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Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a
execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Crime continuado: - art. 71, CP -. “Quando o agente, mediante mais de uma ação
ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes”.
Ex. vários roubos a postos de gasolina, sempre efetuados por dois motoqueiros, em
uma só moto, e com procedimentos semelhantes, com intervalo médio entre eles de
uma semana.
Nos termos do art. 1º do CP: “Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória”.
Diante disso, é possível concluir-se que havendo revogação de um
delito (descriminalização), àqueles que se encontram sofrendo a persecução penal,
seja na fase inquisitória, judiciária ou de execução penal serão beneficiados,
apagando-se, inclusive, todos os efeitos de uma condenação, exceto o cível.
Leis temporárias: são aquelas que já trazem a data da expiração de sua vigência.
Leis excepcionais: são leis editadas para regular fatos determinado e fora do normal.
Embora não tragam data da expiração de sua vigência, sua eficácia apenas dura
enquanto perdurar o fato a qual regula. (estado de sítio, guerra).
3 – EXTRATERRITORIALIDADE
OBS: se o agente for condenado no exterior cumprindo pena, está será computada
no computo da pena aplicada no Brasil, nos termos do art. 8º do CP: “Art. 8º - A
pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas”.
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(hipercondicionada)
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro
contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no
parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Princípios:
Princípio da Defesa, Real ou da Proteção: (art. 7°, I , “a”, “b”, “c”) aplica-se a lei
nacional a bem jurídico lesado independente da nacionalidade do agente ou do lugar
do crime.
Princípio da Justiça Universal ou Universalidade: (art. 7°, I, “d” e II, “a”) O Estado
tem o direito de punir qualquer crime, seja qual for a nacionalidade do autor e da
vítima, desde que quem praticou esteja dentro do território nacional.