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1-EMPREGADO:
Pode ser conceituado como toda pessoa física que presta serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário (artigo 3º da
CLT)
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Vale ressaltar que não importa o tempo e sim se as prestações são sucessivas,
são freqüentes e se possui o nexo com a necessidade produtiva do empregador.
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Reforma do Poder Judiciário - comentários iniciais à EC
45/2004- Ed. Malheiros, in verbis:
"(...) Por estarem muito assemelhados aos trabalhadores
individuais, dentro da idéia de parassubordinação, os
prestadores de serviços que sejam empresas unipessoais também
terão seus litígios com os tomadores de serviço dirimidos pela
Justiça do Trabalho".
Assim sendo é indiscutível a competência desta Justiça
especializada.[...] Os documentos colacionados aos autos
demonstram que houve vários contratos de prestação de serviço
de natureza civil, entre uma grande empresa de transportes de
passageiros e carga e uma precária empresa constituída sob a
forma de firma unipessoal cujo endereço corresponde ao mesmo
da residência do titular da empresa.
Vê-se que a precariedade da empresa coloca o postulante numa
posição significativa de inferioridade jurídica e econômica que é
indiscutível a parasubordinação existente.”
(Grifos acrescidos) (TRT, 22ª Região, RO 00760-2006, 2ª
Turma, Relator Desembargador Francisco Meton Marques De
Lima, decisão em 02/08/2007 e publicação no DJT em
31/08/2007).
Do trabalho em domicílio
Para que ocorra o vinculo de emprego deverão ser analisados caso a caso,
observando o artigo 2º e 3º da CLT e o artigo 6º também do mesmo instituto legal que
prevê : “ Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador
e o executado no domicílio do empregado, desde que seja caracterizada a relação de
emprego” . Assim, o local da prestação de serviço não é requisito para a configuração
do vinculo de emprego.
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*Capacidade no direito do trabalho: maiores de 18 anos plenamente capazes.
Maiores de 16 anos e menores de 18 anos são relativamente capazes (não podem firmar
recibos rescisórios sem assistência artigo 439 CLT).
2-EMPREGADOR:
O termo empresa não está correto, o certo e o mais utilizado é o empregador pode
ser pessoa física ou jurídica.
Pode o empregado trabalhar para o mesmo grupo econômico, onde duas ou mais
empresas estão sob comando único, seja familiar ou de sócios comuns, para tanto a S
TST nº 129 afirma que “ A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo
grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência
de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.”
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1. Poder de organização: representa a vantagem de escolher o ramo de atividade
econômica, o mercado consumidor, à forma como o trabalho deve ser realizado
etc.
Alguns tipos:
- Empresa individual ou coletiva: nomenclatura não aceita pela maioria dos autores,
pessoa jurídica empreendedora e pessoa física que exerce atividade organizada com
empregados.
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OBSERVAÇÕES:
VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Empregado Empregador
1-Pessoalidade 1-Risco da atividade econômica
2-Habitualidade 2-Poder de direção
3-Subordinação A)organização
4-Onerosidade B)controle
C)disciplinar
TERCEIRIZAÇÃO:
O referido instituto era normatizado pela STST n° 331 e também a STSTn° 257
trata do contrato do vigilante contratado por banco ou por intermediária e que não é
considerado bancário, porém em 31/03/2017 foi sancionado o projeto de Lei
4.302/1998, que trouxe inúmeras alterações no instituto.
Agora todas as atividades podem ser terceirizadas, não sedo observado neste
contexto a diferença entre terceirização da atividade meio e fim, muito menos existe
agora a divisão entre terceirização lícita ou ilícita.
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Figuras:
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Apesar da súmula ter previsto responsabilidades diferenciadas inclusive com
possibilidade de caracterização e vinculo com a tomadora, agora isso não ocorre, as
responsabilidades da tomadoras serão apenas subsidiárias, tudo conforme a Lei
13.429/2017 que regulamenta a terceirização e altera a Lei 6.019/74(trabalho
temporário).
Art. 2o A Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 4o-A, 4o-B, 5o-A, 5o-B, 19-A, 19-B e 19-C:
“Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com
empresa de prestação de serviços determinados e específicos.
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§ 4o A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de
serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado
aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por
ela designado.
MICHEL TEMER
Antonio Correia de Almeida
Eliseu Padilha
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“A Convenção 100 é uma das convenções fundamentais da Organização Internacional
do Trabalho, que trata da igualdade de condições de trabalho e salários entre homens e
mulheres. Entrou em vigor na ordem internacional em maio de 1953 e foi ratificada pelo
Brasil em 1957.
A Convenção 111 é um marco importante para o combate à discriminação racial no
ambiente de trabalho. Trata-se de uma convenção fundamental da Organização
Internacional do Trabalho, que entrou em vigor em 1960 e foi ratificada pelo governo
brasileiro em 1968.”(www.bibliotecafeminista.org.br)
ALGUNS EXEMPOS:
b) Contrato de empreitada:
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Dá-se quando uma pessoa ou mais, comprometem-se a realizar ou mandar
realizar uma obra certa e especificada para outrem, sob a direção do prestador e
mediante contraprestação retributiva. É regulado por lei comum, artigo 1.237 e seguinte
do CCB/1916; artigo 610 do CCB/2002.
A CLT em seu artigo 652 faz referência à pequena empreita, onde os contratos
concernentes a pequenas obras, cujo montante não seja economicamente significativo e
cuja realização se faça com o simples concurso do trabalhador empreiteiro, deve ser
julgado pela Justiça Especializada, assim a empreitada que utiliza o concurso de
diversos trabalhadores não se tipifica a figura celetista em questão, observando que
mesmo sendo a Justiça Trabalhista competente para julgar questões de pequenas
empreitas, não significa que os direitos celetistas serão incorporados nas questões.
A ordem jurídica prevê várias formas da rescisão por justo motivo para o
representado: desídia do representante, prática de atos que importem descrédito
comercial do representado, descumprimento de obrigações, condenação definitiva por
crime contra o patrimônio, força maior (artigo 35 Lei 4.886/65), não sendo devido
nesses casos indenização e aviso prévio.
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seja: aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural em caráter eventual, sem
relação de emprego. Assim, o eventual presta serviços de forma esporádicos, a uma ou
mais pessoas, contratado para trabalhar em certo evento ou obra.
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IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;
V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para
acesso ao registro do trabalhador portuário avulso;
VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e
VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos
operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário
avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e
previdenciários.
Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção
coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o
disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua
intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto.
Art. 33. Compete ao órgão de gestão de mão de obra do trabalho
portuário avulso:
I - aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas em lei,
contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho, no caso de
transgressão disciplinar, as seguintes penalidades:
a) repreensão verbal ou por escrito;
b) suspensão do registro pelo período de 10 (dez) a 30 (trinta) dias; ou
c) cancelamento do registro;
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4- Estagiário: regido pela Lei 11.788/2008 Estagiário não é empregado, ele não
tem o requisito da onerosidade. O estagiário pode receber bolsa auxílio, mas não salário.
Observação:
O IEL, por exemplo, para a Justiça do Trabalho é apenas uma intermediadora entre o
estudante e a empresa, e o estágio deve estar sendo avaliado por um professor
orientador, com emissão de relatórios das atividades desenvolvidas.
A jornada será definida de comum acordo não podendo ultrapassar 4 horas diárias e 20
semanais para estudantes do ensino fundamental e 6 horas diárias e 30 semanais
para estudantes do ensino médio e superior.
Não podem exceder a dois anos, exceto quando o estagiário for portador de
deficiência.
Explicação da Ementa:
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É prestada por pessoa física, não remunerada, com espontaneidade na prestação
dos serviços a entidade pública ou privada sem fins lucrativos, devendo existir termos
de adesão (com o objeto e condições do trabalho) .
1- Empregado vendedor:
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Deve ser aplicado a regra do artigo 78 da CLT e 7º VII, da CF/88, garantindo
um salário nunca inferior ao mínimo mesmo para aqueles que não alcançarem esse valor
nas comissões(salário apenas de comissão).
Muito comum o vendedor ficar sem comissão quando a venda é feita pela
empresa na zona de trabalho do empregado, porém equivoca-se quem assim procede,
pois de acordo com o artigo 2º da Lei, todas as vendas realizadas na zona de trabalho do
vendedor, quando prevista no contrato sua exclusividade, mesmo que realizada por
outra pessoa ou pela empresa, devidas as comissões ao vendedor da praça.
Apesar da ordem jurídica não concordar com a inserção da cláusula “star del
credere” – que prevê o pagamento por parte do empregador de uma sobrecomissão ao
vendedor, assegurando em contrapartida, que este ressarcirá uma percentagem sobre o
montante da venda não cumprida - existem alguns contratos com sua previsão. O
máximo permitido pela jurisprudência e pela lei é o estorno em caso de insolvência do
adquirente.
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extremamente questionado no início da década de 1930, a ausência de regulamentação,
em razão da crescente atuação dos brasileiros em jogos de futebol e a maior ainda
exportação dos jogadores brasileiros para a Europa.
Mesmo sem regulamentação os atletas de futebol buscava a prestação
jurisdicional, conforme abaixo:
Algumas características:
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Ementa: JOGADOR DE FUTEBOL. HORAS EXTRAS. PERÍODO
DE CONCENTRAÇÃO. Nos termos do art. 7º da Lei 6.534/76, a
concentração do jogador de futebol é uma característica especial
contrato de trabalho do atleta profissional, não se admitindo o
deferimento de horas extras neste período. Recurso de Revista
conhecido e não provido. (Processo: RR - 129700-34.2002.5.03.0104
Data de Julgamento: 24/06/2009, Relator Ministro: José Simpliciano
Fontes de F. Fernandes, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
07/08/2009)
As luvas, que é fixada em vista à eficiência do atleta, compõem a sua remuneração para
todos os efeitos legais. Elas podem ser em dinheiro, títulos ou bens, como automóveis.
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o valor do trabalho desportivo já demonstrado pelo atleta que
determinada associação contratar" , tudo consoante lição do mestre José
Martins Catharino. A verba luvas, portanto, não se reveste de natureza
indenizatória, porquanto é sabido que a indenização tem como
pressuposto básico o ressarcimento, a reparação ou a compensação de
um direito lesado, em síntese, compensa uma perda, de que na hipótese
não se trata, na medida em que a verba recebida a título de luvas tem
origem justamente na aquisição de um direito em face do desempenho
personalíssimo do atleta, ou seja, o seu valor é previamente
convencionado na assinatura do contrato, tendo por base a atuação do
atleta na sua modalidade desportiva. Recurso de Revista conhecido e
provido. (TST. PROCESSO: RR 418392 1998. PUBLICAÇÃO: DJ -
09/08/2002. Relator: JUIZ CONVOCADO VIEIRA DE MELLO
FILHO.
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DIREITO DE IMAGEM EMPRESA DE FACHADA FRAUDE -
ÔNUS DA PROVA PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO DO
JUIZ ARTIGOS 131 E 333 DO CPC DIFERENÇA. Quando o
magistrado decide com base no contexto da prova, atento à sua
quantidade e/ou qualidade, por certo que sua decisão está diretamente
ligada ao princípio do livre convencimento consagrado no artigo 131 do
CPC e não no princípio distributivo do onus probandi . No caso em
exame, o Regional reconheceu a natureza salarial dos valores pagos
pelo uso da imagem do reclamante, ao concluir que se constitui fraude à
legislação do trabalho a conduta da reclamada que impôs ao reclamante
a participação em empresa de prestação de serviços de fachada, para
recebimento de quantias, que originalmente lhe eram pagas diretamente
e em igual montante, após análise da prova produzida pelas partes e não
sob o fundamento de quem deveria produzi-la e não o fez. Agravo de
instrumento não provido. (TST. NÚMERO ÚNICO PROC: AIRR -
50622/2002-900-03-00. PUBLICAÇÃO: DJ - 07/03/2003. Relator:
MILTON DE MOURA FRANÇA).
- Deve ser prestado para o âmbito familiar, todo o ambiente que esteja ligado a vida da
família, como jardineiro, cuidadora de idosos, enfermeira, motorista, aviador particular,
caseiros de sítios onde não possui fins lucrativos e outros.
- Ausência de lucro do empregador (requisito do empregador, este não pode ter intenção
de lucro no lugar onde o doméstico trabalha);
No que concerne aos direitos inerentes a referida profissão, desde 2013, o texto
que regulamenta a emenda constitucional que amplia os direitos das empregadas
domésticas, ficou conhecido como “PEC das Domésticas”, garantindo direitos como
hora extra e jornada de trabalho de 8 horas diárias
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Alguns direitos como FGTS e Seguro Desemprego, apesar de constarem da
alteração legislativa, não foram de aplicação imediata, ficando para posterior
regulamentação, o que de fato ocorreu no ano de 2015.
Sete dos novos direitos (os mais polêmicos) foram regulamentados. São eles:
adicional noturno; obrigatoriedade do recolhimento do FGTS por parte do empregador;
seguro-desemprego; salário-família; auxílio-creche e pré-escola; seguro contra acidentes
de trabalho; e indenização em caso de despedida sem justa causa.
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Para o registro será preciso incluir nome do empregador, endereço, CPF (o
número pode ser informado no local dedicado ao CNPJ), tipo de local onde o
trabalhador atuará e a função que ele exercerá. Somente a partir desse registro feito é
que o empregado poderá se inscrever no Instituto Nacional de Previdência Social
(INSS).
É recomendável incluir nas anotações gerais da carteira da empregada doméstica uma
observação, com o horário de trabalho (entrada e saída) e as folgas a que tiver direito.
OBS:
Quando iniciar atividade lucrativa, como aluguel de quartos a terceiros,
descaracterizado estará a atividade de doméstica.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO
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- Podem ser considerados trabalho temporário por exemplo os agentes
censitários.
MOTIVOS LEGAIS:
Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho
temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre as relações de
trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1º Os arts. 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 9º, 10, o parágrafo único do art. 11 e o art. 12
da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passam a vigorar com a seguinte
redação:
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§ 2º Considera-se complementar a demanda de serviços que seja oriunda de
fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha
natureza intermitente, periódica ou sazonal.”(NR)
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ALTERAÇÃO: Será necessário um esforço para interpretar o que é uma
entidade equiparada à pessoa jurídica. A nosso ver, seria qualquer
arrumação societária, associativa, cooperativa ou mesmo empresa
individual reconhecida na lei civil.
a) (revogada);
b) (revogada);
c) (revogada);
d) (revogada);
e) (revogada);
f) (revogada);
III - prova de possuir capital social de, no mínimo, R$ 100.000,00 (cem mil
reais).
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ALTERAÇÃO: Com a nova lei, a empresa de trabalho temporário deve
ter capital mínimo de R$ 100.000,00, enquanto na legislação revogada o
capital deveria ser equivalente a 500 salários mínimos. Não se exige mais
que os sócios da empresa sejam brasileiros.
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A nova fixa expressamente a responsabilidade do contratante em
garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores,
quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local por ela
designado. Além disso, a contratante deve estender ao trabalhador temporário o
mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus
empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela
designado.
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órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções
a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-Obra.
Houve veto por arrasto. Foi vetada a alteração do art. 12 da lei 6.019/74. Como
o § 1º do art. 12 já prevê a anotação da condição de temporário na CTPS,
tornou-se redundante o dispositivo vetado.
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contrato. Mesmo que houvesse a revogação do parágrafo único do art. 11, seria
ilegal a possibilidade de cláusula de reserva, proibindo a contratação do
trabalhador temporário pela empresa tomadora ao fim do período em que tenha
sido colocado à disposição, mesmo porque tal cláusula feriria as regras
constitucionais de liberdade do trabalho e livre iniciativa empresarial.
a) (revogada);
b) (revogada);
c) (revogada);
d) (revogada);
e) (revogada);
f) (revogada);
g) (revogada);
h) (revogada);
§ 1º (Revogado).
§ 2º (Revogado).
Razões dos vetos "Não há razão lógica ou jurídica para o dispositivo, já que os
direitos elencados nas alíneas 'a' a 'h' estão assegurados na Constituição, em seu
artigo 7º, não se configurando adequada a proposta que admita limitação a
esses direitos, recomendando-se sua manutenção e, por conseguinte, o veto ao
dispositivo sob sanção. Por arrasto, impõe-se veto ao artigo 11 do projeto de
lei."
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b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes
de duas, com acréscimo de 20% (vinte por cento);
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Entendi que era positiva a revogação da previsão de repouso
semanal remunerado e adicional noturno, haja vista induzir a ideia de que
outros direitos constitucionais, não previstos na lei, não eram devidos ao
temporário. Vetado a alteração, porém, continua prevalecendo o entendimento
de que todos os direitos trabalhistas previstos na Constituição são aplicados aos
trabalhadores temporários.
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§ 2º Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios
das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a
empresa contratante.”
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§ 2º Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da
empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes.
IV - valor.”
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REDAÇÃO SANCIONADA: “Art. 19-A. O descumprimento do disposto
nesta Lei sujeita a empresa infratora ao pagamento de multa.
Sua conceituação dentro do direito brasileiro, pode ser resumida como pessoa
física, que presta serviço continuo a empregador rural, mediante salário e sob sua
dependência. Deve ser observada para a caracterização do empregado rural a exploração
agrícola, pecuária, extrativa ou agroindustrial, podendo inclusive ser a prestação de
serviços realizada dentro do perímetro urbano.
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Vale lembrar que em relação ao empregador são entendidas como atividades
agroeconômicas as agrícola, pastorais, hortigranjeiras, indústria rural e a extração de
produtos primários vegetais ou animais, assim, mesmo estando os estabelecimentos
localizados em perímetro considerados urbano, a natureza da atividade econômica é
rural, a relação é de emprego rural.
5- Aprendiz: este é EMPREGADO. regulado pelos arts. 428-433 da CLT, bem como
pelo Decreto nº 5.598/2005 com alteração sofrida pela Lei 13.420/2017
. É vedado o trabalho do menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz à
partir dos 14 anos até os 24 anos de idade, o aprendiz é contrato especial, ajustado por
escrito e por prazo determinado não podendo ser superior a dois anos, devendo ser o
empregado registrado desde o início do pacto.
b) trata-se de contrato por prazo determinado, sendo firmado por, no máximo, dois anos,
exceto para trabalhadores portadores de necessidades especiais, para quem não há limite
de duração (§ 3º do art. 428);
e) o aprendiz tem direito ao salário mínimo hora, assim considerado o valor do salário
mínimo nacional, proporcional ao número de horas trabalhadas (soma-se a carga horária
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prática e teórica). Desse modo, o aprendiz não tem direito ao piso da categoria (salário
convencional), salvo previsão expressa em contrato ou em instrumento coletivo de
trabalho;
f) o aprendiz tem direito ao FGTS, porém com alíquota diferenciada, de 2% (art. 15, §
7º, Lei nº 8.036/1990).
O art. 429 da CLT estabelece uma cota mínima para contratação de aprendizes,
nos seguintes termos:
O Presidente da República
....." (NR)
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Art. 3º (VETADO).
Art. 4º O art. 430 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias,
sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.
§ 1º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os
aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem
computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.
Nos termos do art. 433 da CLT, o contrato de aprendizagem pode ser rescindido
antecipadamente nas seguintes hipóteses:
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BIBLIOGRAFIA
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