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Polícia Civil do Amazonas

Prof. Nilton Matos | Direito Constitucional | Nacionalidade


01. No que diz respeito ao tema “nacionalidade” no ordenamento brasileiro,
a) jus loci é a polinacionalidade.
b) heimatlos é o mesmo que apátrida.
c) jus solis é o critério para atribuir-se nacionalidade ao apátrida.
d) nacionalidade secundária é o mesmo que nacionalidade involuntária.
e) jus sanguinis é o principal critério para fixar-se a nacionalidade primária.

02. Considere que:

▪ Philippe e sua esposa Sophie são franceses. Quando Sophie completou sete meses de gestação, eles
decidiram passar férias no Brasil, mas uma intercorrência provocou a aceleração do parto, e Marie, primeira
filha do casal, nasceu prematuramente no Hospital Municipal de Valinhos.
▪ Jéssica nasceu na Islândia, é filha de João, brasileiro, e Leona, finlandesa. Jéssica veio residir no Brasil e
optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que


a) Marie e Jéssica são brasileiras natas.
b) Marie e Jéssica são ambas brasileiras naturalizadas.
c) Marie é brasileira nata, e Jéssica é brasileira naturalizada.
d) Marie e Jéssica somente serão consideradas brasileiras naturalizadas após residirem pelo menos quinze anos
ininterruptos no Brasil.
e) Marie é brasileira nata, e Jéssica poderá ser considerada brasileira naturalizada apenas após comprovar
residência por um ano ininterrupto no Brasil e sua idoneidade moral.

03. Ingrid nasceu no território da Bélgica à época em que seu pai, brasileiro, ali atuava em uma indústria privada de
conectores eletrônicos. Sua mãe era belga. Considerando que Ingrid foi registrada apenas perante o órgão
competente belga, não perante uma repartição brasileira, ela é considerada:
a) estrangeira, somente lhe restando a opção de se naturalizar brasileira, na forma da lei;
b) brasileira nata, já que seu pai era brasileiro e se encontrava em território belga a trabalho;
c) brasileira nata, pois a ordem constitucional brasileira adota, em caráter conjunto, os modelos do jus soli e do
jus sanguinis;
d) estrangeira, mas, caso venha a residir no território brasileiro e opte, a qualquer tempo, após atingir a
maioridade, pela nacionalidade brasileira, adquiri-la-á em caráter nato;
e) estrangeira, mas pode adquirir a nacionalidade brasileira, em caráter nato, caso o requeira, em território
belga, perante repartição consular brasileira, no ano seguinte à maioridade.

04. Considerando as hipóteses possíveis de naturalização brasileira, assinale a alternativa que descreve uma
situação de naturalização compatível com a Constituição Federal.
a) O nascido no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, registrado em repartição brasileira ou que
venha a residir no Brasil e opte, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
b) Cidadão originário de país de língua portuguesa, idôneo moralmente, residente há um ano ininterrupto no
Brasil, e, que, na forma da lei, adquirir a nacionalidade brasileira.
c) O estrangeiro de qualquer nacionalidade, residente na República Federativa do Brasil há mais de dez anos
ininterruptos e sem condenação penal.
d) O nascido na República Federativa do Brasil, com pais estrangeiros de qualquer nacionalidade, que não
estejam a serviço de seu país de origem.
e) O nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil.

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05. De acordo com a Constituição Federal do Brasil, é correto afirmar, a respeito dos direitos políticos, que
a) a capacidade eleitoral ativa é o direito de ser eleito.
b) o nacional, durante o serviço militar, pode votar, mas não pode ser eleito.
c) estabelecem o direito de sufrágio capacitaria, por intermédio do voto direto e secreto.
d) somente o nacional e o português equiparado, no gozo de seus direitos políticos, podem alistar-se.
e) o brasileiro enquanto residente no exterior não pode alistar-se enquanto estiver residindo fora do País, mas,
se exercida essa opção no Brasil anteriormente, poderá votar para todos os cargos em disputa nas eleições.

06. A Constituição Federal, ao tratar da “Nacionalidade”, dispõe que


a) são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente da República e todos os de Ministro de Estado.
b) a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na
Constituição.
c) será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização, por sentença
judicial, em virtude de imigração.
d) são brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
e) são brasileiros natos os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

07. Filomena, professora aposentada, 65 anos de idade, é brasileira naturalizada e possui domicílio eleitoral no
Distrito Federal. Considerando apenas as informações fornecidas, de acordo com a Constituição Federal, Filomena
a) poderá ser candidata a Governadora do Estado de São Paulo, sendo, para ela, facultativo o voto.
b) não poderá ser candidata a Governadora do Distrito Federal, sendo, para ela, obrigatório o voto.
c) poderá ser candidata a Presidente ou Vice-Presidente da República, sendo, para ela, facultativo o voto.
d) não poderá ser candidata a Presidente ou Vice-Presidente da República, sendo, para ela, facultativo o voto.
e) não poderá ser candidata a Presidente ou Vice-Presidente da República, sendo, para ela, obrigatório o voto.

08. Idalgo, idoso, de nacionalidade boliviana, regulamente residente no território brasileiro, requereu ao órgão
competente a concessão de benefício assistencial, conforme previsto na ordem constitucional, no valor de um
salário-mínimo. Argumentou que não dispunha de meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por
sua família, conforme dispunha a lei. À luz da sistemática constitucional, Idalgo
a) não faz jus ao benefício, já que os únicos estrangeiros residentes no território brasileiro que podem recebê-lo
são os portugueses.
b) somente faz jus ao benefício caso tenha preenchido os requisitos exigidos para a naturalização brasileira, ainda
que não a tenha requerido.
c) faz jus ao benefício, pois o comando constitucional que o embasa beneficia brasileiros natos e naturalizados,
bem como estrangeiros residentes no país.
d) somente faz jus ao benefício caso demonstre a existência de reciprocidade, por parte do Estado boliviano, em
relação aos brasileiros residentes em seu território.
e) não faz jus ao benefício, já que os estrangeiros residentes no País somente fazem jus aos direitos fundamentais
de primeira dimensão, não aos de segunda dimensão.

09. João, brasileiro nato, e Pedro, brasileiro naturalizado, foram acusados e condenados pela prática de um crime
no País Beta, que solicitou a extradição de ambos ao Estado brasileiro. À luz da sistemática constitucional vigente:
a) João e Pedro podem ser extraditados, qualquer que seja o crime praticado;
b) João e Pedro não podem ser extraditados, qualquer que seja o crime praticado;
c) apenas Pedro pode ser extraditado, caso se trate de crime comum praticado antes da naturalização;
d) João pode ser extraditado, caso se trate de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, ou
de crimes contra a humanidade;
e) apenas Pedro pode ser extraditado, caso se trate de crime comum praticado antes da naturalização ou de
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

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10. Sentença proferida por juiz federal declarou o cancelamento da naturalização de brasileiro naturalizado, em
virtude de atividade nociva ao interesse nacional. Nessa hipótese, considerada a Constituição Federal de 1988, o
cancelamento da naturalização deu-se
a) por motivo descabido, ademais de a decisão ter sido proferida por órgão incompetente, cabendo reclamação
ao Supremo Tribunal Federal para sua cassação.
b) pela razão cabível, por decisão de órgão competente, sendo que somente após o trânsito em julgado
respectivo acarreta a perda dos direitos políticos.
c) pela razão cabível, por decisão de órgão competente, acarretando, independentemente do trânsito em
julgado, perda dos direitos políticos e possibilidade de extradição.
d) pela razão cabível, embora a decisão tenha sido proferida por órgão incompetente, cabendo ao Superior
Tribunal de Justiça processar e julgar o respectivo conflito de competência.
e) por motivo descabido, embora a decisão tenha sido proferida por órgão competente, cabendo ao Tribunal
Regional Federal da jurisdição respectiva julgar a causa, em grau de recurso.

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Prof. Eduardo Góes | Leg. Especial | Lei de Drogas


01. Maria, 61 anos, primária e de bons antecedentes, é responsável pela criação de três netos com idades entre 10
e 16 anos. Em dificuldade financeira, aceita proposta de um vizinho para levar 1 kg de maconha da cidade de Natal,
onde reside, para Mossoró, no mesmo Estado, recebendo um salário-mínimo pelo serviço. Maria, porém, foi
flagrada por policiais militares em abordagem de rotina quando transportava a droga em uma bolsa que estava no
maleiro do ônibus intermunicipal por ela utilizado, admitindo a empreitada criminosa. Diante desse quadro fático,
o comportamento de Maria configura, de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, crime de:
a) tráfico majorado pela infração ter sido praticada no interior de transporte público, não fazendo jus à forma
privilegiada;
b) tráfico majorado pela infração ter sido praticada no interior de transporte público, reconhecida a forma
privilegiada;
c) tráfico privilegiado sem causa de aumento, admitindo a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos;
d) tráfico privilegiado sem causa de aumento, não podendo a pena privativa de liberdade ser substituída por
restritiva de direitos por ter natureza assemelhada aos crimes hediondos;
e) tráfico majorado em razão da intermunicipalidade do transporte, não sendo aplicável a causa de diminuição
de pena decorrente do tráfico privilegiado.

02. Após receber informação de que uma grande quantidade de droga estaria chegando a certa comunidade, a
polícia civil planejou uma operação objetivando a apreensão do material entorpecente e a prisão de vários
traficantes. Joaquim, policial civil lotado na delegacia em que a operação era planejada, no momento de sua
execução, ciente de que o líder do tráfico do local era um antigo colega de infância, acende, escondido, fogos de
artifício que ficavam na comunidade para acionamento em diligências policiais. Em razão do aviso, a diligência tem
resultado negativo, ninguém sendo preso e não sendo apreendida qualquer droga. O comportamento de Joaquim
foi descoberto, devendo ele responder pelo(s) seguinte(s) crime(s) previsto(s)na Lei nº 11.343/2006:
a) associação para o tráfico, apenas;
b) tráfico de drogas, apenas;
c) colaboração ou informante do tráfico, apenas;
d) associação para o tráfico e colaboração ou informante do tráfico, em concurso material;
e) tráfico de drogas e associação para o tráfico, em concurso material.

03.Frederico, primário, mas com maus antecedentes, acorda com grande traficante de Comunidade do Rio de
Janeiro, que tinha conhecido naquele dia, de transportar, uma única vez, 500g de maconha, 30g de cocaína e 20g
de crack para Comunidade localizada em Minas Gerais. Enquanto estava no interior de uma van com a mala
contendo todo aquele material entorpecente, ainda no estado do Rio de Janeiro, vem a ser abordado por policiais
militares, que identificam a droga. Em sede policial, observadas as formalidades legais, Frederico confessa o

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transporte do material, diz que é a primeira vez que adotava aquele tipo de comportamento, que conhecera o
traficante no Rio de Janeiro através de um amigo no dia dos fatos e esclarece que o material deveria ser entregue
para João em Minas Gerais. Com base nas informações narradas, de acordo com a jurisprudência majoritária dos
Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) possível o oferecimento de denúncia pelo crime de associação para o tráfico, ainda que a conduta de Frederico
e do traficante em comunhão de ações e desígnios fosse eventual.
b) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado e, consequentemente, a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos;
c) possível o reconhecimento do tráfico privilegiado, mas não a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos por vedação legal;
d) aplicável a causa de aumento de pena do tráfico interestadual mesmo sem transposição das fronteiras entre
os estados;
e) não é possível o aumento da pena base em razão da quantidade e natureza das drogas apreendidas.

04. Em inovação legislativa, a Lei nº 11.343/06, em seu art. 33, §4º, trouxe a figura do tráfico privilegiado, em
especial para mitigar a severa punição do tráfico de drogas para o chamado “traficante de primeira viagem”. Sobre
as previsões da Lei nº 11.343/06 sobre o tema e de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto
afirmar que:
a) a condenação por tráfico, ainda que privilegiado e com pena inferior a 4 anos, não permite a substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos;
b) o benefício do tráfico privilegiado poderá ser aplicado ainda que o agente seja, também, condenado pelo
crime de associação para o tráfico;
c) a quantidade de drogas poderá ser considerada no momento da aplicação da pena base, mas não a natureza
do material apreendido;
d) o regime inicial de cumprimento de pena, diante do tráfico privilegiado, deverá ser necessariamente o
fechado;
e) o tráfico privilegiado poderá ser reconhecido mesmo diante da figura do tráfico majorado.

05. Leandro, primário e de bons antecedentes, foi preso em flagrante porque tinha em sua casa, para fins de venda,
100g de maconha e 150g de cocaína na forma de crack, conforme laudo de exame de material entorpecente
acostado ao procedimento. Após receber o procedimento principal, já com decisão de conversão do flagrante em
preventiva, o Promotor de Justiça deverá denunciar Leandro por:
a) crime único de tráfico de drogas, podendo a natureza do material entorpecente e a quantidade de drogas
serem avaliadas no momento de o juiz fixar pena base em caso de condenação.
b) crime único de tráfico de drogas, não podendo a natureza do material entorpecente ser considerada quando
da aplicação da pena base, mas tão só as circunstâncias judiciais do Art. 59 do CP e a quantidade de drogas.
c) dois crimes de tráfico de drogas, reconhecendo o concurso formal de crimes, podendo ser aplicado o redutor
do tráfico privilegiado em razão da primariedade do agente.
d) dois crimes de tráfico de drogas, reconhecendo o concurso material de crimes, não podendo a quantidade de
drogas ser considerada no momento da aplicação da pena base, mas tão só as circunstâncias judiciais do Art.
59 do CP;
e) dois crimes de tráfico de drogas em concurso formal, podendo a quantidade e a natureza do material
entorpecente serem valorizados no momento de aplicar a pena base.

06. Com relação ao prazo para a conclusão do inquérito policial instaurado para apurar a prática do crime de tráfico
de entorpecentes, de acordo com a Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006, assinale a afirmativa correta.
a) Será de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, e de 30, na hipótese de o indiciado estar solto.
b) Não poderá ultrapassar 30 dias, se o indiciado estiver preso.
c) Será de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária, triplicar tal prazo.
d) Excepcionalmente, quando requerido de forma fundamentada pela autoridade de polícia judiciária, ouvido o
Ministério Público, poderá ser de 180 dias, se o indiciado estiver solto.
e) Será de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 60 dias, quando estiver solto, podendo o juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária, duplicar tal prazo.

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07. Oferecida denúncia em face do acusado, pela prática do crime de expor à venda drogas (artigo 33 da Lei
11.343/06), caberá ao juiz:
a) designar audiência de instrução e julgamento, mandar citar o réu e notificar o Ministério Público e as
testemunhas.
b) examinar se há justa causa para a ação penal e em seguida receber a denúncia.
c) designar audiência do acusado e, após o interrogatório, receber a denúncia caso constate que há justa causa
para a ação penal.
d) rejeitar desde logo a denúncia, pois se aplica aqui o procedimento da Lei 9.099/95.
e) ordenar a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

08. O delito de porte de drogas para uso pessoal


a) admite a pena de prisão em caso de descumprimento da medida inicialmente imposta.
b) é incabível nos casos em que o agente possui condenação anterior pelo delito de tráfico de drogas.
c) admite a pena de prestação de serviços à comunidade pelo prazo máximo de 1 ano.
d) possui penas cuja prescrição da pretensão punitiva e executória ocorre em 3 anos.
e) será materialmente atípico nos casos em que for reconhecido o princípio da insignificância.

09. A Lei nº 11.346/2006, na sua redação atualizada, prevê que veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros
bens apreendidos nas ações de repressão aos crimes relacionados com o tráfico ilícito de drogas, mediante
autorização judicial, sem prejuízo de outras providências, poderão ser usados por órgãos
a) do Poder Judiciário.
b) de polícia judiciária, militar e rodoviária.
c) do Ministério Público.
d) do Sistema Único de Saúde.
e) do Poder Legislativo.

10. Sobre os tipos penais previstos na Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006), e considerando a interpretação que lhes
é dada pelo STJ, assinale a alternativa correta.
a) A comprovação da materialidade do delito de posse de drogas para uso próprio não depende da elaboração
de laudo de constatação da substância entorpecente que evidencie a natureza e a quantidade da substância
apreendida.
b) Para a configuração do crime de associação para o tráfico de drogas é indispensável que haja a apreensão de
drogas na posse direta do agente.
c) A conduta de posse de droga para consumo próprio foi descriminalizada pela referida lei, tendo havido,
portanto, abolitio criminis.
d) O tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada não é crime equiparado a hediondo.
e) Prescrevem em 4 anos a imposição e a execução das penas referentes à conduta de posse de droga para
consumo próprio.

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Profa. Ronielly | Direito Administrativo| Princípios


01. De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, a administração pública deve obedecer a cinco
princípios. Sendo eles:
a) moralidade, celeridade, burocratização, eficácia e lucro.
b) eficiência, lucro, competitividade, perenidade e investimento.
c) publicidade, transparência, investimento, eficácia e ética
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) investimento, resultado, positividade, autoridade e legalidade.

02. Quando o agente público cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o
melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico, esse agente atende ao princípio

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a) do equilíbrio.
b) da universalidade.
c) da eficiência.
d) da clareza.
e) da uniformidade.

03. Prefeito municipal determinou que circulassem pela cidade carros de som adesivados com seu nome, sua foto e
símbolo usado em sua última campanha eleitoral, informando à população que ele tinha acabado de construir e
inaugurar mais cinco postos de saúde, razão pela qual ele seria o melhor político da região. No caso em tela, o
Prefeito violou direta e frontalmente o princípio expresso da administração pública da:
a) eficiência, pois os esforços do gestor devem se limitar às atividades fins em matéria de serviço público;
b) economicidade, pois a circulação de carros oficiais pela cidade causa dano ao erário;
c) impessoalidade, pois na publicidade oficial não podem constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades;
d) publicidade, pois atos oficiais devem ser objeto de publicação no Diário Oficial, e não por meio de campanhas
informativas por carros de som;
e) competitividade, pois desequilibrou as oportunidades de ganhos eleitorais entre os demais políticos da região
que não possuem a máquina pública em suas mãos.

04. Com relação aos princípios da administração pública, assinale a opção correta.
a) Em observância à autonomia da vontade, respeitada a prevalência do interesse público, os acordos entre
particulares e a administração pública afastam a incidência de normas de direito público.
b) Na doutrina, prevalece o entendimento de que a falta de publicação dos atos administrativos não impede que
eles adquiram eficácia, embora o agente público responsável por essa omissão possa responder por ato de
improbidade administrativa.
c) O princípio da eficiência foi introduzido na Constituição Federal de 1988 como parte do esforço para a reforma
gerencial da administração pública.
d) O princípio da impessoalidade não impede que um agente público eleito insira, em propaganda oficial da
administração pública, o slogan da sua candidatura ou do seu partido, porquanto esses dizeres se referem ao
projeto político vencedor das eleições.
e) A moralidade administrativa não se distingue da moralidade comum, porquanto a sua preocupação central é a
distinção entre o bem e o mal.

05. O direito de petição aos poderes públicos, assegurado pela Constituição Federal de 1988, impõe à administração
o dever de apresentar tempestiva resposta. A demora excessiva e injustificada da administração para cumprir essa
obrigação é omissão violadora do princípio da eficiência. Segundo o STJ, por colocar em xeque a legítima confiança
que o cidadão comum deposita na atuação da administração pública, tal mora atenta também contra o princípio da
a) finalidade.
b) moralidade.
c) autotutela.
d) presunção de legitimidade.
e) continuidade do serviço público.

06. A transparência na administração pública é um dos princípios fundamentais da democracia e, apesar de não
estar explicitada no caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, tem como um dos seus principais
componentes o princípio constitucional da:
a) publicidade.
b) eficiência.
c) legalidade.
d) eficácia.
e) moralidade.

07. A possibilidade de a Administração fazer acordos ou transações é uma relativização da aplicação do princípio da
a) segurança jurídica.
b) moralidade.

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c) indisponibilidade do interesse público.


d) impessoalidade.
e) eficiência.

08. Um dos princípios da Administração Pública é o da finalidade, o qual rege seus atos e do qual não se pode afastar
sob nenhuma hipótese porque representa algo que se sobrepõe a outros aspectos, que é
a) a eficiência.
b) o interesse público.
c) a autotutela.
d) a eficácia.
e) a razoabilidade.

09. Desde há muitos anos (Constituição de 1967, artigo 95) que o concurso público passou a ser obrigatório para o
provimento de todos os cargos públicos. O artigo 37 da CF de 1988 reproduz a mesma regra, mas no caput do artigo
estabelece a necessidade da observância de princípios constitucionais. Assinale a alternativa que contém o princípio
constitucional da legalidade que deve ser respeitado pelo gestor público que realizar o concurso público.
a) Tal gestor deve se sujeitar aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, podendo ter os seus atos e
efeitos anulados caso se constate qualquer irregularidade.
b) Tal gestor deve ser imparcial. Isso significa que não pode favorecer determinados cidadãos durante a sua
realização.
c) Tal gestor não pode realizar qualquer etapa do concurso público de maneira sigilosa. Há que se dar publicidade
a todas as etapas do concurso.
d) Tal gestor deve garantir o direito de qualquer cidadão ao acesso igualitário nos cargos e empregos públicos
oferecidos.
e) Tal gestor deve respeitar os parâmetros que estão estabelecidos no edital.

10. O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 prevê que a publicidade de atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos
a) fomente a promoção pessoal de autoridades públicas.
b) seja distribuída por mídia impressa, rádio e televisão.
c) seja amplamente disseminada em termos territoriais e demográficos.
d) adote padrões de identidade visual estabelecidas pelo governo federal.
e) tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social.

11. Suponha que uma minuta de Decreto relativo a posturas municipais tenha sido colocada em consulta pública em
um município brasileiro e sofra questionamentos por parte da sociedade civil porque: (i) – estabelece obrigações
para cidadãos, que somente poderiam ser impostas por lei, e (ii) – visa ao favorecimento de um único determinado
imóvel e respectivo uso na cidade. Esses dois questionamentos expressarão, de forma direta, correta e
respectivamente, os princípios da:
a) moralidade e eficiência.
b) moralidade e publicidade.
c) publicidade e legalidade.
d) impessoalidade e eficiência.
e) legalidade e impessoalidade.

12. A Administração Pública se difere da gestão privada, entre outros motivos, por seguir determinados princípios
Constitucionais. Assinale a alternativa cujo princípio Constitucional melhor se adéqua aos concursos públicos, aos
processos de licitação e à dissociação dos políticos em obras e serviços públicos.
a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da moralidade.
c) Princípio da impessoalidade.
d) Princípio da equidade.
e) Princípio da parcialidade.

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Prof. Volney Ribeiro | Língua Portuguesa | Regência


01. Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.
a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras.
b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater!
c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros.
d) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco.
e) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos.

02. A regência verbal está correta na seguinte frase:


a) Os imigrantes aspiram uma vida mais tranquila.
b) Os alunos obedeciam rigorosamente ao inspetor.
c) O guarda presenciou ao assalto de longe.
d) O assaltante agrediu a vítima sem necessidade.
e) Os patrões pagaram a faxineira o serviço feito.

03. “que vise à promoção de políticas de controle”; nesse segmento de texto 1, emprega-se corretamente a regência
do verbo “visar”, que muda de sentido conforme seja transitivo direto ou transitivo indireto. O verbo abaixo em
que NÃO ocorre a mesma possibilidade de dupla regência e duplo sentido é:
a) aspirar;
b) assistir;
c) carecer;
d) chamar;
e) precisar.

04. A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma
culta é:
a) O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, com o que
discordava a grande maioria.
b) Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, do qual não pediu
para integrar, a situação dos demais era tranquila.
c) Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando
prioridade à locais de mais fácil acesso.
d) Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente com
a limpeza do local.
e) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura,
a tranquilidade.

05. “É bom lembrá-las sempre, principalmente no horário político, quando sua irritação com a propaganda que
atrasa a novela pode levá-lo a preferir outra coisa”. Nesse segmento do texto 3, a forma “a preferir” pode ser
adequadamente substituída por outra forma oracional, que é:
a) à preferência de outra coisa;
b) a que você preferisse outra coisa;
c) a ser preferida outra coisa;
d) a que você prefira outra coisa;
e) a ter de ser preferida outra coisa.

06. “A história é um pesadelo do qual estou tentando acordar.” Nesta frase emprega-se corretamente a expressão
“do qual” em função de ter sido empregado o verbo “acordar”. Assinale a opção em que o termo sublinhado está
empregado corretamente.
a) “A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência de que a sociedade humana tem do próprio
passado.”

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b) “A história é uma galeria de quadros de onde há poucos originais e muitas cópias.”


c) ”Compra não o que consideras oportuno, mas no que te falta.”
d) “A maior parte das coisas de que dizemos e fazemos não é necessária.”
e) “Esses são os problemas de que devemos falar na reunião.”
07. Assinale a alternativa em que não se tenha caso de regência verbal de acordo com a norma culta.
a) Ele preferia divertir-se a estudar.
b) Assistimos nosso irmão no acidente.
c) Eles esqueceram do livro.
d) Visarei às metas traçadas pela equipe.
e) No fim do mês, o patrão pagou ao empregado.

08. Assinale a alternativa em que a preposição destacada não é exigida pelo termo antecedente:
a) produzido por intelectuais
b) objeto de admiração
c) descrevê-la com decoro
d) induz a esse cálculo
e) espírito de equipe

09. Assinale a alternativa em que não se tenha caso de regência verbal de acordo com a norma culta.
a) Ele preferia divertir-se a estudar.
b) Assistimos nosso irmão no acidente.
c) Eles esqueceram do livro.
d) Visarei às metas traçadas pela equipe.
e) No fim do mês, o patrão pagou ao empregado.

10. Assinale a frase que apresenta um erro de regência.


a) “Todos amam os bons, mas os exploram. Todos detestam os maus, mas os temem e lhes obedecem.”
b) “Toda arte aspira continuamente à condição da música.”
c) “Não quero que as pessoas sejam muito gentis: isso me poupa do trabalho de gostar muito delas.”
d) “Culpamos as pessoas que não gostamos pelas gentilezas que nos demonstram.”
e) “A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios.”

11. Assinale a alternativa em que a regência verbal esteja correta.


a) Trata-se de reconhecimento, por isso tanto lhe aspiro.
b) Mesmo polêmicas, as medidas visam ao bem público.
c) Após o intervalo, a campainha chamou-lhes de volta.
d) Segundo a polícia, a prova implica em premeditação.
e) Conciliador, ele nunca preteriu das velhas alianças.

12. Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho construção de um diálogo (...) que as novas tecnologias
permitem (L.89-92), não se obedeceu às regras gramaticais de regência verbal. Ignore as alterações de sentido em
relação ao texto original.
a) construção de um diálogo (...) a que as novas tecnologias aludem
b) construção de um diálogo (...) que as novas tecnologias carecem
c) construção de um diálogo (...) a que as novas tecnologias procedem
d) construção de um diálogo (...) a que as novas tecnologias se referem
e) construção de um diálogo (...) que as novas tecnologias atingem

13. Assinale a alternativa em que a regência verbal não siga o padrão culto de linguagem.
a) A inscrição no concurso implica a aceitação das normas do edital.
b) Todos os servidores devem obedecer às leis que os regem.
c) Preferiu a poltrona à cadeira.
d) Eu avisei-lhes da necessidade de se revisar o documento.

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e) Eles anuíram à decisão.

14. “Porque o império romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a pessoa pertencia ou o lugar onde tinha
nascido”. Nesse segmento do texto 3 há o emprego correto do termo “que” precedido da preposição “a” em razão
de estar na mesma oração o verbo “pertencer”, que exige essa preposição. A frase abaixo que está correta nesse
mesmo aspecto é:
a) O prato que mais gosta é lagosta.
b) O local que fui na semana passada é bastante interessante.
c) Esta é a cena a que todos aplaudiram.
d) Esse foi o questionário a que eles preencheram.
e) Essas foram as ordens a que eles obedeceram.

15. “As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos”. Nesse período, o pronome relativo está
precedido da preposição “em”, devido à regência do verbo “passar”. A frase abaixo em que a preposição está mal-
empregada em face da norma culta tradicional é:
a) O cargo a que aspiramos deve ser ocupado urgentemente.
b) Os assuntos sobre que discutimos não eram tão sérios.
c) O grande trabalho em que isso implica deve ser avaliado.
d) A obra a que se dedicou foi bem construída.
e) O ideal por que lutou é dos mais nobres.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
D D C E A E C C C D B B D E C

01. Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva do condômino Arthur,
funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido daquela imputação por decisão transitada em
julgado, afirmou que Artur não tem condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de
dinheiro do condomínio quando exercia a função de síndico. Inconformado com a ofensa à sua honra, Arthur
ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de calúnia. Considerando apenas as
informações expostas, a conduta de Paulo configura crime de:
a) difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
b) injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de Paulo.
c) calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
d) calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da verdade por parte de Paulo.

02. Senador da República, em página pessoal da internet ("blog"), na qual comenta assuntos do cotidiano, imputou
a delegado de polícia o fato de ter arquivado investigações sob sua condução para atender a interesses políticos de
seus aliados. Tal postura do Parlamentar constitui:
a) exercício arbitrário ou abuso de poder;
b) fato atípico pela imunidade parlamentar;
c) difamação;
d) calúnia;

03. Chael ofendeu seu desafeto Anderson, afirmando que este teria furtado um celular de uma loja da Apple, no dia
1º/1/2021, inclusive afirmando que teria as filmagens do ocorrido. Nesse contexto, é correto afirmar que:
a) não se admite a exceção da verdade, em nenhuma hipótese.
b) admite-se a exceção da verdade, mesmo que o crime imputado seja de ação penal pública e Anderson tenha
sido absolvido por sentença irrecorrível.
c) admite-se a exceção da verdade apenas se Anderson for funcionário público.
d) como se trata do delito de calúnia, em regra, admite-se a exceção da verdade.

04. Dos Crimes Contra a Honra, presentes no Decreto Nº 2.848/40, o artigo nº 138, discorre sobre a Calúnia. A cerca
deste artigo é CORRETO afirmar:
a) Caluniar, desde que não prejudique o caluniado não é punível.
b) É punível a calúnia contra os mortos.

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c) Caluniar alguém é definido como ato infracional.


d) O crime de calúnia se consuma somente quando o ofendido tem ciência da ofensa.

05. Ana Maria, aluna de uma Universidade Federal, afirma que José, professor concursado da instituição, trai a
esposa todo dia com uma gerente bancária. A respeito do fato acima, é correto afirmar que Ana Maria praticou o
crime de
a) calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, sendo cabível, entretanto, a oposição de exceção da verdade
com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação.
b) difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, sendo cabível, entretanto, a
oposição de exceção da verdade com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação, uma vez que José é
funcionário público.
c) calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, não sendo cabível, na hipótese, a oposição de exceção da
verdade.
d) difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, não sendo cabível, na hipótese, a
oposição de exceção da verdade.

06. Determina pessoa, com inveja do sucesso profissional de seu irmão, advogado, decide criar página falsa no
aplicativo instagram, onde passa a fazer “denúncias anônimas inverídicas dando conta de que o advogado teria por
hábito assediar sexualmente suas funcionárias e possuir casos extraconjugais com clientes, embora casado. Nesse
contexto, é correto afirmar:
a) A pessoa cometeu somente o crime de calúnia.
b) A pessoa cometeu os crimes de calúnia e difamação com causa de aumento do triplo da pena por ser cometido
ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores.
c) A pessoa cometeu o crime de difamação, visto que não se dirigiu a autoridade policial para denunciar os
supostos crimes.
d) A pessoa cometeu crimes de calúnia e difamação, podendo opor exceção de verdade em ambos os casos.

07. Aquele que dolosamente imputa fato ofensivo à reputação de funcionário público:
a) responderá por crime de calúnia, admitindo-se a exceção da verdade.
b) responderá por crime de injúria, admitindo-se a exceção da verdade.
c) responderá por delito de calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
d) responderá pelo delito de difamação, admitindo- se a exceção da verdade.

08. Ao tomar conhecimento de um roubo ocorrido nas adjacências de sua residência, Caio compareceu à delegacia
de polícia e noticiou o crime, alegando que vira Tício, seu inimigo capital, praticar o delito, mesmo sabendo que seu
desafeto se encontrava na Europa na data do fato. Em decorrência do exposto, foi instaurado inquérito policial para
apurar as circunstâncias do ocorrido. A esse respeito, é correto afirmar que Caio cometeu
a) delito de calúnia.
b) delito de comunicação falsa de crime
c) delito de denunciação caluniosa.
d) crime de falso testemunho.

09. Ciro, publicamente, vociferou contra seu inimigo, Inácio, chamando-o de ladrão e estelionatário. Nessa situação,
é correto afirmar que Sawyer:
a) responderá pelo delito de injúria, não se admitindo a exceção da verdade.
b) responderá por crime de injúria, admitindo- -se a exceção da verdade.
c) responderá por delito de calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
d) responderá pelo delito de difamação, não se admitindo a exceção da verdade.

10. O Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40) prevê a exclusão dos crimes de injúria e difamação em apenas três
hipóteses. Assinale a ÚNICA alternativa que apresenta uma dessas hipóteses.
a) A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, mesmo quando inequívoca a intenção de
injuriar ou difamar.
b) A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.

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c) O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste fora do
cumprimento de dever do ofício.
d) Qualquer ofensa dirigida à pessoa conhecida do ofensor.

11. Bobby Axelrod ofendeu o decoro de Chuck Rhoades, seu desafeto, afirmando que este era um Promotor de
Justiça corrupto e ladrão de veículos nas horas vagas. Considerando a situação hipotética narrada, é correto afirmar
que Bobby praticou o delito de:
a) calúnia.
b) injúria.
c) difamação.
d) denunciação caluniosa.

12. Considerando o crime de injúria previsto no artigo 140 do Código Penal brasileiro, marque a alternativa
incorreta.
a) A injúria discriminatória, também qualificadora, consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor,
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
b) O Juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.
c) O crime de injúria simples será punido com pena de reclusão.
d) A injúria será qualificada quando consistir em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio
empregado, sejam consideradas aviltantes.

13. Allejo, um jogador de futebol profissional, é negro. Durante uma partida contra um time argentino, é chamado
pelos torcedores do time adversário de macaco e lhe são atiradas bananas no meio do gramado. Caso sejam
identificados os torcedores, é correto afirmar que, em tese,
a) responderão pelo crime de injúria racial, nos termos do art. 140, § 3º, do Código Penal.
b) responderão pelo crime de racismo, nos termos da Lei n. 7.716/1989.
c) responderão pelo crime de difamação, nos termos do art. 139 do Código Penal, com o aumento de pena
previsto na Lei n. 7.716/1989.
d) não responderão por crime algum, tendo em vista que esse tipo de rivalidade entre as torcidas é próprio dos
jogos de futebol.

Prof. Bruno Barbosa| Direito Penal | Crimes contra a honra


01. Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva do condômino Arthur,
funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido daquela imputação por decisão transitada em
julgado, afirmou que Artur não tem condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de
dinheiro do condomínio quando exercia a função de síndico. Inconformado com a ofensa à sua honra, Arthur
ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de calúnia. Considerando apenas as
informações expostas, a conduta de Paulo configura crime de:
a) difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
b) injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de Paulo.
c) calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
d) calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da verdade por parte de Paulo.

02. Senador da República, em página pessoal da internet ("blog"), na qual comenta assuntos do cotidiano, imputou
a delegado de polícia o fato de ter arquivado investigações sob sua condução para atender a interesses políticos de
seus aliados. Tal postura do Parlamentar constitui:
a) exercício arbitrário ou abuso de poder;
b) fato atípico pela imunidade parlamentar;
c) difamação;
d) calúnia;

03. Chael ofendeu seu desafeto Anderson, afirmando que este teria furtado um celular de uma loja da Apple, no dia
1º/1/2021, inclusive afirmando que teria as filmagens do ocorrido. Nesse contexto, é correto afirmar que:

Av. Treze de Maio, 105 - Fátima, Fortaleza - CE, 60040-531. Fone: (85) 98142-9474
Polícia Civil do Amazonas

a) não se admite a exceção da verdade, em nenhuma hipótese.


b) admite-se a exceção da verdade, mesmo que o crime imputado seja de ação penal pública e Anderson tenha
sido absolvido por sentença irrecorrível.
c) admite-se a exceção da verdade apenas se Anderson for funcionário público.
d) como se trata do delito de calúnia, em regra, admite-se a exceção da verdade.

04. Dos Crimes Contra a Honra, presentes no Decreto Nº 2.848/40, o artigo nº 138, discorre sobre a Calúnia. A cerca
deste artigo é CORRETO afirmar:
a) Caluniar, desde que não prejudique o caluniado não é punível.
b) É punível a calúnia contra os mortos.
c) Caluniar alguém é definido como ato infracional.
d) O crime de calúnia se consuma somente quando o ofendido tem ciência da ofensa.

05. Ana Maria, aluna de uma Universidade Federal, afirma que José, professor concursado da instituição, trai a
esposa todo dia com uma gerente bancária. A respeito do fato acima, é correto afirmar que Ana Maria praticou o
crime de
a) calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, sendo cabível, entretanto, a oposição de exceção da verdade
com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação.
b) difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, sendo cabível, entretanto, a
oposição de exceção da verdade com o fim de demonstrar a veracidade da afirmação, uma vez que José é
funcionário público.
c) calúnia, pois atribuiu a José o crime de adultério, não sendo cabível, na hipótese, a oposição de exceção da
verdade.
d) difamação, pois atribuiu a José fato desabonador que não constitui crime, não sendo cabível, na hipótese, a
oposição de exceção da verdade.

06. Determina pessoa, com inveja do sucesso profissional de seu irmão, advogado, decide criar página falsa no
aplicativo instagram, onde passa a fazer “denúncias anônimas inverídicas dando conta de que o advogado teria por
hábito assediar sexualmente suas funcionárias e possuir casos extraconjugais com clientes, embora casado. Nesse
contexto, é correto afirmar:
a) A pessoa cometeu somente o crime de calúnia.
b) A pessoa cometeu os crimes de calúnia e difamação com causa de aumento do triplo da pena por ser cometido
ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores.
c) A pessoa cometeu o crime de difamação, visto que não se dirigiu a autoridade policial para denunciar os
supostos crimes.
d) A pessoa cometeu crimes de calúnia e difamação, podendo opor exceção de verdade em ambos os casos.

07. Aquele que dolosamente imputa fato ofensivo à reputação de funcionário público:
a) responderá por crime de calúnia, admitindo-se a exceção da verdade.
b) responderá por crime de injúria, admitindo-se a exceção da verdade.
c) responderá por delito de calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
d) responderá pelo delito de difamação, admitindo- se a exceção da verdade.

08. Ao tomar conhecimento de um roubo ocorrido nas adjacências de sua residência, Caio compareceu à delegacia
de polícia e noticiou o crime, alegando que vira Tício, seu inimigo capital, praticar o delito, mesmo sabendo que seu
desafeto se encontrava na Europa na data do fato. Em decorrência do exposto, foi instaurado inquérito policial para
apurar as circunstâncias do ocorrido. A esse respeito, é correto afirmar que Caio cometeu
a) delito de calúnia.
b) delito de comunicação falsa de crime
c) delito de denunciação caluniosa.
d) crime de falso testemunho.

09. Ciro, publicamente, vociferou contra seu inimigo, Inácio, chamando-o de ladrão e estelionatário. Nessa situação,
é correto afirmar que Sawyer:
a) responderá pelo delito de injúria, não se admitindo a exceção da verdade.

Av. Treze de Maio, 105 - Fátima, Fortaleza - CE, 60040-531. Fone: (85) 98142-9474
Polícia Civil do Amazonas

b) responderá por crime de injúria, admitindo- -se a exceção da verdade.


c) responderá por delito de calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
d) responderá pelo delito de difamação, não se admitindo a exceção da verdade.

10. O Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40) prevê a exclusão dos crimes de injúria e difamação em apenas três
hipóteses. Assinale a ÚNICA alternativa que apresenta uma dessas hipóteses.
a) A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, mesmo quando inequívoca a intenção de
injuriar ou difamar.
b) A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.
c) O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste fora do
cumprimento de dever do ofício.
d) Qualquer ofensa dirigida à pessoa conhecida do ofensor.

11. Bobby Axelrod ofendeu o decoro de Chuck Rhoades, seu desafeto, afirmando que este era um Promotor de
Justiça corrupto e ladrão de veículos nas horas vagas. Considerando a situação hipotética narrada, é correto afirmar
que Bobby praticou o delito de:
a) calúnia.
b) injúria.
c) difamação.
d) denunciação caluniosa.

12. Considerando o crime de injúria previsto no artigo 140 do Código Penal brasileiro, marque a alternativa
incorreta.
a) A injúria discriminatória, também qualificadora, consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor,
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
b) O Juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.
c) O crime de injúria simples será punido com pena de reclusão.
d) A injúria será qualificada quando consistir em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio
empregado, sejam consideradas aviltantes.

13. Allejo, um jogador de futebol profissional, é negro. Durante uma partida contra um time argentino, é chamado
pelos torcedores do time adversário de macaco e lhe são atiradas bananas no meio do gramado. Caso sejam
identificados os torcedores, é correto afirmar que, em tese,
a) responderão pelo crime de injúria racial, nos termos do art. 140, § 3º, do Código Penal.
b) responderão pelo crime de racismo, nos termos da Lei n. 7.716/1989.
c) responderão pelo crime de difamação, nos termos do art. 139 do Código Penal, com o aumento de pena
previsto na Lei n. 7.716/1989.
d) não responderão por crime algum, tendo em vista que esse tipo de rivalidade entre as torcidas é próprio dos
jogos de futebol.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13
C D D B D B D C A B B C A

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