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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DIREITO
TEORIA GERAL DO PROCESSO - CIJ 116
TURMA: 3º Semestre - matutino
EQUIPE: Felipe Augusto, Felipe Haendel, Gabriel Trindade, Luigi Abraão, Luiz
Fellipe Caldas, Manoel Neto, Rodrigo Ferreira e Paulo Eduardo.

Jurisdição no Brasil: a chamada “Justiça da União”

INTRODUÇÃO

O Direito é uma ciência complexa que busca regular as relações sociais e


garantir a justiça nas mais diversas situações. Para tanto, o sistema jurídico brasileiro
conta com diversos órgãos judiciais, dentre os quais se destacam os tribunais
superiores. Esses tribunais têm um papel fundamental na interpretação e aplicação
das normas jurídicas, bem como na defesa dos direitos e garantias fundamentais
previstos na Constituição Federal, também são responsáveis por julgamento contra
decisões de tribunais de instância inferior e também por interpretar e aplicar a
legislação em casos complexos, de grande impacto social e político. Dessa forma,
esses tribunais cumprem uma função essencial na garantia da justiça e no
fortalecimento do Estado Democrático de Direito. Por essa razão, é permitido que os
estudantes e profissionais do Direito compreendam a estrutura e o funcionamento dos
tribunais superiores, bem como a sua proteção para a efetivação da justiça e da
proteção dos direitos fundamentais.

1. A JURISDIÇÃO NO BRASIL

A jurisdição no Brasil é tema amplo e complexo, que envolve diversos aspectos


do sistema jurídico e da estrutura do poder estatal. Em linhas gerais, pode-se dizer
que a jurisdição é o poder que o Estado tem de resolver conflitos entre pessoas e
aplicar a lei aos casos concretos.
No Brasil, a jurisdição é exercida pelo Poder Judiciário, que é composto por
diversos órgãos, tais como os tribunais superiores, os tribunais de justiça estaduais,
os juízes federais e estaduais, entre outros. Cada um desses órgãos tem
competências específicas e atua em diferentes instâncias judiciais, desde a primeira
instância até a última instância, que é o Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma das características do sistema jurisdicional brasileiro é a sua
complexidade, que se deve em parte à grande quantidade de leis e normas existentes
no país. Além disso, o sistema de jurisdição enfrenta desafios em relação à sua
efetividade e eficiência, principalmente em relação à morosidade na solução dos
processos judiciais e à falta de recursos e infraestrutura adequados.
Outro ponto importante é a questão da independência do Poder Judiciário em
relação aos demais poderes, o que é fundamental para a manutenção do Estado
democrático de direito. No Brasil, há diversas iniciativas que buscam garantir essa
independência, tais como a seleção dos magistrados por meio de concursos públicos
e a existência de garantias institucionais, como a vitaliciedade e a inamovibilidade dos
juízes.
Por fim, é importante destacar que a jurisdição no Brasil é exercida de forma
complementar pelos demais poderes, Legislativo e Executivo, que também têm papel
fundamental na construção de um sistema de justiça efetivo e democrático.
É fundamental que os operadores do Direito tenham conhecimento acerca do
processo de seleção dos ministros que compõem esses tribunais, bem como das suas
competências e limitação. Ao longo do dossiê abordaremos a relação entre o Direito
e os tribunais superiores, discutindo a sua importância para a consolidação do Estado
Democrático de Direito e a proteção dos direitos fundamentais no Brasil.

2. TRIBUNAIS SUPERIORES: ESTRUTURA

Os tribunais superiores são órgãos responsáveis pela uniformização da


jurisprudência e pela interpretação das normas constitucionais e infraconstitucionais.
No Brasil, temos quatro tribunais superiores: o Supremo Tribunal Federal (STF), o
Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Cada um desses tribunais tem suas particularidades em relação à sua estrutura
e competências. O Supremo Tribunal Federal é o mais importante tribunal do país e é
responsável pela guarda da Constituição Federal. Sua estrutura é composta por 11
ministros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado
Federal.O STF julgou ações diretas de inconstitucionalidade, ações declaratórias de
constitucionalidade, mandados de segurança, habeas corpus, entre outros.
O Superior Tribunal de Justiça é responsável por uniformizar a interpretação
das leis federais e tem competência para julgar, em última instância, os recursos que
não são de competência do STF. Sua estrutura é composta por 33 ministros,
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal.O STJ
julgou recursos especiais, agravos em recurso especial, mandados de segurança,
entre outros.
O Tribunal Superior do Trabalho é responsável por uniformizar a jurisprudência
jurídica e julgar, em última instância, os recursos que não são de competência dos
Tribunais Regionais do Trabalho. Sua estrutura é composta por 27 ministros,
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal. O
TST julgou recursos de revista, embargos, agravos de instrumento, entre outros.
O Tribunal Superior Eleitoral é responsável por fiscalizar a votação e os
recursos eleitorais. Sua estrutura é composta por 7 ministros, sendo 3 do STF, 2 do
STJ e 2 advogados indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado
Federal.
Além desses tribunais, temos ainda o Conselho Nacional de Justiça, que é
responsável pela fiscalização do Poder Judiciário e pela elaboração de políticas
judiciárias.

3. REGIMENTOS INTERNOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES E A SUA


INFLUÊNCIA NAS REGRAS DE PROCESSO

Os Tribunais Superiores desempenham um papel fundamental no sistema


jurídico brasileiro, e os regimentos internos desses órgãos são fundamentais para
garantir a eficiência e eficácia de sua atuação. Os regimentos internos estabelecem
normas que regulamentam o funcionamento interno dos tribunais, incluindo regras e
procedimentos para serem seguidos na condução dos processos. Dentre as normas
presentes nos regimentos internos, destacam-se as que estabelecem as
competências dos ministros e dos órgãos internos dos tribunais, bem como as que
tratam das regras de tramitação dos processos.
Essas normas são essenciais para garantir a uniformidade e a previsibilidade
dos procedimentos adotados pelos tribunais. Além disso, os regimentos internos
também podem estabelecer regras para a organização das sessões de julgamento, a
composição dos órgãos colegiados responsáveis pela decisão dos processos, a
distribuição dos processos entre os ministros, a ordem de preferência dos
julgamentos, dentre outras questões.
Em caso de conflito entre as normas do regimento interno e a legislação
processual, prevalece esta última. Cabe ressaltar que a elaboração e a alteração dos
regimentos internos são de competência dos tribunais próprios, sendo que qualquer
modificação deve cumprir as normas constitucionais e legais cumpridas.
As normas internas têm grande impacto nas regras de processo, pois, como os
Tribunais Superiores são responsáveis pela uniformização da jurisprudência e pela
interpretação das normas constitucionais e infraconstitucionais, suas decisões têm
força vinculante em todo o país. Estes regimentos internos estabelecem desde a forma
como os processos devem ser distribuídos até o prazo para interposição de recursos.
Eles também definem as competências de cada órgão dentro do Tribunal, como as
turmas, câmaras ou seções especializadas, que julgam processos de áreas
específicas do Direito.
Além disso, os regimentos internos também podem estabelecer a forma como
as decisões devem ser fundamentadas da maneira como as partes devem ser íntimas
dos atos processuais. É comum, por exemplo, que os Tribunais Superiores exijam
uma fundamentação mais detalhada para os casos que tratam de questões
constitucionais ou que possam ter impacto em toda a sociedade.
É importante destacar que os regimentos internos dos Tribunais Superiores não
são imutáveis e podem ser alterados ao longo do tempo. Essas alterações podem ser
realizadas pelo próprio Tribunal ou por meio de lei, como foi o caso da Reforma do
Judiciário, em 2004, que trouxe mudanças nos regimentos internos dos Tribunais
Superiores. Dessa forma, os regimentos internos dos Tribunais Superiores têm grande
influência nas regras de processo, pois regulamentam o funcionamento desses órgãos
e procedimentos que devem ser seguidos na condução dos processos.
4. JUSTIÇA FEDERAL BRASILEIRA

A Justiça Federal Brasileira é composta por um conjunto de órgãos


responsáveis pela aplicação do direito federal em todo o território nacional.
Basicamente, sua estrutura se divide em dois graus de jurisdição: o primeiro grau é
composto pelas Varas Federais e Juizados Especiais Federais, enquanto o segundo
grau é composto pelos Tribunais Regionais Federais e pelo Supremo Tribunal de
Justiça.
As Varas Federais, do primeiro grau, são responsáveis por julgar demandas de
natureza cível e criminal que envolvam matéria de competência federal, como as
ações previdenciárias, tributárias, ambientais, etc. Já os Juizados Especiais Federais
se responsabilizam por julgar causas de menor complexidade e menor valor
econômico, como ações previdenciárias de menor valor, por exemplo.
Já no segundo grau, os Tribunais Regionais Federais se compõe por
desembargadores federais e são responsáveis por julgar recursos interpostos contra
as decisões proferidas pelas Varas Federais e Juizados especiais Federais, sendo 5
TRFs no Brasil, localizados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Por fim, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) é a instância máxima da Justiça
Federal para julgar recursos contra as decisões dos Tribunais Regionais Federais e
também uniformizar a interpretação das leis federais em todo o país. O STJ é
composto por ministros indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo
Senado Federal.
O Poder Judiciário Brasileiro se subdivide em Tribunais Superiores, estes que
atuam como órgãos máximos em seus respectivos ramos da justiça, sendo eles o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior
Tribunal Militar (STM) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que serão expostos e
caracterizados separadamente a seguir.

4.1 ESTRUTURA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão da Justiça Eleitoral responsável


pela administração das eleições do país e garantia da legitimidade do processo
eleitoral. Sua estrutura é composta por uma bancada de sete ministros, sendo três
deles do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
e dois juristas de notório saber indicados pelo Presidente da República e aprovados
pelo Senado Federal.
Além dos ministros, o TSE é composto por um corpo técnico-administrativo,
responsável por organizar as eleições e executar decisões do Tribunal. O TSE conta
também com uma Escola Judiciária Eleitoral (EJE), responsável por promover a
formação e capacitação dos magistrados e servidores da Justiça Eleitoral.
O TSE é presidido por um dos ministros do STF, eleito pelos seus pares para
um mandato de dois anos, renovável por mais um mandato. O presidente do TSE é
responsável por coordenar as atividades do Tribunal e por representar a Justiça
Eleitoral em eventos nacionais e internacionais.
Outra responsabilidade do TSE é julgar recursos contra as decisões dos
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e apurar eventuais irregularidades no processo
eleitoral, como crimes eleitorais e abuso de poder econômico ou político. O TSE
também é responsável por fiscalizar a prestação de contas dos partidos políticos e
das campanhas eleitorais.

4.2 ESTRUTURA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST)

O Tribunal Superior do Trabalho é o órgão máximo responsável pela Justiça do


Trabalho no país, responsável por uniformizar a jurisprudência trabalhista e julgar
recursos em última instância nos processos de caráter trabalhista.
A estrutura do TST se subdivide pelos seguintes órgãos:
● Pleno
Responsável por julgar ações rescisórias, mandados de segurança, habeas corpus,
recursos ordinários e extraordinários, além de elaborar súmulas e orientações
jurisprudenciais, sendo composto por 27 ministros;
● As Seções Especializadas
Divididas em duas, cada uma composta por 9 ministros, responsáveis por julgar
recursos em matérias específicas, como o Direito do Trabalho e Direito Processual do
Trabalho;
● Subseções Especializadas
Sendo elas 8 subseções, compostas cada uma por 3 ministros, que julgam recursos
em matérias específicas, como dissídios coletivos, mandados de segurança e ações
rescisórias;
● Presidência
Responsável por administrar o TST e coordenar suas atividades, além de presidir as
sessões do Pleno e das Seções Especializadas;
● Vice-presidência
Responsável por substituir o presidente em sua ausência e exercer outras atribuições
determinadas pelo Regimento Interno do TST;
● Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho
Órgão responsável por fiscalizar e orientar a atividade jurisdicional dos órgãos de
Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus.
Logo, em resumo, a principal função do TST é garantir a uniformidade da
jurisprudência trabalhista em todo o território nacional. Para isso, o tribunal analisa
recursos de decisões proferidas pelos tribunais regionais do trabalho, responsáveis
pelo julgamento dos processos de primeira instância. Além disso, o TST tem a função
de julgar mandados de segurança e ações rescisórias que visam anular decisões já
transitadas em julgado.
Outra importante função do TST é o estabelecimento de normas e diretrizes
para a Justiça do Trabalho em todo o país. O tribunal edita súmulas (resumos das
decisões mais importantes e frequentes do tribunal), para orientar a atuação dos juízes
e tribunais do trabalho em todo o país. As súmulas têm grande relevância e impacto
na interpretação e aplicação do Direito do Trabalho.

4.3 ESTRUTURA DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)

O Superior Tribunal Militar (STM) é o mais alto órgão da Justiça Militar no Brasil
e é responsável por julgar recursos, ações e processos relacionados a crimes
militares. O Tribunal foi criado em 1º de abril de 1808, durante o reinado de Dom João
VI, mas só foi definitivamente regulamentado em 1934, com a Constituição Federal.
A sua estrutura é composta por 15 ministros, sendo 10 deles militares e 5 civis.
A escolha dos ministros é feita pelo Presidente da República, dentre uma lista tríplice
de indicações feitas pelo próprio Tribunal. Os ministros têm obrigação vitalícia e não
podem exercer nenhuma outra carga pública ou privada durante o exercício da função.
O STM é dividido em duas turmas, cada uma composta por 7 ministros, sendo
um deles o presidente da turma. A primeira turma julga os processos criminais,
enquanto a segunda turma julga os processos disciplinares e administrativos. Além
das turmas, o STM também conta com o Conselho de Justiça, composto por 5 oficiais
generais da ativa e 2 oficiais generais da reserva, escolhidos pelo Comandante do
Exército.
O Conselho de Justiça é responsável por julgar os recursos interpostos contra
as decisões da Auditoria Militar. A Auditoria Militar, por sua vez, é responsável por
processar e julgar as ações penais militares de primeira instância. Cada região militar
do país conta com uma Auditoria, que é composta por um juiz auditor e por um
promotor militar.
O STM é responsável por julgar os recursos interpostos contra as decisões da
Auditoria Militar e, em alguns casos, julgar diretamente as ações penais militares de
competência da Justiça Militar da União. As decisões do STM são finais e irrecorríveis,
salvo nos casos de recursos extraordinários dirigidos ao Supremo Tribunal Federal.
Os regimentos internos do STM são normas que regulamentam o
funcionamento interno do Tribunal, estabelecendo regras e procedimentos a serem
seguidos na condução dos processos. Esses regulamentos estabelecem, por
exemplo, as competências de cada uma das turmas, a forma de distribuição dos
processos entre os ministros, o prazo para interposição de recursos, entre outras
questões.
A estrutura do STM é muito importante para a efetivação da Justiça Militar no
país. A existência de um órgão especializado para julgar os crimes militares e a divisão
em turmas e conselho de justiça permite uma maior especialização e processamento
no julgamento dos processos. Além disso, a escolha dos ministros pelo Presidente da
República garante a independência do Tribunal em relação aos outros poderes do
Estado.

4.4 ESTRUTURA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é um dos quatro tribunais superiores do
Brasil e tem como função a uniformização da interpretação da legislação federal. Sua
estrutura é composta por diversas áreas e órgãos internos que atuam de forma
coordenada para garantir o cumprimento de suas atribuições.
● Presidência
O STJ é presidido por um ministro eleito pelos demais membros do tribunal. A
Presidência tem como atribuições a condução dos trabalhos, a supervisão das
atividades administrativas e financeiras do tribunal e a representação do STJ perante
os demais órgãos do Judiciário e os poderes da República.
● Gabinete da Presidência
O Gabinete da Presidência é responsável por prestar assessoria ao presidente
do STJ em todas as suas atividades e competências, como a coordenação das
sessões de julgamento, o planejamento planejado do tribunal e a interlocução com as
demais autoridades do Judiciário.
● Vice-Presidência
A Vice-Presidência é responsável por auxiliar o presidente em suas atividades,
substituí-lo em suas ausências e conduzir as sessões de julgamento em que o
presidente não está presente. O vice-presidente também é o responsável pela
supervisão dos trabalhos da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, que é um órgão
do STJ responsável pela fiscalização das atividades das Varas Federais e dos
Juizados Especiais Federais.
● Corregedoria-Geral da Justiça Federal
A Corregedoria-Geral da Justiça Federal é um órgão do STJ responsável por
fiscalizar e orientar as atividades das Varas Federais e dos Juizados Especiais
Federais. A Corregedoria-Geral atua na solução de conflitos e na correção de falhas
identificadas no exercício da atividade judiciária, visando aprimorar a qualidade do
serviço prestado à sociedade.
● Secretaria
A Secretaria é o órgão responsável pela gestão administrativa e financeira do
STJ. Ela coordena os recursos humanos, materiais e tecnológicos do tribunal e presta
apoio logístico e técnico aos demais órgãos e ministros. A Secretaria também é
responsável pela gestão dos processos que tramitam no STJ, pela publicação dos
acórdãos e decisões proferidas pelos ministros e pelo atendimento ao público.
● Ministros
O STJ é composto por 33 ministros, nomeados pelo Presidente da República e
aprovados pelo Senado Federal. Os ministros são escolhidos entre juízes de carreira,
membros do Ministério Público ou advogados com mais de dez anos de exercício
profissional. Os ministros têm como função julgar os recursos que chegam ao STJ e
tomar decisões sobre matérias de competência federal que não são de competência
do Supremo Tribunal Federal.
● Gabinetes dos ministros
Os ministros do STJ contam com gabinetes que os auxiliam no julgamento dos
processos. Cada gabinete é composto por servidores de carreira e estagiários que
trabalham na elaboração de pareceres e minutas de decisões para o ministério.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Rui. O Supremo Tribunal Federal. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

____. Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990. Regula o procedimento dos processos


que tramitam perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.
Brasília, DF: Presidência da República, 1990.

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da


Constituição. 25ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2010.

STF. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: http://www.stf.jus.br/ . Acesso em:


21 abr. 2023.

STJ. Superior Tribunal de Justiça. Disponível em: https://www.stj.jus.br/ . Acesso em:


21 abr. 2023.

TSE. Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em: http://www.tse.jus.br/ . Acesso em:


21 abr. 2023.
TST. Tribunal Superior do Trabalho. Disponível em: http://www.tst.jus.br/ . Acesso
em: 21 abr. 2023.

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