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- Empregado em domicílio:
(art. 6º, da CLT)
Obs: Art. 6º, da CLT: Não haverá
distinção entre o trabalho realizado na
empresa, no domicílio do empregado ou
a distância.
Obs: Características – Vínculo de
emprego.
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- Empregado Público: todo aquele
contratado por um concurso de provas ou de
provas e títulos que seja regido pela CLT.
(Art. 37, inciso II, da CF)
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Exceções:
Trabalhadores não regidos pela CLT:
- Trabalhador autônomo
- Trabalhador eventual
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-Art. 7º, alíneas c e d, da CLT:
Não se aplica a CLT aos funcionários
públicos da União, Estados e Municípios;
bem como aos servidores das autarquias
paraestatais, ex.: policiais militares.
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Teoriasque procuram explicar a relação
de emprego:
- Teoria da dependência econômica para essa
corrente teórica, o que caracteriza a relação de
emprego é a dependência econômica do
empregado em face do empregador. Esta teoria
está em desuso. (Ex. Médico contratado por
um contador)
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Teoria de dependência técnica para essa
corrente, o empregado não pode fazer aquilo que
quer, mas apenas aquilo que o empregador
mandar que faça. (Também em desuso)
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Teoria da dependência social essa teoria é
uma síntese do critério de dependência
econômica (dependência econômica neste
contexto tem significado de salário) e da
dependência hierárquica.
Obs: O problema com essa teoria é não prever a
continuidade do serviço.
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Empregador. Conceito e poderes
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Empregado = Pessoa física
Empregador: Será sempre uma pessoa jurídica?
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Empresa representa a unidade
econômica, sendo sinônimo de atividade.
A atividade profissionalmente exercida
pelo empresário.
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Distinção: empresa e estabelecimento.
- Empresa: atividade organizada para a
circulação de bens e serviços com o
intuito de lucro.
- Estabelecimento: local de exercício das
atividades da empresa.
- Obs: pessoa do empresário x empresa
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Atividade econômica: É toda atividade humana
que produza um bem ou um serviço.
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Espécies de empregador:
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Efeitos jurídicos que decorrem da
caracterização do empregador:
- Assunção dos riscos da atividade
econômica (Alteridade);
- Despersonalização do empregador.
(Modificação do sujeito passivo da
relação de emprego sem alteração nos
contratos de trabalho).
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Grupo de empresas – “Grupo
econômico” - § 2º, do art. 2º, da CLT.
- Súmula 129, do TST: a prestação de
serviços a mais de uma empresa não
caracteriza a coexistência de mais de um
contrato, salvo ajuste em contrário.
- OJ 411, da SDI-1 do TST: Não haverá
solidariedade do sucessor por débitos
trabalhistas de empresa não adquirida.
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OBS: Dono de obra: em regra não será
tido como empregador, entretanto, caso
assuma os riscos do empreendimento
(construtora, incorporadora) será
considerado empregador para todos os
fins.
- Igreja: será considerada empregadora
quando cumprir os requisitos do vínculo
de emprego.
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- Empregadores por “equiparação”: (Art.
2º, §1º, da CLT)
- pessoas físicas;
- Instituições de beneficência;
- Associações recreativas;
- Sindicatos;
- Condomínio de apartamentos.
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Poderes do empregador
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Características do poder diretivo:
- faculdade do empregador de aplicar
penalidades aos empregados.
- Limitações contra arbitrariedades.
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- Poder regulamentar/ Poder de
organização ou de comando: seria o
conjunto de prerrogativas tendencialmente
concentradas no empregador, dirigidas à
fixação de regras gerais a serem
observadas no âmbito do estabelecimento
e da empresa.
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- Poder fiscalizador (de controle): seria o
conjunto de prerrogativas dirigidas a
propiciar o acompanhamento contínuo da
prestação de trabalho e à própria
vigilância efetivada ao longo do espaço
empresarial interno.
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- Poder disciplinar: seria a capacidade
concedida ao empregador de aplicar
sanções ao empregado infrator dos
deveres a que está sujeito por força de lei,
de norma coletiva ou do contrato.
- Finalidade: manter a ordem e a harmonia
no ambiente de trabalho.
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A aplicação das sanções, segundo a doutrina,
tem 3 propósitos fundamentais:
a) punitivo (punir a falta cometida);
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LIMITES AO PODER DIRETIVO DO
EMPREGADOR:
o respeito à dignidade da pessoa humana do
trabalhador,
o reconhecimento dos direitos do empregado
enquanto homem;
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Obs. Geral: Limites ao poder
potestativo e abuso de direito do
empregador.
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DEVEM SER ATENDIDOS TAMBÉM OS
SEGUINTES REQUISITOS:
PROPORCIONALIDADE: Decorre da
razoabilidade e dos ideais de ética, justiça e
equidade que a punição deva ser proporcional ao
ato faltoso, aplicando-se as penas mais brandas
(advertência escrita, suspensão de 1 dia) para as
faltas leves e as penas mais duras para as faltas de
maior gravidade. (Obs.: despedimento, hipóteses)
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Obs.: Possibilidade de rescisão indireta
em função da arbitrariedade do
empregador. (Rigor da advertência
perante colegas e clientes)
Imediatidade: Na aplicação da
penalidade. (Perdão tácito)
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"NON BIS IN IDEM":
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PENAS PECUNIÁRIAS E
TRANSFERÊNCIAS. (Inadmissíveis)
Obs.: Atletas profissionais e transferência do art.
462,§1º, da CLT.
PENALIDADES
As penalidades previstas no âmbito
trabalhista consistem em advertências,
suspensões e despedimento.
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ADVERTÊNCIA:
Por meio de advertência, o empregado tomará
ciência de que a reiteração do seu
comportamento faltoso poderá acarretar
rescisão, por justa causa, de seu contrato de
trabalho.
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SUSPENSÃO DISCIPLINAR
É a medida de ordem disciplinar imposta ao
empregado, como sanção à infração
regulamentar ou pelo não cumprimento de
dever que lhe é imposto. A suspensão
importa em perda do salário e de
quaisquer outros benefícios durante o
período da suspensão". (contagem de
tempo de serviço)
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Obs: Nos termos do art. 474 da CLT, a
suspensão do empregado por mais de 30
(trinta) dias consecutivos importa na
rescisão injusta do contrato de trabalho
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