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JUSTIÇA COMUM ESTADUAL

Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO E FASE DO


CONHECIMENTO NO PROCESSO CIVIL
Curso: DIREITO
Professora: LARISSA GARZON

EDGAR RODRIGUES DE SOUZA NETO


202209085231
LETÍCIA SANDRES FEITOSA
202208983774
NATHALIA ROCHA DA SILVA
202303161077
THAYNARA COSTA DA SILVA
202203053401
JOÃO GUILHERME BEZERRA ALEIXO
201904081029
A origem da Justiça Comum Estadual
A origem da Justiça Comum Estadual remonta à Constituição
Federal de 1988, que estabeleceu a autonomia dos estados em
relação ao Poder Judiciário. Antes disso, a estrutura judiciária era
centralizada, e o Poder Judiciário era controlado pelo governo
federal. Com a Constituição de 1988, cada estado brasileiro passou
a ter a sua própria estrutura judiciária, incluindo a Justiça Comum
Estadual. Essa mudança significativa permitiu que os estados
tivessem maior autonomia para gerir a sua própria Justiça e
adaptar-se às necessidades específicas da população local.

Desde então, a Justiça Comum Estadual tornou-se uma peça


fundamental na garantia da aplicação das leis estaduais e da
proteção dos direitos dos cidadãos em cada estado brasileiro. Além
disso, ela é responsável por julgar a grande maioria dos casos que
não envolvem matéria federal, contribuindo para a efetividade do
sistema judicial brasileiro.

Composição da Justiça Comum Estadual


A Justiça Comum Estadual é composta por juízes de primeira
instância, que atuam nas varas judiciais espalhadas pelo estado, e
pelos tribunais de justiça, que funcionam como segunda instância.
Em alguns estados, também existem tribunais regionais eleitorais e
tribunais de contas. Os juízes de primeira instância são
responsáveis por julgar os processos em primeira instância, ou seja,
quando um caso é apresentado pela primeira vez à Justiça. Já os
tribunais de justiça são responsáveis por julgar os recursos
interpostos pelas partes insatisfeitas com a decisão de primeira
instância.
A composição da Justiça Comum Estadual varia de acordo
com o estado brasileiro em questão, mas em geral, ela é
composta pelos seguintes órgãos:

1. Tribunal de Justiça: É o órgão máximo da Justiça Comum


Estadual. É composto por desembargadores, que são juízes de
segunda instância, e tem como função julgar recursos e revisões de
decisões de juízes de primeira instância.

2. Juízes de Direito: São responsáveis por julgar processos em


primeira instância, ou seja, são os primeiros a analisar um caso e
tomar uma decisão.

3. Juizados Especiais: São órgãos responsáveis por julgar causas


de menor complexidade, com valores até 20 salários mínimos, de
acordo com o que é previsto na Lei dos Juizados Especiais. São
compostos por juízes leigos e togados.

4. Ministério Público: É um órgão autônomo e independente que


atua como defensor da sociedade e dos interesses coletivos. Tem
como função fiscalizar a aplicação das leis e promover ações civis e
criminais em defesa da sociedade.

5. Defensoria Pública: É responsável por prestar assistência jurídica


gratuita a pessoas que não têm condições de pagar por um
advogado.

6. Serventias Judiciárias: São cartórios que atuam como auxiliares


da Justiça, realizando tarefas como registro de processos, autuação
de petições, expedição de documentos e outros serviços
burocráticos relacionados ao sistema judicial.

A composição da Justiça Comum Estadual pode variar em cada


estado, mas em geral, é composta por esses órgãos e entidades.

Competência da Justiça Comum Estadual


A Justiça Comum Estadual tem competência para julgar uma ampla
variedade de casos, como questões relacionadas a contratos,
direito de família, responsabilidade civil, entre outros. Ela também é
responsável por julgar casos criminais que não envolvam matéria
federal. As decisões da Justiça Comum Estadual
podem ser questionadas perante os tribunais superiores, como o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal
(STF), caso a matéria discutida envolva questões constitucionais ou
direitos fundamentais.

A competência da Justiça Comum Estadual é definida pela


Constituição Federal e pela legislação estadual de cada estado
brasileiro. Em geral, ela é responsável por julgar a grande maioria
dos casos que não envolvem matéria federal, tais como:

1. Questões cíveis, como disputas relacionadas a contratos,


propriedade, família, sucessão, danos morais e materiais, entre
outras.

2. Questões criminais, como crimes contra a pessoa, o patrimônio,


a honra, a ordem pública e outros tipos de delitos.

3. Questões trabalhistas, que envolvem conflitos entre


trabalhadores e empregadores.

4. Questões eleitorais, que envolvem disputas eleitorais, registro de


candidaturas, cassação de mandatos e outras questões
relacionadas ao processo eleitoral.

5. Questões fiscais, que envolvem conflitos entre contribuintes e a


administração pública em relação a tributos e impostos estaduais.

Vale ressaltar que a Justiça Comum Estadual também pode julgar


casos que envolvem matéria federal quando não há vara federal na
região, ou quando a vara federal existente está sobrecarregada.
Nesses casos, a Justiça Comum Estadual atua como Justiça
Federal delegada.

Funções da Justiça Comum Estadual


As principais funções da Justiça Comum Estadual são garantir a
aplicação da lei e assegurar o direito de defesa das partes
envolvidas em um processo judicial. Além disso, ela tem a
responsabilidade de promover a pacificação social e a justiça em
todos os âmbitos da sociedade.

Outra função importante da Justiça Comum Estadual é zelar pela


observância dos direitos fundamentais, garantindo a igualdade de
todos perante a lei, a liberdade individual e a proteção da dignidade
humana. Dessa forma, a Justiça Comum Estadual desempenha um
papel crucial na manutenção do Estado Democrático de Direito e na
garantia dos direitos dos cidadãos.

Algumas das principais funções da Justiça Comum Estadual


incluem: Julgar processos cíveis: A Justiça Comum Estadual é
responsável por julgar casos de direito civil, como disputas entre
pessoas ou empresas sobre contratos, propriedade, heranças, entre
outros.

1. Julgar processos criminais: A Justiça Comum Estadual também é


responsável por julgar casos. Criminais, como crimes de homicídio,
roubo, tráfico de drogas, entre outros.

2. Julgar processos trabalhistas: A Justiça Comum Estadual


também julga processos trabalhistas relacionados a questões de
emprego, salário, direitos trabalhistas, entre outros.

3. Julgar processos eleitorais: A Justiça Comum Estadual é


responsável por julgar questões relacionadas às eleições, como
impugnações de candidaturas, denúncias de irregularidades
eleitorais, entre outras.

4. Atuar em processos de conciliação: A Justiça Comum Estadual


também é responsável por atuar em processos de conciliação entre
as partes envolvidas em um litígio, visando à solução pacífica e
consensual do conflito.

5. Executar decisões judiciais: A Justiça Comum Estadual é


responsável por garantir o cumprimento das decisões judiciais, seja
por meio de penhora de bens, prisão de réus ou outras medidas
que garantam a efetividade da decisão judicial.

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