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Art. 578 - As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas
entidades serão, sob a denominação do "imposto sindical", pagas, recolhidas e aplicadas
na forma estabelecida neste Capítulo. (Vide Decreto-Lei nº 229, de 1967)
(Vide Lei nº 11.648, de 2008)
Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas
entidades serão recolhidas, pagas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, sob
a denominação de contribuição sindical, desde que prévia, voluntária, individual e
expressamente autorizado pelo empregado. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 873, de 2019) (Vigência encerrada)
Princípios:
- para acordos e negociações surtirem efeito no mundo jurídico:
1) princípio da adequação setorial negociada
2) princípio da criatividade jurídica na negociação coletiva
- para existirem e valer as negociações:
1) princípio da lealdade e transparência na negociação coletiva
2) princípio da interveniência sindical obrigatória
3) princípio da equivalência dos seres coletivos (negociação, forma de criar
normas autônomas coletivas e genéricas))
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a
lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - banco de horas anual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas
superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de
novembro de 2015; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de
confiança (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VI - regulamento empresarial; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e
remuneração por desempenho individual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
XI - troca do dia de feriado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
XII - enquadramento do grau de insalubridade; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das
autoridades competentes do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em
programas de incentivo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) (rol exemplificativo)
Definição
Legitimação
Art. 617 - Os empregados de uma ou mais empresas que decidirem celebrar Acôrdo
Coletivo de Trabalho com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por
escrito, ao Sindicato representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 8 (oito)
dias para assumir a direção dos entendimentos entre os interessados, devendo igual
procedimento ser observado pelas emprêsas interessadas com relação ao Sindicato da
respectiva categoria econômica. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
§ 1º Expirado o prazo de 8 (oito) dias sem que o Sindicato tenha se desincumbido
do encargo recebido, poderão os interessados dar conhecimento do fato à Federação a
que estiver vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à correspondente Confederação, para
que, no mesmo prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo,
poderão os interessados prosseguir diretamente na negociação coletiva até final.
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) (não é possível na prática, pois apenas os
empregadores podem não se fazer presentes)
Conteúdo
Forma
Vigência e duração
Prorrogação/Revisão/Denúncia/Revogação/Extensão
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a
lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Crítica: cria uma aberração no mundo jurídico. Dispositivos da convenção em que ela é
mais favorável e aplicar.
Isto posto, para responder a tal questionamento quanto a aderência, visto que o
dispositivo supramencionado só falava sobre a duração dos instrumentos coletivos,
criou-se três teorias
Ou seja, essa norma coletiva só poderá ser alterada observando os requisitos do art. 468
da CLT, assim, em regra, a aderência, aqui, é irrestrita. Esta teoria foi adotada diante da
CF/88.
Sem ultratividade.
Esta teoria foi adotada com a promulgação da EC nº 45/2004, pois, é a partir dela que
passou a existir o requisito do “mútuo consentimento” para ajuizamento de um dissídio
coletivo. Tendo em vista que antes, a JT tinha a legitimidade de produzir uma convenção
coletiva por meio da promulgação da chamada “sentença normativa”. Tal possibilidade se
abria quando o sindicato se recusava a negociar. Lembrando que a aderência da
sentença normativa é de 4 anos, pelo previsto dentro da CLT. Destarte, agora, não é
possível que se faça isso mais, ao passo que, o resultado fora que o número de dissídios
coletivos despencou.
“Os dispositivos normativos aderem aos contratos individuais até que nova norma coletiva
revogue a anterior, tácita ou expressamente.”
Adotada pelo TST; sabendo que essa mudança se deu por uma mudança interpretativa
do próprio Tribunal Superior. Uma vez que, diante da redação original da súmula nº 277,
TST, a opção era pela segunda teoria, mas em 2012, com a reforma do enunciado
sumular em questão, a terceira teoria passou a ser adotada.
Aliás, a partir do momento que ela passou a ser predominante para o TST, as normas
coletivas autônomas passaram a se comportar tal qual as normas jurídicas estatais.
Entretanto, em outubro de 2016, o STF julgou uma ADPF – nº 323, DF, considerando que
a nova redação da súmula supracitada não teria legitimidade de existir, eis que o TST
estaria legislando.
Enfim, o resultado foi que esse segundo e recente posicionamento – com fulcro na
terceira teoria – não tem efeito de acordo com o entendimento do STF, assim, mesmo o
TST estando relutante, voltou-se com a aplicação da segunda teoria. Ademais, a reforma
trabalhista adotou qual posicionamento?
Greve e lock-out
Heterocomposição: Neste caso, o que vem à mente são os dissídios coletivos, ou seja, se
trata do ajuizamento daquelas ações que envolvem direitos coletivos stricto senso; esta é
uma decorrência da impossibilidade de solução consensual dos conflitos coletivos entre
as próprias partes, aí é quando se vislumbra o Estado intervindo para saná-lo.
CP: Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora
legítima, salvo quando a lei o permite: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou
multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.
CC: Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado.
Lock-out
LEI 7.783/1989: Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do
empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de
reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à
percepção dos salários durante o período de paralisação. (proibido no brasil. empregador
já possui situação de privilégio)
Greve
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a
suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de
serviços a empregador. (movimento coletivo, sustação de obrigações dos trabalhadores,
exercício de direito, objetos específicos, suspensão temporária. “greve de solidariedade”:
não age pela categoria grevista)
Limitações jurídicas
Lei 7.783/1989: Art. 15. A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes
cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o caso, segundo a legislação
trabalhista, civil ou penal. *(princípio da lealdade e transparência na negociação coletiva.
deixa de ser válida no período do cumprimento de instrumento negocial coletivo)
CF - Art. 9º [...] [...] § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
(atividades e serviços essenciais são limitados)
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...]
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (vedado aos servidores
públicos militares, garantia contínua da lei, segurança e ordem nacional)
CF/1988 (antes da EC 19/1998): Art. 37 [...] [...] VII - o direito de greve será exercido nos
termos e nos limites definidos em lei complementar;
cf/1988 (depois da EC 19/1998: Art. 37 [...] [...] VII - o direito de greve será exercido nos
termos e nos limites definidos em lei específica;