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DIREITO TRIBUTÁRIO

PROVA 5 PONTOS

08/09/22 
CLASSIFICAÇÃO DO RESPONSAVEL TRIBUTÁRIO  

Sucessão empresarial em razão de venda da empresa, negócio comum e o código sabe


que há outros negócios, fusão, incorporação, cisão, transformação, art. 132 e art 133.  
Art. 132  

Havendo sucessão que seja resultado de qualquer desses negócios que o código fala,
(fusão, transformação ou incorporação), situação em que uma empresa se extingue, se
houver cisão e se extinguir e seu patrimônio der origem a outras empresas, também se
aplicará também essa regra de sucessão tributária, a empresa que tem negócio ela
sucede, inclusive naturalmente no passivo tributário.  

Havendo obrigações tributarias pendentes, a sucessora será responsável pelos tributos e


as obrigações pendentes, independente da data do julgamento a questão gira em torno da
multa, se já tiver havido a publicação da multa e transmite para outro sucessor.  

A transformação é mudança do tipo societário, a empresa e uma S.A transforma em uma


limitada, ele acaba se reunindo a outras pessoas e dando origem a uma limitada, e
reforça o parágrafo único. Há uma mudança uma continuação da atividade.  

Qual será o grau de responsabilidade, ela responde integralmente? Solidariamente?


Quando temos extinção da empresa, que foi funcionaria a responsabilidade integral do
sucessor, ai defendemos que é solidário.  

O código indica um grau de responsabilidade.  

Nas situações que implica alienação, o código faz uma distinção, o patrimônio da
pessoa jurídica ele e composto de bens, corpóreos, moveis e imóveis e é composto e de
bens incorpóreos, o conjunto dos bens da empresa e tem um nome chamado FUNDO
DE COMERCIO, significa todo patrimônio da empresa, normalmente a empresa tem o
local que esta reunidos os bens corpóreos chamados estabelecimentos, a empresa pode
ter vários, em matéria tributária para muitos tributos, ICMS, IPI, para fins tributários o
estabelecimento mesmo sendo uma parte do patrimônio ele muitas vezes e tido como
contribuinte autônomo.  
O código extingue a responsabilização para saber qual é o grau do sucessor, o que tem a
venda do fundo de comercio, onde o código indica que há o enceramento de atividades,
Sempre que havendo fundo de comercio a encerramento de atividade? Não, pois não
podemos confundir.  

Quando há venda de estabelecimento não HÁ ENCERRAMENTO DE ATIVIDADE, a


empresa continua tendo a mesma atividade, dos outros estabelecimentos que restaram,
mais mantem os demais, uma rede de lojas decide encerrar em determinado estado.  
O inc. I e II, trata qual é o grau de responsabilidade do adquirente, o inc. I trata sobre
situação sobre o fundo de comercio que leva ao encerramento das atividades e nesse
caso a responsabilidade e integral do adquirente.  

A empresa continua existindo temporariamente e o código optou por responsabilidade


exclusiva do adquirente, está lá a garantia do debito,  
Se houver a venda de estabelecimento a empresa continua suas atividades, só
subsidiariamente, só se restar frustrada a cobrança em relação ao alienante, o fisco
podem voltar-se contra o sucessor e o adquirente.  

O problema e complemento do inc. II, se houve venda do fundo de comercio a empresa


não o extingui mais dentro de 6 meses a empresa, converte-se em integral, o que era
integral no inc. I converte em subsidiário, mesma tendo havido fundo de comercio. 
 
O Inc. I, a uma mudança no grau de responsabilidade, basta que o alienante fiquei
quieto por 6 meses.  
 
§§ 1º a 3 

Art 133 – CC 1.118/2005 


Só pode ser alterado por Lei complementar, o objetivo e afastar a responsabilidade do
adquirente e excluir essa responsabilidade por dividas de tributos  

UPI – empresa tem monte de dívida e fraciona a empresa em processo de recuperação, o


parágrafo ressalva a aplicação desta regra.  

SUBSTITUITO TRIBUTÁRIO  

O QUE SE DISTINGUE SUBSTITUTIO PARA SUCESSOR? É simples é o


momento em que o terceiro ingressa no polo passivo da execução, o substituto
tributário e o terceiro que está no polo passivo da obrigação, desde o momento da
ocorrência do fato gerador, o terceiro que será devedor dessa obrigação.  
É resultado do efeito do fato gerador, é do efeito do evento sucessório, alguém realiza o
fato gerador e faz surgir uma obrigação, e, no entanto, no polo passivo dessa obrigação,
estará o terceiro, responsável tributário, são razoes de necessidade e conveniência, a lei
ignora quem realizou o fato e coloca no polo passivo da obrigação.  

O substituto e devedor originário da obrigação, assim como contribuinte o polo passivo


e o terceiro chamado substituto, a Lei ignora mais opta por estar no polo passivo estar o
terceiro a lei entende oque e melhor.
 
Quem realiza o fato gerador do imposto de renda? Somos nós, quem é o devedor,
relação jurídica tributaria e entre fonte e única, eu vou ter atuação fiscal, execução
fiscal por imposto de renda da fonte, para o empregado prejuízo zero porque a lei optou
por tornar devedor.  

Tributação exclusiva na fonte, se é isso o fisco só poderia ter arrecadação do quando


acontecido o fato gerador, a lei antiga o imposto de renda, sobre o requerimento
recorrente, mensalmente ao longo do ano a cada pagamento mensal a lei considera, aí
torna devedor não os milhões de empregados e sim o empregador.  
Presunção de ocorrência do fato gerador, ele aconteça quando completado um ano, por
fixação a lei define que mês a mês acontece o fato gerador, isso acontece em toda
situação.  

Se eu tenho antecipação eu peço conferência, por isso deve fazer anualmente, existem
outras despesas que posso abater, aí ocorre de fixação jurídica.  

Substituição tributária é tradicional  


Artigo 150 parágrafo 7º  

Fato gerador presumido, caso não realize, o fato, quando eu tenho substituto ele não
substitui ninguém.

Uma delas nem a antecipação de fato gerador, a situação de substituição tributária do


ISS sobre serviços terceirizados ele vincula até a administração pública, quem tem que
pagar o ISS não e a empresa e sim o tomador de serviço.  

O ICMS também tema substituição tributária, que vai acontecer posteriormente que fala
de substituição para frente, relativa ao fato gerador que acontece no futuro, algumas
mercadorias já tem ICMS recolhido antecipadamente.  

Art.134 CTN, e 135 no caso os responsáveis stricto senso  


Sumula 430 do STJ e Sumula 435 DO STJ  
E comum situações de dissolução irregular da empresa, encerramento de fato que ela
apenas fecha as portas, porque e difícil encerrar a empresa, e se eu tenho débitos não
consigo encerrar.  
Mesmo que a dívida nasça o socio cuida para que a empresa distingue, se frustrar isso e
razão suficiente, para exigir do socio tem que socio gerente.  
A uma discussão se e do encerramento ou quando surgiu a dívida? A jurisprudência tem
que e aquele que está na gestão do encerramento. O fisco quer agilidade. 
 
15/09/22 
SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA
Artigo 124 CTN

Na solidariedade tributária, os devedores solidários respondem pelo todo, sem que haja
um necessário benefício de ordem. Ela pode ser natural ou legal. 

Na solidariedade natural, há indivíduos que têm interesse comum no fato que


desencadeia a constituição do fato gerador da obrigação tributária principal.

Exemplo: irmãos coproprietários de uma fazenda quanto ao ITR. 

Na solidariedade legal, há expressa determinação legal para a sua ocorrência. 

Importante é mencionar que a solidariedade tributária passiva não comporta benefício


de ordem, ou seja, o Estado pode escolher qualquer um dos devedores para assumir
totalmente o cumprimento 
da obrigação tributária (art. 124, parágrafo único, do CTN).
Dessa forma, o Fisco não está adstrito a uma ordem de preferência, e nenhum dos
coobrigados pode ser contemplado pelo chamado 
“benefício de ordem”

Ex. o fato gerador que é um fato pode ser realizado conjuntamente por mais de uma
pessoa, se mais de uma pessoa realizar conjuntamente o fato gerador de um determinado
imposto, fara surgir uma obrigação.

Imagine impostos sobre propriedade, ITR e IPTU situação que tenho bem em
condomínio, se o fato gerador e ser proprietário todos os proprietários realizam
conjuntamente o fato gerador daquele imposto. Ex. A- 50% B- 20% C- 30% podem
cobrar dos 3, vou pagar o IPTU e cobrar dos outros proprietários a parcela de cada um
deles.  

Uma aplicação financeira que tem mais de um titular de um imposto de RENDA realiza
conjuntamente o fato gerador, o código diz que independente.  
O código indica isso de forma supletiva que a realização conjunta, em situação de ICMS
e quem vende, o código indica algo que pode acontecer que a sucessão, devedor
subsidiário, mas indica que a Lei indica um terceiro como devedor da obrigação, o fato
que a Lei é omissa na venda de imóvel a solidariedade, diz a respeito só do grau de
responsabilidade, não comporta benefício de ordem, todos devem e todo, ainda depois
da relação que não e mais tributaria, um que pagou , TODOS DEVEM PERANTE O
FISCO.  

EFEITOS DA SOLIDARIEDADE 
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos
da 
solidariedade: 
I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; 
II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se 
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo; 
III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados,
favorece ou 
prejudica aos demais.  
 
Na solidariedade tributária, os devedores solidários respondem pelo todo,
sem que haja um 
necessário benefício de ordem. Ela pode ser natural ou legal. 
 
Na solidariedade natural, há indivíduos que têm interesse comum no fato que
desencadeia a constituição do fato gerador da obrigação tributária principal.

Exemplo: irmãos coproprietários de uma fazenda quanto ao ITR. 


 
Na solidariedade legal, há expressa determinação legal para a sua ocorrência. 

Importante é mencionar que a solidariedade tributária passiva não comporta benefício


de ordem, ou seja, o Estado pode escolher qualquer um dos devedores para assumir
totalmente o cumprimento 
da obrigação tributária (art. 124, parágrafo único, do CTN).
  
O Pagamento põe fim a obrigação, o fisco cobrou daquele que tinha 50% se ele pagar, a
obrigação estará extinta para todos, significa que aquele que não pagou nada por ex.
Tem direito de certidão negativa do IPTU a obrigação se extinguido a solidariedade
implica isso, aquele que pagou a obrigação esta extinta para todos.  

A parcela que competia cada a um a relação não e mais fiscal e sim entre particulares.  
A isenção ou a remissão exonera todos os obrigados, se eu tenho situação que não gera
obrigação, não há obrigação para mim, salvo se outorgado.  

Isenção e Remissão, são institutos diferentes, inconfundíveis, é na verdade impede o


nascimento da obrigação, a isenção desqualifica o fato, classifica o fato como gerador
de tributo, ela retira o efeito do fato, o fato deixa de ser gerador de tributo.  

Imagine o IPVA o fato gerador e o fato de ser proprietário de veículo automotor, e fara
surgir com esta ação por outro lado, a remissão é PERDÃO em que já houve o
nascimento da obrigação já instalada, já aconteceu o fato gerador, ambos são
espécies de benefícios fiscais.  

São concedidas por razoes objetivas, o que determina essa isenção? E a localização do
imóvel.  

Tem benéficos em razão subjetiva, o IPTU está listado condições pessoais do devedor,
essa destinação e relevante e teria de solidariedade, se eu tiver remissão e isenção em
razão submetidas ela alcança todos.  

Se a isenção ou remissão for subjetivas só aquele que preencher essas condições e que
será alcançado pela isenção.   Se eu tiver em isenção de IPTU então ficará excluída a
parcela dele, e relevante examinar essa participação de cada um e nascera uma
obrigação contra os demais. Na isenção a obrigação já nasce menor.   

INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO III

Pensando o na condição do devedor, ela sempre contrária aos interesses do devedor,


houve interrupção da prescrição, e a citação dos outros, devedores está acontecendo
dentro do prazo prescricional, ela prejudica e alcança e produz efeitos para todos os
devedores solidários. 
 
Como entender que a prescrição favor isso (CONTRA O DEVEDOR Favorece O
DEVEDOR) 
 
A Situações que o sujeito passivo pode se tornar credor, perante o fisco no tributário
quem paga mal não paga duas veze mais reaver 

Repetição indébita o prazo para promover uma ação para cobrar o que foi pago
indevidamente, e corre contra o interesse do sujeito passivo, se um só, dos devedores
promover uma ação.
  
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
ARTIGO 136 – 138  
Existem ilícitos tributários, e uma categoria geral de direito e algo que e próprio e o
conjunto de regras voltado para o comportamento das pessoas, sempre uma regra de
conduta preso põe, as sanções que decorrem de lei, essas sanções são aplicadas com
coerção o direito estrutura poderes que farão cumprir uma sanção, diferente da moral.  

Ilícito como categoria não se distingue o que qualifica e a legislação do legislador,


dependendo da gravidade do interesse converte em ilícito penal, pode acontecer uma
mesma conduta de origem a um ilícito que forma incomunicável , ex. o direito do
consumidor alguns deveres relacionados a essa proteção, eles geram sanções
administrativas, civis, e também posso ter crimes contra o consumidor, outro círculo de
proteção, daquele próprio bem jurídico, posso ter infrações civis, relacionadas com o
transito, com a condição de veículos, que sujeitam os infratores a muitas multas, a
cassação de algum direito, e tenho crimes de transito.  

São infrações incomunicáveis  

De um lado tenho DIREITO PENAL TRIBUTARIO que trata de crimes contra


ordem tributária, ilícito que envolvem descumprimento que definiu como crimes e de
outro lado tenho direito tributário penal.  

Embora sejam diferentes, legalidade fundamentalmente ente, só existe infração se


houver previsão legal expressa, a pena prevista para infração tem que estar na lei,
responsabilidade da lei, impossibilidade da penalidade passar da pessoa para o infrator,
todos esses princípios são comuns quanto ao direito tributário penal quando ao
tributário penal, infração de natureza civil.  

Na infração penal tenho aplicação de pena pelo Juiz, como acusação de exame de
ilicitude que vai levar a definição da pena, não existe responsabilidade por ilícito.

O melhor entendimento esse artigo seria, Luciano Amaro, significa que a infração será
caracteriza pela simples constatação do descumprimento do dever, quem verifica isso é
um agente do fisco, pensando no princípio da legalidade, são os que é chamado de pena
tabelada, uma pena pré fixada, e o agente fiscal que detecta aplica desde logo aplicar
aquela pena pré fixada, nesse momento não interfere qualquer exame de culpa da
intenção do agente.
 
Quem vai sofrer a e penalidade e a empresa, exceto se a obrigação for acessória, se for
obrigação principal como condição tenho que pagar o tributo sonegado  
Artigo 138 – Faço comunicação ao fisco e ele diz, e será formalizada a denúncia
espontânea porque se arrependeu a tempo antes do fisco tem iniciativa de
apontamento.  

O parágrafo único diz quando essa iniciativa diz que e espontânea. Imagine que sou
comerciante de combustíveis, pratiquei uma fraude que eu super faturei produtos, o
fisco descobre isso e noticia que haverá reforço, posso denunciar aquelas infrações?
Denuncia espontânea e conceito jurídico enquanto não houver procedimento de
fiscalização contra aquele que praticou ainda que seja praticada essa denúncia será
espontânea.
Esse procedimento e formal e instalado formalmente, estando instalado o procedimento,
no IR o fisco retem a malha fina e tem 15 dias para dizer.  

IMPOSTO FISCAL POSSO FAZER DENUNCIA ESPONTANEA DE ICMS? É até


que não exista o procedimento fiscalizatório a relacionado, levar a identificação daquela
infração.  
 
PROVA  3 pontos
OBRIGAÇÃO TRIBUTARIA  
ATE SUJEITO PASSIVO  
E INFRAÇOES  
COMO SE CARACTERIZA A INFRAÇÃO 
PODE USAR O CODIGO.  
 
  
22/09/22 
AVALIAÇÃO DE 3 PONTOS 

 
29/09/22 
 
CRÉDITO TRIBUTARIO

Modelo de incidência pelo CTN , esse modelo e fiscalista, tem um ato praticado pelo
fisco, essa obrigação que já existe se torne exigível, e se torne atendível, um ato de
reconhecimento ele vai reconhecer declarar e fiscalizar, esse ato do fisco formal, e que
esta obrigação que já existe, vai se tornar exigível e atendível, se acontecer o fato
gerador mais não recebi a comunicação do lançamento do IPTU, eu não posso tentar
pagar a dívida desse ano, quem atender volta depois, decorre segundo o código é
fiscalista decorre sempre desse ato praticado pelo fisco que se chama agente.  
O código vai passa a chamar a obrigação depois de já realizada chamada de crédito
tributário o lançamento constitui o credito tributário.  Corrente declarativista.  

Com o lançamento a obrigação se torna exigível. Todos os temas pagamento


parcelamento do crédito o código vai tratar, o lançamento tem sentido de cobrança em
sede administrativa se não houver pagamento tenho uma pretensão. Para ir a juiz produz
o documento de certidão de dívida ativa.

Impropriedades do conceito Legal – Art. 142  

Nasce privativamente de uma representação do fisco e uma premissa fiscalista, so e


exigível aquilo que o código chama de crédito só nasce de uma atuação privativa, o
código afirma.
  
Lançamento se faz por meio de cadastro e emite imediatamente os carnes de IPTU, o
fisco faz auditoria na empresa, e faturamento, o estoque os livros de entrada e saída isso
prepara para atuação do fisco, verdadeiramente não e indispensável, ele pode opor uma
defesa com possibilidade recurso administrativo.

Procedimento administrativo tendente e um procedimento preparatório.  

O lançamento e o ato do fisco que resulta em verificação da ocorrência do fato gerador,


determinação da Lei aplicável aquele evento, de forma automatizada.  

Tem que identificar quem que vai ser o alvo da cobrança desse alvo da cobrança, ele
identifica quem tem obrigação do fato gerador, cercado de mistério hoje dia
automatizado mais injustificavelmente valorizado, tem ideia fiscalista, ele identifica a
ocorrência de uma fiscalização.

O código indica que haveria dois agentes diferentes, com competências diferentes, um
agente do fisco que pode fazer o lançamento também pode e deve aplicar pena para
aquele contribuinte.
 
Ele mesmo vai aplicar a pena, eu vou ter um crédito que vai ser constituído no mesmo
momento.
  
 
06/10/22 

A omissão faz com que o Fisco deva apurar e realizar o lançamento de ofício, após
procedimento investigatório. Ocorre que, dentre as três obrigações do sujeito passivo
(devedor), este pode-se omitir sobre uma ou duas, e cada omissão, em determinada
atribuição, gera consequências distintas.
a) Omissão do pagamento – se for apenas omissão do pagamento, é importante que
seja mantido a regularidade fiscal, porque pode surgir alguma isenção, refinanciamento
etc.
Se houver apuração e declaração, mas não o pagamento, o Fisco deverá realizar o
lançamento de ofício, pois é o instrumento que viabiliza a oportunidade de recebimento
e execução fiscal. Entretanto, o lançamento permite que haja recurso, podendo ser
alegado qualquer defesa, o que torna o processo moroso e ocorre o atraso do
recebimento.
- Para evitar isso, a lei introduziu a regra de que nos casos de tributos declarados, mas
não pagos, podem ser exigidos desde logo. Como consequência, a defesa aproveitou e
sustentou que os créditos não eram exigíveis, visto que faltavam de lançamento;
- Para superar essa situação, editaram a Súmula 436/STJ: “A entrega de declaração pelo
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco”.
- Assim sendo, só deverá haver lançamento de ofício nos casos de omissão de todas as
atribuições do devedor, na modalidade de lançamento por homologação;
- O Pagamento a menor se equipara à omissão completa da parte que não fora
vislumbrada, cabendo ao Fisco descobrir, por meio de auditoria e, sendo verificado,
constituir o débito tributário (lançamento);

DECADÊCIA E PRESCRIÇÃO

São causas de extinção da obrigação (art. 156, V, CTN).


Existindo regularidade fiscal, há situações em que a exigibilidade de tributos devidos é
suspensa, atestado pelo CEPEN.
- Isso porque, a irregularidade fiscal pode ocasionar alguns efeitos deletérios aos
devedores, por isso é que criaram essas situações, desde que haja regularização fiscal;

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:


I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.

  
13/10/22 
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO 
COMO CAUSAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Art. 156  CTN
Tanto a decadência quanto a prescrição e causa de extinção do crédito tributário, esse
direito se exercita por ação, fim desse prazo o que morre é o direito deixa de ser
possível de pleitear a ação de casamento. 
 
A prescrição faz perecer o direito de ação a satisfação do determinado vínculo, a
prescrição extingue o direito da obrigação, começa correr de prescrição se houver
resistência o CTN importa o instituto da prescrição com essa mesma aplicação, perda do
direito de promover cobrança, com efeito da prescrição no direito tributário vai além da
perda simplesmente do direito de promover ação de cobrança o código foi além e
definiu como causa de extinção da obrigação, extinção do próprio vínculo. 

No direito tributário, dívida prescrita não existe mais, e dívida que não mais existe, ex.
prescrição de contribuição fiscal sobre obra, tem que ter uma certidão negativa sobre a
obra, e após a certidão negativa de débitos, quem tem dívida prescrita, tanto a
decadência quanto a prescrição extinguem o próprio vínculo. 
 
O código arrola todas as causas de extinção do artigo 141, o efeito da prescrição no
direito tributário e equiparado ao direito da decadência, ambos são causas da extinção
da decadência.
 
Artigo 146, III, a disciplina da decadência e prescrição, só admitem lei complementar,
para a instituição de tributos, no entanto a temas relacionados com a Lei complementar
nessas disciplinas.  

Por ex. a Lei 8.212 e a lei de custeio da seguridade social, a lei no artigo 45 e 46 que o
prazo de decadência prescrição de contribuições era de 10 anos essa lei pretendeu
ampliar a seguridade social, que diz que esses dispositivos são inconstitucionais,
exatamente porque é uma Lei ordinária, súmula vinculante 8 STF e Súmula nº 436.
 
(pergunta prova) Decadência e prescrição são causas da extinção da
OBRIGAÇÃO. Porque o código definiu isso. Assunto de Lei complementar.  

 
PRESCRIÇÃO  DECADÊNCIA  
Supõe violação de direito subjetivo do Não requer a existência de uma pretensão  
credor    
  Atinge diretamente o direito,  
Atinge a ação e na o direito  
 
Um rol de direito que estaria por perecimento, esse direito nasce desde o momento que
se constitui, só cogito prescrição se houver descumprimento, no código civil tem um rol
de direitos que se sujeita as formas de contagem de prazo, especialmente direito
patrimoniais que se extingue por decadência e por prescrição, na concepção desses
institutos, um mesmo direito não se aplica ao mesmo tempo são regimes jurídicos
diferentes alcançar um determinado rol de direitos.  
A obrigação tributária é uma só, que venha a se extinguir uma obrigação o vincou será
sempre ele terá as mesmas partes e o mesmo objeto o CTN decidiu importar como
causas de extinção, as duas causas no direito tributário a decadência e prescrição, são
causas de extinção que alcança o mesmo direito.  

O marco distintivo é o LANÇAMENO o momento que se surge a obrigação até o


lançamento se o fisco não exercitar o direito essa obrigação se extinguirá, e ela será
decadência é o direito de fazer o lançamento, o artigo142 parágrafo único e uma
atividade vinculada é obrigatória o fisco tem dever e a obrigação se extinguirá,
a obrigação se torna exigível, inclusive cobrança judicial um outro prazo chamado
prescrição. Em primeiro momento conta a decadência e em outro momento conta a
prescrição.
 
DECADÊNCIA – CUIDA O ARTIGO 173 CTN  
PRESCRIÇÃO – CUIDA O ARTIGO 174 CTN 

Ambos com causa de extinção do mesmo vínculo 


Decadência e perda do direito de realizar o lançamento o efeito do código vai atribuir a
extinção da obrigação. A Prescrição e a perda do direito de promover a ação de
cobrança do tributo lançado.  
 
DECADÊNCIA
CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL

A regra artigo 173 – a primeira forma para contar o prazo de decadência est no inc I.,
conta-se do termo inicia da decadência será como regra o PRIMEIRO DIA DO
EXÉRCICIO SEGUINTE (ANO CIVIL), em que o fisco poderia fazer o lançamento.  

Qual é o ano em que o fisco pode realizar o lançamento?  

Como regra desde o momento em que surge a obrigação, surge para o fisco o direito do
lançamento
  
IPTU 31/01/2022 
É o mesmo ano que acontece o fato gerador, mais o prazo decadencial no ano de 2022
não ocorre, e so começa a contar em 01/01/2023. 
 
Só surge pro fisco o direito do lançamento e uma ação eu vai contornar a partir da
omissão do devedor isso serve e para ICMS / IP e IR sabendo DA REGRA portanto é o
direito de constitui o lançamento a contagem do prazo vai corresponder ao primeiro dia
do ano seguinte, não há prorrogação do prazo porque não e processual ele e
peremptório, ele abra-se no primeiro dia do ano seguinte aquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.  

CONTAGEM DE PRAZO DECADÊNCIAL – PERGUNTA DE PROVA  

Existem duas outras contagens de termo inicial da decadência, indicado no inc. 1,


parágrafo único define como termo inicial da contagem a notificação ao sujeito passivo
de uma medida preparatória do lançamento significa notificação de auditoria, o
parágrafo único parece uma causa de interrupção da decadência, ele indica o seguinte, o
fisco faz uma auditoria, e descobre que tinha um ICMS de abril que a empresa não tinha
pago.
  
Ex. ICMS de abril de 2019 houve omissão e abre o processo investigativo em junho de
2022 contato da data que tenha sido beneficiário com o sujeito passivo de qualquer
medida preparatória, não pode porque a jurisprudência não admite a aplicação do
parágrafo único como causa de interrupção, fato gerador a partir de abril de 2019,
durante o ano inteiro de 2019 não corre decadência só vai ocorrer no exercício seguinte
notifica em 10 de outubro de 2019 não amplia e sim a antecipação da contagem e ai o
fisco tem 5 anos para concluir o processo, só aplica como causa – a sua concausa de
antecipação do início da contagem com prazo.  

O artigo 173, inc. II é realmente a causa de interrupção alguns autores chamam de causa
de suspensão o lançamento é um ato formal e pode se verificar um vício, são causas
de nulidade, na comunicação do fisco, recebe autuação e fa o recurso, se anular o
lançamento porque praticou ilegalidade o fisco no lugar de ter prejuízo tem o prêmio
ganha um novo prazo de 5 anos por isso os autores falam que e de suspensão ou
interrupção.
  
O artigo 174  
A Constituição e sempre definida, para fins de contagem e definição e preciso que esteja
superada qualquer possibilidade discutir administrativamente.
  

EX.
FATO GERADR 31/01/2020 
TERMO INICIAL EM 01/01/2021 
LANÇAMENTO 10/10/2025 
 
Faz o recurso dentro do prazo e o recurso estará definitivamente julgado em 31/09/28  
Recurso julgado em 31/09/28  

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