Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESIGN DE
Prof. Dr. Diogo Caldas
CARREIRA
JURÍDICA
E-mail: diogo.caldas@uva.br
A FUNÇÃO JURISDICIONAL
•“é uma das funções da soberania do Estado. Função de poder, do Poder Judiciário.
Consiste no poder de atuar o direito objetivo, que o próprio Estado elaborou,
compondo os conflitos de interesses e dessa forma resguardando a ordem jurídica e
a autoridade da lei.
h) inércia: jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está
praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o
processo deve seguir por impulso oficial.
b)inevitabilidade: não se pode opor qualquer instituto para impedir que a jurisdição
alcance os seus objetivos e produza os seus efeitos; os quais independerão da vontade
ou da aceitação das partes;
d)juiz natural: só pode atuar como juiz quem se enquadre em órgão judiciário previsto
de modo expresso em norma jurídica constitucional. Referido princípio proíbe a
existência dos chamados tribunais de exceção
e)duplo grau de jurisdição: a parte que não obteve a satisfação de sua pretensão em
primeiro grau pode provocar um novo exame de seu processo por um órgão de segundo
grau, diverso daquele que julgou anteriormente.
f)investidura: a jurisdição só pode ser exercida por quem dela se ache legitimamente
investido;
• competência do juiz é atribuída pela Constituição Federal, pelas Leis de Organização Judiciária,
e pela legislação correlata (os Códigos de Processo Penal e Processo Civil).
ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
•O poder judiciário é aquele responsável por interpretar e julgar as causas. Seu
funcionamento se dá por meio de instâncias.
•As decisões por ela proferidas poderão ser submetidas à apreciação da instância
superior, composta por órgãos colegiados. Em outras palavras, se trata da garantia do
duplo grau de jurisdição.
• os Estados possuem sua Justiça Militar, na qual a função é julgar os crimes próprios
cometidos pelos policiais militares. artigos 125 a 126 da Constituição.
•A Justiça Federal é formada pelos tribunais regionais federais e juízes federais.
•Ela é composta por juízes eleitorais que atuam na primeira instância e nos tribunais
regionais eleitorais (TRE), e por ministros que atuam no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Está regulada nos artigos 118 a 121 da Constituição.
JUSTIÇA DO TRABALHO
•A Justiça do Trabalho, um dos três ramos da Justiça Federal da União especializada, é
regulada pelo artigo 114 da Constituição Federal.
•Ela é composta por juízes trabalhistas que atuam na primeira instância e nos tribunais
regionais do Trabalho (TRT), e por ministros que atuam no Tribunal Superior do
Trabalho (TST).
JUSTIÇA MILITAR
•A Justiça Militar é outro ramo da Justiça Federal da União especializada.
• Ela é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda instância e por
ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM).
• A ela cabe processar e julgar os crimes militares definidos em lei (artigo 122 a124 da
Constituição).
TRIBUNAIS REGIONAIS
FEDERAIS – TRFS
•Os TREs possuem a competência desses tribunais processar e julgar em segunda
instância os julgados de primeira instância pelos juízes federais da sua área.
EM CUMPRIMENTO À DISPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL, O
TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS – EXTINTO PELA CARTA
DE 1988 – EDITOU A RESOLUÇÃO Nº 1/88,62 QUE DEFINIU:
a)o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com a composição inicial de 18 magistrados,
sede em Brasília e jurisdição sobre o Distrito Federal e os Estados do Acre, Amapá,
Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia,
Roraima e Tocantins;
sede em São Paulo e jurisdição sobre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul ;
d)o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com a composição inicial de 14
magistrados, sede em Porto Alegre e jurisdição nos Estados do Rio Grande do
Sul, Paraná e Santa Catarina; e
•Desse modo, garante a organização das eleições e o exercício dos direitos políticos
da população.
•É o órgão máximo da Justiça Eleitoral, composto por sete membros, com mandatos
de dois anos cada um, sendo três ministros do STF, dois ministros do STJ e dois
advogados.
• Cabe ao TSE, entre outras atribuições previstas no Código Eleitoral, julgar os
recursos decorrentes das decisões dos tribunais regionais eleitorais (TREs),
inclusive sobre matéria administrativa.
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
– TST
•O TST tem como principal função uniformizar a jurisprudência trabalhista no país.
Possui o poder de julgar recursos contra decisões de Tribunais Regionais do Trabalho
-TRTs e dissídios coletivos de categorias organizadas em nível nacional, também de
mandados de segurança, embargos opostos a suas decisões e ações rescisórias.
•No TST são julgados vários tipos de processos, como: recursos de revista, recursos
ordinários e agravos de instrumento contra decisões de TRTs e dissídios coletivos de
categorias organizadas em nível nacional, além de mandados de segurança,
embargos opostos às suas decisões e ações rescisórias.
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
•O Superior Tribunal Militar possui funções judiciais e administrativas, mas é
especializada em processar e julgar crimes que envolvam militares como da Marinha,
Exército e Aeronáutica.
•Três deles são escolhidos entre almirantes de esquadra da Marinha, quatro entre
oficiais-generais do Exército, três entre tenentes brigadeiro do ar da Aeronáutica e cinco
ministros civis.
•Importante ressaltar que, embora seja um tribunal superior, há revisão dos
processos finalizados na Justiça Militar da União, uma vez que o órgão também
funciona como segundo grau desse ramo do Poder Judiciário.
STJ
•O STJ é a corte responsável por disciplinar a interpretação da lei federal em todo o
Brasil, seguindo os princípios constitucionais. Portanto, é a última instância da Justiça
brasileira para as causas infraconstitucionais, sendo o órgão de convergência da Justiça
comum.
•As três seções do STJ são especializadas. Dentro de cada especialidade, elas julgam
mandados de segurança, reclamações e conflitos de competência. Elas também são
responsáveis pelo julgamento dos recursos repetitivos.
•Cada Seção reúne ministros de duas Turmas, também especializadas. As Seções são
compostas por dez ministros e as Turmas por cinco ministros cada.
•Nas Turmas são julgados os recursos especiais sem caráter repetitivo, habeas corpus
criminais, recursos em habeas corpus, recursos em mandado de segurança, entre
outros tipos de processo.
STF
•O STF é órgão máximo do Poder Judiciário. Entre suas principais atribuições está a
de julgar:
•Ademais, ele também julga remédios constitucionais e alguns outros recursos, como o habeas corpus,
habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, petição, agravo de instrumento, entre outros.
•Como exemplo, podemos citar o HC do ex-presidente do Lula, que foi negado pelo STF em abril desse ano
(2018).
•Na área penal, destaca-se a competência para julgar, nas infrações penais comuns, o
Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus
próprios Ministros e o Procurador-Geral da República, entre outros.
•Depois de ser indicado pelo presidente, para tornar-se ministro é necessário que a
escolha seja aprovada por maioria absoluta do Senado Federal.
•A suprema corte está “subdivida” em três categorias.
•O presidente da corte é escolhido por voto secreto entre os ministros e tem por função
tanto guiar as sessões do tribunal, como também de desempatar questões que
eventualmente fiquem empatadas.
•As turmas são compostas por cinco ministros cada, ficando o presidente fora, e
essas são presididas pelo ministro mais antigo, as turmas julgam as ações que não
ocorrem declaração de inconstitucionalidade.
•Relatores
•As funções mais específicas dos relatores do STF estão designadas nos art. 21 e 22
do regimento interno do STF.
Ministro Luiz Fux Presidente (03/03/2011)
•O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi criado pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004 e instalado em 14 de junho de 2005, nos termos do art. 103-B da Constituição
Federal. Trata-se de um órgão do Poder Judiciário com sede em Brasília (DF) e
atuação em todo o território nacional
O QUE CNJ FAZ?
Transparência e controle:
12. dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
• O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas
suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal
Federal.
• Entre os direitos e deveres dos conselheiros, estabelecidos pelo Regimento Interno
do CNJ, estão, entre outros:
a) elaborar projetos, propostas ou estudos sobre matérias de competência do CNJ e
apresentá-los nas sessões plenárias ou reuniões de Comissões, observada a pauta
fixada pelos respectivos Presidentes;
b) requisitar de quaisquer órgãos do Poder Judiciário, do CNJ e de outras autoridades
competentes as informações e os meios que considerem úteis para o exercício de
suas funções;
c) propor à Presidência a constituição de grupos de trabalho ou Comissões necessários à
elaboração de estudos, propostas e projetos a serem apresentados ao Plenário do CNJ;
d) propor a convocação de técnicos, especialistas, representantes de entidades ou
autoridades para prestar os esclarecimentos que o CNJ entenda convenientes;
e) pedir vista dos autos de processos em julgamento.
f) participar das sessões plenárias para as quais forem regularmente convocados;
g) despachar, nos prazos legais, os requerimentos ou expedientes que lhes forem
dirigidos;
h) desempenhar as funções de Relator nos processos que lhes forem distribuídos.