Você está na página 1de 52

Direito do Trabalho II

Professor: Anderson Marcio

anderson_2307
Direito do Trabalho 2

PROVA AV1 - dia 15/05/2023

PROVA AV2 – 15/06/2023

AV3 – 19/06/2023
Direito do Trabalho 2

Modelo de minuta
Direito do Trabalho 2
Negociação Coletiva, as Convenções e Acordos
Coletivos de Trabalho e os Contratos coletivos
de Trabalho.

Alguns dos objetivos do contrato coletivo de trabalho


são a flexibilização da relação de trabalho, diminuição
das diferença sociais, fortalecimento da solidariedade
do operariado e a tentativa da recuperação da
dignidade da pessoa humana.
Direito do Trabalho 2
Negociação coletiva

Primeiro passo em relação ao busca pelo entendimento.

É o período reservado para o debate sobre a possibilidade


ou não de ajustes voltados a remuneração, melhorias de
condições de trabalho (saúde, estrutura, material,
contratação de funcionários etc), melhoria nos benefícios e
condições afetas a qualidade de vida do trabalhador.
Direito do Trabalho 2
Convenções Coletivos Acordos Coletivos

Sindicatos, Federações
e/ou Confederações de Sindicato da categoria
Trabalhadores tratando tratando que acordos
que acordos com diretamente com a
Representeastes empresa.
Patronais (Sindicatos,
Federações e/ou
Confederação Patronal)
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo


de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e
profissionais estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações,
às relações individuais de trabalho.
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Contrato Coletivo

Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo


de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e
profissionais estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações,
às relações individuais de trabalho.
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Categoria Econômica: Há solidariedade de interesses


econômicos dos que empreendem atividade idênticas,
similares (bares e restaurantes) ou conexas (que se
completam - hidráulica elétrica, na construção civil),
constitui o vínculo social básico que se denomina categoria
econômica (CLT, art. 511, § 1º)

Pode representar tanto Patronal quando a Trabalhadora.


Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Categoria Profissional: a similaridade de condições de


vida oriunda da profissão ou do trabalho em comum,
em situação de emprego na mesma atividade
econômica ou em atividades econômicas similares ou
conexas, compõe a expressão social elementar
compreendida como categoria profissional (CLT, art.
511 § 2º).
Trabalhadores Comuns (industrias, fábricas)
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Categoria profissional diferenciada: é a que se forma


dos empregados que exerçam profissões ou funções
diferenciadas por força de estatuto profissional
especial ou em consequência de condições de vida
singulares.
Exemplo: os Técnicos em Segurança do Trabalho,
Ascensoristas, Motoristas, Professores
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Art. 611 [...]


§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de
categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos
com uma ou mais empresas da correspondente
categoria econômica, que estipulem condições de
trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das
acordantes respectivas relações de trabalho.
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

O que pode ser objeto de acordo ou convenção


coletiva?
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de


trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;


*
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para
jornadas superiores a seis horas;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como
funções de confiança;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
empregado, e remuneração por desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI - troca do dia de feriado;
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho;
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos
em programas de incentivo;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

O que NÃO pode ser objeto de acordo ou


convenção coletiva?
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção


coletiva ou de acordo coletivo de trabalho,
exclusivamente, a supressão ou a redução dos
seguintes direitos:
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de


Trabalho e Previdência Social;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
IV - salário mínimo;
V - valor nominal do décimo terceiro salário;
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção
dolosa;
VIII - salário-família;
IX - repouso semanal remunerado;
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50%
(cinquenta por cento) à do normal; :
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

XI - número de dias de férias devidas ao empregado;


XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal;
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei;
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de
trinta dias, nos termos da lei;
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou
em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas;
XIX - aposentadoria;
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;


XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até
o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;;
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador com deficiência;
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso;
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador,
inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência,
qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva
ou acordo coletivo de trabalho;
Direito do Trabalho 2
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho

XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir


sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que
devam por meio dele defender;
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades
essenciais e disposições legais sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve;
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A
(licença maternidade resultante de adoção ou guarda), 394
(pedido de demissão de mulher grávida), 394-A (insalubridade
a gravida afastada), 395 (repouso - aborto não criminoso), 396
(descanso para amamentação para lactante) e 400 (estrutura
para amamentação) desta Consolidação.
Direito do Trabalho 2
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Dispõe sobre o exercício do direito de greve,


define as atividades essenciais, regula o
atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade, e dá outras providências.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

O que é greve?

A suspensão coletiva, temporária e pacífica,


total ou parcial, de prestação pessoal de serviços
a empregador, na forma do art. 2º da Lei
7.783/89.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo


aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio
dele defender.

Parágrafo único. O direito de greve será exercido na


forma estabelecida nesta Lei.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Há critérios a serem observados antes de


deflagrar uma greve?
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a


impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a
cessação coletiva do trabalho.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Necessidade de notificação prévia.

Art. 3º

Parágrafo único. A entidade patronal correspondente


ou os empregadores diretamente interessados serão
notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta
e oito) horas, da paralisação.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Essa notificação objetiva levar ao conhecimento da


empresa que efetivamente a greve vai acontecer.
(Estado de Greve)
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

A inobservância da regra do art. 3º, paragrafo único,


pode levar a decretação da ilegalidade da greve.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma


do seu estatuto, assembleia geral que definirá as reivindicações da
categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de
serviços.

§ 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de


convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração
quanto da cessação da greve.

§ 2º Na falta de entidade sindical, a assembleia geral dos


trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no
"caput", constituindo comissão de negociação.
.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 5º A entidade sindical ou comissão especialmente eleita


representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou
na Justiça do Trabalho.
Direito do Trabalho 2
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

03/02/20 - A Petróleo Brasileiro S. A. (Petrobras) ajuizou no


Tribunal Superior do Trabalho dissídio coletivo de greve visando à
declaração da abusividade da greve iniciada por seus empregados
em 1º/2.

A empresa aponta, entre outros aspectos, que a paralisação foi


aprovada sem que as entidades sindicais tenham iniciado
qualquer negociação, como exige a Lei de Greve (Lei 7.783/1989),
e com acordo coletivo vigente.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

OJ 11 SDC
GREVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE TENTATIVA DIRETA E
PACÍFICA DA SOLUÇÃO DO CONFLITO. ETAPA NEGOCIAL
PRÉVIA. (inserida em 27.03.1998)
É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam
tentado, direta e pacificamente, solucionar o conflito que lhe
constitui o objeto.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros


direitos:

I - o emprego de meios pacíficos tendentes a


persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à
greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do
movimento.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. [...]:

§ 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por


empregados e empregadores poderão violar ou constranger
os direitos e garantias fundamentais de outrem.

§ 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o


empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como
capazes de frustrar a divulgação do movimento.

§ 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos


grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem
causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a


participação em greve suspende o contrato de
trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o
período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 7º [...].

Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de


trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das
hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 8º A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer


das partes ou do Ministério Público do Trabalho,
decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou
improcedência das reivindicações, cumprindo ao
Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de


negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou
diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes
de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja
paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração
irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a
manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da
empresa quando da cessação do movimento.

Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao


empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar
diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os


empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum
acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade.

Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade


aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a
sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:

I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia


elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e
materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo e navegação aérea;
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:

XI compensação bancária;
XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de
previdência social e a assistência social;
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do
impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com
deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e
interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos
em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto
da Pessoa com Deficiência);
XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico
Federal indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade.
XV - atividades portuárias.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo


anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos
serviços indispensáveis.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais,


ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos
empregadores e aos usuários com antecedência
mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a


inobservância das normas contidas na presente Lei,
bem como a manutenção da paralisação após a
celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça
do Trabalho.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

RECURSO ORDINÁRIO EM DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE SUSCITADO PELA


EMPRESA - NÃO CONFIGURAÇÃO DA ABUSIVIDADE DE GREVE -
DESPROVIMENTO.
1. Constitui abuso do direito de greve a sua deflagração ao arrepio das
normas legais que disciplinam o seu exercício (Lei 7.783/89, art. 14).
2. No caso dos autos, ficou comprovado que o Sindicato Suscitado realizou
a assembleia para deliberar sobre a greve, comunicando-a dentro do
prazo legal para a Empresa Suscitante, e que a motivação da greve foi
justamente a não aceitação, por esta, da representatividade desse
Sindicato para exigir o cumprimento de norma coletiva que diria
respeito à categoria da atividade preponderante da Empresa, de acordo
com seus estatutos. [...] Recurso ordinário desprovido.

(TST - ROT: 4093820195090000, Data de Publicação: 01/10/2021)


Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

GREVE ABUSIVA. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DA LEI 7.783/89.


A deflagração de movimento paredista, com a inobservância dos
requisitos previstos na Lei 7.783/89, configura abuso do direito de
greve.
(TRT-3 - DCG: 00113983720205030000 MG 0011398-37.2020.5.03.0000, Relator:
Marcio Jose Zebende, Data de Julgamento: 17/03/2021, Seção de Dissídios Coletivos,
Data de Publicação: 24/03/2021.)
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 14 [...]

Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença


normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a
paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou
condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou
acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a
relação de trabalho.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos


ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada,
conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil
ou penal.

Parágrafo único. Deverá o Ministério Público, de ofício,


requisitar a abertura do competente inquérito e
oferecer denúncia quando houver indício da prática de
delito.
Direito do Trabalho 2
GREVE - Lei 7.783/89

Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por


iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar
negociação ou dificultar o atendimento de
reivindicações dos respectivos empregados (lockout).

Parágrafo único. A prática referida no caput assegura


aos trabalhadores o direito à percepção dos salários
durante o período de paralisação.

Você também pode gostar