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▪ Elementos objetivos:
– Subordinação
– Não eventualidade
– Onerosidade
– Pessoalidade
Introdução à relação de emprego
Empresa
CONTRAPRESTAÇÃO
tomadora
COMERCIAL
Empregador
TRABALHO
Empresa
TRABALHO
SALÁRIO
prestadora
SALÁRIO
Empregado
Empregado
Terceirização trabalhista – a
expectativa
▪ Justificativas econômicas apresentadas pelos empregadores:
– Desoneração de custos.
– Dedicação do tomador às suas atividades “principais”.
– Maior especialização das empresas terceirizadas.
– Maior produtividade
Terceirização trabalhista – a
realidade
• Estudo do FMI (World Economic Outlook [WEO], April 2015).
• Flexibilidade laboral tem pouco efeito sobre a produtividade do trabalhador.
• DIEESE (2017)
Terceirização trabalhista – a
realidade
Terceirização trabalhista – a
realidade
Terceirização trabalhista – a
realidade
Terceirização trabalhista – a
realidade
“dos 10 maiores resgates de trabalhadores em condições análogas
à de escravos no Brasil entre 2010 e 2013, em 90% dos flagrantes,
os trabalhadores vitimados eram terceirizados, conforme dados
obtidos a partir do total de ações do Departamento de Erradicação
do Trabalho Escravo (Detrae) do Ministério do Trabalho e
Emprego” (Vitor Filgueiras – UFBA)
Regulamentação da
terceirização no brasil
▪ Única hipótese original da CLT: SUBEMPREITADA (art. 455)
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações
derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o
direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas
obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação
regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a
garantia das obrigações previstas neste artigo.
Regulamentação da
terceirização no brasil
▪ Decreto-Lei 200/1967.
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente
descentralizada.
(...)
▪ Constituição de 1988:
– Influência do movimento de trabalhadoras domésticas – atuação de Laudelina de
Campos Melo.
– Expansão contida de direitos: salário mínimo, irredutibilidade de salário, 13º salário,
repouso semanal, licença-maternidade, licença-paternidade, aviso prévio,
aposentadoria.
Trabalho doméstico
▪ Jornada máxima:
– 4h/dia e 20h/semana, para estudantes de educação especial e anos finais do ensino
fundamental (EJA).
– 6h/dia e 30h/semana, para estudantes do ensino profissional, ensino médio e ensino
superior.
– 40h/semana, nos cursos que alternem teoria e prática, apenas nos períodos em que não
haja aulas presenciais, desde que autorizado pela instituição.
▪ Obrigações do concedente:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até
10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com
indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Estágio
▪ Recesso: até 30 dias, sempre que o estágio dure mais de um ano, a ser
gozado preferencialmente durante as férias escolares.
▪ Recesso deve ser remunerado pelo valor da bolsa.
▪ Estágio inferior a um ano: proporcional.