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INSTITUIÇAO ANHAGUERA

BACHARELADO EM DIREITO

LORRAINE KELEN RODRIGUES


MICHELLE SCANDIEL
PROFESSOR: VOLNEI
2° PERIODO

PODER JUDICIARIO E SUAS COMPETÊNCIAS

SÃO JOSE- SC
O PODER JUDICIÁRIO

A Constituição Federal de 1988, norma fundamental e suprema do Estado Brasileiro,


prevê, no artigo 2º, a existência dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
independentes e harmônicos entre si. A função do Poder Judiciário é garantir os direitos
individuais, coletivos e sociais e resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado. Para
isso, tem autonomia administrativa e financeira garantidas pela Constituição Federal. O
Brasil adota o sistema de unicidade jurisdicional, no qual apenas o Poder Judiciário pode,
em caráter definitivo, interpretar e aplicar a lei em cada caso concreto, com o objetivo de
garantir o direito das pessoas e promover a justiça.A atuação do Judiciário se dá,
exclusivamente, em casos concretos de conflitos de interesses trazidos à sua apreciação,
sendo que o Judiciário não pode tentar resolver conflitos sem que seja previamente

JUÍZES FEDERAIS
A Justiça Federal da União (comum) é composta por juízes federais que atuam na
primeira instância e nos tribunais regionais federais (segunda instância), além dos
juizados especiais federais. Sua competência está fixada nos artigo 109 da
Constituição.
Por exemplo, cabe a ela julgar crimes políticos e infrações penais praticadas contra
bens, serviços ou interesse da União (incluindo entidades autárquicas e empresas
públicas), processos que envolvam Estado estrangeiro ou organismo internacional
contra município ou pessoa domiciliada ou residente no Brasil, causas baseadas em
tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional e
ações que envolvam direito de povos indígenas. A competência para processar e
julgar da Justiça federal comum também pode ser suscitada em caso de grave
violação de direitos humanos
Vide Art. 109. Da CF/88
I: As causas em que a união for parte assistente ou oponente competirá aos juízes
federais regra geral: não há sociedade de economia mista nem fundação publica,
somente autarquia e empresa pública neste texto constitucional. Sempre que
tivermos a união empresas públicas federais e empresas públicas federais na
condição de autoras, res, assistentes e oponentes a competência será dos juízes
federais para julgar as ações. Exceção: as de falência, as de acidentes de trabalho
e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, mas não se confunda
mesmo a caixa sendo empresa publicas federal seus funcionários são regidos pela
CLT, todavia a competência será na justiça do trabalho.
II- Em primeira instância competência e dos juízes federais o recurso vai para o
STJ vide art. 102
III- Não tem município, estado DF território, ou seja, e competência dos juízes
federais
VI- Crimes políticos são de Competência dos juízes federais, mas quando se trata
de recurso vide art. 102 competência recursal ordinária do STF,
V: aqui não tem contravenção penal só crimes. porém não é qualquer um são os
previstos em tratados e convenções internacionais.
VA_ vide parágrafo 5, então a competência de julgar A as causas relativas a
direitos humanos ela e do juiz de direito da justiça civil porem ocorrendo a hipótese
do parágrafo 5 passa a ser da justiça federal. O PGR solicita para o STJ e tem que
ser caso de grave violação de direitos humanos. E tem que ter a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dais quais o Brasil seja parte.
VI os crimes de organização do trabalho e da justiça federal já os outros casos que
são contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira dependem de lei
VII: competência residual

JUIZ ESTADUAL

Justiça Estadual (comum) é composta pelos juízes de Direito (que atuam na


primeira instância) e pelos chamados desembargadores, que atuam nos tribunais de
Justiça (segunda instância), além dos juizados especiais cíveis e criminais. A ela
cabe processar e julgar qualquer causa que não esteja sujeita à competência de
outro órgão jurisdicional (Justiça Federal comum, do Trabalho, Eleitoral e Militar), o
que representa o maior volume de litígios no Brasil. Sua regulamentação está
expressa nos artigos 125 a 126 da Constituição.juizes estaduais.

SUPREMO TRIBUNAL MILITAR

A Justiça Militar da União é a mais antiga do País, com mais de 200 anos. Ela
decorre da própria existência das Forças Armadas.

Conforme o artigo 124 da Constituição Federal, julga os crimes militares previstos no


Código Penal Militar (CPM), tendo como principais jurisdicionados os militares das
Forças Armadas e, em certos casos, até civis. Passou a integrar o Poder Judiciário a
partir da Constituição de 1934 e seus julgamentos seguem a mesma sistemática do
Judiciário Brasileiro.
Missão: Processar e julgar crimes militares definidos em Lei a fim de contribuir para
a promoção da Justiça.
Visão: Ser reconhecida pela sociedade como instituição de excelência do Poder
Judiciário Valores: Ética, Imparcialidade, Acessibilidade, Modernidade, Celeridade,
Responsabilidade Social e Ambiental, Probidade e Transparência
ORGANIZAÇÃO STM:
O Ato Normativo nº 540, de 22 de fevereiro de 2022 estabelece o Manual de
Organização do Superior Tribunal Militar, o qual descreve as competências das
unidades administrativas e de seus respectivos titulares, ocupantes de cargos em
comissão e funções comissionadas, com o objetivo de orientar gestores e servidores
no desempenho de suas atividades.

O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

O Tribunal Superior do Trabalho - TST, com sede em Brasília-DF e jurisdição


em todo o território nacional, é órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, nos termos
do artigo 111, inciso I, da Constituição da República, cuja função precípua consiste
em uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira. Nos processos de sua
competência, o TST é dividido em turmas e seções especializadas para a
conciliação e julgamento de dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica e
de dissídios individuais.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão máximo da Justiça Eleitoral, exerce papel
fundamental na construção e no exercício da democracia brasileira. Suas principais
competências estão fixadas pela Constituição Federal e pelo Código Eleitoral (Lei nº
4.737, de 15.7.1965). O TSE tem ação conjunta com os tribunais regionais eleitorais
(TREs), que são os responsáveis diretos pela administração do processo eleitoral
nos estados e nos municípios. A Corte é composta por sete ministros: três são
originários do Supremo Tribunal Federal, dois do Superior Tribunal de Justiça e dois
representantes da classe dos juristas – advogados com notável saber jurídico e
idoneidade.
Cada ministro é eleito para um biênio, sendo proibida a recondução após dois
biênios consecutivos. A rotatividade dos juízes no âmbito da Justiça Eleitoral objetiva
manter o caráter apolítico dos tribunais, de modo a garantir a isonomia nas eleições.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, são organizados de acordo
com os princípios e normas da constituição de cada estado. Esses tribunais são
responsáveis por reexaminar as decisões de primeira instância ou assuntos que
devam ser julgados diretamente pelos tribunais.
Os tribunais de justiça são competentes para julgar: a) Os Prefeitos
Municipais (artigo 29, X, CF);b) Os juízes estaduais e do Distrito Federal, inclusive
os da Justiça Militar Estadual (artigo 96, III, CF);c) Os membros do Ministério
Público Estadual e do Distrito Federal (artigo 96, III, CF).Há a possibilidade de
ampliação da competência originária dos Tribunais de Justiça Estaduais pelas suas
constituições estaduais. Por fim, importante mencionar não haver duplo grau de
jurisdição quando a competência originária for do Tribunal de Justiça, pois o
julgamento já é feito por órgão colegiado e de superior graduação.

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL


Os Tribunais Regionais Federais (TRFs) são órgãos do Poder Judiciário previstos
pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 92, inciso III. Embora possuam
composição variável, os TRFs devem ser compostos por, no mínimo, sete juízes,
todos necessariamente brasileiros (natos ou naturalizados). A Constituição prevê
certos critérios a serem obedecidos para o preenchimento das vagas de cada TRF.
Assim, os juízes desses tribunais devem ter entre 30 (trinta) e 65 (sessenta e cinco)
anos de idade, sendo escolhidos preferencialmente na região do respectivo tribunal.
Para isso, a CF/88 prevê duas modalidades de ingresso nos TRFs.
Os TRFs representam o segundo grau de jurisdição da Justiça Federal, ou seja, são
responsáveis por julgar os recursos contra decisões de competência federal. Vale
ressaltar que essas decisões podem ser emitidas por juízes federais e, em alguns
casos, por juízes estaduais. Ou seja, a questão é analisada inicialmente por um juiz
federal. Havendo recurso, essa decisão é revisada perante o TRF competente.
Nesse sentido, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ afirma que:
A justiça federal como um todo, e competente para processar e julgar as questões
que envolvem como autoras ou res a união federal, suas autarquias, federações e
empresas públicas federais, além de questões de interesse da federação. VIDE ART
108 DA CF/88.

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


VIDE ART 105 CF/88 REFERENTE AS COMPETENCIAS
O Supremo Tribunal de Justiça foi criado em 1832 (embora estivesse previsto já na
Constituição de 1822). Entrou em funcionamento no ano seguinte, contando, nessa
altura, nove conselheiros. Presentemente, é composto por um presidente, 50
conselheiros (nome por que são designados estes juízes) e seis juízes conselheiros
auxiliares.
O Supremo Tribunal de Justiça é composto por magistrados de carreira e outros
juristas conceituados.
Este órgão é o tribunal superior da hierarquia dos tribunais judiciais portugueses.
Cabe-lhe julgar os pleitos em última instância, à exceção dos que envolvem
questões de constitucionalidade (nesses casos, é necessária a intervenção
do Tribunal Constitucional).
Compete ainda ao Supremo Tribunal de Justiça julgar o presidente da República, no
caso de este ter cometido crimes no exercício das suas funções.
De uma maneira geral, só o Supremo Tribunal pode alterar uma decisão do próprio
Supremo, e em condições bastante restritas.
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça é a quarta figura na hierarquia
do Estado.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Também conhecido como Suprema Corte, o Supremo Tribunal Federal é a última


instância do Poder Judiciário. Ou seja, está no topo da hierarquia entre os
tribunais. Desse modo, sendo um tribunal nacional, a sua jurisdição abrange todo o
território brasileiro. Outra funcionalidade do STF, inserida no art. 102-I, é o dever
de julgar e processar crimes comuns cometidos por alguns representantes políticos
e administrativos. Sendo eles: Presidente da República, vice presidente, membros
do congresso nacional, ministros do próprio STF e o PGR. Especificamente sobre o
Presidente da República, ressaltamos que aqui não entram crimes penais, de
responsabilidade e crimes efetuados fora do mandato.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma instituição pública que visa aperfeiçoar
o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao
controle e à transparência administrativa e processual. O Conselho Nacional de
Justiça foi criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004, sendo a sua previsão legal
expressa na Constituição Federal de 1988.Segundo o artigo 103-B, caput,
da Constituição Federal, o Conselho Nacional de Justiça é composto por 15
membros com mandato de 2 anos. O Conselho Nacional de Justiça é dotado
de competência administrativa e financeira. Além disso, ele também é
responsável pela fiscalização das atribuições realizadas pelos juízes, bem como
verifica se esses estão atuando em conformidade com o mandamento legal e seus
respectivos estatutos. Nesse sentido, dispõe o artigo 103-B, parágrafo quarto.

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