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CURSO- DIREITO
Feira de Santana – BA
2022
ALEX YAN LEITE BARBOSA
KEILLANY ALMEIDA SANTOS
VINICIUS ARIEL SANTA CRUZ MELO
THIAGO JOSÉ
Feira de Santana – BA
2022
RESUMO: SOLUÇÃO DO DISSÍDIO COLETIVO
CAPITULO 3
3.3 CLASSIFICAÇÃO
O poder normativo tem uma função diferente quer seria, como criador de
normas heterónomas gerais e abstratas aplicáveis as categorias profissionais e
econômicas e que produzirão efeitos nas relações individuais de trabalho. O
respaldo no ordenamento jurídico para o poder normativo se encontra no § 2o do
art.º. 114 da CF, com nova redação dada pela EC n. 45/2004. Que dispõe sobre
um “comum acordo” para a justiça do trabalho decidir conflitos.
Nos requisitos subjetivos previsto na clt nos arts 857 e 858 são elas; a
designação da autoridade competente que é sempre o presidente do TRT ou do
TST; Qualificação dos suscitantes e suscitados, indicando a delimitação territorial
de representação das entidades sindicais; Bases da conciliação, incorre na pauta
de reivindicação da categoria profissional representada pelo sindicato que deve
ser proposta na petição inicial; Fundamentos da demanda, no dissidio coletivo as
propostas finais deverão ser dispostas com seus fundamentos com seus motivos
e clausulas.
3.8 PROCEDIMENTO
Nos casos em que os dissídios coletivos que estebelece novas condições para
uma fração de empregados, o Tribunal deverá estender a decisão a todos da
mesma profissão, fixando data da decisão e prazo para vigência, não sendo
superior a 4 anos.
A extensão da decisão dependerá da concordância do sindicato que estiver na
lide.
Vão ser decorridos após 1 ano de vigência de sentença que ficou novas funções
alheias a vontade entre as partes ou condições injustas ou inaplicáveis. Podendo
ser movida por Tribunal, MPT, sindicato, empregador e empregados, porém,
sindicato, empregador e empregados, que são as partes mais interessadas,
podem fazer revisional, Tribunal e MPT, só quando estiverem atuando no
processo.
CAPITULO 4
4.2 CONCEITO
Os direitos que são garantidos através de uma decisão do Juízo nos
dissídios, elas podem ser de natureza individual ou coletiva (sindicatos).
A justiça do trabalho acabou ganhando poder de conciliação e julgamento
dos dissídios com origem no cumprimento de convenções coletivas e acordos
coletivos através da Lei 8.984. É importante salientar que as ações de
cumprimento tem como objetivo concretizar os direitos abstratos reconhecidos e
positivados em normativas coletivas.
4.5 COMPETÊNCIA
Como ordena a Lei 8.984, artigo 651 e 872 (CLT), houve o entendimento
que a competência, tanto material como funcional, para processamento e
julgamento de uma ação de cumprimento é das Varas do Trabalho do local que
está sendo prestado o serviço.
4.6 PROCEDIMENTO
O procedimento da ação de cumprimento ela se assemelha ao do dissídio
individual. Porém é de suma importância lembrar que não poderá as partes
discutir questões de fato ou de direito já apreciadas ou na sentença normativa ou
na decisão normativa, mesmo que não tenha ocorrido o transito em julgado.
Outro ponto importante do procedimento é que o ajuizamento imediato da
ação de cumprimento de sentença normativa é permitido, não importando se
houve ou não o trânsito em julgado, porém se houver efeito suspensivo ao
recurso ordinário interposto contra a decisão não será mais permitido o
ajuizamento imediato. Ressalvando que, quem tem o poder de conceder o efeito
suspensivo é o Presidente do TST.
Por fim dos procedimentos, observa-se que tanto a ação de cumprimento
de convenção como o acordo coletivo necessitam obrigatoriamente da petição
inicial sob pena de ter seu pedido indeferido.
4.8 PRESCRIÇÃO
Inicialmente para as ações de cumprimento, o TST chegou a conclusão por
intermedio da sumula 350 que o prazo inicial deve ser contado da data do
trânsito em julga da decisão normativa. No caso das ações de cumprimento de
convenção ou acordo coletivo de trabalho este marco inicial concidirá com o
termino do prazo de vigencia desses instrumentos coletivos.
É importante lembrar também que através da sumula 349 do STF a
prescrição atingira apenas as prestações que tiver mais de 2 anos reclamadas
através do fundamento em decisão normativa da justiça do trabalho ou em
convenção coletiva de trabalho (se não estiver em causa propria a validade dos
atos)