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TEORIA DO ESTADO E

ORGANIZAÇÃO DOS
PODERES
Prof. Juliane Coelho Conde
10 – DO PODER JUDICIÁRIO
Prof. Juliane Coelho Conde
A palavra JUDICIÁRIO está ligada à
expressão latina juris+dictio, que significa
dizer o direito, ou seja, interpretar as leis
para solucionar os casos que lhe são
trazidos.

Por meio de seus juízes e tribunais, o


Judiciário media as disputas entre as
pessoas e decide quem tem ou não direito
a alguma coisa, quem deve cumprir uma
obrigação ou se uma pessoa é culpada ou
inocente.
Para facilitar o trabalho dos juízes e o andamento dos processos, o
judiciário tem divisões que organizam o seu funcionamento:

DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS

• Justiça Estadual (Civil e Penal) [Comum]: busca solucionar


conflitos que possam surgir entre pessoas, empresas, instituições e impõe
penas àqueles que cometem algum crime;

• Justiça Federal [Comum]: julga casos que forem de interesse da


União, das autarquias ou das empresas públicas;

• Justiça do Trabalho [Especializada]: busca resolver conflitos entre


trabalhadores e empregadores;

• Justiça Eleitoral [Especializada]: existe para garantir que o


processo eleitoral seja honesto;

• Justiça Militar [Especializada]: processa e julga os crimes militares.


Divisão Hierárquica
No Brasil, o Poder Judiciário obedece à uma ordem
hierárquica de instâncias em 3 GRAUS.

A primeira instância é aquela que primeiro analisa e julga


um caso apresentado ao Judiciário, geralmente
representada pelos Juízes.

Quando um Juiz toma uma decisão a respeito de uma


ação, diz-se que existiu uma sentença de 1ª instância,
já que caso uma das partes interessadas do processo
(autor ou réu) não concordem com a decisão pronunciada
pelo Juiz, pode apelar para que o caso seja analisado em
2ª instância (TRIBUNAL).
.
A SEGUNDA INSTÂNCIA é representada pelos
Tribunais de Justiça, é para lá que vão os casos que
sofrem apelação para que sejam examinadas as decisões
tomadas na primeira instância, tendo os
DESEMBARGADORES dos Tribunais poder para
modificá-las ou mantê-las.

Casos controversos podem ainda ser enviados à uma


TERCEIRA INSTÂNCIA – (INSTÂNCIA
EXTRAORDINÁRIA) de poder, os Tribunais Superiores
nos quais os MINISTROS tomam uma decisão final, à
qual não cabe mais recurso.

A função dos Tribunais Superiores é garantir que a lei


seja interpretada da mesma forma em todo o país.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF.
A função deste órgão é proteger nossa Constituição
Federal, garantindo que ela não seja desrespeitada
por novas leis nacionais ou estaduais, além de ser
responsável por julgar os políticos de atuação
federal, como o presidente, os senadores e os
deputados federais.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ


é um dos órgãos máximos. Sua função primordial é
zelar pela uniformidade de interpretações da
legislação federal brasileira.
JUSTIÇA ESTADUAL
JUSTIÇA CIVIL: Decide conflitos relacionados a nossos bens
(compra e venda de casas, terrenos, carros, eletrodomésticos;
créditos e débitos de transações comerciais e indenizações), além
de questões de família (casamento, divórcio, guarda e adoção de
filhos, herança etc).

Causas CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE como, batidas


de carro, cobranças, serviços mal prestados, compra de um
produto que não foi entregue, produto com defeito que já foi
pago, entre outros, podem ser encaminhadas aos Juizados
Especiais Cíveis.

Casos cíveis de MAIOR COMPLEXIDADE, que envolvem um


valor acima de 40 salários mínimos, empresas ou o poder público
devem ser tratada nas Varas Cíveis.

Nesse caso exige-se CAPACIDADE POSTULATÓRIA.


JUSTIÇA CRIMINAL

Processa e julga as pessoas que cometem crimes.

Causas criminais menos graves, que envolvem crimes com penas menores de 1
ano de prisão, podem ser julgadas pelos JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS.

Crimes graves como roubos, agressões físicas e tráfico de drogas são julgados
diretamente pelos juízes das VARAS CRIMINAIS.

Casos gravíssimos, como os crimes dolosos (intencionais) contra a vida, como, por
exemplo, matar ou tentar matar alguém, são julgados nos TRIBUNAIS DE
JÚRI.

Nestes Tribunais, o julgamento não é feito somente pelo juiz, mas também por
um júri popular. O júri popular é composto por cidadãos comuns, maiores de 21
anos, sem distinção de sexo, profissão, renda ou escolaridade e que não tenham
pendências com a lei.

É o Júri que decide se uma pessoa que cometeu um crime gravíssimo é culpada
ou inocente e, cabe ao juiz, decidir qual é a pena em caso de culpa.
Comarca: é o território sobre o qual um ou mais
juízes de primeira instância têm autoridade.

Em regiões com cidades muito pequenas uma


Comarca pode se estender por mais de um
município, mas em geral a comarca inclui apenas
uma cidade.

Vara: é área judicial em que o juiz de primeira


instância exerce sua autoridade. Elas podem ser
únicas (atendem a todo e qualquer processo), civis,
criminais ou atender a outras especializações e são
numeradas de acordo com o número de juízes da
comarca.
Entrância consiste na classificação
administrativa das comarcas, e tem por objetivo
evidenciar as características da região onde esta está
instalada. Significa que, quanto maior a cidade, a
quantidade de eleitores e o número de demanda, mais
elevado será a entrância da comarca.

Ada Pellegrini Grinover pontifica: “A palavra


entrância, que não deve ser confundida com instância,
quer dizer grau de classificação das comarcas; não há
qualquer hierarquia, de espécie alguma, entre as
comarcas de entrância diferente, tendo cada uma a sua
competência territorial distinta das demais”.
COMPOSIÇÃO E INGRESSO NO STF
 Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se
de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de setenta
anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 122, de 2022)

 Parágrafo único. Os Ministros do Supremo


Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal.
ATRIBUIÇÕES DO STF
 O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo
do Poder Judiciário brasileiro, e a ele compete,
precipuamente, zelar pelo cumprimento da
Constituição, conforme definido em seu art. 102. Por
esse motivo, o STF é conhecido como o Guardião da
Constituição Federal.

 Entre suas principais atribuições está a de julgar a


ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual, a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a
arguição de descumprimento de preceito fundamental
decorrente da própria Constituição e a extradição
solicitada por Estado estrangeiro.
ATRIBUIÇÕES DO STF
 Na área penal, destaca-se a competência para julgar,
nas infrações penais comuns, o presidente da
República, o vice-presidente, os membros do
Congresso Nacional, seus próprios ministros e o
procurador-geral da República, entre outros.

 Em grau de recurso, sobressaem-se as atribuições de


julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus, o
mandado de segurança, o habeas data e o mandado de
injunção decididos em única instância pelos tribunais
superiores, se denegatória a decisão, e, em recurso
extraordinário, as causas decididas em única ou
última instância, quando a decisão recorrida
contrariar dispositivo da Constituição.
COMPOSIÇÃO E INGRESSO NO STJ
 Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no
mínimo, trinta e três Ministros.

 Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de


Justiça serão nomeados pelo Presidente da República,
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 122, de 2022)
 I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais
e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de
Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio
Tribunal;
 II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e
membros do Ministério Público Federal, Estadual, do
Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados
na forma do art. 94.
ATRIBUIÇÕES DO STJ
 Criado pela Constituição Federal de 1988, o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) é a corte
responsável por uniformizar a interpretação da
lei federal em todo o Brasil. É de sua
responsabilidade a solução definitiva dos casos
civis e criminais que não envolvam matéria
constitucional nem a justiça especializada, nos
termos do art. 105.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA -
CNJ
 O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma
instituição pública que visa a aperfeiçoar o
trabalho do Judiciário brasileiro, principalmente
no que diz respeito ao controle e à transparência
administrativa e processual.
ATRIBUIÇÕES DO CNJ
 • Na Política Judiciária: zelar pela autonomia do
Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto
da Magistratura, expedindo atos normativos e
recomendações.

 • Na Gestão: definir o planejamento estratégico,


os planos de metas e os programas de avaliação
institucional do Poder Judiciário.
ATRIBUIÇÕES DO CNJ
 Na Prestação de Serviços à População: receber reclamações, petições
eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário,
inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por
delegação do poder público ou oficializado.

 • Na Moralidade: julgar processos disciplinares, assegurada ampla


defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de
serviço e aplicar outras sanções administrativas.

 • Na Eficiência dos Serviços Judiciais: realizar, fomentar e


disseminar melhores práticas que visem à modernização e à
celeridade dos serviços dos órgãos do Judiciário. Com base no
relatório estatístico sobre movimentação processual e outros
indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o país,
formular e executar políticas judiciárias, programas e projetos que
visam à eficiência da justiça brasileira.
COMPOSIÇÃO CNJ
 Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros
com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

 I - um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo


tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda


Constitucional nº 61, de 2009)

 II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo


tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo


tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo


Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
COMPOSIÇÃO CNJ
 X - um membro do Ministério Público da União, indicado
pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido


pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes
indicados pelo órgão competente de cada instituição
estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)

 XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da


Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação


ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro
pelo Senado Federal.
COMPOSIÇÃO E INGRESSO TSE, TST
E STM
TSE TST STM
7 MEMBROS (MINIMO) 27 MEMBROS 15 MEMBROS

brasileiros com mais de trinta


3 STF e cinco e menos de setenta
anos de idade, de notável nomeados pelo Presidente da
3 STJ
saber jurídico e reputação República, depois de aprovada
2 ADVOGADO (SABER ilibada, nomeados pelo a indicação pelo Senado
JURÍDICO +INIDONIEDADE Presidente da República após Federal.
MORAL) aprovação pela maioria
absoluta do Senado Federal

3 oficiais-gerais Marinha
1/5 – ADVOGADO OU MP 4 oficiais-gerais Exército
COM + DE 10 ANOS 3 oficiais-gerais Aeronáutica
ART. 118 e seguintes
DEMAIS – JUIZES DO 5 civis (Escolha do PR de 35 a
TRABALHO (PROGRESSÃO) 70 anos) = 3 advogados > 10
anos + 2 auditores ou MPJM

ART. 111 e seguintes


FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS

•JURISDICIONAL - julgar aplicando a


lei a um caso concreto, que lhe é
colocado, que resulta de um conflito de

TÍPICAS interesses.

•ADMINISTRATIVA - administrativa o
judiciário tem autonomia para por
exemplo, conceder férias aos seus

ATÍPICAS membros – ART. 99 CF


•LEGISLATIVA - legislativa a edição de
normas regimentais, a edição de
súmulas, súmulas vinculantes e
regimentos internos.
COMPETÊNCIA DO PODER
JUDICIÁRIO
 Art. 96. Compete privativamente:

 I - aos tribunais:

 a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e
o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

 b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados,
velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

 c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva


jurisdição;

 d) propor a criação de novas varas judiciárias;

 e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art.
169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de
confiança assim definidos em lei;

 f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores
que lhes forem imediatamente vinculados;
COMPETÊNCIA DO PODER
JUDICIÁRIO
 I - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de
Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art.
169:

 a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

 b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares


e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus
membros e dos juizes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver,
ressalvado o disposto no art. 48, XV; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

 b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares


e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus
membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

 c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

 d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;


COMPETÊNCIA DO PODER
JUDICIÁRIO
 III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes
estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem
como os membros do Ministério Público, nos
crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada
a competência da Justiça Eleitoral.
GARANTIAS AOS MEMBROS
 Conforme disposto no art. 95 da Constituição Federal, os
magistrados gozam das seguintes garantias: vitaliciedade,
inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos:

 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

 I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida


após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;

 II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,


na forma do art. 93, VIII;

 III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos


arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
VITALICIEDADE
 Vitaliciedade quer dizer que o juiz, após
transcorridos dois anos desde sua posse e
exercício da função, somente a perderá em
decorrência de sentença judicial transitada em
julgado, em processo no qual lhe seja garantido o
direito de se defender, respeitando devidamente o
contraditório. Importante ressaltar que o juiz de
2º grau adquire vitaliciedade no momento da
posse. Antes de transcorridos os 2 anos
necessários à aquisição da vitaliciedade do
magistrado, mediante deliberação do tribunal e
justificativa fundamentada, o juiz poderá perder
o cargo.
OBSERVAÇÃO
 Ressalte-se, a vitaliciedade não deve ser
confundida com a estabilidade do servidor
comum. A estabilidade do servidor público ocorre
no serviço, e não no cargo!

 Lembrando que: o servidor público é aquele que


ocupa cargo público em regime estatutário na
Administração direta ou indireta. Escolhido por
meio de concurso público, possui a garantia
constitucional da estabilidade em sua função,
somente após 3 (e não 2, como no caso dos
magistrados) anos de trabalho.
INAMOVIBILIDADE
 Inamovibilidade significa que o juiz não pode ser
removido de sua sede de atividade para outra
sem a sua concordância, exceto nos casos de
patente interesse público, e com voto de dois
terços do tribunal. Esse instituto inclui a
possibilidade de recusar promoção.
IRREDITIBILIDADE DE
VENCIMENTOS

 Já a irredutibilidade de vencimentos,
impossibilita a redução do salário do juiz, por ato
administrativo ou sentença.
VEDAÇÕES
 Nos termos do art. 95, parágrafo único da CF:

 Art. 95. [...]

 Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

 I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de


magistério;

 II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

 III - dedicar-se à atividade político-partidária.

 IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas


físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em
lei;

 V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de


decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
JULGAMENTO DAS AUTORIDADES
JULGAMENTO DAS AUTORIDADES
JULGAMENTO DAS AUTORIDADES
FIM
JULIANE.CONDE@UNINCOR.EDU.BR

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