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a) O que é START UP? Explique.

Resposta: Pode se considerar empresas que tem a necessidade de inovar, criar um


produto ou serviço que seja diferencial para um mercado altamente competitivo e que
esse tipo de empresa ofereça algo que mude completamente a forma de consumo na
sociedade sobre determinado produto ou serviço, assim a oportunidade de oferecer para
seus clientes produtos e serviços que são originais e diferenciados, é que garantem a
capacidade de ganhar rapidamente novos clientes.

Com as características de ter o baixo esforço de replicação de seus produtos, isto é


mesmo tempo em que vendem mais e atingem mais pessoas, as taxas de produção do
produto ou serviço permanecem as mesmas, ou aumenta muito pouco em relação a sua
receita.

E isso tudo é isso direcionada por meio da internet, dessa forma conseguem manter um
custo tão baixo de investimento e ao mesmo tempo atingir tantas pessoas. Pode se falar
de algumas exemplos como, Itú cubo, Facebook, Uber, Google.

b) O que é HOLDING? Explique

Resposta: É considerada um tipo de organização que permite que a empresa e seus


diretores controlem ou exerçam in uência em outras empresas, chamadas de
subsidiárias, isto é, a holding possui participação majoritária nas ações de uma ou mais
empresas.

Vale ressaltar, que essa forma de sociedade é muito utilizada por médias e grandes
empresas, com o objetivo de melhorar a estrutura de capital, ou de criar e manter parceria
com outras empresas. Como exemplo a Coca cola, que tem várias subsidiárias, como
Fanta, Del Valle, Guaraná Jesus, Sprite … entre outras.
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c) O QUE SÃO CONTRATOS DE VESTING? Explique e selecione duas


jurisprudências trabalhistas (ver no site do TST ou de TRT´s) sobre "contratos de
vesting".

Resposta: É um tipo de contrato que tem como finalidade permitir ao colaborador ou


funcionário de uma sociedade a aquisição de participação societária na mesma, aos
poucos e desde que cumpra os requisitos legais previamente estabelecidos. Assim, a
longo prazo, um contrato de vesting dá ao colaborador a oportunidade de tornar-se parte
da sociedade, sem precisar fazer um pagamento direito para adquirir a participação. São
utilizados por empresas que precisam reter funcionários quali cados, mas que não podem
arcar com obrigações salariais maiores. Embora não haja regulamentação especí ca para
os contratos de vesting, há alguns códigos e leis que colaboram para formar as bases
legais desse modelo contratual.

Esse é um benefício adicional opcional, ou seja não é considerado salário, ocorre que o
profissional, se desejar, irá adquirir e não ganhar as ações, mesmo que sob valores
simbólicos. Por isso, esse tipo de contrato é chamado de Contrato de Opção de Aquisição
de Participação Societária. Portanto, para não ser considerado como componente da
base salarial, é necessário sempre definir um valor de exercício do direito adquirido.

Resumindo, pode se dizer o contrato representa a opção proporcionada a investidores


funcionários, de adquirir ou não cotas/ações da empresa em questão após determinado
período de trabalho e atingindo a meta profissional/organizacional. Vale lembrar que de
acordo com o TST os contratos de vesting com o funcionário devem conter o preço de
emissão da ação; prazo para obtenção da elegibilidade do exercício das opções; e prazo
máximo para exercício das opções, onde que nessa mesma linha o TST estabeleceu que
o vesting não possui natureza salarial, uma vez que depende de questões mercantis.

Jurisprudências:

• RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA FECHADA. PARTICIPANTE.


PERDA PARCIAL DE REMUNERAÇÃO. AUTOPATROCÍNIO. POSSIBILIDADE.
FACULDADE DO CONTRIBUINTE. DIREITO DE OPÇÃO. ESTIPULAÇÃO DE PRAZO.
NORMAS DO ÓRGÃO REGULADOR E FISCALIZADOR. LEGALIDADE E
RAZOABILIDADE. 1. Cinge-se a controvérsia a saber se é legal e razoável a
estipulação de prazo no regulamento de entidade fechada de previdência privada para

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o participante exercer o direito de opção referente ao autopatrocínio parcial. 2. O


instituto da previdência complementar fechada que faculta ao participante assumir não
só as suas contribuições, mas também as do patrocinador, de forma integral ou parcial,
caso haja perdas na remuneração recebida, a exemplo do rompimento do vínculo
empregatício, da suspensão do contrato de trabalho, da exoneração de cargo em
comissão ou da destituição de função comissionada, é o autopatrocínio (art. 14, IV, da
Lei Complementar nº 109/2001). 3. O autopatrocínio deve encontrar previsão e
regulamentação no plano de benefícios da entidade fechada de previdência privada,
sendo as normas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador de observância
obrigatória (art. 14, caput, da Lei Complementar nº 109/2001). 4. O Conselho de
Gestão da Previdência Complementar (CGPC), no uso de suas atribuições legais (arts.
5º e 74 da Lei Complementar nº 109/2001), editou a Resolução MPS/CGPC nº 6/2003,
dispondo, entre outros aspectos, que o regulamento do plano de benefícios deverá
prever prazo para opção pelo autopatrocínio. A finalidade de se instituir um prazo de
escolha é a de proteger o equilíbrio e os recursos do fundo mútuo, dependentes de
cálculos econômicos e atuariais, que ficariam comprometidos com a mera conveniência
e a opção a qualquer tempo pelo participante. 5. A estipulação de prazo para o
participante optar pelo autopatrocínio não fere a legalidade, já que encontra respaldo
em normas expedidas pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
Tampouco o lapso de 90 (noventa) dias é desarrazoado, pois, nos termos do art. 13 da
Instrução Normativa nº 5/2003 da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), o
prazo mínimo para o exercício do direito de opção é de 30 (trinta) dias. 6. Recurso
especial não provido.

• TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TJ-SP APELAÇÃO CÍVEL: AC


92.2020.8.26.0100 SP 98603- 92.2020.8.26.010 Apelação - Ação cautelar com pedido
de tutela de urgência de natureza antecipada, com liminar inaudita altera parte -
Sentença de procedência dos pedidos iniciais - Autor que comprovou que a obrigação
contratualmente assumida pela ré não foi cumprida, embora impute ao autor a culpa
pelo descumprimento do contrato, não se desincumbiu do ônus de demonstrar a razão
pela qual entende descabida a dispensa do autor no cumprimento das cláusulas de
"non compete" presentes no " contrato de vesting' Sentença de procedência mantida -
Sem honorários recursais - Recurso desprovido.

d) O QUE É cláusula cliff ?

Resposta: A cláusula faz parte do vesting, sendo um período de carência para se poder
exercer o direito de compra, sendo assim o tempo mínimo que o profissional deverá
permanecer na empresa para que tenha direito a optar por sua participação sobre o
negócio, pode fazer uma associação com o tempo de experiência de três meses,
frequentemente adotado por empresas que contratam funcionários via CLT, sendo o
período de experiência, assim como no cliff , a organização poderá verificar se, de fato, o
profissional apresenta as habilidades requeridas, se engaja-se para atingir suas metas ou
se não tem o perfil ideal para compor a empresa.

Desse modo, a cláusula cliff ajuda a proteger a empresa contra pro ssionais que acabam
demonstrando improdutividade ou que desejem abandonar seu posto antes do período
estipulado em contrato ou sem concluir os projetos demandados.

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