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. 1
ITEORIA E pRATICA
5S- 5
EDIÇAo
REVISTA FORENSE
RIO DE JANEIRO
. 1943
•
DO AUTOR
... .
~.
Ao Supremo Tribunal, às suas tradiç5as da
honra a de civismo, aos grandes juizas qua
nele tiveram assento; ~os meus coleqas a
mestres, com os quais coopero no dasampe-
nho da nossa tarefa comum .
•
Ir
'.
A minha mulher
o
"É nos perIodos de grandes
perturbaçees sociais em que as
violências pretendem dominar 0
mundo e s6 pelo emprêgo da fôrça
podem ser contidas e reprimidas,
que mais se faz sentir a idéia do
Direito e melhor se acentua a fun-
çao da Justiça.
Os governos fortes, concientes
de seus deveres, na enérgica rea-
çao contra os distlirbios e as agres-
sees, tanto maior confiança inspi-
rarao aos governados quanta mais
prestigiarem a Justiça.
É um truismo afirmar que 0
Direito é 0 oxigênio da vida social
e que a Justiça é a realizaçao do
, Direito; mas cumpre sempre lem-
bra-Io, quando tôdas as atençees
se dirigem para 0 emprêgo da
fôrça."
(Palavras do presidente
EDUARDO EspfNOLA)
Depois das obras classicas de JOAo MENDES,
Direito Judiciario, e de PEDRO LESSA, Do Poder Ju-
diciario, fazia-se mis ter continuar 0 exame das
nossas instituiç6es judiciarias, nos seus anteceden-
tes, nos seus grandes problemas de competência,
através as duas anteriores Constituiç6es republi-
canas e na sua apresentaçao atual.
Novos aspectos sObrevieram, exigindo uma re-
visao do conceito mesmo da jurisdiçao, que se am-
pliou, estendendo-se a outros setores do Estado,
sendo necessario articular com essas vias adminis-
trativas 0 Poder Judiciario, ainda que mantido 0
principio republicano da terminaçao nas vias judi-
cidrias de tôdas as controvérsias decididas conten-
ciosamente na Administraçao.
A extinçao da primeira instância federal e a
criaçao de justiças da Uniao como instituiç6es au-
tônomas, ainda que integrantes do quadro judicid-
rio, geraram problemas novos, que era precisa exa-
minar numa exposiçao sistematizada de tôdas essas
matérias.
Foi 0 que procurei fazer neste livro, que s6
agora aparece, mas que comecei ha anos, e jd 0
tinha virtualmente concluido quando ingressei no
Supremo Tribunal, onde nao me sobraria tempo
para fazê-lo, limitando-me a atualizd-lo nas escas-
sas horas de Lazer que deixa a funçao.
Os assuntos aqui estudados teem 0 seu assento
na Constituiçao,. mas 0 livro ntio é apenas um co-
mentdrio dos textos fundamentais, senao uma ex-
posiçao que alcança a preceituaçao secunddria e os
•
XII
C. N.
Agôsto, 1943.
'r
•
./
.
-
INTRODUÇAO
•
CAPiTULO 1
basta para lhe deter 0 passo nas formas novas em que vai
ressurgindo.
Definida por êsse traço hist6rico como residuo da funçao
judicante da Coroa, justiça retida pela Rei para exercê-Ia por
seus agentes ou funcionarios e nao delegada aos tribunais,
destinatarios, estes, somente da funçao jurisdicional ordina-
ria, 7 a justiça administrativa vai se emancipando como ju-
risdtçao também delegada, e a si pr6prio assim se conceitua 0
Conselho de Estado, em França, reagindo contra a calceta
daquele passado extinto.
É êsse um exemplo, entre tantos outros de que esta cheia
a hist6ria do direito, de instituiçao condenada que revive ou
rehabilita-se sob formas novas, retomando 0 fio de uma evo-
luçao que parecera definitivamente encerrada.
o exemplo da França constitue 0 melhor elogio da inde-
pendência e da eficiência da justiça administrativa.'
o relêvo, a respeitabilidade, 0 alto senso construtivo do
seu Conselho de Estado documen tam-Ihe 0 elogio merecido e
quase unanimemente apregoado pelos publicistas franceses e
estrangeiros. PAUL DUEZ é dos raros que propendem para 0
contencioso judiciario.
o pr6prio DUGUIT, desapegado das idéias classicas, Ihe dâ
a sua autorizada adesao. É que 0 Conselho de Estado se
afirma cada vez mais, ampliando as vias de recurso, desen-
volvendo a tutela do direito, documentando por fatos 0 cres-
cente sucesso da instituiçao. Segundo informa HAURIOu, na
monografia que escreveu para 0 livro do cinquentenario da
Sociedade de Legislaçao Comparada (Les transformations du
droit dans les principaux pays, 1922, t. II, ps. 10 e segs.), jâ
nao existe interêsse sério - sao textualmente suas palavras
- em reclamar a jurisdiçao dos tribun ais judiciarios, tao efi-
ciente tem sido a açao tutelar do Conselho de Estado, sobre-
tudo depois da criaçao jurisprudencial do détournément du
pouvoir.
Criado originariamente como tribunal da prerrogativa da
administraçao, êle veio a tornar-se uma verdadeira delegaçao,
7 PALMA, Corso, II, p, 594.
8 CASTRO NUNES
13 DUGUIT, Les Transformations du Droit Public, ps. 115 e segs.; SINAGRA, La Po-
testà Normativa, l, p. 168; CINO VITA, Il Potare DisciPlinare, ps. 95 e segs.; FRITZ
FLEINER, ob. cit., ps. 65 e segs.; MORTARA, ob. cit., v. II, ps. 5 e segs.; MATTmoLo, ob.
cit., l, p. 655; CUNHA GONÇALVES, Tratado de Direito Civil Português, v. l, p. 835:
CARNELUTTI, Sis te ma dei Diritto Processuale Civile, v. l, ps. 154 e segs.; OLIVE~
VIANA, Problemas de Direito Corporativo, 1938, cap. III; HERRING, Public Admi-
nistration and the publie interest, 1936, ps. 218 e segs.; BILAC PINTO, Regul'CZmen-
taçiio Efetiva dos Serviços de Utilidade publica, 1941, ps. 160 e outras. Ja estava
concluido êste livro quando me chegou as maos a monograf1a do llustre PUbliclsta
patricto e brllhante professor, que versa maglstralmente 0 problema da jurlsdlçao
no Estado contemporaneo, numa vlsao panoramlca do mals alto Interêsse doutrl-
narlo. Alnda que com reservas acérca de algumas asserçôes do llustre autor, In-
clusive na extensao que precanlza para 0 poder Jurlsdlclonal a ser conferldo as
comissôes, sem recurso para 0 Judlclarlo, e no tocante a conceltuaçao dêste, cujo
carater de pOder nao reconhece, nas linhas do Estado moderno, colncldem, de um
modo geral, a orlentaç1io adotada e a dêste livro.
Reproduzo a segulr 0 t6plCO em que na mesma ordem de Idélas expostas linhas
aelma situa a funçiio jurisdicionaZ do Estado nas SUas modalidades varias, que dis-
crimina em Interessante graflco: "Esta funçao nao tem, entretanto, carMer formai,
"Isto é, a sua natureza nao decorre dos 6rgâos, dos agentes ou das autorldades que
"a exercem, mas da natureza mesma do ato de jurlsdlçâo, encarado do ponto de
"vista materlal. Asslm é que a regra da unldade do 6rgâo jurlsdlclonal do mon-
"tesquieismo 0 Estado moderne opôe a da varledade dos 6rgâos jurlsdlclonals. 0
"Estado tem efetlvamente tôda a funçâo jurlsdiclonal; nâo a exerce, porém, atm-
"vés de um unico 6rgâo (Poder Judlclarlo), mas, ao contrario, institue tantos 6r-
"gaos quantos sejam necessarlos, oportunos ou convenlentes. A jurlsdlçâo do Es-
"tado pode sofrer um processo de classlflcaçâo pela matérla sobre que se exerce,
"nada Impedlndo, entretanto, que 0 mesma 6rgâo exerclte duas ou mals jurlsdlçoes
"de natureza dlferente. 0 crltérlo da dlstrlbuiçao das competências é excluslva-
"mente fundado em conslderaçôee de ordem publica. Desde que um 6rgâo se revele
"mals apto que outro para exercer determlnada jurlsdlçâo, esta Ihe deve ser trans-
"ferlda. lt dêsse modo que, no pIano jurisdlclonal, se opera a raclonallzaçâo do
"govërno".
CAPtTULO II
111 Apenas exempliflco, pois nao esta nos moldes dèste livro esgotar a enumera-
çao nem descer a detalhes de org~nlzaçao. Sôbre a Câmara de Reajustamento,
veja-se 0 cap. I, n. 5, e, adiante, 0 cap. IV do tit. VID.
20 CASTRO NUNES
l.I 0 D.A.S.P. sucedeu ao Conselho Federal do Serviço PÙblico Federal nas atri-
buiçôes a êste cometidas pela lei n. 284. de 28 de outubro de 1936, que 0 crlara,
atribuiçôes restr!tas aos funclonar!os da ordem administrativa, nao alcançando a
maglstratura (vela-se, adiante, 0 cap. III do tft. III).
15 Valtaremos a êsse aspecto no cap. III do Ut. I.
TEORIA E PRÂTICA DO PODER JUDICIÂRIO 21
F. 3
34 CASTRO NUNES
8 Sôbre a dupla tmposiçii.o, V., entre outros: EDGARD ALLIX, Science des Finances,
ps. 497 e segs.; MnmACK-RHEINFELD, Droit Financier, ps. 249 e segs. Entre n6s exa-
mina 0 assunto, particularizadamente do ponto de vista das taxas de melhoria,
suscitando interessantes problemas, 0 professor BILAC PINTO, Contribuiçilo de Me-
lhoria; CASTRO NUNES, "QuestOes Constitucionais: Declaraçii.o de Direitos e Bitri-
butaçao", in Rev. Forense, v. 91, ps. 5 e segs.
Titulo 1
,
DO PODER JUDICIARIO
CAPîTULO l
P. 5
66 CASTRO NUNES
tinha por mais consentânea com 0 regime federativo e mais conveniente pelas
possib1l1dades maiores de adaptaçao das normas às pecul1aridades variâveis de
Estado para Estado (veja-se 0 opüsculo Interpretaçâo dos prts. 34, n. 23, 63 e 65,
n. 2, da Constituiçâo FederaZ, Bao Paulo, 1899). Na esfera politica 0 saudoso esta-
dista Nn.o PEÇANHA, entâo Presidente do Estado do Rio, tomOu a 1niciativa, que
~ao foi avante, de realizar a unif1caçao por via de acôrdo entre os Estados, soluçàO
tô:,.econizada em seguida pelo Congresso Juridico, que se reuniu no Rio de Janeiro
(""J!. 1908. Do assunto tratei na Jornada Revisionista, ps. 167 e segs .
• 8 0 C6digo de Processo Civil (dec.-Iei n. 1.608, de 18 de setembro de 1939) esta
em vigor desde 1 de março de 1940, corn as med1f1caçôes introduzidas, pele dec.-Iel
n. 4.565, de 11 de agôsto de 1942; 0 de Processo Penal (dec.-Iei n. 3.689, de 3 de
outubre de 1941) e a Lei das Contravençôes Penais (dec.-Iei n. 3.688, da mesma
(Ir' ',; .. :pomeçaram a vigoral' em 1 de Janeiro de 1942.
CAPiTULO m
o PODER JUDICIARIO NO ATUAL REGIME
2 ORBAN, ob. cit., m, n. 149; BnUNIALTI, v. 2.°, p. 521; LAPRADELLE, ob. dt., p. 477 ;
COUMOUL, ob. clt., ps. 405 e segs.
a Voltaremos a tratar dos "juizos privativos" no tit. VI.
F. 6
82 CASTRO NUNES
8 Nas suas orlgens romanas tribunal nao era 0 6rgâo judlclarlo. mas Il cade1ra
(Ma10r Curulis) em que se sentavam os magistrados superlores. ao lnverso de
Juiz. 1udex, que tlnha assento no subsellium (ORTOLAN, I. 667). Tlve ocaslQo de
examlnar a questâo quando juiz federal. para mostrar que na lInguagem judlclarla
como na lIterarla juizo e tribunal se empregam multas vêzes com 0 mesmo sentido :
"Essa slnonlmia é de uso corrente: tribunal. "jurigdiçâo de um magistraàO ou de
multos que julgam ao mesmo tempo: os pr6prios magistrados" (Frei DOMINGOS
VIEIRA, Dicionario). RUI BARBOSA empregava frequentemente tribunais no sentldo
de Poder Judiciario. justiça. julzo. em arrazoados forenses: "para Il espollaçâo 08
tribunais"; "nem Il circunstância de receber êsse vlcio 0 sêlo dos dois poderes
86 CASTRO NUNES
A-
6 JAPIOT, ob. cit., p. 185; GARSONNET et CESAR BRU, ob. cit., l, ns. 135 e segs.;
ORBAN, Droit Constitutionnel de la Belgique, II, ps. 623 e segs.
7 Na exposiçao doutr!naria, inamovibilidade é 0 têrmo genérico, compreensivo
das duas garantias - COUMOUL, Du Pouvoir Judiciaire, ps. 303 e segs. "Prerroga-
tiva, define CAPrrANT, en vertu de laquelle la plupart des magistrats et certains
fonctionnaires ne peuvent être déplacés, privés ou suspendues de leurs fonctions
(Vocabulaire Juridique, v. Inamovibilité).
8 Sôbre 0 sentido de perpetuidade, veJa-se 0 que ja f!cou exposto.
• PIMENTA BUENO, Direito Pûblico Brasileiro, p. 333.
96 CASTRO NUNES
"
supunha entre estes os da magistratura, isto é, os cargos civis
declarados vitalicios pela Constituiçao, coma pareceu a BAR-
BALHO. ll
Dai a jurisprudência considerando "implicita na vitali-
"ciedade outorgada pela art. 57 da Constituiçao a inamovi-
"bilidade dos juizes". 12
Na reforma de 1926 ficou 0 texto ainda sem a retificaçao
que s6 em 1934 viria a ser feita. Mas 0 entendimento ja
firmado passou a encontrar apoio também no art. 6.°, II, i, que,
mencionando a vitaliciedade e a inamovibilidade dos magis-
trados locais, pressupunha nos federais, obviamente, a garan-
tia nos mesmos têrmos. 13
Na Constituiçao de 34 a triplice garantia - vitaliciedade,
inamovibilidade e irredutibilidade do estipêndio - ficou ex-
pressa coma prerrogativa inerente à fu.nçao judicial na or-
bita federal como na local (arts. 64 e 104).14
conceito, de vez que a perda do cargo pode resultar de condenaçâo pela Conselho
Federal (veja-se adlante 0 t!t. m).
la Da dlst!nçao entre os dols conceitos ocupei-me com maior desenvolv!mento
no meu Do Estado Federado, ps. 171-172.
11 Vitalicio, do lat!m vitalis, por tôda a vida, ou perpétuo, da! a clâusula nommé
A vie, de que jâ tratamos. Nao é êsse, porém, 0 sentido da Constltuiçao, que, de-
clarando vitalicios os Juizes, admlte que, em certns casos, possam perder 0 cargo
ou ser afastados da !unçao.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO 99
27 Veja-se 0 parecer de CLOVIS, n'a Rev. Forense, v. 51, p. 403; Documentos Par-
lamentares, Revisao Constitucional, !, p. 320.
110 CASTRO NUNES
'.~ .
1 ~ , 'r
.. ,.;.. ",
• De um modo geral a razâo invocada val além dos tribunais superiores, alcança
os juizlils de qualquer categoria, pela menas no tocante à superintendência dos
serviços, disciplina e policla dos audlt6rios, atribuiçéies estas inerentes ao exerciclo
da autorldade e que, par isso mesmo, nao precisam ser expressamente conferidl1s.
• Comentarios à Condtituiçao Federal Brasileira, art. 58.
• Comentarios à Cornstituiçao Brasileira, 3." ed., art. 58.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 113
l' Sob a Constltulçao de 91, que dela nao cogita va, se tlnha por Inconstltuclonal
a compulsorla por Idade apllcada aos maglstrados (acordao d,) Supremo Tribunal,
Al"q. Judiciario, v. 8.°, p. 139).
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 131
J!5 Os casos previstos na Constituiçâo eram os do art. 12, § 5.° (juiz co;nissio-
nado p"ara tornar efetiva a intervençâo judiciaria requisitada pela Côrte Suprema
ou pela Tribunal Supremo da Justiça Eleitoral); do art. 17, § 1.0 (juiz comis-
s!onado pelo Govêrno na vigência do estado de sitio para os fins do § 3.°) e, mais,
os das Disposiçoes Transit6rias, art. 11 (elaboraçâo dos C6digos do Processo), art. 13,
§ 1.0 (ministros da Côrte Suprema coma arbitros em questôes de limites entre
Estados) e art. 18, parag. ùnico (comissôes incumbidas de opinar sôbre 0 apro-
\'eitamento de funcionarios afastados pela Govêrno Provis6rio). A funçâo eleito-
raI, ainda quando atribufda a magistrados de carreira, nao seria "outra funçao"
senao uma modal1dade de junçéio 1udicial, porquanto a justiça eleitoral fazia
parte do Poder Judiciario.
2C Em França nao esta 0 Juiz proibido de exercer 0 magistério dans une Fa-
culté de Droit (GARSONNET et BRU, ob. clt., I, 124. nota 4).
TEORIA E PRATICA DO PODER JunICrARIO 149
28 Veja-se PAULA PESSOA, C6digo de Processo CriminaZ, art. 6.·, nota 33.
29 Vejam-se ORBAN, II, 313; GARSONNET et BRU, ob. clt., m, n. 656.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 151
the laws of the United states, and treaties,' with other na-
tions, it follows that whenever a case arises in Law or equity
between proper parties, involving the constitutional validîty
of executive or Legislative acts, the Supreme Court is empow-
ered as the final arbiter to determine whether they are valid
or void; and such determination is thenceforth the Law of
the land. The determination of such a question depends
upon the Legal interpretation of the constitutional provisions
relating to the governmental powers of the differents depart-
ments under the Constitution and the exercise of this function
is clearly a judicial, as distinguish from an executive or legis-
lative power." 2
De tal sorte, 0 Po der Judiciario tem no regime federativo
um carater desconhecido em outros paises de diferente or-
ganizaçao.
Entre nos, outrora, no tempo do Império, adstrito à lei,
tida por expressao definitiva da soberania nacional, de defesa
apreciaçao, a ela vinculado como jurisdiçao secundum legem ;
na Republica, orgao, êle mesmo, da soberania, jurisdiçao cons-
titucional das competências, po der coordenador das funç6es
diferenciadas, juiz das leis - de legibus - em face da Cons-
tituiçao. Dai a sua autoridade maior, 0 seu relêvo no me-
canismo - "a federal system of government, if it is to be suc-
cessful, must have provision for a strong judiciary able com-
mand the respect and acquiescence of the people" (BENNETT
MUNRO, The Government of the United states, ed. 1927,
p. 385; dêsse e outros aspectos ocupou-se entre nos, magis-
tralmente, LEVI CARNEIRO, Federalismo e Judiciarismo, 1930).
2. A Suprema Côrte nos Estados Unidos. Os america-
nos referem-se com verdadeira ufania ao seu grande Tribunal.
WILLOUGHBY, 0 autorizado expositor, conclue a sua monogra-
fia salientando que a Suprema Côrte é, de tôdas as institui-
ç6es do seu pais, 0 produto mais caracterizado do gênio po-
litico americano. 3 É uma instituiçao distintamente ameri-
2 EDWIN COUNTRYMAN, The Supreme Court of the United States, ed. 1913. ps. 67-68.
8 The Supreme Court, p. 115.
158 CASTRO NUNES
F.13
194 CASTRO NUNES
•••.•• - . .d ~!.
",
F.14
210 CASTRO NUNES
8 AlIAUJO CASTRO, Manual da Constituiçao, 2." ed., p. 151, nota. Também incons-
titucional se afigurava, e com razâo, ao mesmo autor 0 julgamento em instâncla
unlca dos governadores ou presidentes de Estado em certos crimes de responsabi-
lldade, como determinava a lei n. 3.028, de 1916, art. 56 (ibidem).
o Veja-se 0 cap. III da Introduçâo.
224 CASTRO NUNES
F.15
226 CASTRO NUNES
," Da avocat6r!::L no civel nao cogita a legislaçao vigente senao na prlmeira ins-
tância (v. adiante, tft. VII). Mas em principio nao me parece inadmissivel,
tais seJam as circunstânclas, para restabelecer a competêncla orlglnârla da instân-
cia suprema quando usurpada, de vez que possivel nao seria 0 conflito, nos têrmos
Jà expostos. e nao cabendo na espécie recurso direto para aquele Tribunal.
236 CASTRO NUNES
2 BONFILS, ob. clt., ps. !!50-261; LAFAYETTE, ob. clt., I, ps. 230-236.
TE ORlA E PRATICA DO PODER JUDICrARro 241
F.16
242 CASTRO NUNES
de 1942) dispôe:
"Art. 15. Sera executada no BrasU a sentença proferida no estrangeiro, que'
"reuna os seguintes requisitos: a) haver sido proferida por juiz competente; b)
"terem sido as partes citadas ou haver-se lcgalmente verificado a revelia; c) ter
"passado em julgado e estar revestida das formalidades necessarias para a execuçâo
"no lugar em que foi proferi::!a; d) estar traduzida por Intérprete autorizado; el
"ter sido homologada pela Supremo Tribunal Federal.
"Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro pais, bem como quaisquer decla-
"raçôes de vontade, nâo terâo eficacia no Brasll, quando ofenderem a soberania na-
"cional, a ordem publ1ca e os bons costumes".
15 0 C6dIgo de Havana contém disposiçôes que completam 0 direlto Interno de
cada um dos Estados pactuantes. "Tôda sentença clvU" - dIspôe no art. 423 -
"ou contencioso-administrativa (é nosso 0 grlfo) , proferlda em um dos Estados con-
"tratantes, tera força e podera executar-se nos demais, se reunir as seguin tes con-
"diçôes: La, que 0 Juiz ou trIbunal que a tiver pronunciado tenha competèncla
"para conhecer do assunto e julga-lo, de aeôrdo corn regras dêste C6dIgo; 2.", que
"as partes tenham sido cltadas pessoalmente ou por seu representante legal, para a
"açâo; 3.', que a sentença nao ofenda a ordem pUbl1ea ou 0 direlto publieo do
"pais onde deve ser executada; 4.', que seja exeeut6ria no Estado em que tivet
"sido proferlda; 5. 8 , que seja traduzida autcrizadamente por um funcionario ou
"Intérprete oficial do Estado em que se ha de executar, se ai for dlferente 0 Idioma
"empregado; 6.", que 0 documento que a contém reuna os requisitos para ser
"considerado como autêntlco no Estado de que proceda, e os exigidos, para que
"faça fé, pela legislaçao do Estado onde se pretende que a sentença seja cumprida"
(BENTO DE FARIA, C6digo de Direito Internacional Privado, 1930, ps. 120 e segs.).
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 247
F.17
258 CASTRO NUNES
41 Art. 220 do Regimento: "Os embargos remetidos serao julgados pela forma es-
"tabeleclda nos artlgos antecedentes para os embargos de nulidade e lnfrlngentes dO
"julgado, sendo, porém, dlstrlbuidos e processados na classe das apelaçoes".
- Os embargos remetidos na competêncla do Supremo Tribunal toram recen-
temente admltldos (posta a questâo nos têrmos acima), por ac6rdao de 1 de julh.:J
de 1942 (emb. remet. n. 7.391, de Sao Paulo). em casa de que fol relator 0 mi-
nistro ANÎB.\L FRElllE, sendo revisor 0 autor dêste livro, e por unanimldade.
266 CASTRO NUNES
<2 Fol êsse 0 ponto mais dlscutido na AssembléIa Constituinte. A Comlssâo dos
Vinte-e-Um propusera que as revIsôes dos processos mllltares fIcasse CQm 0 Supre-
mo TrIbunal MilitaI'. 0 adltlvo fol aprovado, mas caiu na 2." dlscussâo, fIcando a
competêncla corn 0 Supremo TrIbunal Federal, nos têrmos expresso.s do § 3.° do
art. 81 (Anais, II, ps. 415, 417 e 436; AGEN OR DE ROURE, A Constituinte Republicana,
II, ps. 60-61).
4. MUNIZ SODRÉ, 0 Poder Judiciârio na Revisdo Constitucional, ps. 83 e segs.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO 267
'2 Ac6rdao de 28 de abrll de 1937, agr. n. 6.774, in Arq. Judicidrio, v. 47, ps. 4
e segs. A sentença confirmada, na parte relatlva à fundamentaçao, fol a segulnte :
"1) 0 art. 86 do C6dlgo Penal dlspoe: "A rehabll1taçao consiste na relnte-
"graçao do condenado em todos 05 dlreltos que houver pe~dldo pela condenaçâo,
"quando for 4!eclarado lnocente pelo Supremo Tribunal Federal em coru:equêncta
"de revlsao extraordlnarla da JSentença condenat6rla. § 1.0. A rehabllltaçao resulta
"imedlatamente da sentença de revlsâo passada em julgado. § 2.°. A rehab1l1taçao
"reconhecera 0 dlrelto do rehabll1tado a uma Justa Indenizaçao, que sera l1quldada
"em execuçao, por todos 05 prejuizos sofrldos com a condenaçao. A Naçao ou 0 '
"Estado sao responsâvels pela Indenizaçao".
"A rehaoll1taçiio do condenado esté., pois, deflnlda na lei pen:3.1 como a reln-
"tegraçao âeste em todos os direltos que houver perdldo pela condenaçao, quando
"declarado lnocente pelo Supremo Tribunal em consequêncla do provlmento de
"revlsao. Nlsso consiste a rehabil1taçao em nosso direlto. It a reparaçao mesma,
"materlal ou moral, mas subordlnada ao provimento da revisao, como efelto ime-
"dlato dêste (GALDINO SIQUEIllA, Direito Penal BrasiZeiro, v. 1.°, p. 763). Nao é um
"lnstltuto autônomo, como no dlrelto francê~; opera a extlnçao da condenaçao
"com 0 sentldo que lhe da 0 art. 86; e por lsso mesmo, tem neste completado 0
"seu entendimento 0 dlsposto no art. 72, § 1.0 (p. 170). Complementar do provl-
"mento da revlsao, a rehabllltaçao resulta Imedlatamente da sentença de revlsao
"passada em julgado, confunde-se com a pr6prla revlsao, formando com ela uma 56
"espécle judiciaria; e é da rehabllltaçâo que advém, automatlcamente, 0 reconhe-
"cimento do direito à lndenizaçao: "A sentellça de rehabll1taçao reccinhecera 0
"dlrelto do rehabll1tado a uma Justa Indenizaçao, que sera l1quldada em execuçao,
"por todos os prejuizos sofrldos com a conden·açao" (art. 86, §§ 1.0 e 2.°). Vals
"dizer que a sentença de rehabll1taçao é a mesma sentença da revlsao. 0 Tri-
"bunai que tem autorldade constltuclonal para pronunclar esta, é necessarlamente
"0 prolator da rehabll1taçao.
"A rehabll1taçao, nâo sera demals repetir, é uma relntegraçao de dlrelto, de-
"fine-se, em nossa lei, por êsse concelto reparat6rlo; tera de resuitar imedlata-
"mente da revlsao, lsto é, da sentença que a esta proYer, e a sentença que asslm
"dlspuser reconhecera ao rehabll1tado uma Justa Indenlzaçii.o. A competêncla da
"primelra instâncla sera para a execuç!i.o, isto é. para a liquldaçao do dano cau-
"sado pela condenaçao, depols de reconhecldo pela instâncla competente para de-
"cretar a revlsiio 0 dlrelto do rehab1l1tado a uma Justa lndenizaçao.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO 277
F.19
290 CASTRO NUNES
•. Nii.o se conclua, porém, que deixem de ser juizes 10cais, subordinados aos tri-
bunais de apelaçii.o em matéria disciplinar, no tocante a l1cenças, férias, etc. A
articulaçii.o com 0 Supremo Tribunal é apenas juncional. Nii.o passam a ;utzes je-
aerais (e ja. houve quem 0 dissesse), como nao se transformam em funcionârioB
na Un1âo os dos Estados quando incumbidos de um serviço federal (Constitulçao,
art. 19).
7 E um problema novo, decon-ente do sistema misto agora estabelecido. Nâo
havta duvidas quando a jurisdiçao era exercida nas duas instancias por 6rgii.os da
Uniao (PEDRO LESSA, ob. cit.). Quando juiz dos Feitos da Fazenda no Distrito Fe-
deral, proferi sentença em que reivindiquei essa autonomia indispensa.vel ao Juizo
dos Feitos quando julga causas da Uniao, em face dos provlmentos locais. Trat~
va-se de um provlmento do Con.selho de Justiça do Tribunal de Apelaçao, sobre
distribuiçôes. A Fazenda Nacional alegara a nul1dade de certo processo, arguiçao
que me pareceu fundada em lei. Estaria adstrito 0 juiz à observancia do provi-
mento, porque emanado de um 6rgao local superior? Ou pOderia decidir llvremente,
como !he parecesse de direito?
Asslm 0 entend!, cm sentença longamente fundamentada (Arq. JudicldTio.
v. 47. ps. 180 e segs.). que 0 Supremo Tribunal nao manteve.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIAru:O 293
13 VIII. de retrataç!i.o também o·é a recis6ria, que entre n6s é, porém, açâo e nao
recurso proprlamente, como 0 é a requête civile, incluida pell) exposltor cltado
entre as vias de retratacao (ibidem). Sôbre os embargos e seu carMer de via de
reconslderaç!i.o, veja-se RUI BARBOSA: Questlio Minas-Werneck, sustentaç!i.o, ps. 23
e segs.
14 0 recurso ex-officio nas causas da Fazenda Naclonal estâ admlt1do por dls-
poslçao expressa do dec.-Iel n. 4.!l65, de 11 de agôsto de 1942. Omltlra-o, porém,
o C6dlgo de Processo, gerando duvldas, nao atendldas pela Supremo Tribunal, que 0
tivera por subslstente (acôrd!i.o de 25 de setembro de 1941, in Arq. Judici4riO, V. 60,
ps. 393 e segs.).
296 CASTRO NUNES
"Sr. presidente, sinto dlvergir do despacho proferido por v. ex. e dos votos dos
srs. ministros VALDEMAR FALCAO e OROZIMBO NONATO, bem como do entendlmento
anterior do Tribunal, diata venia dos eminentes colegas. Parece-me que 0 recurso
de revlsta nao é nem federal, nem local: é um recurliO de coordenaçao de decisôes,
um recurso de que pode cogitar 0 Regimento Interno de ca da tribunal; existe,
pode existir, em todos os tribunais, sejam êles federais, sejam êles loeais, desde
que se achem divldldos em câmaras ou turmas; onde quer que seja que se vert-
fiquem col1sôes de julgamento, por efeito de fracionamento do tribunal em câma-
ras ou turmas, pode caber 0 recurso de revista.
É, portanto, perfeltamente admissivel tal recurso no Supremo Tribunal; nAo
ha aqui admltir dlstinçao por ser 0 Supremo Tribunal um tribunal federal, enten-
dendo-se por mero preconcelto, data venia, que é pecul1ar a revista aos tribunais
de apelaçao; realmente, foi crlado, orlginarlamente, para os tribunais de apela-
çao, mas, ja hoje, pela C6digo de Processo, nao é mais pecul1ar aos trlbunais locais.
o essenclal, nos têrmos do art. 853, é que as turmas ou camaras de um mesmo
tribunal divirjam quanta 800 modo de interpretar 0 direlto em tese.
É certo que dele nao cogita 0 nosso Regimento, por se haver entendldo, por
ocaslâo da sua reforma e adaptaçao 800 novo C6dlgo de Processo, que 0 recurso de
revista era um recurso local. Assim ara realmente, como ja disse, antes do C6dlgo
de Processo.
Hoje, porém, nada impede que admitamos, enquanto êste Tribunal estiver di-
vidido em turmas e pressupost.a e verificada em tantos casos a discrepâncla de
julgados. Ainda ha poucos dlas nao admit!, como relator, embargos da Fazenda
em certa questâo em que se alegava haver divergência entre as duas turmas, en-
tendendo nao estar prevlsta na lei essa hip6tese de embargab1l1dade. 0 remédio
seria, sem duvida, 0 recurso de revista para fixar 0 entendimento a ser adotado.
Dou provimento 800 agravo".
Na mesma ordem de Idélas 0 professor HAROLDO VALADAO, Rev. de Critica Ju-
diciciria, v. 35, ps. 188 e segs. Recentemente, por proposta do mlnistro FrLAnELFO
AzEvEDo, admltlu-se 0 pronunclamento do Tribunal Pleno sôbre 0 cabimento do re-
curso ex-officio em causa fiscal de alçada, nao admltldo na La e admltldo na 2.'
Turma, com assento no art. 861 do C6dlgo de Processo.
10 VeJa-se 0 nosso De Mandado de Segurança, ps. 24'i e segs.
298 CASTRO NUNES
F.20
306 CASTRO NUNES
DO RECURSO EXTRAORDIN.AruO
CAPiTULa 1
DO RECURSO EXTRAORDINARIO
3 PIMENTA BUENO, Direito Publico Brasileiro, II, ps. 349 e segs.; JAPIOT, Procé-
dure, 1935, n. 1.]22; GARSONNET et BRU, ob. cit., v. 6.°, ps. 604 e segs.; ORBAN,
Droit Constitutionnel de la Belgique, v. II, p. 585; MORTARA, ob. cit., TV, ps. 503-504:
CHIOVENDA, Principii, ps. 998 e 1.020; PEDRO LESSA, Do Poder JudiciciriO, ps. 109 8
123; MATOS PEIXOTO, Do RecuTso Extraordinario, p. 272. Na Argentina, a Côrte pOde
julgar 0 fundo ou devolver 0 feito para ser novamente julgado, segundo informa
BlELSA (El Recurso Extraordinario, 1936, p. 284).
TEORIA E PRÂTICA DO PODER JUDICIJl.RIO 313
F.21
322 CASTRO NUNES
DO RECURSO EXTRAORDINARIO
(Continuaçao)
,. Existe certa paridade, corno nota 0 ministro EDMUNDO LINS, entre 0 recurso
extraordinario e 0 agravo, no destaque da prellminar. Mas no agravo 0 problema
é muito mais simples, resolve-se em regra por um cotejo elementar entre 0 des-
pacha e 0 casa le gal correspondente. 0 ponta de semelhança esta somente na
ex!stência da preliminar de que tera de depender 0 con~ecimento do recurso, 0
que também ocorre nos embargos e, particularmente, na revista, cuja par!dade
corn 0 recurso extraordinar!o da letra cL é manifesta. A noçao pode ser ldêntica;
mas a complexidade da operaçao no casa do recurso extraordinarlo, sobretudo nas
hlp6teses das letras a e b, é, sem duvlda, muito maior.
20 Processo na SeguncLa Instdncia, v. 1.°, p. 170 - "Pelo recurso extraordinario,
"como Ilelo writ of error, 0 que se devolve ao conhec1mento da Côrte Suprema,
"tanto aqui coma nos Estados Unldos, nao é a causa, na sua totalldade, mas ape-
"nas a questao federal nela envolvida ..... (FRANCISCO CAMPOS, Direito Constitucio-
nal, ed. Rev. Forense, 1942, p. 229).
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO 335
F.22
338 CASTRO NUNES
z; 0 art. 864 do C6digo de Processo Civil ficou assim redigido pela art. 38 do
dec.-Iei n. 4.565: "0 recurso extraordinario sera interposto em petiçao fundamenta-
Rda. dentro dos 10 dias seguintes à intimaçao do ac6rdao ou il sua publicaçao no
"6rgao oficial". Na contagem do prazo nao se inclue 0 dia do comêço, mas inclue-se
o do vencimento, subsistindo a regra do art. 125 do C6digo Civil, em contrario il letra
do art. 27 do C6digo de Processo Civil, resultante de um. êrro confessado de revisao
(PEDRO BATISTA MARTINS. Cornentàrios ao C6digo de Processo Civil, ed. Rev. Forense,
v. 1.°, p. 112); e assim, reiteradamente, decidiu 0 Supremo Tribunal, ainda na
vigência da disposiçao do C6digo, hoje modificado por aquele decreto-Iei, que assim
dispôe: "Na contagem dos prazos, salve disposiçao em contrario, excluir-se-a 0
"dia do comêço e se incluira 0 do vencimento. Se êste cair em dia fe,iado, 0 prazo
"considerar-se-a prorrogado até 0 primeiro dia ûtil" (art. 3.°).
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 339
•
348 CASTRO NUNES
F.24
370 CASTRO NUNES
". Sustentei êsse modo de ver, distinguindo nas funçOes do interventor as que,
de carater estadual, em que sucedè ao governador, imprimem carater local à sua
autoridade, em vote que profer! em 1937, 'luando em exercicio na Côrte Suprema.
Voltei ao assunto corn mainr desenvolvlmento quando examinei em livra a com-
petência para conhecer do mandado de segurança requerido contra atos do inter-
ventor (Do Mandado de Segurança, ps. 236-239).
TEoRIA E PRATICA DO PODER JUDICLiRIo 375
existir êsse conflito entre leis emanadas da· mesma fonte, con-
fIito que, ja entao, se resolvera num problema de abrogaçac
ou coexistência de leis de igual autoridade.
Como se vê do exposto, nao adiro inteiramente ao ponto
de vista dos que, no antigo Supremo Tribunal, partiam do
orgiio para 0 carater federal da lei. A meu ver, federal 0
6rgao, é necessario que também federal seja a matéria. É 0
casa do Distrito e dos Territ6rios nos assuntos retidos pela
Uniao; nao é 0 casa dos Estados sob 0 regime da intervençao,
nos têrmos jâ expostos.
Federais, para os efeitos do recurso extraordinario ou
quaisquer outros, sac, portanto, tôdas as leis emanadas dos
6rgaos que legislam para a Uniao sôbre assuntos alheios à
esfera local. de tais circunscriçoes.
;.:
CAPiTULO IV
F.25
386 CASTRO NUNES
';-;:' ,:.-
'-.'..r"·
Também essa nao sera uma razao decisiva. 0 juri era autâ-
nomo como jurisdiçao do mérito, na organizaçao antiga e
nem por isso deixava de ser 6rgao judiciario.
Hoje, porém, nao mais se contesta 0 carater judiciârio
dêsses organismos. De modo que é desnecessârio levar mais
longe 0 exame da antiga controvérsia. 3
roSTIÇA MILITAR
F.26
402 CASTRO NUNES
F. 27
418 CASTRO NUNES
,. LAFAYETTE, Direito Internacional Pûblico, v. II, ps. 56, 419 e segs.; FAUCHILLE,
II, ps. 11 e segs.
20 0 estado de guerra do Brasll com a Alemanha e a Italla foi declarado pela
dec.-Ie! n. 10.358, de 31 de agôsto de 1942, ass!m redig!do :
"Art. 1.° :É: declarado 0 estado de guerra em todo 0 terr!t6r!o nac!onal.
"Art. 2.° Na v!gênc!a do estado de guerra de!xam de v!gorar, desde Ja, as
"segu!ntes partes da Const!tu!çâo :
"Art. 122, na. 2, 6, 8, 9, 10, 11, 15 e 16;
"Art. 122, n. 13, no que diZ respeito à !rretroat!v!dade da le! penal;
"Art. 122, n. 15, no que concerne ao dire!to de manifestaçao do pensamento;
"Art. 136, final da aUnea ;
"Art. 137;
"Art. 138;
"Art. 156, letras c eh;
"Art. 175, pr!meira parte, no que concerne ao curso do prazo.
"Paragrafo ûnico. Ressalvados os atos decorrcntes de delegaçao para a
"eX"ecuçao do estado de emergêncla declarado no art. 166 da Constltu!çâo, 56 0 Pre-
"s!dente da Repûblica tem 0 poder de, d!retamente ou por delegaçâo expressa, pra-
"t!car atos fundados nesta le1.
"Art. 3.° 0 presente decreto-Ielentrara em vigor na data de sua publlcaçao.
"revogadas as dlsposlçoes em contrario".
428 CASTRO NUNES
!!1 WILLOUGHBY, On the Constitution, III, p. 1.586; BALDWIN, The American Judie-
tiary, p. 305; GAr,NER, Le pouvoir executit en temps de guerre, p. 11; DUGulT, ob.
elt., IV, p. 314; GOHZALEZ CALDERÔN, ob. elt., II, ps. 278 e segs.; MANZINI, Legisla-
2ione Penale di Guerra, variis lacis. Sôbre a habeas-corpus no estado de guerra,
veja-se a cap. III do t!t. VIII.
"" ARAUJO CASTRO, Manllal da Constituiçao, 2." ed., p. 339.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 429
JUSTIÇA ESPECLAL
(Tribunal de Segurança Nacional)
JUSTIÇA DO TRABALHO
, - ,
. ORGAOS JUDICIARIOS LOCAIS
CAPiTULO l
F .. 3D
466 CASTRO NUNES
1 Veju-se STII\1S0N, Federa! and State Constitutions of the United Stn.tes, § 654.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUD!CIAR!O 471
F.31
482 CASTRO NUNES
l
zes inferiores que, embora com assento no Tribunal como
substitutos, dele naD fazem parte; c) justificadamente, 0 que
decorre das palavras "em virtude de interêsse publico".
A remoçao tem 0 carater de penalidade e, como taI, nâo
pode ser aplicada sem motivaçâo que convença de sua neces-
sidade a bem do serviço judiciario.
Mesmo os juizes temporarios gozam da inamovibilidade
relativa, durante 0 periodo da judicatura. Assim decidiu 0
Supremo Tribunal, sob a Constituiçâo de 91 (ac6rdâo de 20
• BRUNIALTI, Diritto Costituzionale, II, p. 510.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO 483
F.32
498 CASTRO NUNES
ceito do art. 35, § 1.0, do Codigo Civil, que refletiu, alias, a ju-
risprudência do antigo Supremo Tribunal no sentido de des-
centralizar 0 fôro da Uniao, permitindo que esta acionasse ou
fôsse acionada no domicilio do particular, isto é, do autor li-
tigante.
o art. 108 apenas traduziu em formula mais ampla ou
genérica êsse mesmo principio, retomando a tradiçao do an-
tigo Juizo dos Feitos do Império, cuja competência se definia
cumulativamente com 0 da Provincia onde residisse a parte
interessada, isto é, 0 litigante contrario à Fazenda. 18 0 que
domina a inteligência do art. 108 da Constituiçao é que a
Uniao esta em tôda a parte, nas circunscriçôes territoriais que
ela administra, coma nos Estados, cujos territorios entram na
definiçao do territorio nacional (art. 4.°).19
Quanto às causas fiscais deixou-se ao legislador regular
a competência, sem sujeiçao, coma é claro, ao principio do
art. 108: "A lei regulara a competência e os recursos nas
"açôes para cobrança da divida ativa da Uniao ... " (art. 109,
parag. unico).
o dec.-lei n. 960, de 17 de dezembro de 1938, e outras leis
sôbre arrecadaçao da divida ativa da Uniao dispôem sôbre 0
assunto, permitindo sejam aforadas nos juizos do interior,
nos Estados, as causas fiscais, entre as quais as arrecadaçôes
lB PERDIGAO MALHEmos, Manual do Procurador, ps. 29-32; BANDEIBA, Novo Manu.~l.
ps. 41-44.
JUSTIÇASHONORARIAS
..... (Justiça de paz e juri)
1 Presentemente, os Ju[zes de paz sao de !lyre nomcaçao dos governos dos Esta-
dos, por determ!naçao do dec.-le! n. 536, de 5 de Julho de 1938.
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIA.RIO 513
F. 33
514 CASTRO NUNES
10 Ac6rdâo de 28 de maie de 1940, Arq. Judicicirio, v. 55, ps. 254 e segs. 0 novo
C6digo de Processo Penal nao reproduziu integralmente 0 dispositivo do dec.-Iei
n. 167, suprimindo-Ihe as palavras !niciais, que alargavam 0 âmbito de apreciaçâo
dos tribunats de apelaçao. 0 art. 606 esta ass1m redigido: "Se a apelaçao se fundar
"no n. III, letra b, do art. 593, e 0 Tribunal de Apelaçao se convencer de que a
"dec!sao dos jurados nao encontra apo!o algum nas provas ex!stentes nos autos,
"darâ provimento à apelaçâo para apllcar a pena legal, ou absolver 0 réu, con-
"forme 0 casa".
526 CASTRO NUNES
F, 34
530 CASTRO NUNES
, - ,
ORGAOS JUDICIARIOS FEDERAIS E LOCAIS
(Coordenaçao e outtos aspectos)
CAPITULO l
NORMAS DE COORDENAÇAO
1 A mesma razao leva a admlti-Ia também no civel, com base no precelto citado
da lei n. 221, quando nao seja possivel ao Supremo Tribunal reivindicar por outro
meio a 5ua competência originâria ou de recurso na,. causas da Uniao.
8 C6digo de Processo Penal Anotado, II, p. 263.
• Il: claro que somente nessa hlp6tese. Sendo atribuida ao juiz federal ao julgar
causa em que hou vesse de apl1car lei local, estava ao alcance do Supremo Tribunal
reformar a decisao.
A regra era em princ!pl0 obrlgat6ria. E asslm 0 declarou 0 Supremo Tribunal
em ac6rdao de 26 de junho de 1925 (Rev. do Supremo Tribunal, v. 5. 0 , p. 178).
540 CASTRO NUNES
11 A hipôtese da açao sumâria especial do art. 13 .da lei n. 221, quando ut!l!zada,
na competência federal, para anular atos administratlvos estadua!s ou munlclpals,
por fundar-se diretamente na Constituiçao 0 direlto reclamado (lei n. 1.939, de 28
de 'agôsto de 1908), pOdla posslbllltar 0 exame da jurisprudêncla local, de vez qùe
estariam em causa um ato local e as lels Invocadas na sua justi!!caçao; mas a
razao de decidir seria a Incompatlb!l!dade destas e daquele corn a preceituaçao fe-
deral, de modo que Inoperante a invocaçâo da jurlsprudêncla estadual, que poderla
ser repellda.
F. 35
546 CASTRO NUNES
lB Alguns pontos ja. flxados pela jurisprudência convém aqui recordar, porque
atnda liteis ao entendimento da lei, mutatis mutandis: Il: competente para pedtr
a extradiçao do criminoso a autoridade qu~ 0 for para decretar a prlsii.o ou expedtr
o respectivo mandado (lei n. 39, art. 1.0, III).
- 0 Supremo Tribunal tem entendido que os juizes federais somente pOdem
conhecer da legal1dade da extradiçao quando feita a requisiçao pela Govêrno de
um Estado, nao por tntermédio do ministro da Justiça (ac6rdâo de '19 de Julho de
1920, Rev. de Direito, v. 68, p. 307, apud BENTO DE FARIA, Dir. Extrad., 1930, p. 218).
A ilegalidade do pedido de extradiçao, scilicet a tnobservância das jormalidades es-
tatuidas em lei, e nao a culpab1l1dade do tndiciado, é 0 que pertence ao conheci-
mento do Juiz federal, conflgurando uma ameaça à l1berdade tndividual sUBcepti-
vel de ser reparada por habeas-corpus (BENTO DE FARIA, ob. cit., p. 217). Destinan-
do-se a extradiçao à entrega de criminosos, nao cabe essa forma de requisiçao
quando se trata de pessoa sujeita a prisao Civil, decretada como meio compuls6rio
para prestaçâo de alguma obrigaçâo ou pratica de certo ato (ac6rdao do Supremo
Tribunal, in 0 Direito, v. 92, ps. 310-311, apud BENTO DE FARIA, ob. cit., p. 216).
Il: necessario que haja processo, pela menos instaurado, atnda que antes de
formada a culpa (ibidem, ibidem). Se 0 crime for aflançavel, nao tera. lugar a
extradiçâo se 0 extraditando prestar fiança, 0 que podera. fazer no pr6prio lugar
do seu refugio (lei n. 39, art. 10°, IV; BENTO DE FARIA, ibidem, p. 229).
Nao tem lugar a extradiçao quando se trata de crime da jurisdiçao federal
(lei n. 39, art. 1.0, XI).
CAPtTULO TI
F.36
562 CASTRO NUNES
, -
DO JUDICIARIO EM FUNÇAO
CAPiTULO 1
o
direito de acionar 0 Estado para dele exigir uma pres-
taçao positiva ou negativa esta assegurado na Constituiçao
brasileira, coma veremos a seguir. Diversas sac as vias de
que pode lançar mac 0 prejudicado, conforme a natureza da
relaçao juridica. 15
F. 37
578 CASTRO NUNES
17 RUI BARBOSA mostrou que a locuçao "as causas" equ1vale a "tôdas as causas".
"Numa propos1çao geral, a que 0 contexto da frase nao abre exceçOes, 0 artigo defi-
"n1do, anteposto ao apelativo, 1nd1ca ord1nar1amente a total1dade, 1ncluindo em
"un1versal no alcance da oraçao 0 gênero, de que se trata, nas suas vâr1as espéc1es e
"membros. Ass1m, naquelas três clâusulas subsecutivas, ou se d1ga "tôdas as cau-
"sas", ou "as causas", sempre se diz que sao tôdas (Oolectd.nea HOMERO PmEs, v. IV,
p. 450). No Direito do Amazonas (v. 1.°, p. 228), 'acrescentou: "~ste as equ1vale
"gramat1calmente a tôdas, e a tôdas log1camente equ1vale.
"As causas é 0 mesmo que tôdas as causas, uma vez que, nesse texto, ou fora
"dele. naD se exclue a nenhuma. expl1c1ta ou 1mpl1c1tamente".
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO 579
.0 MATTmow, ob. clt., ibidem, ps. 378-379; CHIOVENDA, ibidem, ps. 310 e 390;
GARSONNET et BRU, ob. clt., I, § 21.
CAPiTULO TI
Z; Sao conhecidas as cr1ticas que, nos Estados Unidos, tem suscltado 0 poder
conferldo à Suprema Côrte e às tentativas, seja para estabelecer um quorum, seja
para fazer do Congresso 0 arbitro final (veja-se WARREN, Congress, The Constitu-
tion and the Supreme Court, 1935, ps. 128 e 5egs.). Entre n6s prevaleceu na Cons-
titulçao de 37 a re5triçao do art. 96, parag. unlco. Retlrou-se, dêste modo, do Su-
premo Tribunal a !unçao de arbitro final da constituclonalidade das leis. A ino-
vaçao seria desnecessaria, de vez que, podendo ser emendada a Constltuiçao pelo
voto da maioria nas duas Casas do Parlamento (art. 174), estarla ao alcance dêste
elidlr, por emenda constituclonal, votada como qualquer lei ordlniiria, a contro-
vérsla s6bre a lei que se houvesse pOl' indispensiivel. Mas as decisôes jii proterldas
terlam de sUbsistlr; e terii sldo para realizar 0 duplo objetivo de validar a lei e
cassar os julgados que se lnseriu no texto aquela clau sula (veja-se na Introduçâo
o cap. IV).
F. 38
594 CASTRO NUNES
'" FRANKFURTER and LANDIS, The Business of the Supreme Court, 1928, p. 310.
TEORIA E PnATICA DO PODER JUDICL\RID 595
--
~alidade....o~ero legal dos juizes, ~coml?osiçao constitu-
cional da Côrte, sem desconto dos lugares vagos. 31
.- ~_._-----~-
A exigência do quorum assim definido é restrita à decla-
raçao da inconstitucionalidade de leis ou decretos-Ieis e de
quaisquer atos, normativos ou de carâter individual, contanto
que emanados do Presidente da Republica. Escapam à com-
preensao do dispositivo outros atos do Poder Publico (atos
F. 39
610 CASTRO NUNES
12 GOODNOW, Droit Administratif des Etats Unis, ps. 370 e segs.; HAINES, The
Constitution of the United States, ed. 1928, ps. 234-235.
13 ERNEST FREUND, Administrative powers over persans and property, ps. 65 e segs.
614 CASTRO Nu NES
" :ttsse é 0 meu modo de ver, mas nao é 0 do Supremo Tribunal. Do assunto
me ocupo long-amente no estudo "Bitributaçao e competência judiciâria", publi-
cado na Rev. Forcnsc, Rio, 1942, v. 91, ps. 5 e segs.
624 CASTRO NUNES
]3 Em voto que profer! como relator, na Turma, do rec. ext. n. 3.396, de Santa
Catarina, sustentei essa tese (ac6rdiio no Didrio da Justiça de 2 de setembro
de 1941).
632 CASTRO NUNES
'0 Veja-se 0 meu livro Do Mandado de Segurança, ps. 123-125, onde transcrevi
trechos do voto do ministro COSTA MANSO, que esclareceu magnif1camente a questâo.
21 Acérdâo de 22 de dezembro de 1941, na apel. civel n. 7.535 (Dicirio da Justiça
de 5 de malo de 1942; Arq. Judiciàrio, v. 61).
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICmIO 637
D
Do mesmo modo a clausula do art. 123, cuja primeira
parte corresponde ao teor do art. 78 do texto de 91, sob a epi.
grafe "Dos direitos e garantias individuais".
A declaraçao de direitos naD se dirige somente ao legis-
lador, senac também aos tribunais, sob cuja guarda estao os
direitos e garantias que a Constituiçao expressa, mas naD es-
gota, na enumeraçao que faz, deixando ao intérprete desen-
volvê-]Las ou completa-las por exploraçao dos textos, 22 regra
constitucional cujo sentido favorece, de um modo geral, a
exegese fora da letra da lei.
A jurisprudência brasileira, naD obstante a critica severa,
ainda hoje justa a certos respeitos, de LAFAYETTE, 23 possue
alguns padr6es dignos de mençao.
Lembrou 0 presidente EspiNOLA, no seu discurso inau-
gural ha pouco referido, que "os nossos tribunais viram-se na
"contingência de admitir a validade dos seguros de vida, ainda
"quando as nossas leis os proibia:m " , mostrando com êsse
exemplo altamente expressivo 0 poder de formulaçao reser-
vado aos tribunais.
Outros exemplos, sem a pretensao de esgotar a lista,
podem sel' acrescentados.
A competência criminal da justiça federal foi desenvol·
vida pela Supremo Tribunal, de modo a abranger os crimes
de furto de valores, incêndio e depredaç6es de bens da Uniao,
e outras hipoteses, ainda antes da preceituaçao legal, que veio
consagrar essa jurisprudência. ~4
A açao recisoria na competência originaria do Supremo
Tribunal é outl'O exemplo, competência derivada por interpre-
,. ln Rev. Forense, 1942, v. 91, ps. 5 e segs.
"" uA coleçâo dos julgados dos nossos tribunais nâo oferece consistêncla para
tormaçâo de uma jurlsprudéncla. Caracteriza-os a mais assombrosa variedade na
Inteligêncla e na aplicaçâo do Direito. Nâo exprlmem tendêncla alguma, nem 0
predomfnio do rigor cientifico, nem 0 afrouxamento da equidade prâtlca. Acervo
1n!orme de contradiç6es e incoerênclas, muita3 vêzes a negaçâo das doutrinas mals
conhecldas e dos principios mais certos, essa coleçâo de julgados tem todos os de-
teitos e tôdas as singularidades das criaçôes, que sâo antes a obra do lnstinto cego,
à mercê de lnfluências acidentals e passage Iras, do que 0 produto da razâo hu-
mana, iluminada pela clência e pela dlscussâo" (Direito das Coisas, Prefâclo, IX).
"1 PIRES E ALBUQUERQUE, Leis e Principios, 1928.
650 CASTRO NUNES
, A
Absolviçao - indenizaçao consequente ao processo de revisao 273
Açao executiva fiscal - julgamento prévio do alcance ........ 31
- revisao do julgado de contas como matéria dedefesa 32
- cobrança do imposto de renda, restriçôes à defesa ... 637
Açao penal - julgamento prévio do alcance .... . . . . . . . . . . . . . . . 31
- quitaçao ulterior do alcance, efeitos .................. 35
Açao recÏSoria - competência do Supremo Tribunal Federal
para 0 seu julgamento ....................... 210, 216, 256
- requisitos ........................................... 257
- contra decisao proferida em recurso extraordinârio .. 257
- naD cabe contra sentenças criminais .................. 257
- de ac6rdao nas causas civeis originârias do Supremo
Tribunal Federal ...................................... 257
- contra decisao que naD conheceUj do recurso extra-
ordinârio .............................................. 258
- contra decisoes proferidas em grau de revista ......... 258
- processo .............................................. 280
Acidente - de navegaçao, pronunciamento prévio do Tribunal
Maritimo Administrativo .............................. 637
Açoes civeis originârias - do Supremo Tribunal Federal, pro-
cessa .................................................. 281
AçOes populares - condiçoes de ingresso em juizo ............ 572
Admissao - do recurso extraordinârio, requisitos ............. 378
Admissibilidade - do r ecu r s 0 extraordinârio, preliminar,
questao federal, em que consiste e 0 que compre-
ende ................................. 333, 358, 365, 379, 383
AIçada - dos juizes temporarios, qualidade de magistrado ... 502
AIcance - apuraçao e julgamento prévio para a propositura
da açao executiva .................................... 31
- apuraçao e julgamento, autoridade de casa julgado ... 35
654 CASTRO NUNES
B
Bitributaçao - competência para a declaraçao ............... 43
- declaraçao de existência ou inexistência .............. 621
- restriçao ao exercicio da jurisdiçao - vedaçao ao exame
judicial dos atos do Govêrno provis6rio ............... 623
c
Câmara de Reajustamento - decisoes, restriçao à jurisdiçao es-
tabelecida por lei ordinaria ........................... 634
Câmaras ou turmas - no Supremo Tribunal Federal ......... 184
Cargo - judiciario - perda pelo exercicio de funçao publica,
tempo de serviço ...................................... 150
Caso julgado - na quitaçao pelo Tribunal de Contas .......... 35
Causa - definiçao le gal para efeito do recurso extraordi-
nario ............................................. 323, 329
Causas - da competência originâria do Supremo Tribunal Fe-
deral ............................................. 213, 238
- e conflitos entre a Uniao e os Estados ou entre estes,
competência para 0 julgamento ..................... 224
- originarias do Supremo Tribunal Federal, processo ... 277
- da Uniao, recurso para 0 Supremo Tribunal Federal ., 291
- da Uniao, carater federal da jurisdiçao dos feitos .... 292
- das autarquias federais, interêsse da Uniao ............ 292
- fiscais da Uniao - na primeira instância local ......... 507
- de alçada, para efeitos do recurso extraordinario ....... 331
Coisa julg-ada - decisao administrativa, jurisdiçao contenciosa 16
"Common law" e "equity" - no direito anglo-americano ..... 639
Competência - judiciaria, questoes administrativas - 0 siste-
ma adotado com a Republica ........................ 15
- para provimento de cargos nos tribunais .............. 105
- para organizaçao das secretarias dos tribunais ......... 113
656 CASTRO NUNES
1/ D
Decisao - administrativa - jurisdiçao contenciosa - coisa jul-
gada . ................................................ 16
- do Tribunal de Contas e 0 Po der Judiciario ........... 22
- sôbre tomada de contas - "prejudicial" no juizo penal 31
- sôbre toma da de contas - eficacia na jurisdiçao penal 23
- sôbre tomada de contas - revisiio em matéria de defesa
na cobrança executiva do alcance .................... 33
- dever do jlliz em fundamenta-Ia ...................... 150
- final no mandado de segurança ....................... 292
- denegatoria de habeas-corpus - recurso, exame em face
do texto de 91 ....................................... 298
- denegatoria de habeas-corpus - recurso, exame em face
do texto de 34 e do atual .............................. 304
- em unica e ultima instância, para 0 efeito do recurso
extraordinario ......................................... 330
- concessiva do habeas-corpus, recurso extraordinario .... 347
- da justiça trabalhista - execuçao, controvérsia sôbre a
conclusividade das proferidas pelas antigas juntas .... 459
- administrativa do Tribunal de Apelaçao - intervençao
no Estado para assegurar 0 seu cumprimento .......... 553
- judiciaria sôbre a constitucionalidade das leis, autori-
dade final ............................................ 592
Defesa - apreciaçao do julgado sôbre tomada de contas no exe-
cutivo fiscal .......................................... 23
- restriçao nos executivos fisc ais de cobrança do imposto
de renda .............................................. 637
Delitos - modalidades, critério legislativo .................... 404
Departamento Administrativo do Serviço PiibIico - como ins-
trumento da açao administrativa do Presidente da
Republica ............................................. 19
Desembargadores - questao da equiparaçao de vencimentos. 491
Despacho - dos presidentes dos tribun ais de apelaçao - quando
cabe recurso extraordinario ............................ 329
F. 42
658 CASTRO NUNES
E
Embaixadores e ministros diplomaticos - crimes comuns e de
responsabilidade ...................................... 219
Embargos - opostos à execuçao de acordao do Supremo Tribu-
nal Federal, competência para 0 juIgamento .......... 264
Embargos remetidos - nas execuçôes - a acordao do Supremo
Tribunal Federal em recurso ordinario ou extraordimirio 263
Equivalentes - jurisdicionais e jurisdiçôes arbitrais, em forma
convencional ou legal - jurisdiçôes coextensivas do
poder normativo conferido aos departamentos da pu-
blica administraçao ................................... 10
Escolha - do procurador geral da Republica - no regime da
Constituiçao de 34 e da atual ...................... ,. 195
Estabilidade - do magistrado ................................ 93
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICrARIO - lNDICE ALFABÉTICO 659
F
Fazenda - Pûblica, estadual ou municipal, sentença condena-
t6ria, execuçao ....................................... 555
660 CASTRO NUNES
G
Garantias - de independência do Poder Judiciario ............ 91
- institucionais ou orgânicas do Poder Judiciario ....... 92
- subjetivas ou funcionais do Poder Judiciario ........... 92
- funcionais peculiares às justiças locais, direito à carreira 487
- orgânicas aplicaveis às justiças locais ................. 496
H
"Habeas-corpus" - competência cumulativa do Supremo Tri-
bunal Federal para 0 seu julgamento ................. 210
- competência originaria para 0 seu julgamento ....... 216
- na competência originaria do Supremo Tribunal Federal 247
- decisao concessiva - recurso extraordimirio ........... 347
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIA.RIO - iNDICE ALFABÉTICO 661
1
Idade - requisito para a nomeaçao de ministros do Supremo
Tribunal Federal .............................. :...... 183
"Impeachment" - aplicado aos ministros do Supremo Tribu-
nal Federal ........................................... 203
- e indictement - distinçao ............................ 41
Impostos - gerais - sôbre vencimentos judiciais, principio de
irredutibilidade - a questao do ministro GEMINIANO DA
FRANCA • ..•.......•..••..••.........•••••.........•••• 103
- gerais - os têrmos da irredutibilidade de vencimentos
dos magistrados nas Constituiçoes de 34 e 37 ......... 107
Imprensa. - competência do juri .............. :............. 529
Inamovibilidade - vitaliciedade e irredutibilidade de vencimen-
tos dos magistrados .................................. 93
- e vitaliciedade nas antigas Constituiçoes brasileiras .. 95
- conceito, restriçoes constitucionais ..................... 100
- dos ministros do Supremo Tribunal Federal ........... 184
- dos juizes locais ....................................... 401
- dos ministros do Supremo Tribunal Militar ............ 401
- dos juizes locais - mudança de sede do juizo - remo-
çao pOl' determinaçao do Tribunal superior ........... 480
Inconstitucionalidade - das leis, 0 poder de declarar ......... 581
_ das leis, 0 poder de declarar na Constituiçao americana
e na brasileira de 91 .................................. 583
_ das leis, 0 poder de declarar na Constituiçao atual .. 584
_ das leis, origem técnica da sua declaraçao·............ 586
_ das leis, declaraçao, e a mentalidade judiciaria - exa-
me do assunto na atualidade americana ............... 594
- das leis, quorum para a declaraçào .................... 599
Indenizaçao - consequente ao provimento da revisao criminal 273
662 CASTRO NUNES
J
Juiz - proibiçao a percentagens na cobrança da divida fiscal 150
- v. Magistrado.
Juizes- e tribunais - 6rgaos singulares e coletivos ........... - 84
- dos tribunais de apelaçao, crimes comuns e de responsa-
bilidade ............................................... 222
- militares, vitaliciedade ................................ 401
- militares, designaçao .................................. 401
- militares, inamovibilidade ............................. 401
_J do Tribunal de Segurança, direitos e garantias ....... 438
- locais, inamovibiIidade e vitaliciedade .................. 480
- locais, irredutibilidade dos vencimentos ................ 483
- locais, crimes comuns e de responsabilidade, processo e
julgamento ............................ i . • • • • • • • • • • • • • • 484
- locais, aposentadoria por idade - inaplicabilidade da lei
n. 583 ................................................ 486
- locais, investidura nos primeiros graus ................ 487
- locais, investidura nos graus superiores ............... 488
- locais, fixaçao de vencimentos ........................ 489
- de direito, juizes temporârios - alçada . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
- temporârios - alçada - qualidade de magistrado ..... 502
- de paz................................................ 511
- v. Magistrado.
Juizo - arbitral, carâter jurisdicional ........................ 11
Juizos - privativos .......... ; ............................. 81, 505
Julgado - de contas, autonomia da jurisdiçao penal ......... 34
Juntada - de documentos no recurso extraordinârio ......... 351
Juntas de COllciliaçao e Julgamento - criaçao ................ 446
Juri - nas Constituiçoes republicanas ...................... 513
_ na sua atual organizaçao .............................. 515
_ competência da Uniao para legislar sôbre 0 juri exami-
nada no Supremo Tribunal Federal .................... 519
_ decisao - recurso para 0 Tribunal de Apelaçao, apre-
ciaçao por livre convicçao ............................ 520
_ presidência do Tribunal - outras hip6teses judiciârias
decorrentes da aplicaçao do de.::. -lei n. 167 .......... 525
_ apelaçao ex-officio .................................... 528
_ apelaçao pelo auxiliar da acusaçao .................... 528
_ de imprensa - competência .......................... 529
Jurisdiçao - conceito - sua difusao no organismo do Estado 3
_ conceito .......................................... 568, 569
_ unidade e difusao ..................................... 3
664 CASTRO NUNES
L
Legislaçao - sôbre 0 juri, competência da Uniao examinada no
Supremo Tribunal Federal ............................ 519
Lei - declaraçao de inconstitucionalidade, requisitos ......... 36
- conflito com preceito constitucional, prevalência ....... 38
- estrangeira, competente para a espécie, equiparaçao a
lei federal para efeitos do recurso extraordinario ....... 321
- federal, 0 que por tal se entende para os efeitos do re-
curso extraordinario - Constituiçao, leis ordinarias,
regulamentos ......................................... 319
- federal, vigência ou validade para efeito do recurso ex-
traordinario ........................................... 362
- federal, divergência de interpretaçao para efeito do re-
curso extraordinario ................................... 377
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO - iNDICE ALFABÉTICO 669
N
Nomeaçao - de ministro do Supremo Tribunal Federal, com-
promisso e tratamento ................................ 162
- requisitos de idade .................................... 183
- de ministro do Supremo Tribunal Militar .............. 400
Normas - de coordenaçao entre os 6rgaos judiciarios federais
e locais ............................................... 535
Numero - de ministros do Supremo Tribunal Federal, fixaçao
constitucional, aumento ............................... 169
672 CASTRO NUNES
T 'L:~OC' 0
Organizaçao - nos tribunais - das secretarias, cart6rios'e ser-
viços auxiliares, em que consiste ...................... 113
-:- do Supremo Tribunal Federal ........... . . . . . . . . . . . . . . . 176
- da justiça militar ............................. ,....... 400
- e divisao judiciaria das justiças locais, em que consistem 471
- judiciaria do Distrito Federal e dos Territ6rios ..... ,. 472
- judiciaria - justiças locais, 6rgaos e aparelhos, nomen-
clatura ................................. ,.............. 498
- do Poder Judiciario, carater das jurisdiçoes especiais '.. 395
orgaos - judiciarios federais e locais, normas de coordenaçâo
- precat6rias e avocat6rias . .... ......... .... ........ 535
- judiciarios locais, orgânica judiciaria e as restriç6es cons-
titucionais ............................................ 465
- da justiça publica, v. Ministério publico.
p
Parlamento -'declaraçao de inconstitucionalidade de lei - al-
çada . ................................................ 36
Partilha jurisdicional - na Constituiçâo atual - coma deve ser
entendido 0 art. 107 .................................. 76
Pena - disciplinar, aplicaçao, poder jurisdicional ............ 11
- de morte ...............................•............. 430
Penas - militares, consequências da condenaçao - perda de
pôsto e patente - cumprimento da pena .............. 431
Percentagem - em favor dos juizes, proibiçâo ................. 150
Perpetuidade e vitaliciedade dos magistrados, doutrina ....... 94
Poder - discricionario - legitimidade dos fins ou dos motivos
do ato coma critério de aferiçâo da legalidade ......... 618'
- discricionario, seus limites ............................ 610
- discricionario - hip6teses da Constituiçâo ............ 631
Poder Executivo - primado .................................. 69
- e Chefe do Estado, conceito nos regimes autoritarios ... 69
Poder Judiciario - e as decisoes do Tribun~.l de Contas... ... 22
- 0 Judiciario como poder do Estado ................... 47
- funçao de julgar, suas origens hist6ricas - coma se se-
parou do poder da Coroa ............................. 47
- 0 principio dos poderes separados, coma deve ser enten-
dido .................................................. 50
- 0 principio dos poderes separados e 0 direito de graça 51
TEORIA E PRATICA DO PODER JUnIcrARIO - iNDICE ALFABÉTICO 673
Q
Questao federal, em que consiste e 0 que compreende para efei-
to do recurso extraordinario ......... 333, 358, 365, 379, 383
Questôes - administrativas, competência judiciâria ........... 576
- de limites entre Estados ............................. 620
- politicas, restriçoes ao exercicio da jurisdiçao ......... 604
- politicas, em face da Constituiçao brasileira ........... 619
- politicas, atos do Govêrno Provis6rio, vedaçao do exame
judicial ................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 623
Quitaçao - declarada pelo Tribunal de Contas, efeitos 35
R
Recurso - administrativo, carater hierarquico ................ 18
- de cassaçao, pontos de contacto com 0 recurso extraordi-
nario .................................................. 310
- competência do recurso ordinario ................ :.... 281
- a competência de apelaçao da Suprema Côrte nos Es-
tados Unidos e na Argentina ........................ 287
- a competência do recurso ordinârio nas anteriores Cons-
tituiçoes brasileiras ................................... 288
- no texto atual ........................................ 290
- causas da Uniao - 0 recurso para 0 Supremo Tribunal
Federal ............................................... 291
- carater federal da jurisdiçao dos feitos nas causas da
Uniao ................................................. 292
- interêsse da Unlao - causas das autarquias federais. 292
- vias de recurso cabiveis na competência do recurso or-
dinario - recurso de revista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
- do recurso da decisao final no mandado de segurança. 297
- recurso cias decisoes denegat6rias de habeas-corpus -
exame do assunto em face do texto de 91 ............. 298
- no texto de 34 e no atual ............................. 304
- processamento ......................................... 306
Recurso extraordinario - razao de ser do recurso ............. 309
- e recursos similares ................................... 310
- nos Estados Unidos e na Republica Argentina ......... 312
- nas anteriores Constit.uiçoes e na atual - denominaçao 314
- funçao ............................................ 317, 360
- lei federal, 0 que por tal se entende para efeitos do
recurso - Constituiçao, leis ordinarias, regulamentos .. 319
- a lei estrangei'ra, competente para a espécie, equipara-
da a lei federal para efeito do recurso ................. 321
l'EORIA E PRATICA DO PODER JUDICIAIuO - ÏNnICE ALFABÉTICO 677
s
8ede - do Supremo Tribunal Federal 183
8entença estrangeira - competência para a homologaçâo .... 238
- controvérsia sôbre 0 fundamento da competência origi-
naria para a homologaçâo ............................ 241
- homologaçao - ato jurisdicional, execuçâo ........... 243
- homologaçâo - inadmissibilidade da açao recis6ria .... 257
- homologada - onde se executa 282
- homolngada - execuçao ...... ,....................... 283
TEORIA E PRATICA DO PODER JunIC:WUO - iNDICE ALFABÉTICO 679
T
Terceiro prejudicado - direito ao recurso extraordinario 336
Têrmo - de apelaçao das decisoes do juri ................... 528
Territ6rios -- federais -- carater das leis orgânicas .......... 369
Textos - constitucionais -- referentes à composiçao do Su-
premo Tribunal Federal .............................. 176
Tratados - equiparaçao às leis nacionais .................... 320
Tribunal administrativo -- funçao judicante ................. 6
-- jurisdiçao -- recurso ................................. 10
Tribunal de Apelaçao - competência originaria -- inalterabi-
lidade do numero de seus juizes -- sede ................ 499
-- composiçao -- 0 quinto reservado a elementos estranhos
à carreira ............................................ 501
-- julgamento por livre convicçao sôbre as decisoes do juri 520
-- decisao adrninistrativa -- intervençao no Estado para
assegurar 0 seu cumprimento ......................... 553
-,... a orgânica judiciaria e as restriçoes constitucionais, v.
Justiças locais.
Tribunal de Contas -- jurisdiçao contenciosa na toma da de
contas dos responsaveis para corn a Fazenda Publica .. 22
-- jurisdiçao contenciosa ................................ 23
682 CASTRO NUNES
u
Unidade proeessual ......................................... 66
Unificaçao ":"'"" do meeanismo judieiâ,rio pela estadualizaçao _
anteeedentes ,......................................... 61
• v
Vencimentos - judieiais na Constituiçao de 91 - irredutibi-
lidade ................................................. 102
- dos magistrados - os têrmos da irredutibilidade nas
Constituiçoes de 34 e 37 ............................. 107
- irred.utiveis serao somente os da magistratura? ...... 108
- inatividade do juiz .................................... 130
- do juiz, em easo de aeidente no desempenho da funçao
- doença profissional ................................. 136
- do juiz, por aposentadoria eompu1s6ria do art. 177 ... 137
- da magistratura - eabe às eâmaras Iegislativas a ini-
ciativa da majoraçao? ............................... 145
- dos juizes Ioeals, irredutibilidade ..................... 483
- dos juizes Ioeais, fixaçao .............................. 489
- a questao dos desembargadores do Distrito Federal .... 491
- judieiais - impostos gerais - prineipio da irredutibi-
lidade - a questao do ministro GEMINIANO DA FRANCA •• 103
- impostos gerais - os têrmos da irredutibilidade nas
Constituiçoes de 34 e 37 .............................. 107
Vias - judieiarias - eoneentraçao jurisdieional no Estado li-
beral .................................................. 5
Vigência ou validade de lei - para efeito do reeurso extraor-
dinario ............................................... 362
Vitaliciedade - inamovibilidade e irredutibilidade dos venei-
mentos dos magistrados .............................. 93
- no eoneeito doutrinario da inamovibilidade - vitalieie-
dade e perpetuidade .................................. 94
- e inamovibilidade nas antigas Constituiçoes brasileiras 95
- na Constituiçao atual - eoneeito e restriçoes ......... 97
- dos ministros do Supremo Tribunal Federal ........... 401
- dos juizes militares .................................. 401
- dos juizes loeais ...................................... 480
,
INDICE GERAL
iNDICE GERAL
J
INTRODUÇAO
CAPlTULO 1
Da jurisdiçao, conceito e dijusâo no Eslado moderno
CAPlTULO II
Desenvolvimento das instâncias administrativas entre n6s
CAPiTULO III
CAPiTULO IV
TiTULO 1
Do PODER JUDICrA.RIO
CAPiTULO 1
CAPiTULO II
CAPITULO III
o Poder Judiciétrio no atual regime
1- 0 principio dos poderes separados, sua apresentaçâo.
2 - Primado do Executivo, 0 que exprime. 3 - 0 Presi-
dente da Republica como "autoridade suprema do Es-
tado". Sentido dessa locuçâo. 4 - 0 Pod~r Judieiario
no atual regime. 5 - 0 mecanismo judieiario. Unifie a-
çâo pela estadualizaçâo. Antecedentes. 6 - A partilha
da jurisdiçâo na Constituiçâo atual. Como deve ser en-
i-pndido 0 art. 107. 7 - Carater nacionaI da Justiça.
8 - Extinçâo da justiça federal. Providêneias eomple-
mentares . ............................................ 68
CAPITULO IV
6rgiios do Po der Judiciario
1- Justiças ordinarias e justiças especiais. 2 - Justiças es-
peeiais nas anteriores Constituiç6es brasileiras. Juizos
privativos. 3 - A enumeraçâo eonstitueionaI. 4 - As
justiças especiais na atual Constituiçâo. 5 - Juizes e
tribunais. 6rgâos singulares e coletivos. 6 - Jurisdiçoes
extraordinarias. Tribunais de exeeçâo ................ n
TITULO I I
DAS GARANTIAS DA INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIARIO
CAPiTULO l
As três garantias jundamentais
1- Quadro geral das garanti as. 2 - As três garantias fun-
damentais. A elausula "salvas as restriç6es expressas na
Constituiçâo". 3 - A vitaliciedade no coneeito doutri-
nario da inamovibilidade. Vitaliciedade e perpetui-
dad~. 4 - A vitalieiedade e a inamovibilidade nas anti-
gas Constituiç6es brasileiras. 5 - A vitalieiedade na
Constituiçâo atual. Conceito e restriç6es. 6 - Inamo-
vibilidade, eonceito. As restriç6es eonstitueionais. ~
A irredutibiIidade dos veneimentos judieiais na Consti-
tuiçâo de 91. 8 - 0 principio da irredutibiIidade e os
impostos gerais. A questâo do ministro GEMINIANO DA
FRANCA. 9 - Os têrmos da irredutibilidade nas Consti-
tuiç6es de 34 e 37. 10 - Vencimentos irredutiveis serâo
somente os da magistratura? .... .... ................. 91
F. 44-
690 CASTRO NUNES
CAPiTULO II
Autonomia interna dos tribunais
CAPiTULO III
Posiçiio do juiz no enquadramento da junçiio pUblica
(Direitos, deveres, proibiçoes)
1 - Posiçao do juiz no enquadramento da funçao publica.
2 - Exame do assunto no direito publico brasileiro. 3 -
Aplicabilidade do Estatuto à magistratura. Têrmos em
que deve ser entendida. 4 - Garantias da funçao judi-
cial e direitos correlatos. 5 - Exoneraçao a pedido.
6 - Disponibilidade. 7 - Aposentadoria compulsoria· e
voluntaria. 8 - Vencimentos da inatividade. 9 - A
compulsoria por idade. Em que momento se entende
aposentado 0 juiz: ao completar 68 anos ou por efeito
da expediçao do decreto de aposentadoria? 10 - In-
validez em consequência de acidente no desempenho da
funçao. Doença pro fission al. 11 - A compulsoria por
aplicaçao do art. 177. 12 - Vencimentos da magistra-
tura. Cabe às câmaras legislativas a iniciativa da ma-
joraçao? 13 - Proibiçao de exercer outra funçao pu-
bllca. 14 - Outros deveres e proibiçôes . .............. 120
TiTULO III
Do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CAPiTULO l
o Supremo Tribunal nos Estados de tipo jederal
CAPiTULa II
Cldusulas orgânicas do Supremo Tribunal
1- Textos constitucionais. 2 - Numero de ministros, fixa-
;ao constitucional, aumento. 3 -Nomeaçao, compro-
misso, tratamento. 4 - Notavel saber juridico e repu-
tàçao ilibada. 5 - a requisito da idade. 6 - Sede do
Supremo Tribunal. 7 - A divisao do Supremo Tribunal
em câmaras ou turmas. 8 - A presidência do Supremo
Tribunal. 9 - Atribuiç6es da presidência (requisiç6es
de pagamentos, concessao de exequatur). 10 - Procura-
doria GeraI da Republica. a Ministério Publico federal
na Constituiçao de 91. 11 - Funçao consultiva do pro-
curador geral da Republica. 12 - Na Constituiçao de
34 e na atual. A escolha do procurador geral da Repu-
blica fora do Tribunal. 13 - a procurador geral nos
Estados Unidos . . .................................... , 176
CAPiTULa III
Posiçao do Supremo Tribunal no mecanismo judicidrio
(Quadro geral de atribuiç6es)
1- Funç6es do Supremo Tribunal. Como as exerce. Nao
é 6rgao consuItivo. 2 - Posiçao do Supremo Tribunal
no mecanismo judiciario. 3 -As garantias da funçao.
Disposiç6es peculiares ao Supremo Tribunal. 4 - Apo-
sentadoria e montepio. 5 - a impeachment aplicado
aos ministros' do Supremo Tribunal. 6 - Articu}açao do
Supremo Tribunal com as justiças especiais da Uniao.
7 - Articulaçao com as j ustiças locais. 8 - Quadro ge-
raI da competència do Supremo Tribunal. 9 -Atribui-
ç6es administrativas . ................................. 198
CAPÏTULa IV
Causas da competência Qriginaria
1- A competência originaria no texto de 91 examina do em
comparaçao com 0 americano e 0 argentino .. 2 - No
texto atual. 3 - Ministros do Supremo Tribunal (inciso
692 CASTRO NUNES
CAP1TULO V
Causas da competência originaria
CContinuaçao)
1- Extradiçao e homologaçao (inciso f). 2 - Extradiçao.
3 - A controvérsia sôbre 0 fundamento da competência
originaria para as homologaçoes. 4 - Sentenças estran-
geiras. Homologaçao. 5 - 0 habeas-corpus na compe-
tência originaria (inciso g). 6 - 0 mandado de segu-
rança na competência originaria. 7 - Açao recis6ria
(II, 1). Açao recis6ria de julgado proferido em recurso
extraordinario. 8 - Embargos remetidos. 9 - Revisao
de processos penais. Competência originaria remanes-
cen.te. 10 - Indenizaçao consequente ao provimento da
revisao. Competência. 11 - Processamento das causas
da competência originaria. 12 - Execuçao das senten-
ças proferidas nas causas da competência originaria (in-
ciso h). Sentença estrangeira homologada, onde se
executa . 238
CAPîTULO VI
Competência de recurso ordinario
1- A competência de apelaçao da Suprema Côrte nos Esta-
dos Unidos. e na Argentina. 2 - A competência de re-
curso ordinario nas anteriores Constituiçoes brasileiras.
3 - No texto atual. 4 - Causas da Uniao. 0 recurso
para 0 Supremo Tribunal. 5 - Carater federal da juris-
diçao dos feitos nas causas da Uniao. 6 - Interêsse da
Uniao. Causas das autarquias federc.is. 7 - Vias de re-
curso cabiveis na competência de recurso ordinario.
Recurso de revista. 8 - Do recurso da decisao final no
mandado de segurança.. 9 - Recurso das decisoes de-
negat6rias de habeas-corpus. Exame do assunto em face
do texto de 91. 10 - No texto de 34 e no atual. 11-
Processamento . 287
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDIcmro - INDICE GERAL :693
TITULO IV
Do' RECURSO EXTRAORDINARIO
CAPITULO l
Do recurso extraordinario'
1- Razao de ser do recurso extraordinario. 2 - Recurso
extraordinario e recursos similares. 3 - 0 recurso ex-
traordinario nos Estados Unidos e na Republica Argen-
tina. 4 - 0 recurso extraordinario na3 anteriores Cons-
e tituiçôes e na atual. Denominaçao. 5 - Funçao do re-
curso extraordinario. 6 - Lei federal, 0 que por tal se
'Elntende para os efeitos do recurso extraordinario. Cons-
tituiçao, leis ordinarias, regulamentos. 7 - A lei estran-
gelra, competente para a espécie, equipara-se a lei fe-
deral. 8 - Hip6teses de recurso extraordinario fundado
diretamente na Constituiçao . ........................ 309
CAPiTULO II
Do recurso extraordinario
(Continuaçao)
1- Causas decididas pelas justiças Iocais em unica e' ultima
instância. 2 - Quais os orgaos jUdiciarios cUjas deci-
soes sac recorriveis. 3 - Sentido da palavra "causa".
Extensao que pode comportar. 4 - Decisôes "em unica
ou uitima instância". 5 - Questao federal, em que con-
siste e 0 que compreende. 6 - Ambito do recurso extra-
ordinario. 7 - indole civil do recurso· extraordinario.
8 - Quem pode recorrer. 9 - Prazo para interposiçao.
10 - Contagem do prazo. Uso de recurso local incabi-
vel. Diividas relativas aa recursa de revista. 11- Fun-
damento do recurso. Aditamento. Denegaçao. 12 -
Recurso extraordinario de decisao concessiva de habeas-
-corpus. 13 - Processo. 14 - Execuçao .............. 326
CAPiTULO III
Dos casos de recurso extraordinario
1- 0 casa da Ietra a na Constituiçao de 91. 2 - 0 desdo-
bramento nos textos posteriores. 3 - Decisao "contra a
letra". 4 - Vigência ou validade (inciso b). Hipoteses
de vigência. 5 - Leis ou atos dos governos Iocais (in-
ciso c). 6 - Serao Iocais ou federais as Ieis concernen-
tes ao Distrito Federal e aos Territorios? .............. 353
694 CASTRO NUNES
CAPiTULO IV
Dos cas os de recurso extraordincirio
(Continuaçao)
1- Decisôes divergentes na interpretaçao de lei federal (in-
ciso d). 2 - Requisitos a que esta condicionada a admis-
sao do recurso. 3 - Ambito do recurso na hip6tese da
letra d. 4 - A qualificaçao legal dos fatos. 5 - Inter-
posiçao de oficio. 6 - 0 recurso como instrumento de
fixaçao jurisprudencial . .............................. 377
TiTULO V
DAS JUSTIÇAS ESPECIAIS
CAPiTULO l
CAPiTULO II
Justiça militar
1- Razao de ser da justiça militar. 2 - Organizaçao da
justiça militar. Garantias de funçao. 3 - Jurisdiçao e
competência. 4 - Delitos militares. Modalidades. Cri-
tério legislativo. 5 - Extensao do fôro militar aos civis.
6 - 0 Supremo Tribunal Militar. Competência origi-
naria. Articulaçao com 0 Supremo Tribunal Federal.
7 - 0 habeas-corpus na jurisdiçao militar. 8 - Policias
militarizadas. Podem os Estados instituir jurisdiçao mi-
litar? 9 - Estado de guerra. 10 - Justiça militar de
guerra. 11- Penas militares. Pena de morte. 12 -
Consequênclas da condenaçao. Perda de pôsto e pa-
tente. Cumprimento da pena ......................... 398
CAPiTULO III
Justiça especial
(Tribunal de Segurança Nacional)
1- A justiça especial como justiça de defesa do Estado.
Antecedentes. A criaçao do Tribunal de Segurança Na-
clonaI. 2 - Da justiça especiaI. Suas caracteristicas.
3 - 0 Tribunal de Segurança como orgao da justiça espe-
TEORIA E PRA.TICA DO PODER JUDICrARIO - INDICE GERAL 695
CAPITULO IV
Justiça do trabalho
1- Criaçao da justiça do trabalho entre nos. As juntas do
Govêrno Provisorio. 2 - A justiça do trabalho na Cons-
,tituiçao de 34. Caracteristicas da jurisdiçao. 3 - A
justiça do trabalho no direito comparado.· 4 - A justiça
tIo trabalho na Constituiçao atual. 5 - Posiçao da jus-
tiça do trabalho no mecanismo judiciario. 6 - Compe-
tência da justiça do trabalho. Direito comum subsi-
diario. 7 - Execuçao das decisoes da justiça trabalhista.
A controvérsia sôbre a conclusividade das proferidas
pelas antigas juntas .................................. 446
TiTULO VI
6RGAOS JUDICrARIOS LOCAIS
CAPiTULO l
A orgânica judicidria e as restriç6es constitucionais
1- Carater nacional das justiças Iocais. Antecedentes. As
justiças Iocais e 0 direito federal. 2 - A orgânica judi-
ciaria e as restriçoes constitucionais. 3 - Eletividade da
magistratura. 4 - Organizaçao e divisao judiciarias,em
que consistem. 5 - Organizaçao judiciaria do Distrito
Federal e dos Territorios. 6 - Em que sentido é local a
justiça do Distrito Federal. 7 - Equiparaçao do Distrito
Federal a Estado como circunscriçao judiciaria. 8-
Jurisdiçao comum, 0 que compreende ................. 465
CAPiTULO II
Das garantias da funçéio judicial na orbita local
1- Garantias gerais ou comuns. Peculiaridades coneer-
nentes às justiças Ioeais. Vitalieiedade. 2 - Inamovi-
bilidade. Mudança da sede do juizo. Remoçao por de-
terminaçao do Tribunal superior. 3 - Irredutibilidade
dos veneimentos. 4 - Fôro privilegiado. 5 - Aposenta-
doria POl' idade. Inaplieabilidade da lei n. 583 aos ma-
696 CASTRO NUNES
CAPITULO III
Mecanismo judiciârio local
1- Garantias orgânicas aplicaveis às justiças locais. 2 - ~
Duplo grau de jurisdiçao. 3 - 6rgaos e aparelhos. No-
menclatura. 4 - Tribunais de apelaçao. Competência"
originaria. Inalterabilidade do numero de seus juizes.
Sede. 5 - Tribunais de apelaçao. Composiçao. 0 quin-
to reservado a elementos estranhos à carreira. 6 - Ma-
gistrados, quem sao. Juizes de direito, juizes tempora-
rios. AIçada. 7 - Juizos privativos. 8 - As causas da
Uniao na primeira instância local. Causas fisc ais .... 496
CAPîTULO IV
Justiças honorârias
(Justiça de paz e juri)
1- Justiças honorarias. Juizes de paz. 2 - 0 juri Ras
Constituiçoes republicanas. 3 - 0 juri na sua atual or-
ganizaçao. 4 - A competência da Uniao para legfslar
sôbre 0 juri, examina da no Supremo Tribunal. 5 - Jul-
gamento por livre convicçao atribuido ao Tribunal de
Apelaçao. 6 - Outras hip6teses judiciarias decorrentes
da apIicaçao do dec.-Iei n. 167. 7 - Juri de imprensa 511
TtTULO VII
dRGAOS JUDICL\RIOS FEDERAIS E LOCAIS
(Coordenaçao e outros aspectos)
CAPtTULO l
Normas de coordenaçao
1- Normas de coordenaçao entre os 6rgaos judiciarios fe-
derais e locais. Precat6rias e avocat6rias. 2 - Juris-
prudência local. Jurisprudência federal. A regra da
observância reciproca. Em qm~ têrmos deve ser enten-
dida. 3 - Extradiçao interestadual .................. 535
TEORIA E PRATICA DO PODER JUDICIARIO - iNDICE GERAL 697
CAPtTULO II
Execuçao de sentenças, jederais e locais
CAPtTULO III
Ministério Publico jederal e local
(Clausulas de base)
1- Ministério Publieo, noçao. 2 - 0 Ministério Publieo na
primeira Constituiçao republieana. A elausula "en-
quanto bem servir"~ 3 - 0 Ministério Publieo eomo
orgao de eooperaçao. 4 - Organizaçao atual do Minis-
té rio Publieo federal. 5 - Ministério Publieo local .... 556
TtTULO VIII
Do JUDICIARIO EM FUNÇAO
CAPtTULO l
Funç6es do Poder Judiciario
CAPtTULO II
o poder de declarar a inconstitucionalidade' das lets
1- 0 poder de deelarar a ineonstitueionalidade das leis.
2 - Na Constituiçao amerieana e na brasileira de 91.
3 - Na Constituiçao atual. 4 - Ambito da jurisdiçao
eonstitueional. No direito amerieano e no brasileiro.
698 CASTRO NUNES
CAPiTULO III
Restriç6es ao exercicio da jurisdiçéio
1- Restriçôes ao exercicio da jurisdiçao. 2 - As chama-
das "questôes politicas". 3 - Poder discricionario, seus
limites. 4 - Do poder de policia. 5 - Legitimidade dos
fins ou dos motivos do ato como critério de aferiçao da
legaliliade . . ......................................... . 604
CAPiTULO IV
Restriç6es ao exeroicio da jurisdiçéio
(Continuaçao)
1- Questôes politicas em face da Constituiçao brasileira.
A) Questôes de limites. B) Declaraçao da existência
ou inexistência de bitributaçao. C) Vedaçao do exame
jUdicial dos atos do Govêrno Provisorio. 2 - Poder dis-
CrlClOnarlO. Hipoteses da Constituiçao. Atos de exe-
cuçao do esta do de emergência e do estado de guerra.
Suspensao do habeas-corpus, em que têrmos deve ser en-
tendida. 3 - Aposentaçao e reforma forçada de civis
e militares. 4 - Restriçôes estabelecidas por lei ordina-
ria. Decisôes da Câmara de Reajustamento. Outras
hipoteses ............................................ . 619
CAPiTULO V
UPREMO TRIBUNAL FEDE"A~
Funçéio construtiva e supletiva dos tribunais
common Law e a equity no direito anglo-amerlcano.
"~~" Construction e interpretation, distinçao. 3 - Fun-
construtiva e supletiva dos tribunais. 4 - Funçao
jurisprudência nas tendências contemporâneas. 5-
assunto examinado à luz dos nossos textos ........... . 639