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Universidade Católica de Moçambique

Extensão de Maputo
Curso de Licenciatura em Direito

Trabalho de sociologia jurídica

III GRUPO

Tema: Justiça no Período pós-Independência em Moçambique

DISCENTES DOCENTE:
Cleonice Nayara Luís Mussa Prof. Dr. Rodrigues Lapucheque,
Chelsea da Marta José Sitoe Coronel de Infantaria Motorizada
Darve do Lino Nhaliveu
Júlia Gomes Wazir
Kiara Leonor Orlando
Laimen Rachide
Tamires Ilundy Jaime Chaguala
Zeca Ilídio Nguilaze

Maputo, Abril 2023

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Índice

1. Introdução:..................................................................................................................................................3

2. A Organização dos Tribunais:........................................................................................................................3

 Tribunal Supremo Popular;.....................................................................................................................3

 Tribunais Populares Provinciais;.............................................................................................................3

2. A Justiça Moçambicana: Período pós-independência.................................................................................4

4. A Justiça Moçambicana- Período pós-independência................................................................................4

Referencia..........................................................................................................................................................6

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1. Introdução:

1.1 Organização dos Tribunais-


Tribunal Supremo Popular;
Tribunais Populares Provinciais;
Os Tribunais Populares prestavam contas às Assembleias do Povo.
Em 1990 a Assembleia Popular aprovou nova Constituição, adoptando o regime de democracia
multipartidário e o sistema de economia neoliberal ou de mercado ou capitalista. A Constituição de
1990 foi revista em 2004. Reconheceu o pluralismo jurídico, ou seja, a existência de vários sistemas
normativos e de resolução de conflitos.

2. A Organização dos Tribunais:

 Tribunal Supremo Popular;


 Tribunais Populares Provinciais;

Os Tribunais Populares prestavam contas às Assembleias do Povo.


Em 1990 a Assembleia Popular aprovou nova Constituição, adoptando o regime de democracia
multipartidário e o sistema de economia neoliberal ou de mercado ou capitalista. A Constituição de
1990 foi revista em 2004. Reconheceu o pluralismo jurídico, ou seja, a existência de vários sistemas
normativos e de resolução de conflitos.
Na prática, isso significou tomar em consideração a realidade nacional, caracterizada pela existênca
de diversas etnias e culturas. Por isso, a Constituição da República admitiu a existência de formas de
solução de conflitos sociais fora do sistema judicial do Estado.

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2. A Justiça Moçambicana: Período pós-independência.

A carreira de magistratura judicial é estabelecida pela Lei 7/2009, que é o Estatuto dos
Magistrados Judiciais.
Toda a carreira é regulada pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, e encontra-se prevista
no artigo 128 e seguintes do Estatuto.
A Constituição, prevê, ainda, no artigo 216, juízes eleitos, que só actuam em primeira instância e
sobre matéria de facto. Esses juízes têm a função principal de facilitar acordos, explicar ao juiz de
Direito os costumes locais ou serem tradutores das línguas maternas locais das partes ou
testemunhas. A forma de indicação e outros dados está prevista no artigo 79 e seguintes da Lei 10/92
(revogada pela Constituição de 2004).
A Constituição também reconhece os Tribunais Comunitários, e a Lei 10/92 regulamentou-os.
Basicamente, deliberam e promovem conciliação sobre pequenas controvérsias de natureza civil,
seguindo os usos e costumes locais. Decidem, também, pequenos delitos em que não haja pena de
prisão. Julgam por equidade e bom senso.

3. A Justiça Moçambicana: Período pós-independência


A Constituição de 1990 estabeleceu a existência do Tribunal Supremo (TS), Tribunal
Administrativo (TA) e Tribunais Judiciais Provinciais. Na área dos Tribunais Administrativos,
existem Tribunais especializados, como por exemplo, em questões aduaneiras e fiscais, que se
subordinam ao TA, e não ao TS.
Além dos Tribunais Judiciais, temos Conselho Constitucional, a quem compete dirimir conflitos
relativos a pleitos eleitorais, o controle da constitucionalidade das leis. Portanto, não cabe aos
Tribunais Judiciais reconhecer a inconstitucionalidade de leis.
A magistratura de carreira é exercida por magistrados judiciais e magistrados do Ministério Público.
O ingresso é por concurso público, seguido por um curso de formação por um período de um ano,
findo o qual os candidatos escolhem se serão juízes ou procuradores da República. A partir daí
seguirão carreiras diferentes e se subordinarão a conselhos diversos.

4. A Justiça Moçambicana- Período pós-independência.


A Constituição igualmente reconhece os Tribunais Comunitários, e a Lei 10/92 regulamentou-os.
Basicamente, deliberam e promovem conciliação sobre pequenas controvérsias de natureza civil,
seguindo os usos e costumes tradicionais locais. Decidem, também, pequenos delitos em que não
haja pena de prisão. Julgam por equidade e bom senso. 
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O Ministério Público tem tratamento diferente do Tribunal Supremo. Por exemplo, segundo o artigo
239 da Constituição, o procurador-geral da República não precisa ser membro da carreira. O
Conselho Superior do Ministério Público é o órgão de gestão e disciplina, tendo os seus integrantes o
título de conselheiro e um mandato de cinco
Anos.

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Referencia

Freitas Vladmir Passos de, O sistema de Justiça de Moçambique: entre a tradição e a inovação, 2017,

Seminário Judicial e Gestão da Investigação Criminal, promovido pelo Pacedi em Maputo, 29/9/2017.

https://www.conjur.com.br/2017-out-01/sistema-justica-mocambique-entre-tradicao-inovacao, consultado,
06/08/2021

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