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VÍNCULO
DE EMPREGO
gênero
espécie
RELAÇÃO DE EMPREGO X
RELAÇÃO DE TRABALHO
“TODO EMPREGADO É UM
TRABALHADOR, MAS NEM
TODO TRABALHADOR É UM
EMPREGADO”
RELAÇÃO DE TRABALHO
EMPREGADO
CLT
• Art. 3º da CLT
• Art. 2º da CLT
EMPREGADO
• Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
• Fenômeno da PEJOTIZAÇÃO
• Art. 9º da CLT
• Obrigação personalíssima
3) SUBORDINAÇÃO
Sérgio Pinto Martins: “O obreiro exerce sua atividade com
dependência ao empregador, porque é dirigido. O obreiro é, por
conseguinte, um trabalhador subordinado, dirigido por seu
empregador”.
3) SUBORDINAÇÃO
a) Subordinação jurídica
b) Subordinação técnica
c) Subordinação econômica
4) ONEROSIDADE
• Contraprestação financeira
• Ex. Voluntário
5) NÃO EVENTUALIDADE OU
HABITUALIDADE
5) NÃO EVENTUALIDADE OU
HABITUALIDADE
• Ânimo da continuidade
PRESENCIALIDADE
Teletrabalho – Arts. 75-A e seguintes da CLT
UBER e trabalhadores por aplicativo
A respeito dos requisitos da relação de emprego, oportuno esclarecer alguns aspectos:
a) a não-eventualidade diz respeito à continuidade, de modo intermitente ou contínuo, do labor prestado pelo
trabalhador em favor da empresa;
b) a CLT equipara os efeitos jurídicos da subordinação exercida por meios telemáticos e informatizados àquela
empreendida por meios pessoais e diretos (parágrafo único do art. 6º);
8. O preposto da reclamada admitiu a existência de restrição à autonomia do trabalhador com relação à forma de
recebimento e ao veículo a ser utilizado
(TST - AIRR: 0010609-35.2022.5.03.0140, Relator: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento:
27/02/2024, 4ª Turma, Data de Publicação: 01/03/2024)
No TST - reconhecimento:
RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017 . UBER
DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA. [...]. CONFLUÊNCIA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS HUMANISTAS E
SOCIAIS QUE ORIENTAM A MATÉRIA [...]. VÍNCULO DE EMPREGO. [....]. PRESENÇA DOS ELEMENTOS
INTEGRANTES DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA. INCIDÊNCIA, ENTRE OUTROS PRECEITOS, TAMBÉM DA
REGRA DISPOSTA NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 6º DA CLT [...]. PRESENÇA, POIS, DOS CINCO
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO, OU SEJA: PESSOA HUMANA PRESTANDO TRABALHO; COM
PESSOALIDADE; COM ONEROSIDADE; COM NÃO EVENTUALIDADE; COM SUBORDINAÇÃO. ÔNUS DA
PROVA DO TRABALHO AUTÔNOMO NÃO CUMPRIDO, PROCESSUALMENTE (ART 818, CLT), PELA
EMPRESA DE PLATAFORMA DIGITAL QUE ARREGIMENTA, ORGANIZA, DIRIGE E FISCALIZA A
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE. [...]. Dessa forma, deve ser
reformado o acórdão regional para se declarar a existência do vínculo de emprego entre as Partes, nos termos da
fundamentação. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST - RR: 1003530220175010066, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 06/04/2022, 3ª Turma,
Data de Publicação: 11/04/2022)
PREPOSTA DO GOVERNO:
- Piso mínimo
- Sindicato
- Contribuição ao INSS
Quem é o EMPREGADOR?
EMPREGADOR
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
EMPREGADOR
• Grupo econômico
Art. 2º. § 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra (grupo econômico vertical), ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia (grupo econômico horizontal), integrem grupo
econômico, serão RESPONSÁVEIS SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de
emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das
empresas dele integrantes.
JULGADOS DO TRT-15 RECONHECENDO A CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO
GRUPO ECONÔMICO. INCLUSÃO NO POLO PASSIVO NA FASE DE EXECUÇÃO. POSSIBILIDADE. PROVA DE RELAÇÃO
HIERÁRQUICA ENTRE AS RECLAMADAS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. Com o cancelamento da Súmula nº 205 do C.
TST, não resta dúvida de que a pretensão de responsabilizar solidariamente outra empresa, com base na tese de existência de grupo
econômico, não se restringe à fase cognitiva processual, sendo amplamente aceita a sua inclusão na fase de execução. Para a
caracterização de grupo econômico com responsabilidade solidária, é necessária a demonstração de direção, controle ou administração
de uma empresa sobre a outra, o que foi amplamente demonstrado, em especial se considerado o vasto acervo probatório produzido
nos autos. Uma vez comprovada a ingerência da agravante na administração da 1ª reclamada, o que caracteriza grupo econômico,
tem-se, portanto, que são responsáveis solidárias pelos créditos oriundos da presente ação, nos termos do artigo 2º, § 2º, da CLT.
Agravo de petição não provido.
(TRT-15 - AP: 00115700920195150152 0011570-09.2019.5.15.0152, Relator: ADRIENE SIDNEI DE MOURA DAVID, 5ª Câmara, Data de Publicação:
23/09/2021)
JULGADO DO TRT-15 NÃO RECONHECENDO A CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO
GRUPO ECONÔMICO. AUSÊNCIA DE PROVA. Bem decidiu o MM. Magistrado, Dr Carlos Eduardo Vianna Mendes: "O
Juiz está preso à prova dos autos. Pode até mesmo em seu íntimo estar convicto da verdade sobre determinado fato, mas se as
provas do processo convergem em sentido contrário, não há como negá-las. No caso, não houve prova de que exista uma
convergência e unidade de interesses entre as reclamadas. Não há nenhum elemento nos autos que evidencie que decisões
técnicas, comerciais, administrativas e financeiras sejam tomadas em função dos interesses de lucro conjunto ou que exista uma
unidade de comando nas operações de pessoal. Só existe a prova de que a proprietária da 1ª é mãe de um dos sócios da 2ª
reclamada. Como esse reside fora do Brasil, é até natural que a mesma vez ou outra ajude em algum assunto, mas isso não
significa que aja como administradora. A simples relação de parentesco não prova, por si só, a existência do grupo econômico
familiar. Nego o pedido". (g/n)
(TRT-15 - ROT: 00106305620175150009 0010630-56.2017.5.15.0009, Relator: OLGA AIDA JOAQUIM GOMIERI, 1ª Câmara, Data de Publicação: 05/10/2020)
E SE A EMPRESA MUDA DE DONO?
EMPREGADOR
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do
contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
I - a empresa devedora
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na
alteração societária decorrente da modificação do contrato.
EMPREGADOR
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos
empregados.
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações
trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade
do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na
transferência.
Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da
empresa.
DESCONSIDERAÇÃO DA PJ
Art. 855-A da CLT
- Fase processual
Código civil:
Art. 50