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11/03/2022

LIBERDADE SINDICAL

Prof. Raimundo Nonato de Oliveira Junior

DIREITO DO TRABALHO
=
DIREITO INDIVIDUAL DO
TRABALHO
+
DIREITO COLETIVO DO
TRABALHO

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 CONSTRÓI-SE A PARTIR DA CONSTATAÇÃO FÁTICA DA


DIFERENCIAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA
ENTRE OS SUJEITOS DO PACTO DE EMPREGO:
EMPREGADO E EMPREGADOR.

 A FLAGRANTE HIPOSSUFICIÊNCIA DO EMPREGADO É


QUE FEZ DESPONTAR O DIREITO INDIVIDUAL DO
TRABALHO, LARGAMENTO PROTETIVO,
CARACTERIZADO POR PRINCÍPIOS E REGRAS QUE
BUSCAM APROXIMAR, JURIDICAMENTE, A RELAÇÃO
DESIGUAL MANTIDA ENTRE O OBREIRO E
EMPREGADOR.

 CONSTRUÍDO A PARTIR DE UMA RELAÇÃO


JURÍDICA ENTRE PESSOAS TEORICAMENTE
EQUIVALENTES, DE UM LADO
ENVOLVENDO OS EMPREGADORES
DIRETAMENTE OU POR MEIO DOS
RESPECTIVOS SINDICATOS PATRONAIS E,
DE OUTRO, OS EMPREGADOS,
REPRESENTADOS PELOS SINDICATOS DA
CATEGORIA PROFISSIONAL.

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 ATUA INTENSAMENTE SOBRE O DIREITO


INDIVIDUAL DO TRABALHO, POIS POR MEIO
DELE SE PRODUZEM VÁRIAS REGRAS
JURÍDICAS, EM ESPECIAL O ACORDO
COLETIVO, A CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO (AMBOS FRUTOS DA CHAMADA
AUTOCOMPOSIÇÃO) E A SENTENÇA
NORMATIVA (HETEROCOMPOSIÇÃO).

 OBJETO DE ESTUDO
ORGANIZAÇÕES SINDICAIS, AS NEGOCIAÇÕES
COLETIVAS, OS INSTRUMENTOS NORMATIVOS
CORRELATOS, EM ESPECIAL A CONVENÇÃO
COLETIVA, O ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, A
SENTENÇA NORMATIVA E A ARBITRAGEM, ALÉM DO
ESTUDO DO FENÔMENO DA GREVE E LOCKOUT E
SUAS REPERCUSSÕES NOS VÍNCULOS DE EMPREGO.

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 É A PARTE DO DIREITO DO TRABALHO


QUE TRATA COLETIVAMENTE DOS
CONFLITOS DO TRABALHO E DAS
FORMAS DE SOLUÇÃO DESSES MESMOS
CONFLITOS.
(VÓLIA BOMFIM)

 COMPLEXO DE INSTITUTOS, PRINCIPIOS E REGRAS


JURÍDICAS QUE REGULAM AS RELAÇÕES LABORAIS DE
EMPREGADOS E EMPREGADORES E OUTROS GRUPOS
JURÍDICOS NORMATIVAMENTE ESPECIFICADOS,
CONSIDERADA SUA AÇÃO COLETIVA,
COLETIVA REALIZADA
AUTONOMAMENTE OU ATRAVÉS DAS RESPECTIVAS
ENTIDADES SINDICAIS.
(MAURICIO GODINHO)

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A) PRINCIPIOS ASSECURATÓRIOS DA EXISTÊNCIA


DO SER COLETIVO OBREIRO

B) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


OS SERES COLETIVOS TRABALHISTAS

C) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


NORMAS COLETIVAS NEGOCIADAS E NORMAS
ESTATAIS

 Direito de Reunião e de Associação (art. 5º, XVI e


XVII).
 Espinha dorsal do Direito Coletivo.
 Direito subjetivo público que veda a intervenção
do Estado na criação ou funcionamento do
sindicato.

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Liberdade sindical Coletiva


 É a liberdade de o grupo constituir o
sindicato de sua escolha, com a estrutura
e funcionamento que desejar, com ampla
autonomia.

 Liberdade de associação
CF. Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical;

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 Liberdade de organização CF. ART. 8º (...)

II - é vedada a criação de mais de uma organização


sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial,
que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município;

 Liberdade de organização
CF. ART. 8º:
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se
tratando de categoria profissional, será descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente
da contribuição prevista em lei;

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RESTRIÇÕES:
 A) Unicidade Sindical
 B) Base territorial mínima
 C) Representação por categoria
 D) Sistema confederativo

 Liberdade de associação
 Liberdade de organização
 Liberdade de administração
 Liberdade de exercício das funções

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 Liberdade individual positiva


A) Direito dos trabalhadores e dos empregadores de
se reunirem a companheiros de profissão ou a
empresas com atividades iguais ou conexas para
fundar sindicatos ou outras organizações
sindicais;
sindicais
B) Direito de cada trabalhador ou empregador de se
filiar a essas organizações e nelas permanecer.

 Liberdade individual negativa


(Art. 5º, XX e 8º, V, da CF)

a) Direito de se retirar de qualquer organização


sindical quando quiser

b) Direito de não filiar-


filiar-se a sindicato ou outra
organização sindical

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Devem ter, trabalhadores e empregadores,


respeitados o ordenamento jurídico de cada país
e as liberdades dos outros indivíduos e grupos, o
direito de se reunirem
reunirem, na forma que for de
sua escolha, para solucionar os problemas
próprios de sua atividade, buscando, por todos os
meios lícitos, uma vida digna e a melhoria de sua
condição social.

CLOSED SHOP (Empresa Fechada)


 Somente contrata trabalhadores filiados ao sindicato obreiro.
UNION SHOP (Empresa Sindicalizada)
 Impõe a filiação como condição à continuidade do emprego.
PREFERENCIAL SHOP (Empresa Preferencial)
 Preferência pelos sindicalizados na admissão.

MAINTENANCE OF MEMBERSHIP
(Manutenção de filiação)
 Obriga o empregado a preservar sua filiação a determinado
sindicato durante o prazo de vigência da respectiva convenção
coletiva, sob pena de perda do emprego.

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LIBERDADE INDIVIDUAL DE
FILIAÇÃO/DESFILIAÇÃO
X
FORTALECIMENTO SINDICAL

YELLOW DOG CONTRACTS


(CONTRATOS DE CÃES AMARELOS)
 O empregado compromete-se a não se filiar a nenhum sindicato depois
que for admitido.

COMPANY UNIONS
(Sindicato de Empresas ou amarelos ou fantasmas)
 O próprio empregador estimula e controla o sindicato profissional.

MISE À I’INDEX
(colocar no index, lista suja)
 as empresas divulgam entre si os nomes dos trabalhadores com
significativa atuação sindical.

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1. VEDAÇÃO DA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA DO


DIRIGENTE SINDICAL

CF, Art. 8º (...)


VIII - é vedada a dispensa do empregado
sindicalizado a partir do registro da candidatura a
cargo de direção ou representação sindical e, se
eleito, ainda que suplente, até um ano após o final
do mandato, salvo se cometer falta grave nos
termos da lei.

1. VEDAÇÃO DA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA DO


DIRIGENTE SINDICAL

CLT, art. 659, X - conceder medida liminar, até


decisão final do processo, em reclamações
trabalhistas que visem reintegrar no emprego
dirigente sindical afastado, suspenso ou
dispensado pelo empregador.
empregador

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2. Inamovibilidade do dirigente sindical para


fora da base territorial de seu sindicato
sindicato..

CLT, Art. 543. O empregado eleito para cargo de


administração sindical ou representação profissional,
inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não
poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem
transferido para lugar impossível o desempenho das
suas atribuições sindicais.

Convenção 98,
98, OIT.
OIT. Art
Art.. 2
1. As organizações de trabalhadores e de
empregadores deverão gozar de proteção
adequada contra quaisquer atos de
ingerência de umas e outras, quer
diretamente quer por meio de seus agentes ou
membros, em sua formação, funcionamento e
administração.

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Convenção 98
98,, OIT
OIT.. Art.
Art. 2º
2. Serão particularmente identificados a atos de
ingerência, nos termos do presente artigo, medidas
destinadas a provocar a criação de organizações de
trabalhadores dominadas por um empregador ou
uma organização de empregadores, ou a manter
organizações de trabalhadores por outros meios
financeiros, com o fim de colocar essas organizações
sob o controle de um empregador ou de uma
organização de empregadores.

Convenção 135,
135, OIT.
OIT. Art
Art.. 1º
Os representantes dos trabalhadores na empresa devem
ser beneficiados com uma proteção eficiente contra
quaisquer medidas que poderiam vir a prejudicá-los,
inclusive o licenciamento (na verdade, despedida), e que
seriam motivadas por sua qualidade ou suas atividades
como representantes dos trabalhadores sua filiação
sindical, ou participação em atividades sindicais,
conquanto ajam de acordo com as leis, convenções
coletivas ou outros arranjos convencionais vigorando.

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2. Princípio da Autonomia Sindical


Sustenta a garantia de autogestão às organizações
associativas e sindicais dos trabalhadores, sem
interferência empresariais ou do Estado.
Estado.

Livre estruturação interna do sindicato, sua livre atuação


externa, sua sustentação econômico
econômico--financeira e sua
desvinculação de controles administrativos estatais ou em
face do empregador
empregador..

2. Princípio da Autonomia Sindical

Dilema autonomia
X
controle político-
político-administrativo dos
sindicatos

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2. Princípio da Autonomia Sindical


CF. Art. 8º - É livre a associação profissional ou
sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado
para a fundação de sindicato, ressalvado o
registro no órgão competente, vedadas ao Poder
Público a interferência e a intervenção na
organização sindical;

2. Princípio da Autonomia Sindical


Art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte:
I - (...);
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos
ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais
ou administrativas;
administrativas;
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações
coletivas de trabalho;
trabalho;

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Contradições da CFCF//1988
1988,, incompatíveis com a ideia
de liberdade e autonomia sindicais

 Unicidade Sindical (art


(art.. 8º, II)

 Financiamento compulsório e genérico de toda a


estrutura sindical (art.
(art. 8º, IV)

 Poder Normativo dos Tribunais Trabalhistas

A) PRINCIPIOS ASSECURATÓRIOS DA EXISTÊNCIA


DO SER COLETIVO OBREIRO

B) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


OS SERES COLETIVOS TRABALHISTAS

C) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


NORMAS COLETIVAS NEGOCIADAS E NORMAS
ESTATAIS

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1. PRINCIPIO DA INTERVENIÊNCIA SINDICAL NA


NORMATIZAÇÃO COLETIVA

CF, art. 8º, (...)


III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou
administrativas;;
administrativas

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos


nas negociações coletivas de trabalho;
trabalho;

1. PRINCIPIO DA INTERVENIÊNCIA SINDICAL NA


NORMATIZAÇÃO COLETIVA

 A validade do processo negocial coletivo


submete-se necessariamente a intervenção
do ser coletivo institucionalizado obreiro
– no caso brasileiro, o sindicato dos
trabalhadores.

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EXCEÇÃO A REGRA GERAL?


CLT. Art. 617. Os empregados de uma ou mais empresas
que decidirem celebrar Acordo Coletivo de Trabalho com as
respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por
escrito, ao Sindicato representativo da categoria
profissional, que terá o prazo de 8 (oito) dias para
assumir a direção dos entendimentos entre os interessados,
devendo igual procedimento ser observado pelas empresas
interessadas com relação ao Sindicato da respectiva
categoria econômica.

EXCEÇÃO A REGRA GERAL?


CLT. Art. 617
§ 1º Expirado o prazo de 8 (oito) dias sem que o Sindicato
tenha-se desincumbido do encargo recebido, poderão os
interessados dar conhecimento do fato à Federação a
que estiver vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à
correspondente Confederação, para que, assuma a direção
dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os
interessados prosseguir diretamente na negociação
coletiva até o final
final..

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2. PRINCIPIO DA EQUIVALÊNCIA DOS


CONTRATANTES COLETIVOS
 O que se equivalem são os sindicatos, e não os
membros da categoria.

 Os sindicatos têm a mesma equivalência jurídica


e econômica com igualdade para negociarem.

2. PRINCIPIO DA EQUIVALÊNCIA DOS


CONTRATANTES COLETIVOS

 Instrumentos do Sujeito Coletivo


Obreiro: Garantias de emprego,
prerrogativas de atuação sindical,
possibilidade de mobilização e pressão
sobre a sociedade civil e Estado, greve, etc.

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3. PRINCIPIO DA LEALDADE E TRANSPARÊNCIA


NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS
 Lealdade e transparência – premissas
essenciais ao desenvolvimento democrático e
eficaz do próprio processo negocial coletivo.

 Ex. Não seria válido a greve em período de


vigência de diploma coletivo negociado.

A) PRINCIPIOS ASSECURATÓRIOS DA EXISTÊNCIA


DO SER COLETIVO OBREIRO

B) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


OS SERES COLETIVOS TRABALHISTAS

C) PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇÕES ENTRE


NORMAS COLETIVAS NEGOCIADAS E NORMAS
ESTATAIS

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1. PRINCIPIO DA CRIATIVIDADE JURÍDICA


DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Os processos negociais coletivos e seus


instrumentos têm real poder de criar norma
jurídica, em harmonia com a normatividade
heterônoma estatal.

2. PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SETORIAL


NEGOCIADA

 Trata das possibilidades de limites jurídicos da


negociação coletiva.

 Critérios de harmonização entre as normas jurídicas


oriundas da negociação coletiva e as normas jurídicas
provenientes da legislação heterônoma estatal.

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2. PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SETORIAL NEGOCIADA


 As normas autônomas juscoletivas podem prevalecer
sobre o padrão geral heterônomo justrabalhista desde
que respeitado certos critérios
critérios::

A) Quando implementam um padrão setorial de direitos


superior ao padrão geral;

B) Quando transacionam parcelas justrabalhistas de


indisponibilidade apenas relativa.

2. PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SETORIAL


NEGOCIADA

 NÃO PREVALECE:
PREVALECE:
A) ATO ESTRITO DE RENÚNCIA (E NÃO
TRANSAÇÃO)

B) DIREITOS DE INDISPONIBILIDADE ABSOLUTA


(Anotação na CTPS, salário mínimo, normas de saúde e
segurança no ambiente do trabalho)

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2. PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SETORIAL


NEGOCIADA
 PATAMAR CIVILIZATÓRIO MÍNIMO
a) normas constitucionais (ressalvadas as exceções
expressas, como no art. 7º, VI, XIII e XIV);
b) normas internacionais integradas ao direito interno;
c) normas legais infraconstitucionais que asseguram
patamares de cidadania ao trabalhador

OJ-SDI1-372. Minutos que antecedem e sucedem a


jornada de trabalho. Lei nº 10.243, de 27.06.2001.
Norma coletiva. Flexibilização. Impossibilidade
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 27.06.2001,
que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais
prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo
coletivo que elastece o limite de 5 minutos que
antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins
de apuração das horas extras.

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Súm. 437. Intervalo intrajornada para repouso e


alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT (...)

II – É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva


de trabalho contemplando a supressão ou redução do
intervalo intrajornada porque este constitui medida de
higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por
norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII,
da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

TEMAS PARA PESQUISA


1. Quais os dois grandes tipos de relações de trabalho?
2. Que são relações coletivas de trabalho?
3. Quais são os sujeitos das relações coletivas de
trabalho?
4. Que é poder normativo dos grupos sociais?
5. interesse público e interesse coletivo são coincidentes?

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7. Quais são as normas fixadas pela Convenção n. 87 da


OIT?
8. Em que consiste a liberdade sindical?
9. Quais são as características atuais do direito coletivo
do trabalho no Brasil, corporativista, semicorporativista
ou pós-corporativista?

 TEMAS PARA PESQUISA


 1. Quais os dois grandes tipos de relações de trabalho?
 R. RELAÇÕES INDIVIDUAIS E RELAÇÕES COLETIVAS DE
TRABALHO

 2. Que são relações coletivas de trabalho?


 Relações entre organizações coletivas de empregados e empregadores
e/0u entre as organizações obreiras e empregadores diretamente.

 3. Quais são os sujeitos das relações coletivas de trabalho?


 Sujeito seriam os Grupos, no caso Categoria profissional dos
trabalhadores e no caso dos empregadores a Categoria econômica.

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 4. Que é coalização?
 Seria um grupo efêmero, uma união não contínua, não
permanente. Constitui-se e se desfaz. Surge para um evento, um
acontecimento. É eventual.

 5. Que é poder normativo dos grupos sociais?


 Regulamentação pelos próprios grupos sociais.

 6. interesse público e interesse coletivo são coincidentes?


 Em principio não se confundem, pois o interesse coletivo
compreende o interesse do grupo profissional ou econômico,
nem sempre se identificando com o interesse público.

 7. Quais são as normas fixadas pela Convenção n. 87 da OIT?


 Direito de Fundação de Sindicatos
 Direito de Administração de Sindicatos
 Direito de não intervenção do Estado
 Direito de Filiação

 8. Em que consiste a liberdade sindical?

 9. Quais são as características atuais do direito coletivo do


trabalho no Brasil, corporativista, semicorporativista ou pós-
corporativista?

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