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21 de Março de 2023

Princípios do Direito Eleitoral

Em relação ao abuso de poder no Direito Eleitoral.


Publicado por Andre Foppa há 7 anos  7.988 visualizações

O presente artigo tem por pressuposto especificar os princípios


que atuam na esfera do Direito Eleitoral, relacionando-os com o
abuso de poder em suas demais variantes e as formas de tentar
coibi-los.

Contudo, antes de discorrer sobre o tema, é essencial conceituar


a palavra “princípio”, objeto do presente capítulo.

Utilizando-se dos ensinamentos de José Afonso da Silva é possí-


vel conceituar “princípios” como fontes de harmonização jurí-
dica, as quais trilham os caminhos e fins que a norma deve
alcançar:

Os princípios são ordenações que se irradiam e iman-


tam os sistemas de normas, são [como observam Go-
mes Canotilho e Vital Moreira] “núcleos de condensa-
ções’ nos quais confluem valores e bens constitucio-
nais”. Mas, como disseram os mesmos autores, “os
princípios, que começam por ser a base de normas jurí-
dicas, podem estar positivamente incorporados, trans-
formando-se em normas-princípio e constituindo pre-
ceitos básicos da organização constitucional.[1]
Após os breves comentários acerca desse conceito, é importante
salientar que o conjunto normativo regulador das atividades
eleitorais no país tem como escopo proteger a legitimidade das
eleições. Assim, por intermédio dos princípios inerentes ao Di-
reito Eleitoral, o legislador procurou guarnecer valores com os
quais colaborassem para o bom andamento de todo o processo
eletivo. Sempre tomando como norte a soberania da população
em escolher seus representantes

No que tange a estes valores, retira-se da importante lição de


José Jairo Gomes o seguinte ensinamento:

O intuito do legislador é prestigiar valores como liber-


dade, virtude, igualdade e legitimidade no jogo demo-
crático. Pretende-se que a representação popular seja
genuína, autêntica e, sobretudo, originada de procedi-
mento legítimo.[2]

Portanto, princípios como o da igualdade, potencialidade e im-


personalidade têm por intuito nortear as normas eleitorais,
dando suporte aos operadores do direito na aplicação da lei. Es-
ses visam ainda, em casos específicos, diminuir as diferenças
entre os candidatos que almejam cargos na administração pú-
blica e coibir o abuso de poder econômico e político, garantindo
um procedimento eletivo eivado de qualquer vício que possa de-
turpar a intenção do voto. Tendo em vista a vontade do povo
sendo estabelecida bem como proteger uma democracia real e
soberana.

Abrindo um breve parêntese no que concerne a democracia,


cabe também tecer breves comentários sobre sua conceituação.
Utilizando-se da lavra do doutrinador José Afonso da Silva, vis-
lumbra-se que a democracia é essencialmente a vontade popu-
lar, apaziguando todo e qualquer regime autocrático que atinge
a nação:
O que dá essência à democracia é o fato de o poder re-
sidir no povo. Toda democracia, para ser tal, repousa
na vontade popular no que tange à fonte e exercício do
poder, em oposição aos regimes autocráticos em que o
poder emana do chefe, do caudilho, do ditador.[3]

Observa-se que os princípios formadores do direito eleitoral es-


tão em total consonância com palavra democracia, pois para tê-
la é necessária a expressão do povo. Esta, aqui consubstanciada
no voto, deve ser isenta de qualquer vicio derivado das ações
provenientes dos aspirantes ao cargo público, cujos atos possam
denegrir a almejada condição de igualdade entre candidatos.

Corroborando com esse entendimento, retira-se do magistério


de Luiz Melíbio Uiraçaba Machado o seguinte ensinamento:

Por força de princípios constitucionais fundamentais,


somos uma democracia representativa fundada no plu-
ralismo partidário e político. A legitimidade do sistema
depende da lisura do processo eleitoral. Esta, por sua
vez, somente se alcança quando o processo é isento dos
vícios do abuso do poder econômico, do abuso do poder
político, da fraude e da corrupção. O pluralismo polí-
tico e partidário, de seu lado, resulta, sempre, da ob-
servância do princípio da igualdade jurídica dos parti-
dos e candidatos, concretizada pela igualdade de opor-
tunidade de participação no processo de formação da
vontade popular. No plano político, esta vontade se ex-
pressa por meio de eleições periódicas, nas quais o su-
frágio seja universal e a manifestação de vontade do
eleitor, livre de qualquer vício.[4]

Ainda atestando esse pensamento, Emerson Garcia conclui ao


asseverar que “a coibição do abuso tem seu fundamento na de-
mocracia, pois somente nesta a vontade do povo representa um
papel decisivo na constituição e na repartição equitativa do
poder”[5].

Dessa feita, os princípios eleitorais fornecem base para os ope-


radores do direito adotarem medidas que visam coibir tais atos
e assim garantir aos eleitos pela população gozar de legitimi-
dade para comandar a nação, efetivando-se a real democracia.

2.1 O PRINCÍPIO DA IGUALDADE

O princípio da igualdade é de grande importância no Direito


Brasileiro, o qual está esculpido na Constituição da Republica
Federativa do Brasil[6], em seu artigo 5º. Observa-se que o in-
tuito do legislador foi o de garantir a isonomia em todas as esfe-
ras e nos mais variados sentidos e ocasiões, servindo a todos os
ramos do direito brasileiro:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do di-
reito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade [...]:

Ao discorrer sobre a importância deste princípio, preceitua


Iglair Terezinha Marquetto Chiamulera com extrema sabedoria
que a “igualdade, por sua vez, deve ser vista com guia de valor
comum de aplicação de todos os princípios de justiça.”[7]

Por conseguinte, tomando como base o princípio da igualdade,


abarcado também pelo direito eleitoral, é garantido a todos os
candidatos na persecução do cargo público o tratamento isonô-
mico. Logo não serão toleradas disparidades entre concorrentes,
advindas de aplicações de recursos financeiros ou abusos de po-
der na ordem política. Evita-se assim que a escolha pelos eleito-
res seja deturpada em virtude de gastos excessivos com campa-
nhas ou favorecimento políticos por parte de candidato.

A importância desse princípio, como visto, é aspecto primordial


no combate às desigualdades sucedidas do abuso de poder no
direito eleitoral. Ao comentar sobre o tema, Affonso Ghizzo
Neto, assevera que “a influência abusiva do poder se dá através
das mais variadas formas, restando deturpado o processo eleito-
ral, quebrando o princípio da igualdade que deve se fazer pre-
sente em eleições verdadeiramente democráticas”[8]

Ademais, garantindo a efetividade do princípio da igualdade na


esfera eleitoral, o aplicador do direito estará evitando que as de-
sigualdades que pairam sobre o processo eletivo firam a compo-
sição da democracia.

Confirmando a idéia, Eduardo Fortunato Bim leciona:

Ao combatê-lo, deve o intérprete e aplicador do Direito


ater-se à legitimidade e isonomia de oportunidades nas
eleições; requisitos mínimos para uma verdadeira
democracia.

O abuso de poder – é bom que se diga logo – é caracte-


rizado como sendo um complexo de atos que desvir-
tuam a vontade do eleitor, violando o princípio da
igualdade entre os concorrentes do processo eleitoral e
o da liberdade de voto, que norteiam o Estado demo-
crático de direito.[9]

O mesmo autor prossegue destaca que o abuso de poder dani-


fica diretamente o regime político atual, sendo imperioso garan-
tir que a igualdade jurídica se faça presente em todas as oca-
siões do processo eleitoral:
O regime republicano é diretamente afetado pelo abuso
em que se pressupõe, para a sua existência, a isonomia
de seus integrantes (princípio do tratamento equânime
aos candidatos). Essa igualdade jurídica deve-se tradu-
zir, no processo eleitoral, na igual oportunidade de
acesso aos cargos eletivos entre os candidatos, e na
igual oportunidade de influir na formação da vontade
popular, e uma, na isonômica oportunidade de partici-
pação no processo eleitoral.[10]

Francisco de Assis Vieira Sanseveriano explica que “deve-se


procurar evitar, na medida do possível, distorções na represen-
tação política”[11]. Para tanto o preenchimento dos cargos eleti-
vos devem ser ocupados pelas pessoas consideradas mais aptas,
de acordo com a vontade da população.

O autor sobredito ainda destaca a importância de se garantir o


princípio da igualdade no processo eleitoral, precavendo-se para
a não ocorrência de abusos econômicos e políticos nas eleições.
Certificando-se, por fim, a equidade de oportunidades no pleito:

[...]. Impõe-se também assegurar a igualdade de opor-


tunidades entre candidatos, partidos e coligações. As-
sim, cabe verificar, prevenir e apurar os abusos do po-
der político e econômico para assegurar igualdade de
oportunidades na representação entre os partidos e
candidatos.[12]

Em uma abordagem de maior profundidade sobre o tema, Pedro


Henrique Távora Niess registra o estabelecimento de regras rí-
gidas pelos operadores do direito; referentes às doações, à pro-
paganda eleitoral e ao remanejamento de cargos públicos em
época de eleição. Tem por objetivo a não interferência dos abu-
sos de poderes por parte dos candidatos, que tenham como in-
tenção influenciar a vontade popular, aniquilando a igualdade
de condições na busca por voto:

Deseja o legislador que os candidatos concorram ao


pleito eleitoral em igualdade de condições uns com os
outros, pois, caso contrário, não se teria um competi-
ção justa. Daí porque são estabelecidas regras rigoro-
sas atinentes a doações para as campanhas, à propa-
ganda eleitoral, ao afastamento de candidatos de car-
gos ou empregos públicos, ou de funções, mesmo priva-
das, como os daqueles que apresentam programas de
rádio e televisão, ou nos quais são comentaristas, à
participação de candidatos nas programações das
emissoras radiofônicas e televisivas, assegurada idên-
tica oportunidade a todos eles.[13]

A propósito, cabe destacar que o princípio da igualdade ou da


“pars conditio”, como entende Alberto Rollo, “é a desejável con-
dição de igualdade que deve existir entre diferentes candidatos
postulantes ao mesmo cargo e originários de diferentes
partidos”[14]. Conferindo assim, a democracia almejada por
todos.

2.2 O PRINCÍPIO DA POTENCIALIDADE

O princípio da potencialidade, conforme Emerson Garcia é


aquele que tende a conferir o grau de força das atitudes abusivas
de poder. Por esse, conclui-se que todo o abuso de poder deve
imperiosamente ter força para macular o processo eletivo:
Por este princípio é que se afere a capacidade de se in-
fluir na lisura do processo eleitoral. Deveras, se a coibi-
ção ao abuso de poder existe para resguardar a legiti-
midade da democracia, ele há de ter potencialidade
para lesar os postulados que resguardam a lisura dos
pleitos.[15]

Ainda no mesmo sentido, o autor finaliza ao explanar que ha-


vendo potencialidade nas condutas praticadas com o intuito de
ferir a igualdade entre os candidatos, haverá o abuso de poder,
mesmo que apenas em condutas isoladas:

Se o ato abusivo desigualar os candidatos em cada


uma das fases do processo eleitoral, isoladamente ou
em todas, não importa, já está configurado o abuso do
poder. Não é necessário, assim, que o abuso influa em
todo o processo eleitoral ou somente no ato da votação,
sendo suficiente para caracterizá-lo sua influência em
uma de suas fases, com potencialidade de dano à lisura
e à regularidade dos pleitos.[16]

Entretanto, no que diz respeito ao princípio da potencialidade,


cabe realizar algumas observações acerca da relevância do resul-
tado das eleições para configuração da potencialidade lesiva. É
necessário desvincular-se da idéia de que este princípio está re-
lacionado diretamente ao resultado do pleito eleitoral. Eduardo
Fortunato Bim, ao citar Emerson Garcia, assevera que o número
de votos obtidos por certo candidato em campanha, não é proe-
minente para que se caracterize o ato como capaz de prejudicar
o pleito:
[...] para que seja identificada a potencialidade do ato é
despicienda a apresentação de cálculos aritméticos que
venham a refletir diferença quantitativa de votos em
favor de quem praticou: ou mesmo a demonstração de
relação de causa e efeito entre o ato, analisado em si e
sob a ótica da conjuntura em que foi praticado, denote
ser potencialmente daninho à legitimidade do pleito,
sendo apto a influir sobre a vontade popular.[17]

No mesmo diapasão, importante ressaltar o conceito de conduta


potencialmente nociva, Marcos Ramayana tratando novamente
sobre o fato de o candidato em observação ter saído vitorioso ou
não do pleito, não interfere na apreciação da potencialidade da
conduta:

Como se nota, o conceito é o de conduta potencialmente


lesiva para desequilibrar as eleições. A conduta não
precisa ter desequilibrado com a constatação do au-
mento de número de votos em determinadas urnas, ou
seja, ter atingido seu objetivo. [...]. Se o candidato favo-
recido não foi eleito é um fator sem importância. Não
se exige o resultado material do abuso. Não necessário
comprovar que o candidato tenha aumentado os votos
em determinado estado, município ou região. Basta a
prática onipotente da conduta.[18]

Tendo em vista que um candidato acusado de cometer atos abu-


sivos no procedimento eletivo não venha a lograr êxito, tal fator
não é determinante para descaracterizar a potencialidade das
condutas abusivas. Assim devem ser aplicadas as penalidades
previstas na lei, pois para a caracterização de uma conduta po-
tencialmente lesiva é desnecessária a comprovação por meio do
número de votos obtidos.
Cabe ainda esclarecer que, em alguns momentos, analisando
certas ações praticadas por candidatos ao pleito eleitoral, ne-
nhuma ilegalidade será encontrada nas suas condutas. Porém,
ao verificar o conjunto das atitudes daqueles, será possível vis-
lumbrar a potencialidade das ações em influir no pleito
eleitoral.

Nesse sentido, é o entendimento do Juiz Luiz Samir Oséas Saad,


no Acórdão nº 23.516:

Quanto aos fatos, visualizando-os de forma isolada,


percebe-se que em parte das condutas praticadas não
transparece qualquer irregularidade; [...]. Todavia, o
conteúdo dessas atividades, amalgamadas com outras
ações coordenadas e sob determinadas circunstâncias,
permite a compreensão de atividades marcadas pelo
abuso do poder e a utilização indevida dos veículos de
comunicação de massa.[19]

Verifica-se que para a caracterização do abuso de poder, é ne-


cessária a potencialidade do ato em influir no pleito eleitoral.
Contudo, como visto, é escusado à necessidade do candidato ter
se saído vencedor no pleito eleitoral para que se perceba a po-
tencialidade do ato. Além disso, não é imprescindível que o ato
em si seja ilegal, e sim que o conjunto dos atos cometidos sejam
potencialmente prejudiciais ao processo eleitoral.

Conseqüentemente, determina-se como pressuposto para a con-


figuração de abuso de poder que os atos praticados devem ser
revestidos de potencialidade para influir nos resultados eleito-
rais. Assim a partir dos apontamentos realizados, verificou-se
que o princípio em questão permite que condutas abusivas no
sistema eleitoral, no todo ou separadamente, sejam coibidas.

2.3 PRINCÍPIO DA IMPERSONALIDADE


Por este princípio, entende-se que a autoria do ato abusivo de
poder não tem necessidade de ser proveniente do candidato, o
qual obteve proveito daquele. Não é obrigatória a participação
direta do beneficiário para que este sofra as conseqüências jun-
tamente com quem atuou de modo a desequilibrar o pleito
eleitoral.

Do mesmo modo, Emerson Garcia leciona:

Sendo a legitimidade do mandato o fim último da de-


mocracia, o beneficiário do ato abusivo, ainda que não
tenha participado da consecução do mesmo, arcará
com suas conseqüências para recompor a normalidade
do procedimento eletivo.[20]

Igualmente, a Legislação eleitoral recepcionou essa tese, onde


na lei nº 64 de 1990 (conhecida também como Lei das Inelegibi-
lidades) em seu art. 22, inciso XIV, retira-se o seguinte texto:
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato
ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à
Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou
Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e
circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial
para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder
econômico ou do poder de autoridade, ou utilização in-
devida de veículos ou meios de comunicação social, em
benefício de candidato ou de partido político, obedecido
o seguinte rito:

[...].

XIV - julgada procedente a representação, o Tribunal


declarará a inelegibilidade do representado e
de quantos hajam contribuído para a prática
do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para
as eleições a se realizarem nos 3 (três) anos
subseqüentes à eleição em que se verificou, além da
cassação do registro do candidato diretamente benefi-
ciado pela interferência do poder econômico e pelo des-
vio ou abuso do poder de autoridade, determinando a
remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para
instauração de processo disciplinar, se for o caso, e
processo-crime, ordenando quaisquer outras providên-
cias que a espécie comportar; (grifou-se).[21]

Conforme preleciona Eduardo Fortunato Bim, verificado o


abuso de poder gerador de benefícios ao candidato, é possível
imputá-lo às penalidades decorrentes da lei, mesmo o agente
beneficiário não tendo participado ou tido conhecimento algum
sobre o ato abusivo de poder:
Provado o abuso de poder, deve-se decretá-lo sem ne-
cessidade do elemento subjetivo. O beneficiário pode
até desconhecer a conduta de quem abusa que, mesmo
assim, será responsabilizado. Como grande valor que
é, a legitimidade do processo eleitoral não poderia ficar
a mercê da comprovação do elemento subjetivo, isto é,
da comunhão de interesse de quem é beneficiado pela
prática de abuso de poder.[22]

Visto isso, pelo princípio da impersonalidade procurou-se evitar


qualquer tentativa do beneficiário do ato de abuso de poder eva-
dir-se das penalidades legais. Tomando como norte esse princí-
pio é possível, em decorrência da lei, imputar penalidades ao
candidato que se favoreça com a conduta de terceiro.

Como visto, os princípios citados anteriormente são de grande


importância para a compreensão e entendimento dos abusos co-
metidos em face do poder no direito eleitoral. É por meio da-
queles que o nosso processo eleitoral adota como norte o regime
democrático.

[1] SILVA, José Afonso da. Dos Princípios Fundamentais: Dos


Princípios Constitucionais. In: ______. Curso de Direito
Constitucional Positivo. 24. Ed. Rev. Atual. São Paulo: Ma-
lheiros Editores, 2005. P. 92.

[2] GOMES, José Jairo. Abuso de poder. In: ______. Direito


Eleitoral. 2. Ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. P. 236.

[3] SILVA, José Afonso da. Dos Princípios Fundamentais: Dos


Princípios Constitucionais. In: ______. Curso de Direito
Constitucional Positivo. 24. Ed. Rev. Atual. São Paulo: Ma-
lheiros Editores, 2005. P. 133.
[4] MACHADO, Luiz Melíbio Uiraçaba. O Abuso do Poder
Econômico no Processo Eleitoral. Disponível em:. Acesso
em: 15 fev. 2009.

[5] GARCIA, Emerson. Abuso de Poder. In: ______. Abuso de


Poder nas Eleições: Meios de Coibição. Rio de Janeiro: Lu-
men Juris, 2000. P. 1.

[6] BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil de


05 de outubro de 1988 (CRFB/88) Disponível em:. Acesso em:
30 jan.2009.

[7] CHIAMULERA, Iglair Terezinha Marquetto. O que é a Jus-


tiça Eleitoral? Disponível em:. Acesso em: 12 mar. 2008.

[8] GHIZZO NETO, Affonso. Inelegibilidade e Abuso do Poder.


Atuação, Florianópolis, ano 1, 4. Ed. P.63-64, Set. 2000, p. 64.

[9] BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de poder


no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Direito
Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139, Out/Dez.
2002, p. 118.

[10] BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de po-


der no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Di-
reito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139,
Out/Dez. 2002, p. 119.

[11] SANSEVERIANO, Francisco de Assis Vieira. Abuso de Po-


der no Direito Eleitoral: Princípio da igualdade. In: ______.
Direito Eleitoral. 2. Ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008.
P. 142.
[12] SANSEVERIANO, Francisco de Assis Vieira. Abuso de Po-
der no Direito Eleitoral: Princípio da igualdade. In: ______.
Direito Eleitoral. 2. Ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008.
P. 142.

[13] NIESS, Pedro Henrique Távora. Direitos políticos: elegi-


bilidade, inelegibilidade e ações eleitorais. 2. Ed. São Paulo:
Edipro, 2000, p. 197.

[14] ROLLO, Alberto (Org.). Princípios de direito eleitoral: Pars


Conditio e segurança jurídica. In: ______. Propaganda elei-
toral: teoria e prática. 2. Ed., rev. E atual. São Paulo: Revista
Dos Tribunais, 2004. P. 39.

[15]BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de po-


der no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Di-
reito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139,
Out/Dez. 2002, p. 121.

[16] BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de po-


der no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Di-
reito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139,
Out/Dez. 2002, p. 123.

[17] BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de po-


der no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Di-
reito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139,
Out/Dez. 2002, p. 122.

[18] RAMAYANA, Marcos. Propaganda Abusiva sob o Prisma


Econômico e Político. In: ______. Resumo de Direito Elei-
toral. 8. Ed. Ver. Ampl. E atual. Niterói: Impetus, 2008. P.138.
[19] BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Re-
curso Eleitoral nº 954. Acórdão 23.516. Relator Luiz Samir
Oséas Saad. 16/03/2009. DJE – Diário de Justiça do Estado,
Tomo 53, Data 26/03/2009, p. 5. Disponível em:. Acesso em: 18
abr. 2009.

[20] GARCIA, Emerson. O abuso de poder no procedimento ele-


tivo. Revista do Ministério Público, Rio de Janeiro, n. 11,
p.93-127, Jan/Jun. 2000, p. 96.

[21] BRASIL. Lei nº 64 de 18 de maio de 1990. Estabelece,


de acordo com o art. 14, § 9º da Constituição Federal, casos de
inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras provi-
dências. Disponível em:. Acesso em: 30 jan. 2009.

[22] BIM, Eduardo Fortunato. O polimorfismo do abuso de po-


der no processo eleitoral: o mito de Proteu. Revista de Di-
reito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 230, p.113-139,
Out/Dez. 2002, p. 125.

Disponível em: https://andrefoppa.jusbrasil.com.br/artigos/377792512/principios-do-direito-


eleitoral

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