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AUTOATIVIDADES
SINDICALISMO E NEGOCIAÇÃO
COLETIVA
Profª Ana Manuela Silva João
2018
SINDICALISMO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
UNIDADE 1
TÓPICO 1
R.: São direitos que podem ser objeto de negociação coletiva todos aqueles
que constam no artigo 611-A da Consolidação das Leis do Trabalho, tais como:
pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
banco de horas anual; intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de
trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; adesão ao Programa
Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei nº 13.189, de 19 de novembro
de 2015; plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição
pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram
como funções de confiança; regulamento empresarial; representante dos
trabalhadores no local de trabalho; teletrabalho, regime de sobreaviso, e
trabalho intermitente; remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas
percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;
modalidade de registro de jornada de trabalho; troca do dia de feriado;
enquadramento do grau de insalubridade; prorrogação de jornada em
ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes
do Ministério do Trabalho; prêmios de incentivo em bens ou serviços,
eventualmente concedidos em programas de incentivo; participação nos
lucros ou resultados da empresa.
Assim, dentro desse rol, poderão ser escolhidos três direitos que podem ser
objeto de negociação coletiva.
R.: Os direitos que jamais podem ser objeto de negociação coletiva são
aqueles que fazem parte do rol constante no artigo 611-B da CLT.
Dessa maneira, podem ser elencados três dos seguintes direitos: Constituem
objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho,
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: normas de
identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e
Previdência Social; seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de
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TÓPICO 3
R.: A criação da OIT se deu por dois motivos principais (motivo humanista
e político), com a finalidade de garantir tanto que fossem ajustadas as
condições de trabalho nas indústrias, já que as mesmas eram deploráveis e
não garantiam sequer a dignidade dos trabalhadores; bem como a finalidade
de criar normas internacionais regulamentadoras dos direitos trabalhistas.
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R.: A estrutura tripartite nada mais é que a característica que detém os órgãos
da OIT de serem compostos não só pelos Estados-Membros, como também
por representantes dos empregados e dos empregadores de cada Estado
participante.
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a) (F) O princípio da boa-fé nada mais é que uma garantia de que serão
observados os limites legais e constitucionais impostos às negociações
coletivas.
b) (F) No Brasil, dentro de uma mesma base territorial podemos encontrar
mais de um sindicato que defenda a mesma categoria, devido ao princípio
da Liberdade sindical e Pluralidade de sindicatos.
c) (V) A criação de normas contratuais por meio de negociação coletiva
é reflexo do princípio da autorregulamentação que pauta os acordos e
convenções coletivas.
d) (V) Os sindicatos podem se organizar e definir sua forma de administração
sem que o poder público possa interferir nas decisões, a não ser que
cometam ato ilícito.
e) (F) A adequação setorial negociada diz respeito à liberdade que possuem
as categorias profissionais de se associar em sindicatos nos mais diversos
setores de um município.
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Por fim, o Conselho Fiscal é formado por 3 membros – que não adquirem
estabilidade – e é responsável pela gestão financeira do sindicato; seus
membros também são eleitos pela Assembleia Geral.
R.: O sistema confederativo nada mais é que o sistema que é formado pelos
sindicatos, federações e confederações numa estrutura piramidal, na qual a
base é composta pelos sindicatos, que unidos formam o meio da pirâmide
que são as federações, que, por sua vez, unidas formam as confederações.
Portanto, a união de, no mínimo, cinco sindicatos forma uma federação e a
união de, no mínimo, três federações é capaz de formar uma confederação.
R.: Embora prestem importante serviço na defesa dos interesses políticos dos
empregados, as centrais sindicais não fazem parte do sistema confederativo
e não são, propriamente, sindicatos.
Por conta disso, não estão habilitadas a participar nas negociações coletivas
representando os empregados, já que esse é papel dos sindicatos.
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R.: Com a reforma trabalhista, vedou-se a ultratividade, o que quer dizer que
pela leitura do artigo 614, §3º da CLT um acordo coletivo não poderá valer
por mais que dois anos, ressalvada a possibilidade de ser pactuado um prazo
menor no acordo coletivo.
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TÓPICO 2
R.: Para o ordenamento brasileiro, para que a greve seja considerada legítima
é necessário que a mesma seja considerada uma greve típica. Isso quer
dizer que deverá perseguir objetivos trabalhistas e não meramente políticos
ou econômicos.
No entanto, isso não quer dizer que as mesmas serão totalmente desvinculadas
de interesse político, uma vez que os interesses dos trabalhadores podem
estar atrelados a interesses políticos, desde que esses não sejam os únicos
objetivos.
Outrossim, as greves poderão se revestir de diversas formas, não havendo
apenas um modelo de exercício, podendo se configurar como greve de
ocupação, greve de rodízio, de zelo etc.
Importante salientar que não há na constituição ou na lei uma taxatividade
de modelos que a greve poderá ser exercida, desde que a mesma respeite
os limites de um exercício legítimo, a mesma poderá ser implementada, sem
maiores problemas para os empregados.
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5 Aponte três direitos e três deveres que devem ser respeitados durante
a greve, explicando cada um deles.
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R.: Para que a greve possa ocorrer, precisa respeitar alguns requisitos. São
eles: o respeito dos direitos e deveres dos empregados e dos empregadores;
que haja uma negociação coletiva frustrada; a convocação de assembleia
geral pelo sindicato para que sejam definidos os contornos da greve; e a
comunicação prévia – que não é um pedido de autorização – de 48h para as
greves, de um modo geral e 72h quando se tratarem de serviços essenciais
à população.
TÓPICO 3
R.: Os planos de contingência nada mais são que atitudes preventivas das
empresas que consistem em entender os riscos da atividade e a partir desse
entendimento, traçar procedimentos, regras e atribuições de responsabilidades
para que, caso se configure o risco esperado, todos estejam aptos a agir
em conformidade para garantir a continuidade da prestação de serviços e
operações.
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R.: O setor de Recursos Humanos tem valor essencial numa empresa, uma
vez que deve estar a par de tudo o que acontece na empresa e ser capaz
de atuar como mediador entre os interesses dos empregadores com os
empregados, bem como auxiliar nas negociações coletivas e na feitura dos
planos de contingência.
Além disso, é função do RH garantir que os empregados estejam sempre
motivados no ambiente de trabalho para que se possa não apenas garantir
a perfeita execução das atividades da empresa, mas que também os
trabalhadores estejam satisfeitos com o meio ambiente de trabalho, fazendo
com que não seja necessária a deflagração de movimentos de greve.
R.: O RH deve agir de modo preventivo para que a greve não aconteça,
administrando os eventuais conflitos que venham a existir, participando das
negociações coletivas, para evitar maiores problemas no futuro, tal como a
paralisação dos serviços por meio do movimento paredista.
No entanto, se, ainda assim, não for possível evitar que seja deflagrada a
greve, o RH deverá colocar em prática os planos de contingência, agir na
negociação para o fim da greve, empreendendo a comunicação com os
empregados, inclusive sendo responsável por redigir o acordo que resultar
das negociações e tomar as providências para que ambas as partes cumpram
seus deveres decorrentes do acordo.
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