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FAT- FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA

CURSO- DIREITO

ALEX YAN LEITE BARBOSA


KEILLANY ALMEIDA SANTOS
VINICIUS ARIEL SANTA CRUZ MELO
THIAGO JOSÉ

RESUMO: SOLUÇÃO DO DISSÍDIO COLETIVO

Feira de Santana – BA

2022
ALEX YAN LEITE BARBOSA
KEILLANY ALMEIDA SANTOS
VINICIUS ARIEL SANTA CRUZ MELO
THIAGO JOSÉ

RESUMO: SOLUÇÃO DO DISSÍDIO COLETIVO

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de


Direito da Faculdade Anísio Teixeira, como
requisito parcial para aprovação na disciplina de
Direito Processual do Trabalho. 9º Semestre.
Turma V01.

Prof. Solicitante: Alexandre Brandão.

Feira de Santana – BA
2022
RESUMO: SOLUÇÃO DO DISSÍDIO COLETIVO
CAPITULO 3

3.1 FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS COLETIVOS

3.2 CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA

3.3 CLASSIFICAÇÃO

3.4 PODER NORMATIVO

O poder normativo tem uma função diferente quer seria, como criador de
normas heterónomas gerais e abstratas aplicáveis as categorias profissionais e
econômicas e que produzirão efeitos nas relações individuais de trabalho. O
respaldo no ordenamento jurídico para o poder normativo se encontra no § 2o do
art.º. 114 da CF, com nova redação dada pela EC n. 45/2004. Que dispõe sobre
um “comum acordo” para a justiça do trabalho decidir conflitos.

A competência funcional do poder normativo é para julgar os dissídios coletivo


e previsto nos arts. 856 e 860 CLT. Todavia os juízes da vara de trabalho podem
julgar sobre matéria que envolva direito de greve.

3.5 PRESSUPOSTOS DE CABIMENTO

Esses pressupostos que denominados de processuais, são divididos em


subjetivos e objetivos: os pressupostos subjetivos, sua análise se observa
através da competência que dispõe que quem pode apreciar dissídios coletivos
são dos tribunais do trabalho; e capacidade processual que predispõe que no
dissidio coletivo quem demanda em juízo é o sindicato que a representa como
previsto na CF, arts. 8o, III, e 114, § 2o; CLT, art. 857). Os objetivos se dividem
em negociação coletiva prévia, que versam sobre a falta de interesse de agir do
postulante que incumbira a extinção do processo; inexistência de norma coletiva
em vigor, que dispõe que as convenções e acordos tem vigência própria na CLT;
Na observância de ajuizamento, não existe prazo prescricional para o
ajuizamento do dissidio coletivo.

Outro pressuposto é a petição inicial, também chamada de representação,


disposto nos art 856 da clt e no arts 319 e 73 do cpc, com seus requisitos
objetivos e subjetivos. Nos requisitos objetivos são listados os documentos
essenciais para a entrada do dissidio coletivo por edital, ata, listagem, registos da
negociação coletiva, norma anterior, instrumento de mandato e o mútuo
consentimento.

Nos requisitos subjetivos previsto na clt nos arts 857 e 858 são elas; a
designação da autoridade competente que é sempre o presidente do TRT ou do
TST; Qualificação dos suscitantes e suscitados, indicando a delimitação territorial
de representação das entidades sindicais; Bases da conciliação, incorre na pauta
de reivindicação da categoria profissional representada pelo sindicato que deve
ser proposta na petição inicial; Fundamentos da demanda, no dissidio coletivo as
propostas finais deverão ser dispostas com seus fundamentos com seus motivos
e clausulas.

3.6 CONDIÇÕES DA AÇÃO COLETIVA STRICTO SENSU

3.7 SENTENÇA NORMATIVA

3.8 PROCEDIMENTO

3.9 RECURSO ORDINÁRIO

Da sentença, cabe recurso ordinário ao TST, cuja competência de conhecimento


e julgamento em última instância, o prazo para interposição é de 8 dias. Havendo
acordo nos dissídios coletivos, só cabe recurso ordinário por parte do MPT, que
tem legitimidade para interpor quando for parte do dissídio ou quando atuar como
fiscal da lei.
A súmula 246 do TST, firma a ideia de efeito suspensivo do Recurso Ordinário,
independente do trânsito em julgado.

3.10 DISSÍDIO COLETIVO DE EXTENSÃO

Nos casos em que os dissídios coletivos que estebelece novas condições para
uma fração de empregados, o Tribunal deverá estender a decisão a todos da
mesma profissão, fixando data da decisão e prazo para vigência, não sendo
superior a 4 anos.
A extensão da decisão dependerá da concordância do sindicato que estiver na
lide.

3.11 DISSÍDIO COLETIVO REVISIONAL

Vão ser decorridos após 1 ano de vigência de sentença que ficou novas funções
alheias a vontade entre as partes ou condições injustas ou inaplicáveis. Podendo
ser movida por Tribunal, MPT, sindicato, empregador e empregados, porém,
sindicato, empregador e empregados, que são as partes mais interessadas,
podem fazer revisional, Tribunal e MPT, só quando estiverem atuando no
processo.
CAPITULO 4

4.1 AÇÃO DE CUMPRIMENTO


Quando fala-se em conteúdo de uma decisão homologada nos autos do
dissídio coletivo é basicamento o cumprimento que deve ser exercido pelos
destinatários, sendo um cumprimento natural ou coercitivo. O artigo 827 da CLT
refere-se ao conteúdo supracitado com ênfase em uma audiência de conciliação
perante o Juízo, que através dele ocorre a decisão de homologação.

4.2 CONCEITO
Os direitos que são garantidos através de uma decisão do Juízo nos
dissídios, elas podem ser de natureza individual ou coletiva (sindicatos).
A justiça do trabalho acabou ganhando poder de conciliação e julgamento
dos dissídios com origem no cumprimento de convenções coletivas e acordos
coletivos através da Lei 8.984. É importante salientar que as ações de
cumprimento tem como objetivo concretizar os direitos abstratos reconhecidos e
positivados em normativas coletivas.

4.3 NATUREZA JURÍDICA


A ação de cumprimento nada mais é que uma ação de conhecimento da
natureza condenatória que trás consigo a obrigação de satisfazer os direitos
abstratos criado por meio de uma sentença normativa, convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho, seja pro empregador ou para os empregadores.

4.4 LEGITIMAÇÃO E INTERESSE


É importante lembrar o papel de cada um (sindicato e empregadores) na
ação coletiva de cumprimento. Quando o sindicato está como sujeito titular da
ação, ele está no papel de defender os direitos dos trabalhadores como um titular
do direito material deduzido na ação. No caso do empregado ser o sujeito ativo
da ação estará diante de uma ação trabalhista individual de cumprimento.

4.5 COMPETÊNCIA
Como ordena a Lei 8.984, artigo 651 e 872 (CLT), houve o entendimento
que a competência, tanto material como funcional, para processamento e
julgamento de uma ação de cumprimento é das Varas do Trabalho do local que
está sendo prestado o serviço.

4.6 PROCEDIMENTO
O procedimento da ação de cumprimento ela se assemelha ao do dissídio
individual. Porém é de suma importância lembrar que não poderá as partes
discutir questões de fato ou de direito já apreciadas ou na sentença normativa ou
na decisão normativa, mesmo que não tenha ocorrido o transito em julgado.
Outro ponto importante do procedimento é que o ajuizamento imediato da
ação de cumprimento de sentença normativa é permitido, não importando se
houve ou não o trânsito em julgado, porém se houver efeito suspensivo ao
recurso ordinário interposto contra a decisão não será mais permitido o
ajuizamento imediato. Ressalvando que, quem tem o poder de conceder o efeito
suspensivo é o Presidente do TST.
Por fim dos procedimentos, observa-se que tanto a ação de cumprimento
de convenção como o acordo coletivo necessitam obrigatoriamente da petição
inicial sob pena de ter seu pedido indeferido.

4.7 REFORMA DE SENTENÇA NORMATIVA E AÇÃO CUMPRIMENTO


De acordo com o TST a ação de cumprimento ela pode ser ajuizada
independemente do trânsito em julgado da sentença normativa, como aborta o
mesmo em sua sumula 246. Porém, o mesmo TST chegou a conclusão que a
setença normativa perde a sua eficácia executória, sendo atestada a sua
inexistência jurídica.

4.8 PRESCRIÇÃO
Inicialmente para as ações de cumprimento, o TST chegou a conclusão por
intermedio da sumula 350 que o prazo inicial deve ser contado da data do
trânsito em julga da decisão normativa. No caso das ações de cumprimento de
convenção ou acordo coletivo de trabalho este marco inicial concidirá com o
termino do prazo de vigencia desses instrumentos coletivos.
É importante lembrar também que através da sumula 349 do STF a
prescrição atingira apenas as prestações que tiver mais de 2 anos reclamadas
através do fundamento em decisão normativa da justiça do trabalho ou em
convenção coletiva de trabalho (se não estiver em causa propria a validade dos
atos)

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