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UNIVERSIDADE LICUNGO

CURSO: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 1.° ANO

TRABALHO DE INTODUÇÃO AO DIREITO

TEMA: TRIBUNAIS

2.° Grupo: Docente:


Ajax Félix Nihoca Minora Dique
Caren Abilio Jafar
Deco Martins Sangossango
Lavadeiro Agostinho Victorino

Leonardo Pereira Pequenino

Quelimane Março de 2023


Indice

1.Introdução......................................................................................................................4
2.NOCÕES DO TRIBUNAIS...........................................................................................5
2.1.TRIBUNAIS JUDICIAS............................................................................................5
2.2.TRIBUNAL SUPREMO.............................................................................................6
2.3.TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.............................................................................6
2.4.COMPETENCIAS DO TRIBUNAL ADMINISTATIVO.........................................7
3.FUNCÃO DOS TRIBUNAIS........................................................................................8
3.1.ARTIGO 211...............................................................................................................8
3.1.1.FUNCAO JURISDICIONAL..................................................................................8
3.2.ARTIGO 212...............................................................................................................8
3.2.1.FUNCAO EDUCACIONAL....................................................................................8
4.COMPETENCIAS DOS TRIBUNAIS.........................................................................8
5.Conclusão.......................................................................................................................9
6.Referências...................................................................................................................10

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1.Introdução

O presente trabalho este estruturado da seguinte forma: capa, contra capa, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e referência, onde iremos abordar sobre
Tribunais, Funções e as suas Competências.
O tema dado pela docente ao 2.° Grupo, entendemos que tribunais são órgãos de
soberania com competências para administrar a justiça em nome do povo, ou seja, ele
representa um órgão de soberania em se mesmo e possuem a competência de
administrar a justiça, isto é, de aplicar o direito e de apreciar as causas a luz de uma
certa entidade, através de um julgamento cuidadoso das provas apresentadas e no
constante empenho pela busca da verdade e a justiça só pode ser exercida nos tribunais,
por juízes, detendo estes o domínio desta função.

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2.NOCÕES DO TRIBUNAIS

Um tribunal é qualquer instituição ou pessoa, geralmente governamental com


autoridade para julgar disputas legais entre as partes e realizar a administração da justiça
em questões civis, criminais e administrativas de acordo com o estado de direito.
Os tribunais são os meios centrais para resolução de disputas, e é geralmente entendido
que todas pessoas tem a capacidade de apresentar suas revindicações perante um
tribunal. Da mesma forma os direitos dos acusados de um crime inclui o direito de
apresentar defesa perante um tribunal.
Na República de Moçambique existem os seguintes tribunais: Tribunal Supremo,
Tribunal Administrativo e Tribunal Judicias.
Podem também existir tribunais administrativos, de trabalho, fiscais, aduaneiros,
marítimos, arbitrais e comunitários.
A competência, organização e funcionamento destes tribunais são estabelecidos por lei,
que pode prever a existência de um escalão de tribunais entre os tribunais províncias é o
Tribunal Supremo.
Durante a vigência do estado de guerra são constituídos os tribunais militares com
competências pra o julgamento de crimes naturezas estreitamente militar sem prejuízo
do desposto quanto ao tribunais militares e proibida a existência de tribunais com
competências exclusivas para o julgamento de certas categorias de crimes.

2.1.TRIBUNAIS JUDICIAS

Os tribunais judicias são tribunais comuns em matéria civil e criminal e exercem


jurisdição em todas as áreas não atribuídas a outras ordens jurisdicionais.
Na primeira estância, podem haver tribunais com competências específicas e tribunais
especializados para o julgamento de matérias organizados.

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2.2.TRIBUNAL SUPREMO

O tribunal supremo e o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais. Garante a


aplicação uniforme da lei na esfera da sua jurisdição e ao serviço dos interesses do povo
moçambicano.
O Tribunal Supremo é composto por juízes conselheiros em número estabelecido por
lei.
O Presidente da República nomeia o presidente e o vice-presidente do Tribunal
Supremo, ouvindo o conselho superior da magistratura judicial.
Os juízes conselheiros são nomeados pelo Presidente da República, sob proposta do
conselho superior da magistratura judicial, após concurso público de avaliação
curricular, aberto aos magistrados e aos outros cidadãos nacionais, de reputado mérito,
todos licenciados em direito, no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos.
Os juízes conselheiros do tribunal supremo devem, a data da sua designação, ter idade
igual ou superior a 35 anos, haver exercido pelo menos durante 10 anos, atividade
forense ou de docência em direito, sendo os demais requisitos, fixados por lei.
O tribunal supremo funciona em sessões, como tribunal de primeira e segunda estância
e em penário, como tribunal de segunda estância única, nos casos extremamente
previstos na lei.

2.3.TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

O tribunal administrativo e o órgão superior da hierarquia dos tribunais administrativos,


fiscais e aduaneiros. O controlo da legalidade dos atos administrativos e da aplicação
das normas regulamentares emitidas pela administração pública, bem como a
fiscalização da legalidade das despesas públicas e a respectiva efetivação de
responsabilidade por infração financeira cambem ao Tribunal Administrativo.
O tribunal admirativo e composto por juízes conselheiros em número estabelecido por
lei.
O presidente da república nomeia o presidente do tribunal administrativo, ouvido
conselho superior da magistratura judicial administrativa.
Os juízes conselheiros do tribunal administrativo são nomeados pelo presidente da
república, sob proposta do conselho superior da magistratura judicial administrativa.
Os juízes conselheiros do tribunal administrativo devem a data da sua nomeação, ter
igual ou superior a 35 anos e preencher os demais requisitos estabelecidos por lei.

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2.4.COMPETENCIAS DO TRIBUNAL ADMINISTATIVO

Ao tribunal administrativo compete nomeadamente:


 Jugar as assoes que tenham por objeto litígios emergentes das relações judiciais
administrativas;
 Julgar os recursos contenciosos interpostos das decisões dos órgãos do estado,
dos respetivos titulares e agentes;
 Conhecer os recursos entrepostos das decisões proferidas pelos tribunais
administrativos, fiscais e aduaneiros;
 Emitir relatório e o parecer sobre a conta geral do estado;
 Fiscalizar previamente, a legalidade e a cobertura orçamental dos atos e
contratos sujeitos a jurisdição do tribunal administrativo;
 Fiscaliza sucessivamente e constantemente o capital público;
 Fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros obtidos no estrangeiro,
nomeadamente através de empréstimos, subsídios, avales e donativos.
A lei regula a organização e o funcionamento do tribunal administrativos e os de
mais aspectos relativos a sua competência.
O conselho superior da magistratura judicial administrativa e o órgão de gestão e
disciplina da magistratura administrativa, fiscal e aduaneira.
A lei regula a organização, a composição e o funcionamento do conselho superior da
magistratura judicial administrativa.
Os magistrados do tribunal administrativo em exercício não podem desempenhar
qualquer outra função pública ou privada, excepto a actividade do docente ou de
investigação jurídica ou seja de divulgação e publicação científica literária, artística
e técnica, mediante a autorização do conselho superior da magistratura judicial
administrativa.

3.FUNCÃO DOS TRIBUNAIS


A Constituição da República moçambicana nos seus artigos 211 e 212 prescreve a
função jurisdicional e função educacional da seguinte forma:

3.1.ARTIGO 211

3.1.1.FUNCAO JURISDICIONAL
1. Os tribunais tem como o objetivo de garantir e reforçar a legalidade como fator
da estabilidade jurídica, garantir o respeito pela lei, assegurar os direitos e
liberdade dos cidadãos, assim como os interesses jurídicos dos diferentes órgãos
e entidade com existência legal.

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2. Os tribunais penalizam as violações das penalidades e decidem pleitos de acordo
com estabelecimento da lei.
3. Podem ser definidos por lei mecanismos institucionais e processoais de
articulação entre tribunais e de mais instâncias de composição de interesses e de
resolução de conflitos.

3.2.ARTIGO 212

3.2.1.FUNCAO EDUCACIONAL
1. Os tribunais educam os cidadãos e a administração pública no comprimento
voluntário e consciente das leis, estabelecendo uma justa e harmoniosa
convivência social.

4.COMPETENCIAS DOS TRIBUNAIS

 Os tribunais são órgãos de soberanias com competências para administrar a


justiça em nome do povo.
 As audiências dos tribunais são públicas, salvo quando o próprio tribunal, em
despacho fundamentado, decidir o contrário com vista a segurar a salvaguarda
da dignidade das pessoas e da moral publica ou a garantir o seu moral do
funcionamento.
 Os tribunais são independentes e apenas são sujeitos a lei. As decisões das
tribunas são de cumprimento obrigatório para todos os cidadãos e de mais
pessoas jurídicas e prevalecem sobre as outras autoridades.

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5.Conclusão

Ao longo do trabalho concluímos que um tribunal é qualquer instituição ou pessoa,


geralmente governamental com autoridade para julgar disputas legais entre as partes e
realizar a administração da justiça em questões civis, criminais e administrativas de
acordo com o estado de direito, e que os tribunais são os meios centrais para resolução
de disputas e também concluímos que o tribunal exerce as funções jurisdicional e
educacional, as funções citadas estão presentes na constituição da República de
Moçambique (CRM) no seu artigo 211 e 212, para finalizar entendemos que o tribunal
tem as suas competências na qual diz que os tribunais são órgãos de soberania com
competências para administrar a justiça em nome do povo e que as audiências dos
tribunais são publicas, acrescentando que os tribunais são independentes e apenas são
sujeitos a lei, e as suas decisões são de carácter obrigatório para todos os cidadãos e de
mais pessoas jurídicas e prevalece sobre outras autoridades.

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6.Referências

In Joaquim Ramos, Português Institucional e Comunitário, Universidade Carlos IV,


Praga,2010.
https://www.tjsp.br/PoderJudiciário/OrgãoDaJustiça.
https://www.ts.gov.mz/index.php/pt/

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