O TST reconheceu o vínculo empregatício entre um motorista e a Uber Brasil. A decisão se baseou nos requisitos da relação de emprego: prestação de trabalho por pessoa humana, mediante subordinação, onerosidade, com pessoalidade e não eventualidade. O relator apontou o controle da Uber sobre os motoristas e a necessidade destes para os lucros da empresa. No entanto, há controvérsias, como a flexibilidade na jornada e a ausência de subordinação e habitualidade.
O TST reconheceu o vínculo empregatício entre um motorista e a Uber Brasil. A decisão se baseou nos requisitos da relação de emprego: prestação de trabalho por pessoa humana, mediante subordinação, onerosidade, com pessoalidade e não eventualidade. O relator apontou o controle da Uber sobre os motoristas e a necessidade destes para os lucros da empresa. No entanto, há controvérsias, como a flexibilidade na jornada e a ausência de subordinação e habitualidade.
O TST reconheceu o vínculo empregatício entre um motorista e a Uber Brasil. A decisão se baseou nos requisitos da relação de emprego: prestação de trabalho por pessoa humana, mediante subordinação, onerosidade, com pessoalidade e não eventualidade. O relator apontou o controle da Uber sobre os motoristas e a necessidade destes para os lucros da empresa. No entanto, há controvérsias, como a flexibilidade na jornada e a ausência de subordinação e habitualidade.
O acórdão traz sobre a decisão da Terceira Turma do TST que
reconheceu o vínculo empregatício entre um motorista de aplicativo e a Uber
do Brasil Tecnologia Ltda. Para a maioria dos ministros, no caso estão presentes os requisitos que caracterizam a relação de emprego, sendo eles a prestação de trabalho por pessoa humana, mediante subordinação, onerosidade, com pessoalidade e não eventualidade.
O ministro relator Maurício Godinho Delgado, em seu voto que a Uber é
uma empresa que tem um controle sofisticado de seus trabalhadores, que estes são constantemente fiscalizados- até mesmo a rota que ele realiza- o ministro diz que ocorre um novo modelo de controle, que é a possibilidade do passageiro entrar em contato com a plataforma no instante em que o serviço está sendo realizado- inclusive podendo o passageiro informar a empresa sobre os acontecimentos da corrida- e por fim que a empresa não teria lucros se não fosse pela realização do serviço, realizada pelos motoristas.
Não sou a favor da decisão do Tribunal Superior do Trabalho, visto que
há diversas controvérsias, primeiramente vale ressaltar que há uma flexibilidade, pois cabe ao motorista decidir se ele aceita ou não atender determinada chamada, que horas ele começa e termina sua jornada, quantos intervalos quer fazer, ele decide o dia em que vai trabalhar, ele faz o seu horário de almoço, ele tem também a liberdade para decidir como será sua rotina de trabalho, que pode ser feita da maneira que o motorista bem entender e quantas horas ele estiver disposto a cumprir, ou seja, esta pessoa pode ser vista como um profissional liberal, sobre a pessoalidade pode haver situações em que o motorista possa pedir para outro o substituir durante e também se fala na possibilidade que a Uber oferece a possibilidade de haver o cadastramento de mais de um motorista para o mesmo carro, entendo também que não o que se falar em subordinação, pois as orientações fornecidas pela empresa, servem para que haja uma adequação do motorista ao serviço que este irá prestar e o mesmo tem total conhecimento sobre essas regras antes de aderir a plataforma, também não há o que se falar em habitualidade visto que a plataforma tem como principal objetivo fazer uma intermediação daquele que necessita de um serviço com alguém que tem disponibilidade de realizá-lo e quanto a onerosidade sabe-se que a maior parte do valor de cada corrida fica a disposição do motorista e não da empresa, diante disso entendo que não há o que se falar em vínculo do emprego.