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ENSINO SUPERIOR
DE PATOS - UNIFIP
DIREITO DO TRABALHO II
REQUISITOS
Realização de assembleia geral prévia especialmente
convocada com o fim de autorizar a negociação coletiva
OBRIGATORIEDADE
Na maioria dos países, a negociação é obrigatória por
força de lei.
No Brasil, o sindicato das categorias econômicas ou
profissionais e as empresas mesmo as que não tem
representação sindical, quando provocados, não podem
recusar-se à negociação coletiva (art. 616 da CLT).
NÍVEL
O nível de negociação é feito por categoria
(CF/88, art. 8º, II, III e IV) e no Brasil, deve ser
realizada pelo sindicato.
A Recomendação n. 163 da OIT preceitua que a
negociação deve desenvolver-se em todos os
níveis (sindicatos, federações, confederações e
centrais).
DATA-BASE
Cada categoria profissional possui uma data
base com finalidade de promover a negociação
coletiva.
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
LEGITIMIDADE
Os sindicatos tem legitimidade para negociar. Na falta
de sindicato, a federação poderá assumir a negociação.
POSSIBLIDADES
- Quando as normas autônomas juscoletivas implementam
um padrão setorial de direitos superior ao padrão geral
oriundo da legislação heterônoma aplicável;
- Quando as normas autônomas juscoletivas transacionam,
apenas, setorialmente parcelas trabalhistas de
indisponibilidade relativa.
Limites:
- Não prevalece se concretizada mediante ato restrito de
renúncia e não de transação;
- E quando se tratar de direitos revestidos de
indisponibilidade absoluta (Prevalência da norma
heterônoma – patamar civilizatório mínimo).
NEGOCIADO X LEGISLADO
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de
trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: