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1- TERCEIRIZAÇÃO
1.1– COMO SURGIU A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL:
Para Sergio Pinto Martins, em seu livro Terceirização no Direito do trabalho, 15ª
Edição, a terceirização começou a ser trazida pelas multinacionais por vollta de 1950,
pois elas possuiam interesse em se preocupar somente com seus negócios, e não com a
contratação de funcionários.
No entanto, há quem diga que a terceirização começou a surgir no Brasil no âmbito
publico no final da década de 1960 com a criação de Decreto 200/1967, sendo efetivada
somente após a criação da Lei 5645/70, que ficou responsavel pela regulamentação e
por dizer quais eram as areas que optar por contratar mão de obra de terceiros.
Em 1973, com o aumento da locação da mão de obra, as empresas estavam visando
mão de obra barata, sem ter que se procupar com com a legislação trabalhista que
protegia o trabalhados, fazendo com que em 1974, houvesse a criação da Lei 6.019, que
ficou conhecida como a primeira Lei da tercerização.
Nela foi definido o que seria o trabalho temporário, e que só seria aceito em casos
de acréscimo extraordinário de serviço ou em casos de substituição de um colaborador
regular e permanente.
No entanto, devido alguns conflitos trabalhistas sobre se existia ou não relação de
emprego, esse entendimento não durou muito, pois a Súmula 256 do Tribunal Superior
do Trabalho editou a lei acrescentando os vigilantes, para em seguida ser cancelada a
passar vigorar somente a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que tem
eficácia até hoje.
1.2 – CONCEITO
que diz:
“ Art. 4º -A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência
feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades,
inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado
prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com
a sua execução.”
Ao falar sobre a diferença entre responsabilidade solidária e subsidiária deve deixar claro
que existem diversas diferenças importantes, sendo uma das mais faladas é na hora do
pagamento. No entanto, assim como cada uma responde de uma forma, cada responsabilidade
possui sua regulamentação.
Neste diapasão, pode-se observar que a principal diferença é que na Responsabilidade
Solidária as empresas contratantes e contratadas, que estão no pólo passivo respondem de forma
igual. Já na responsabilidade subsidiária, primeira a empresa contratada irá ser executada e caso
a execução não seja bem sucedida, a responsabilidade passará a ser da empresa contratante.
Para compreender melhor o que é responsabilidade solidária, deve ser feita a leitura dos
artigos 264 do Código de Processo Civil e o 455 da Consolidação das Leis do trabalho, sendo
o primeiro artigo a definição do que é a responsabilidade solidária e o segundo a
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exemplificação, vejamos:
Por fim, visando melhor compreensão sobre o tema, podemos exemplificar como
Empresa Y possui dois sócios, caso um funcionário resolvar ajuizar uma reclamação
trabalhistas, os dois sócios irão responder de forma solidária.
Agora, se o funcionário trabalhar para Empresa Y e ela tiver sido contratada pela Empresa
Z como terceirizada, o reclamanete deve ajuizar a reclamação trabalhista em face das duas.
Porém a Empresa Y irá ser a devedora principal, e somente em caso de não cumprimento da
obrigação a Empresa Z irá responder como devedora subsidiária. Logo, não há como confundir
qual responsabilidade deve ser aplicada no caso concreto.
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Conforme exposto por Sergio Pinto Martins, na pagina 174, do seu livro
Terceirização no Direito do Trabalho, 15ª Edição, a empresa contratante possui a culpa
in eligendo, escolher a empresa indônea, e a culpa in vigilando, de não ser obrigado a
fiscalizar o pagamento das verbas trabalhistas do empregado.
Contudo, caso não fiscalize e a empresa contratada não efetue o pagamento das
verbas trabalhistas, ela responderá de forma subsidiária, ou seja, caso não consiga
concluir a execução em face da devedora principal, ela responderá de forma secundária.
Sendo assim, para que seja possa propor ação em face da tomadora, deve o
empregado provar que prestou serviços para a empresa tomadora dos serviços, com
fulcro no artigo 373, inciso I do Código de Processo Civil.
2.4- CONDENAÇÃO:
Para que ocorra a condenação da empresa contratante, é necessário que ela esteja
no polo passivo da ação desde o momento que for proposta com, tendo que passar por
todas as etapas processuais antes de chegar na fase de execução.
Se for proposta somente contra a empresa contratada, não é possivel pedir a
execução dela depois, nem impetrar demanda somente contra ela, nesse caso o processo
será existindo sem julgamento do mérito.
Além disso, conforme previsto no artigo 506 do Código de Processo Civil, se a
empresa for excluída do polo passivo e houver transito em julgado, ela não poderá ser
executada depois, devido não fazer mais parte do processo.
“Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não
prejudicando terceiros.”
Neste diapasão, todas as obrigações que tem natureza trabalhista que não forem
cumpridas pelo empregador, pode ser cobradas do tomador de serviços, não devendo se
confundir com obrigações de natureza civil, como por exemplo dano moral.
“Artigo 23°
1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho
igual.
3.Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória,
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção
social.”
“ Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:”
Neste diapasão, podemos concluir que mesmo tendo diversas garatias sobre o
direito do trabalhador, ferindo os direitos humanos e sendo comprovada a
responsabilidade de fiscalizar o pagamento, a Administração Publica ainda possui meios
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