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TEMAS ATUAIS
TRZBUNAL DE JUSTIÇA
DE São PAULO
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SÃO PAULO
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SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS. RJ.
Bibliografia
1. Contratos - Brasil. I. Hironaka. Giselda Maria Fernandes Novaes. Il.
Tanuce, Flávio.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2008
REDES CONTRATUAIS
E CONTRATOS COLIGADOS
1. INTRODUÇÃO
O tema das redes contratuais e dos contratos coligados é dos mais di
ficeis na teoria do direito contratual contemporâneo, porque é daqueles que
envolve a quase totalidade das categorias dogmáticas próprias desse ramo do
saberjurídico. Assim, desde a formação dos contratos, passando pela teoria das
invalidades e de todos os fatores eficaciais, desde a resolução, a resilição ou
mesmo a rescisão, são conceitos e figuras chamados à baila para ser, muitas
464 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
' No sentido de ter sido esta a tônica da concepção de obrigação abrangida pelo novo CC,
vide Judith Martins-Costa, C ama/mirim ao novo Código Civil, coord. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, Rio de Janeiro. Forense, 2003. v. V, t. 1, p. 1 e ss.
Clóvis V. do (“outo e Silva. A obrigação L'UINO procexsn. Rio de Janeiro. FGV. 2006, p. l7.
0 STJ já teve oportunidade de se pronunciar neste sentido. em decisão em um conflito de
competência suscitado. Vide. assim. o STJ CC 34504, rel. p/ac. Min. Ruy Rosado de Aguiar.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 465
F
dos: “Confiito de competência. Clube esportivo. Jogador de futebol. Contrato
de trabalho. Contrato de imagem. Celebrados contratos coligados, para pres
tação de serviço como atleta e para uso da imagem, o contrato principal é o
de trabalho. portanto, a demanda surgida entre as partes deve ser resolvida na
Justiça do Trabalho. ConHito conhecido e declarada a competência da Justiça
Trabalhista“. Tratou—se do caso do jogador Luis Mário.
Entretanto, o tema dos contratos coligados e dos contratos em rede é
muito complexo e demanda, realmente, um tratamento sistemático e organiza
do para que o discurso tópico não permita a perda da consideração conjunta
dos assuntos. Dessa maneira, o presente trabalho conta com a restrição me
todológica de apresentar o problema, exemplificar os casos mais freqtientes
de modo bastante tópico e fornecer uma proposta doutrinária de tratamento
dessas realidades que não se situe apenas e tão-somente no plano legislativo,
mas que se possa alçar à condição disso mesmo a que se propõe ser — uma
doutrina — e, desse modo, seja de alguma prestabilidade para os operadores de
* Nesse sentido. João de Matos Antunes Varela. Contratos mistos. Boletim da Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra, p. I44, n. 44. 1968.
ª Algumas obras de referência em matéria de relação jurídica tratam do tema da eficácia. em
que se situa metodologicamente o assunto. muito brevemente. tão preocupadas que estão
com a questão referente à formação da declaração negocial e com a constituição válida do
negócio jurídico. Tradicionalmente. parte-se da classificação do fato jurídico, para depois
atingir sua eficácia. Nesse sentido. por exemplo, consultar Manuel Domingues de Andrade.
Teoria geral da relação juridica. Coimbra, Almedina. l974, v. ll. p. 25 e ss.. Quando o tema
6 rede. desloca-se de perspectiva: a percepção ocorre primeiramente do plano da eficácia.
para depois se buscar uma classificação.
“ Cfr. Rodolfo Sacco e Giorgio De Nova. ]! contralto. Torino. Utet. I993. t. I. p. 3 e ss.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 467
Marcos Bernardes de Mello. Teoria dofulo juridico — plano da eficácia. São Paulo. Saraiva.
2003. p. 30.
468 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
' Para o tema dos comportamentos socialmente típicos. ainda insuperada :: doutrina de Larenz.
Vide Karl [.arenz, O estabelecimento de relações obrigacionais por meio de comportamento
social típico. DireiloGl'. n. 3. p. 55-63. A doutrina vem de llaupt. que considera três grupos
em que adquiriria relevância: o contato social para negociação. as prestações de tráfego em
massa e os contratos de fato. Obviamente. nesses casos. falta a declaração e. portanto. falta
a noção de contrato. Entretanto. existe. em virtude do principio da confiança. uma relação
obrigacional. que. pela reiteração. pode-se tornar uma espécie de fato paracontratual típico.
a merecer conseqiiente tratamento nonnativo. Para uma brilhante exposição e explicação do
debate no direito brasileiro e comparado. v. o tópico "comportamentos socialmente típicos"
de Nery Jr. (Nelson Nery Jr.. Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores
do anteprojt'lo. 7. ed., Rio de Janeiro. Forense. 200l. p. 455-457.
” Rodolfo Sacco e Giorgio De Nota. ob. cit.. t. ll. p. 427.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 469
[
" No mesmo sentido para o direito italiano. Rodolfo Sacco e Giorgio Dc Nova. ob. cit.. (.
Il. p. 425.
" João de Matos Antunes Varela. ob. cit.. p. l48.
470 DIREITO CONTRATUAL - temas atuais
]
'ª Nesse sentido. João de Matos Antunes Varela, ob. cit., p. 149.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 471
!
'ª STJ. REsp 22I577/MG. rel. Min. José Delgado, j. 23.ll.1999. m.v.. DJU 03.04.2000.
“ Nesse sentido: Rodrigo Xavier Leonardo. Redes contratuais no mercado habitacional. São
Paulo. RT. 2003. p. 96.
Cfr. Rodrigo Xavier Leonardo. ob. cit.. p. 99.
"' João de Matos Antunes Varela. ob. cit.. p. l49.
472 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
[
Cfr. Luciano de Camargo Penteado. Doação com encargo e cama con/ramal. Campinas,
Millennium. 2004, p. 271-272.
“ Cfr. Rodrigo Xavier Leonardo. ob. cit.. p. lll.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 477
causa do outro. .lá dissemos que nessas hipóteses a causa pode ter um efeito
transubstanciador,“ ou seja, de transformar os tipos distintos em um terceiro
tipo impensado originariamente pelas declarações de vontade das diferentes
partes contratantes.
Nos contratos de coligação alternativa, determinada condição, se acaso
implida, desencadeia o surgimento de outro contrato. Assim, por exemplo,
pode-se coligar o fornecimento à prestação de serviços, quando se pactua que,
havendo muitas mercadorias em estoque, o fornecedor deverá encaminhar pessoa
para alocá-la em local de exposição destas a público.
E na união de contratos realmente verificada, e excetuada, portanto, a
hipótese da união externa stricto sensu que o tema das redes de contratos
encontra o seu campo mais fértil de aplicação.
Na coligação instrumental ou externa, os problemas jurídicos parecem
adstringir-se à eventual possibilidade de alegação de exceção do contrato não
cumprido para o caso do descumprimento de uma prestação de dado contrato
perante o pedido de cumprimento de outra prestação do contrato combinado.
Tal possibilidade está prontamente afastada pela vedação que a própria noção
de coligação instrumental propicia. Nos contratos coligados dessa natureza,
as prestações de cada um deles devem ser individualmente desempenhadas,
mantendo cada um sua individualidade. Assim, no exemplo do engraxate, não
seria correto juridicamente reter o valor do serviço fundado em que a graxa
adquirida não foi entregue do modo como combinado.
Nos contratos de dependência unilateral, a mais importante consequencia
seria a absorção pelo tipo principal dos caracteres essenciais do tipo secundário, de
modo que, em geral, serão as regras do tipo principal, à falta de norma específica
para o tipo acessório, que regerão a sua disciplina jurídica. Assim, predominaria
a teoria da absorção, pois, do ponto de vista jurídico, representa a tradução da
unidade de operação econômica projetada em coligação dessa natureza.
Nos contratos de dependência bilateral, as consequências são múltiplas e
variadas. Conforme o caso, haverá a necessidade de criação de uma solução
mais adequada. É, portanto, nesse específico campo que deve predominar a
chamada teoria da criação em matéria de regime de contratos atípicos. Aqui se
deve atentar para a concretização das cláusulas gerais, especialmente de boa-fé
objetiva, e à função social dos contratos, bem como para os fins sociais da
norma e do bem comum.
Como afirma P. P. de Vasconcelos, a respeito da teoria da criação: “Não
se trata, propriamente, de criar direito, de criar uma solução juridica ad hoc
º' Luciano de Camargo Penteado, Causa concreta, qualificação contratual... cit., p. 248.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 479
l:
Cláudia Lima Marques. C omralos no Código de Defesa do Consumidor. 4. ed.. São Paulo.
RT. 2002. p. 93.
482 DIREITO CONTRATUAL - temas atuais
l
sistema que lhe dá todo o sentido e sem o qual fica impossível analisar cada
uma de suas partes.
O instrumento mais adequado da teoria dos contratos que permite decom
por e recompor as relações jurídicas por ele engendradas é a causa contratual,JJ
em sua acepção concreta. Nenhum dos outros elementos, como partes, vínculo,
objeto, garantia, serve para conceituar a rede, na medida em que geralmente
esta é formada por várias partes, em tomo de vários vínculos, com objetos
distintos e várias garantias, correlatas a esses objetos.
A causa, entretanto, como traduz a específica ligação entre prestações,
permite identificar cada relação contratual e a rede como um todo, decom
pondo as diferentes segmentações em que se divide a operação econômica
unitária. Assim, podemos ver a causa de cada contrato que integra a rede
e a causa da rede.
Quando se identifica a causa da rede, podem-se colacionar os remédios
normalmente relacionados à idéia de causa, especialmente à noção de causa
sinalagmática, como a rescisão lesionária, a revisão judicial dos contratos, a
resolução por onerosidade excessiva, a exceção do contrato não cumprido. Os
remédios tradicionais que mantêm a co-respectividade entre as prestações po
dem, portanto, ser plenamente utilizados nas redes contratuais; entretanto, não
devem ser invocados para cada um dos segmentos, mas apenas em tomo da
causa da rede, denominada por alguns autores de causa sistemática.“ Preferimos
a expressão causa da rede contratual ou causa da rede.
Assim como os remédios sinalagmálicos tradicionais, seria possível pen
sar, pela cláusula geral de função social do contrato. em uma expansão dos
deveres e obrigações solidárias na rede de contratos, a beneficiar todos os
participantes da causa sistemática da rede. Desse modo, por exemplo, eventual
beneficio obtido por um dos franqueados poderia ser estendido aos demais,
normativamente. por força da cláusula geral.
“
ldem, ibidem.
484 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
uma rede contratual. Assim, por exemplo, têm sido condenadas empresas de
plano de saúde por má prestação de serviços dos profissionais que credencia,
nada obstante não sejam parte da relação jurídica. A própria noção de parte
se dinamiza, bem como a noção de terceiro.
A imputação de responsabilidadcs a sujeitos diversos daqueles a quem
se imputaria de acordo com as regras tradicionais da responsabilidade civil
se dá quando se verifica forte dependência e controle daquele a quem se vai
imputar a responsabilidade.“
Os elementos tipificantes da rede, segundo Lorenzetti,"7 são a gestão comum
por um ente, em geral mediante um contrato marco que unifica a atividade dos
demais, ou então a associação entre eles. mediante integração ou conexão de con
tratos. Barbosa Moreira afirma, em interessante parecer, que “acentuam os autores
que não é essencial a vinculação externa dos negócios, bastando que as recíprocas
prestações tenham sido pactuadas como elementos que se coordenam, na intenção
das partes, em vista do lim comum que se quer atingir. Algumas vezes, haverá
dependência bilateral, de sorte que cada um dos contratos só existe um função do
outro; mas pode haver também dependência unilateral, se um dos contratos pres
supõe o outro sem que a recíproca seja verdadeira. Na segunda hipótese, a conexão
não fica excluída pelo fato de serem diversos os sujeitos dos contratos”?
Cada parte, nos sistemas contratuais em rede, por outro lado, deve coo
perar com o todo. Nesse sentido, por exemplo, os deveres de adimplemento
também ganham um sentido mais forte. Descumprir um contrato em rede implica
dano de maior gravidade que o descumprimento de um contrato tradicional,
justamente porque o descumprimento implica desequilíbrio do sistema como
um todo e, portanto, de cada uma de suas partes.
São, desse modo, pressupostos da rede de contratos a existência de uma
pluralidade de contratos, entendidos como negócios jurídicos formados por par
tcs, um elo de conexão entre eles, que pode ser desde as partes até o objeto, ou
mesmo uma prestação e uma causa linal comum, entendida como causa da rede.
Em consequência da conexão, existe a formação de uma única relação jurídica,
entre as relações voluntárias, relação esta de caráter conseqúencial, ou seja, intra
eficacial, que é a relação jurídica que permite verificar uma coesão, uma unidade
na rede de contratos. Esta garante a possibilidade de um tratamento coerente e
lógico da rede, em cada um dos seus aspectos mais importantes.“
contrato tem sucessivamente por objeto a mesma coisa. o mesmo serviço. o mesmo objeto
da prestação. É a estrutura contratual mais usada pelos lbmccedores ao organimr as suas
cadeias de prestação ao consumidor com lbmccedores diretos e indiretos, como no caso
do seguro saúde. também usada nas colaborações entre lbmccedores para a produção (e
terceirizaçõcs) e distribuição no mercado" (ob. cit.. p. 94); e "Contratos conexos stricto
sensu — são aqueles contratos autônomos que por visarem :] realização de um negócio único
(nexo funcional). celebram-se entre as mesmas partes ou entre panes diferentes e vinculam
se por esta linalidade econômica supracontratual cotnutn e de consumo. todos os contratos
são de consumo por conexidadc ou acessoriedadc. Esta nova visão qualificada e atnpliadora
das relações de consumo e' necessária para uma boa aplicação do CDC. A conexidade é o
metodo de comercialização e marketing. e a consequencia. que hoje pode ser facilmente
fotografada no mercado nacional" (ob. cit.. p. 94).
w
Para a noção de "terceiro-parte". consultar Luciano de Camargo Penteado. Efeitos contru
tttais permite terceiros cit.. p. 45-48. Pedimos licença para transcrever a seguinte passagem:
"Teríamos. assim, a figura do terceiro que e parte da relação contratual sem ser parte do
contrato. Uma importante consequencia disso seria que os vícios de negócio jurídico. por se
passarem na relação entre aqueles que tomaram o contrato. não poderiam ser alegados para
desconstituir efeitos da relação integrada pelo terceiro. Daí toda a materia referente a essas
questões da formação da declaração ser inoponivel ao terceiro-pane da relação contratual"
(idem. ibidem. p. 47).
486 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
" Para a categoria. vide Carlos Nelson Konder, Contratos conexos: grupos de contratos, redes
contratuais e contratos coligadas, Rio de Janeiro. Renovar. 2006, p. l00.
" Para a classificação. vide Carlos Nelson Konder, ob. cit.. p. 100-l02.
" Carlos Nelson Konder, ob. cit.. p. “3.
REDES CONTRATUAIS E CONTRATOS COLIGADOS 487
l
"' STJ. REsp 6398l/SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira. j. ll.04.2000. m.v.
490 DIREITO CONTRATUAL — temas atuais
l
6. CONCLUSÃO
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