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▪ Obs.: Os trabalhadores do seguinte de Vigilância e Transporte de valores, não se aplica a terceirização (art. 19.B,
L.6.019/74), mas sim a lei especifica deles (L. 7.102/83 e subsidiariamente a CLT).
▪ Art. 4o-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de
quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de
serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.
▪ § 1o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou
subcontrata outras empresas para realização desses serviços.
▪ § 2o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços,
qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante.
▪ Art. 5o-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços
relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal. § 1 o É vedada à contratante a
utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora
de serviços.
▪ § 2o Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local,
▪ § 4o A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico,
ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela
designado. 5o A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao
período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o
disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA
▪ Apesar da viabilidade de contratar terceirizado na atividade-fim, permanece intacto a não presença dos requisitos
de: SUBORDINAÇÃO E PESSOALIDADE, eis que o que está sendo contratado é o SERVIÇO e não a pessoa.
▪ III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de
▪ Ademais, a reforma trabalhista ainda trouxe um novo requisito para ser licita a terceirização:
▪ Lei 6.019/74 - Art. 4o-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante
da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito
privado prestadora de serviços que possua CAPACIDADE ECONÔMICA compatível com a sua execução.
▪ CONSEQUÊNCIA PELA INCOMPATIBILIDADE DA CAPACIDADE ECONÔMICA:
▪ Pode-se trazer como exemplo: o terceirizado que está sobre as ordens (em todos os aspectos laborativos) e sofre controle de
jornada e não pode ser substituído, ou seja, requisitos que estão ligados à relação de emprego. Vale informar, se constada a
fraude na terceirização, as consequências trabalhistas serão distintas caso o trabalhador preste serviço em empresa privada
ou ente público (direito ou indireto):
a) PARA EMPRESA PRIVADA: HAVERÁ VINCULO DE EMPREGO e se o trabalhador for de alguma categoria profissional
deve ter seus direitos ligados aos da sua categoria, por exemplo: bancário, o qual labora 6 (seis) horas diárias e não 8 (oito).
b) PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: IMPOSSIBILIDADE DE VINCULO DE EMPREGO, pois deve ser observado para ter
relação de trabalho com o ente público deve ser pautado por concurso público (art.37º, II, CF/88).
▪ Orientação Jurisprudencial 383/TST-SDI-I - 19/04/2010. Locação e mão de obra. Terceirização. Prestação de serviços.
Empregados da empresa prestadora de serviços e da tomadora. Isonomia. Lei 6.019/1974, art. 12, «a» «A contratação
irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com ente da Administração Pública,
não afastando, contudo, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas
legais e normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de funções.
Aplicação analógica do art. 12, «a», da Lei 6.019, de 03/01/74. »
▪ Já sobre a responsabilidade do Ente Público quando a empresa terceirizada não quitar
as verbas trabalhistas será a: subsidiária, nos termos da:
subsidiariamente (VIDE ART. 121º §2º DA LEI 14.133/21), nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa regularmente contratada.
QUARTEIRIZAÇÃO
▪ Antes da reforma está modalidade era reconhecida pelo TST como fraude, contudo, após a reforma
trabalhista ficou normatizada, portanto, licita.
▪ Em vista disso, pode-se dizer que é a transferência de parte da gestão dos serviços de uma empresa
por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços.
REQUISITOS PARA FUNCIONAMENTO DA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A
TERCEIROS, a saber:
▪ a) empresas com até dez empregados - capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais); b)
empresas com mais de dez e até vinte empregados - capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco
mil reais); c) empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R$
45.000,00 (quarenta e cinco mil reais); d) empresas com mais de cinquenta e até cem empregados -
capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e e) empresas com mais de cem empregados -
capital mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
▪ RESPONSABILIDADE DA TOMADORA DE SERVIÇO
▪ Art. 5o-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de
▪ Art. 5o-C. Não pode figurar como contratada, nos termos do art. 4o-A desta Lei, a pessoa jurídica cujos
titulares ou sócios tenham, nos últimos dezoito meses, prestado serviços à contratante na qualidade de
empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem
aposentados.
▪ Ex.: Se um empregado for dispensado sem justa causa, somente poderá figurar como empresa contratada em
eventual terceirização de serviços na empresa contratante após o decurso do prazo de 18 meses da data do término
do contrato de trabalho.
▪ Art. 5o-D. O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na
qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses,
contados a partir da demissão do empregado
▪ Ex.: Caso o empregado terceirizado tenha sido demitido esse apenas poderá voltar a trabalhar nesta qualidade