podem concorrer a eleição candidatos registrados, ou não, por partidos políticos.
100. O condenado que estiver em gozo de sursis não terá seus direitos políticos suspensos.
ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 26
GABARITO
1
1. F 16. F 31. F 46. C 61. V 76. V 91. F
2. V 17. C 32. F 47. B 62. V 77. V 92. F
3. F 18. E 33. V 48. E 63. V 78. V 93. F
4. V 19. D 34. V 49. V 64. V 79. F 94. V
5. F 20. B 35. F 50. V 65. F 80. F 95. F
6. F 21. F 36. F 51. F 66. F² 81. V 96. F
7. F 22. V 37. F 52. F 67. F 82. V 97. F
8. V 23. V 38. F 53. V 68. V 83. F 98. V
9. F 24. F 39. F 54. F 69. F 84. V 99. F
10. F 25. V 40. V 55. V 70. F 85. V 100. F
11. V 26. F 41. F 56. F 71. V 86. F
12. V 27. V 42. F 57. F 72. V 87. F
13. V 28. V 43. F 58. F 73. V 88. V
14. F 29. V 44. V 59. F 74. F 89. V
15. F 30. F 45. A 60. F 75. V 90. F
1. (gabarito definitivo – gabarito preliminar apontava como V; porém, a lei 5.292 trata as pessoas da questão como oficiais, no entanto, a
resolução 15.850 do TSE entende que realmente ficam impedidos de votar – são equiparados aos conscritos e por isso deveria mesmo ser
VERDADEIRO o gabarito);
2. (gabarito oficial – o preliminar trazia como V e foi alterado pelo fato de o termo “pessoas” envolver também os estrangeiros e os conscritos).
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Grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/prof_andre_alencar/