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TRABALHO DE APS

TEORIA GERAL DO ESTADO

Tema: A DISTRIBUIÇÃO DAS INSTÂNCIAS.

NOME:

ALEHANDRO
JOÃO LUCAS
JOÃO VITOR
LORENZO
TALITA
THATIANA PEREIRA CALIMAN

ESPIRITO SANTO
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................... 3

1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS INSTÂNCIAS DO PODER JUDICIÁRIO.......4

2. DOS TRIBUNAIS SUPERIORES................................................................................4

3. ORGANIZAÇÃO JUDICIARIAS..................................................................................5

4. TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO........................................................................................6

CONCLUSÃO.................................................................................................................... 7

REFERÊNCIAS..................................................................................................................8
INTRODUÇÃO

O presente trabalho analisará o judiciário como uma organização pública,


na qual busca-se analisar o poder judiciário como um todo, seu conceito,
classificações analisar os tribunais superiores suas organizações e por fim os
tribunais de exceção.
Tradicionalmente, os magistrados brasileiros têm desempenhado um papel
auxiliar na elaboração das leis. A organização jurídica que ainda predomina nos
tempos modernos corresponde ao modelo em que o legislador é o responsável
por fazer a lei e o magistrado é o responsável pela execução da lei feita pelo
legislador.
Não há dúvida de que para que o Judiciário se adapte às dinâmicas
sociais, ele precisa passar por um processo de modernização não apenas em
nível estrutural, mas também de transformação cultural. Esta é talvez a reforma
mais difícil.
Para o desenvolvimento do trabalho, será utilizada a pesquisa de materiais
bibliográficos em bibliotecas de instituições comprometidas com o
desenvolvimento da Ciência Jurídica, bem como em sites da Internet relacionados
com o meio acadêmico científico e de respaldo válido para o trabalho em questão,
do tipo descritivo e exploratório, donde serão extraídos os substratos que
permitirão a formulação de problemas, a elucidação de dúvidas e a construção de
hipóteses, com o fim de delimitar o objeto de investigação, levantar as questões
norteadoras, definir seus objetivos e justificativas e estabelecer seu embasamento
teórico.
1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS INSTÂNCIAS DO PODER
JUDICIÁRIO.

Inicialmente, pode-se dizer que o surgimento de conflitos de interesse é


inerente à vida social. No entanto, quando o Estado não existe, surge poder
suficiente para resolver esse conflito devido à resistência entre vontades, e o
próprio indivíduo tenta alcançar suas demandas por meio de seus esforços.
Portanto, prevalece o sistema de autodefesa ou autodefesa, pelo qual prevalecem
os mais fortes, astutos e corajosos.
Vale ressaltar que eles têm duas categorias, justiça especializada e justiça
comum, a justiça especializada que trata das necessidades trabalhistas, eleitorais
e militares. A justiça comum, divide-se em justiça federal que julga demandas em
que a União está presente, além de autarquias e empresas públicas federais e a
justiça estadual de caráter residual, ou seja, que recebe os casos que não se
enquadram nem para a justiça federal, nem para as justiças especializadas.
A primeira instância ou primeiro grau é o tribunal ou ramo judicial onde o
juiz atua. Esta é a principal porta de entrada para o judiciário. A maioria dos
cidadãos que entram com ações na justiça tem um juiz de primeira instância que
ouve o caso, que é um juiz, chamado de singular, que pronuncia (dá) sentenças
(decisão monocrática, de apenas 1 magistrado).
Por exclusão, as matérias que não são da competência dos tribunais
federais ou de quaisquer outros tribunais especializados são da competência dos
tribunais estaduais. O judiciário estadual é dividido em dois níveis de jurisdição.
Já os tribunais federais processam e julgam casos em que a União, suas
entidades autônomas e empresas públicas federais estão interessadas na
condição de autores ou réus, bem como outros assuntos de interesse federal
previstas no artigo 109 da Constituição Federal.

2. DOS TRIBUNAIS SUPERIORES

O Tribunal Superior é considerado um tribunal de terceira instância,


embora essa hierarquia não exista formalmente no Judiciário. As decisões
proferidas em primeira e segunda instância podem ser revistas por um tribunal
superior por meio de recurso. Alguns referem-se ao Supremo Tribunal Federal
(STF) como um caso especial porque é a mais alta corte do judiciário e suas
decisões finais não podem ser apeladas para qualquer outro órgão.
São tribunais superiores: Supremo Tribunal Federal (STF), Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal Militar (STM).
Esses órgãos representam o poder judiciário em terceira e última instância,
atuando em casos de competência originária (recursos do próprio tribunal) ou
como revisores de decisões de primeira e segunda instância (tribunais estaduais
e TRFs, respectivamente).

3. ORGANIZAÇÃO JUDICIARIAS

As regras de organização judiciária são as que regulam o funcionamento


da estrutura da magistratura, através da atribuição de funções e divisão de
autoridade das suas instituições, sejam unitárias ou colegiadas, e através da
regulamentação dos seus serviços auxiliares.
Nas atuais circunstâncias, a sociedade em geral protesta veementemente
contra a ineficiência do sistema judicial e a incapacidade de resolver
satisfatoriamente as disputas a ele submetidas. A consequência direta dessa
insatisfação é a onda de reformas do direito processual.
Para que a justiça seja eficaz, ela deve ser observada na perspectiva da
dignidade humana, da solidariedade social e da soberania do interesse público,
não apenas para garantir as decisões do tribunal, mas também para garantir a
equidade e a eficiência das decisões do tribunal.
Quanto à ideia de obtenção de tutela jurisdicional, trata-se de uma síntese
de todas as ideias instrumentalistas e princípios e garantias processuais; Cândido
Rangel Dinamarco afirmou que para garantir o acesso aos tribunais, o confronto
com o contencioso e a justiça Processos judiciais, juízes naturais, igualdade entre
as duas partes, todas destinadas a obter assistência judiciária.
Vampré (1938) afirmou que a maioria das reclamações sobre morosidade
Para ele, qualquer proposta que vise tornar as discussões judiciais mais rápidas,
seguras e econômicas deve ser acolhida amigavelmente, e o processo judicial
deve ser definido como: “uma discussão ordenada e não arbitrária para
descoberta da verdade dos fatos e reta aplicação do direito”

No entanto, a maior parte dos resultados ainda é sobre a reforma judicial,


mas há trabalhos que propõem outras razões e soluções para o atraso. Falcão
(1988, p. 10) discorre:

Reputo da maior importância a valorização da primeira instância, no âmbito


federal e estadual, de modo que tenha estrutura e organização capazes de
assegurar o regular funcionamento da justiça, afastando a morosidade que causa
sacrifícios e desencantos às partes, afetando a tranquilidade dos próprios juízes.
(FALCÃO, 1988, p. 10)

Além disso, o autor alertou que o Judiciário carece de autonomia


administrativa e financeira - direito garantido pela CF88 em seu artigo 99 - e que,
sem recursos financeiros, não pode atingir os elementos básicos de seu normal
funcionamento e modernização.

Com o ingresso no Judiciário, o acesso à justiça se dá na forma, e sua


efetivação só se dá materialmente quando se aplicam os demais direitos e
garantias previstos na Constituição Federal.

4. TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO

A doutrina define o Tribunal de Exceção, como aquele constituído em


caráter excepcional que, deve ser subordinado ao foro especial previsto em lei,
observadas as normas relativas ao Estado de Direito. O contrário sensu, ou não a
um sistema de exceções, pode ser pensado como um tom de justiça política. Eles
são criados em um momento posterior ao fato que será julgado, com o objetivo
específico de fazer o tipo de julgamento para o qual foram criados.
CONCLUSÃO

Buscou-se demonstrar primordialmente a evolução do Poder Judiciário nas


demandas das instâncias constantes no Brasil, na qual explicamos o conceito,
classificação dos tribunais e suas instâncias, bem como os tribunais superiores,
organizações judiciarias e por fim o tribunal de exceção.
Portanto, o Judiciário não pode negar sua avaliação dos casos específicos
que lhe são submetidos. Da mesma forma, nenhuma lei pode excluir do judiciário
a discussão sobre sua aplicabilidade na vida social.
Além disso, a norma não pode fazer com que o interessado tenha esgotado
todos os meios na via administrativa, podendo buscar a instituição judiciária como
requisito para ingressar na instituição judiciária no momento que julgar mais
adequado e conveniente.
O conteúdo do Poder Judiciário deve ser extenso, ou seja, quaisquer
questões levantadas pelo partido devem ser consideradas pelas instituições
estaduais. Além disso, não importa se outros métodos de resolução de conflitos
como canais administrativos tenham sido esgotados, eles devem ser avaliados.
REFERÊNCIAS

ABENSOUR, Miguel. A democracia contra o estado: Marx e o momento

maquiaveliano. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

Administração Judiciária e organização judiciária. Disponível em:

https://jpmorganjpm.jusbrasil.com.br/artigos/629245095/organizacao-judiciaria

ARANTES, Rogério Bastos. Jurisdição política constitucional. In: SADEK,

Maria Tereza (org.). Reforma do Poder Judiciário. São Paulo: Fundação Konrad

Adenauer, 2001.

CNJ Serviço: o que é Justiça comum e a Justiça especializada? Disponível

em: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-o-que-e-justica-comum-e-a-justica-

especializada/

Não haverá juízo ou tribunal de exceção. Disponível em:

https://www.politize.com.br/artigo-5/principio-do-juiz-natural/

Tribunais superiores. Disponível em: https://international.stj.jus.br/pt/Poder-

Judiciario-Brasileiro/Tribunais-superiores

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