Você está na página 1de 3

30-05

Poder Judiciário

O Poder Judiciário é uma das instâncias de poder que fazem parte da administração pública do
Brasil. Esse poder é o responsável pela execução das leis brasileiras.

Esse poder é o responsável por garantir o respeito aos direitos da população, sejam eles
individuais ou coletivos, além de ser o responsável por garantir a resolução de conflitos que
possam existir entre os cidadãos, mas também os conflitos que possam existir dos cidadãos
com o Estado. A execução da lei realizada pelo Judiciário significa dizer que eles também são
os responsáveis por determinar a punição dos delitos cometidos.

O Poder Judiciário se organiza em diferentes níveis, existindo um nível de atuação federal e um


nível de atuação estadual.

Além disso, existe uma organização interna que o divide em Justiça comum e Justiça
especializada.

Justiça comum: é formada pelas justiças Federal e Estadual, com os Tribunais Regionais e os
Juizados Federais, e atende a todas as demandas que não são atendidas pela Justiça
especializada.

Justiça especializada: trata de demandas específicas que são assuntos de caráter trabalhista,
militar e eleitoral, por isso possuem tribunais específicos para lidar com suas demandas.

Com o objetivo de garantir esse direito, a Constituição estabelece estruturas paralelas ao


poder Judiciário, às quais todos os cidadãos podem recorrer: o Ministério Público, a Defensoria
Pública (para aqueles que não podem pagar um advogado) e os advogados particulares,
inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB.

Primeira instância

Esse é geralmente o primeiro contato do indivíduo com o poder judiciário. Ou seja, ao iniciar
uma ação, ela é distribuída a uma vara responsável pelo assunto dela. Na justiça comum, que
costuma ser a mais utilizada, uma ação de Direito de Família, Direito Bancário ou Direito Penal,
por exemplo, iniciam nas varas de suas responsabilidades em um fórum de alguma comarca.

As decisões são proferidas por um juiz de Direito. Caso a sentença não tenha sido favorável, as
partes podem recorrer. Tal recurso é direcionado para a segunda instância.

Segunda instância

A próxima camada tem o objetivo de analisar as decisões proferidas pelos juízes de primeiro
grau. A segunda instância é formada pelo Tribunal de Justiça de cada estado da federação.
Em relação à justiça federal, existem os Tribunais Regionais Federais. São cinco, um para cada
região do país.

Na justiça do trabalho, a segunda instância é representada pelos Tribunais Regionais do


Trabalho. Em âmbito militar, há os Tribunais de Justiça Militar.

Existem também os Tribunais Regionais Eleitorais, presentes em todas as capitais estaduais e


no Distrito Federal.

As decisões são proferidas pelos desembargadores, que analisam os recursos vindos da


primeira instância. A análise é feita por um grupo de juízes. Eles examinam o recurso e emitem
o parecer em conjunto. A decisão é conhecida como acórdão.

“Terceira instância”

A verdade é que existem apenas duas instâncias. Quando o indivíduo deseja rever a decisão
dos desembargadores na segunda instância, ele deve recorrer aos tribunais superiores.

Quem analisa e julga os casos que lhe são encaminhados são os ministros, nomeados pelo
Presidente da República, devendo também ter a aprovação do Senado Federal. São cinco os
tribunais superiores:

Tribunal Superior do Trabalho (TST);

Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

Superior Tribunal Militar (STM);

Superior Tribunal de Justiça (STJ);

Supremo Tribunal Federal (STF).

Lembrando que o STF é considerado o órgão máximo do poder judiciário no Brasil, sendo o
guardião da Constituição.

Vale mencionar também sobre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, por mais que faça
parte do poder judiciário, não se apresenta como um órgão para recorrer de decisões
proferidas na segunda instância.
O CNJ é responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais. Seu
trabalho também envolve planejar o judiciário e fiscalizar a conduta dos magistrados.

Você também pode gostar