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SUMÁRIO
PARTIDOS POLÍTICOS ......................................................................................................................................... 2
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 2
NATUREZA JURÍDICA DOS PARTIDOS POLÍTICOS........................................................................................... 2
CRIAÇÃO E LIMITES DOS PARTIDOS............................................................................................................... 2
AUTONOMIA E NÃO VERTICALIZAÇÃO .......................................................................................................... 3
DIREITO DE ANTENA E RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO ......................................................................... 4
DESFILIAÇÃO COM JUSTA CAUSA .................................................................................................................. 5
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 5
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7

MUDE SUA VIDA!


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PARTIDOS POLÍTICOS
CONCEITO
Partido Político é uma livre associação de pessoas, que possuem interesses em comum e
objetivam o exercício do poder político, por meio do voto. (Organização de pessoas reunidas)

Com a finalidade de assumir o poder e


mantê-lo ou ao menos, influenciar por
meio de oposição
Organização de pessoas
reunidas

Em torno de um mesmo programa político

NATUREZA JURÍDICA DOS PARTIDOS POLÍTICOS


Os partidos políticos, segundo previsão expressa da Constituição, possuem natureza
jurídica de direito privado. Vejamos o disposto no Art. 17, § 2º:
§ 2º – Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica,
na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
Quando a Constituição determina que os partidos devem adquirir sua personalidade
jurídica na forma da lei civil, praticamente afirma que devem ser considerados como pessoa
jurídica de direito privado, apesar de ser exigido seu registro no TSE.

Pessoa jurídica de direito

Depois
Personalidade Jurídica

Depois de adquirida a personalidade


jurídica, registra se ESTATUTO no TSE

A personalidade Jurídica consolida – se quando do registro junto ao cartório


de títulos e documentos.

CRIAÇÃO E LIMITES DOS PARTIDOS


A CF assegura, no caput do Art. 17, a liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção
de partidos políticos:
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos: (...)

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Contudo, essa liberdade não é absoluta devendo os partidos resguardarem:


 Soberania Nacional;
 Regime democrático;
 Pluripartidarismo;
 Direitos fundamentais da pessoa humana.
Além disso, os partidos devem observar os seguintes preceitos que funcionam como
verdadeiras limitações aos partidos políticos:
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I – caráter nacional;
II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 4º – É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização
paramilitar.
Seriam exemplos de organizações paramilitares as milícias do Rio de Janeiro ou uma
facção criminosa.
Democracia = É o direito de manifestar a própria opinião e respeitar (aceitar) a opinião
da maioria.
 Soberania Nacional;
 Regime democrático;
Devem ser respeitados  Pluripartidarismo;
 Direitos fundamentais da pessoa humana;
 Preceitos.

- caráter nacional;
-proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo
PRECEITOS estrangeiros ou de subordinação a estes;
- prestação de contas à Justiça Eleitoral;
- funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

AUTONOMIA E NÃO VERTICALIZAÇÃO


As regras constitucionais de autonomia dos partidos políticos receberam nova redação
pela EC 97/2017. A CF assegura aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura
interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, além de estabelecer normas de disciplina
e fidelidade partidária. A EC 97/2017 proibiu a celebração de coligações para as eleições
proporcionais.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e
duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e
o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de

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vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual,


distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas
de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

- Definir sua estrutura interna, orçamentária e funcionamento.


Autonomia partidária
- Adotar critérios de escolha e o regime e suas coligações eleitorais.

- Não é obrigatória a vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,


Verticalização estadual, distrital ou municipal.
- Não precisa seguir a federal.
- Não há mais VERTICALIZAÇÃO no Brasil.

O Estatuto do partido tem que conter normas sobre a disciplina e fidelidade


partidária.

- Recursos do fundo partidário.


Têm direito a - Acesso gratuito ao rádio e à TV.
- Imunidade tributária sobre patrimônio, renda e serviços.

A regra da vedação das coligações nas eleições proporcionais só terá


aplicação nas eleições de 2020.

Esse dispositivo ainda determina que não é mais exigida a regra da verticalização. Isto
é, não é preciso haver vinculação das candidaturas nos diversos níveis federativos (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios).

DIREITO DE ANTENA E RECURSOS DO FUNDO PARTIDÁRIO


A EC 97/2017 estabeleceu novas regras para que os partidos tenham acesso gratuito à
rádio e à televisão (direito de antena), de acordo com a nova redação do § 3º , só terá direito
de antena e acesso a recursos do fundo o PP que alternadamente:
§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso
gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos
que alternativamente:
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo
menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2%
(dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
(alternativo)
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
Essa regra, que cria uma nova cláusula de barreira (ou desempenho), no entanto, só
vai passar a valer nas eleições de 2030, até lá funcionará da seguinte forma – REGRA DE
TRANSIÇÃO:

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Parágrafo único. Terão acesso aos recursos do fundo partidário e à


propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos
que:
I - na legislatura seguinte às eleições de 2018:
a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 1,5% (um e meio por cento) dos votos válidos, distribuídos
em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada uma delas;
ou
b) tiverem elegido pelo menos nove Deputados Federais distribuídos
em pelo menos um terço das unidades da Federação;
II - na legislatura seguinte às eleições de 2022:
a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 2% (dois por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo
menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1%
(um por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
b) tiverem elegido pelo menos onze Deputados Federais distribuídos
em pelo menos um terço das unidades da Federação;
III - na legislatura seguinte às eleições de 2026:
a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 2,5% (dois e meio por cento) dos votos válidos, distribuídos
em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um
mínimo de 1,5% (um e meio por cento) dos votos válidos em cada
uma delas; ou
b) tiverem elegido pelo menos treze Deputados Federais
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

DESFILIAÇÃO COM JUSTA CAUSA


Sabe-se que aquele candidato eleito no sistema proporcional que se desfiliar, sem justa
causa, perde o mandato, ressalvadas as hipóteses legais de justa causa (Art. 22-A LPP).
A EC 97/2017 trouxe uma hipótese de justa causa para a desfiliação partidária, pelo § 5º
do Art. 17 o candidato que for eleito por um partido que não preencher os requisitos para
obter recursos do fundo partidário e do tempo de rádio e TV, poderá mudar de partido, sem
perder o mandato por infidelidade partidária:
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos
no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação,
sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não
sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio
e de televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
97, de 2017)

EXERCÍCIOS
1. (CESPE-2017) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito: Certo
Os partidos políticos, segundo previsão expressa da Constituição, possuem
natureza jurídica de direito privado. Vejamos o disposto no Art. 17, § 2º:

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§ 2º – Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma


da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

2. (CESPE-2017)Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com o registro do


estatuto social no TSE.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito: Errado
Quando a Constituição determina que os partidos devem adquirir sua
personalidade jurídica na forma da lei civil, praticamente afirma que devem ser
considerados como pessoa jurídica de direito privado, e com esse registro no
cartório adquirem a personalidade jurídica.
Com o registro no TSE adquirem a personalidade de partido político.

3. (CESPE-2017)Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na forma da lei


eleitoral, devendo seus estatutos ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e no
tribunal regional eleitoral do estado em que estiverem sediados.
Certo ( ) Errado ( )
Resposta Errado
Os partidos políticos, segundo previsão expressa da Constituição, possuem
natureza jurídica de direito privado. Vejamos o disposto no Art. 17, § 2º:
§ 2º – Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma
da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
Quando a Constituição determina que os partidos devem adquirir sua
personalidade jurídica na forma da lei civil, praticamente afirma que devem ser
considerados como pessoa jurídica de direito privado, apesar de ser exigido seu
registro no TSE.
Anota aí: Apenas no TSE, para ganhar personalidade partidária.

4. (CESPE-2017) Os partidos políticos devem submeter sua estrutura interna para


aprovação do TSE.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito: Errado
As regras constitucionais de autonomia dos partidos políticos receberam nova
redação pela EC 97/2017. A CF assegura aos partidos políticos autonomia para
definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e
duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações
nas eleições majoritárias, além de estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária. A EC 97/2017 proibiu a celebração de coligações para as eleições
proporcionais.

5. (VUNESP-2017)Após adquirirem personalidade jurídica, na forma da legislação civil, os


partidos políticos deverão registrar seus Estatutos perante o Tribunal Regional
Eleitoral do Estado em que sua sede estiver estabelecida.
Certo ( ) Errado ( )

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Gabarito: Errado
Os partidos políticos, segundo previsão expressa da Constituição, possuem
natureza jurídica de direito privado. Vejamos o disposto no Art. 17, § 2º:
§ 2º – Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma
da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
Quando a Constituição determina que os partidos devem adquirir sua
personalidade jurídica na forma da lei civil, praticamente afirma que devem ser
considerados como pessoa jurídica de direito privado, apesar de ser exigido seu
registro no TSE.
Anota aí: Apenas no TSE, para ganhar personalidade partidária.

GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado

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