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SUMÁRIO
PARTIDOS POLÍTICOS ......................................................................................................................................... 2
1- CONCEITO .................................................................................................................................................. 2
2- PERSONALIDADE JURÍDICA ........................................................................................................................ 2
3- PRECEITOS – ART. 17 CF/88....................................................................................................................... 2
4- AUTONOMIA PARTIDÁRIA - § 1º ............................................................................................................... 2
4.1- COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS................................................................................................................. 2
4.2- OBRIGATORIEDADE DE SIMETRIA DAS COLIGAÇÕES ......................................................................... 3
5- AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, § 2º ...................................................................................... 3

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PARTIDOS POLÍTICOS
1- CONCEITO
Para José Afonso da Silva, partido político (...) é uma agremiação de um grupo social que
se propõe organizar, coordenar e instrumentar a vontade popular com o fim de assumir o poder
para realizar seu programa de governo.
No dizer de Pietro Virga: são associações de pessoas com uma ideologia ou interesses
comuns, que, mediante uma organização estável (Partei-Apparati), miram exercer influência
sobre a determinação da orientação política do país.

2- PERSONALIDADE JURÍDICA
Pessoa Jurídica de Direito Privado, ou seja, não faz parte da Administração Pública.
Ver. Art. 44, V – Código Civil.

3- PRECEITOS – ART. 17 CF/88


I- Caráter nacional;
Só poderá ser reconhecido como partido político aquele que tem repercussão
em todo país.
II- Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
Visa impedir que o Brasil fique subordinado aos interesses de outro país.
III- Prestação de contas à Justiça Eleitoral;
Objetiva impedir a corrupção. Ex.: “caixa dois”.
IV- funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
Norma de eficácia limitada, regulamentada pela Lei 9.096/95.

4- AUTONOMIA PARTIDÁRIA - § 1º
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e
duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e
o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas
de disciplina e fidelidade partidária.
Visa impedir qualquer controle do Estado sobre os partidos políticos. (STF)
4.1- COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS
Trata-se de alianças entre os partidos visando aumentar a força para obter resultados
positivos nas urnas.
Com a Emenda Constitucional 97/2017, ficaram proibidas as coligações nas eleições
proporcionais (Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereador). Ressalta-se que tal
proibição passará a valer nas eleições de 2020.

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4.2- OBRIGATORIEDADE DE SIMETRIA DAS COLIGAÇÕES


A partir da Emenda Constitucional nº 52/2016, passou a não haver mais, no
ordenamento jurídico nacional, a obrigatoriedade de simetria (igualdade) das coligações em
âmbito nacional, estadual e municipal.
Atenção: Não se aplica o princípio da verticalização na formação das coligações.

5- AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA, § 2º


§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.
Por ser pessoa jurídica de direito privado, primeiramente deve-se registrar no Cartório
de Registro de Títulos e Documentos, logo após lavrar os estatutos do partido político no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Resumindo:
Primeiramente, adquire capacidade civil e depois adquire capacidade política.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 LENZA, Pedro. Direito Constitucional esquematizado 23ª Ed.. São Paulo, Saraiva,
2019;
 MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. JusPodivm, Salvador,
2016;
 MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006;
 PAULO, Vicente; Alexandrino, Marcelo. Direito Constitucional descomplicado. 17ª
Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018;
 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 331 ed. atual. São
Paulo. Malheiros, 2010, p. 286-287.

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