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R: Os requisitos para a dispensa coletiva ser válida deve ser precedido de negociação
coletiva, por intermédio de decisão da Seção de Dissídios Coletivos do TST, submetido
a relatoria do Ministro Maurício Godinho Delgado.
3- Por que, para o autor Maurício de Melo Teixeira Branco, a tese de que “todos os
trabalhadores teriam o mesmo direito a ser dispensados sob um único
procedimento, independente da modalidade” é uma estranha hipótese de isonomia
in pejus, para justificar o comando do art. 477-A da CLT?
R: Na visão dele, não existe relação jurídica privada sem que tenha o dever da ética e a
sociabilidade nos contratos. Certo disso, ele diz mais, a sociabilidade está prevista no
anteprojeto, ainda se realiza no direito positivo pelo meio da probidade e boa-fé
objetiva. Sendo assim, cabe ainda na visão dele que o Código Civil tenha uma análise
interpretativa, mesmo que as relações privadas tenham autonomia, a despeito elas estam
sob um ordenamento jurídico e deve seguir a função social do direito.
5- Na sua opinião, a dispensa coletiva deve ser regida por meio de negociações
coletivas? Fundamente sua resposta.
R: No meu entendimento e conhecimento adquirido ao longo do curso, vejo que a
dispensa coletiva deve sim ser regida por negociação coletiva. Tendo em vista que, é
uma forma de trazer a isonomia para dentro da relação de hipossuficiência, pois, haveria
grande número de dispensas coletivas por se tratar de uma questão em que não teria
proteção normativa, ferindo direitos e deveres. A despeito ainda do retrocesso no nosso
ordenamento jurídico, pois nos princípios de direito do trabalho temos a norma mais
favorável ao trabalhador, o que de certa forma estaria ferindo ele e o retrocesso que
nada beneficia a sociabilidade e sim a parte empresária da relação.