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Direito do Trabalho

PROFESSOR: VICTOR MORAES (VICTORMORAESOJ@HOTMAIL.COM)


Oficial de Justiça Federal. Pós-graduado em direito público (Escola
Paulista de Direito). Ex-advogado público do Estado do Pará
(PRODEPA). Aprovado no TRF1, IGEPREV, e procuradorias
municipais.
• Sentença* Normativa
• Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de
trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma
empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais
condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da
empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.
Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução,
bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro)
anos.
• Art. 869 - A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser
estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida
na jurisdição do Tribunal:
a) por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato destes;
b) por solicitação de 1 (um) ou mais sindicatos de empregados;
c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;
d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.
• Art. 870 - Para que a decisão possa ser estendida, na forma do
artigo anterior, torna-se preciso que 3/4 (três quartos) dos
empregadores e 3/4 (três quartos) dos empregados, ou os
respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.
• § 1º - O Tribunal competente marcará prazo, não inferior a 30
(trinta) nem superior a 60 (sessenta) dias, a fim de que se
manifestem os interessados.
• § 2º - Ouvidos os interessados e a Procuradoria da Justiça do
Trabalho, será o processo submetido ao julgamento do Tribunal.
• Art. 871 - Sempre que o Tribunal estender a decisão, marcará a
data em que a extensão deva entrar em vigor.
Regulamento de empresa

• Súmula nº 51 do TST
• NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO
REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
• I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens
deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a
revogação ou alteração do regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973,
DJ 14.06.1973)
• II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção
do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do
sistema do outro. (ex-OJ nº 163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)
Regulamento de empresa

• OBS: Regulamento de empresa se incorpora definitivamente


no contrato de trabalho.
• Instrumentos coletivos negociados (CCT e ACT) não se
incorporam definitivamente.
Fontes Integrativas
• O legislador, no exercício da função legiferante, não tem condições
de prever todas as hipóteses de se concretizar no plano fático. Na
falta de lei específica, o aplicador deve utilizar as fontes
integrativas.
• Princípio da completude do ordenamento jurídico (art. 140 do
CPC).
• Art. 8º da CLT.
Fontes integrativas
• Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda,
de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que
nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
• § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada pela
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho
e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem
criar obrigações que não estejam previstas em lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência) – INTERPRETAÇÃO DECLARATIVA

• § 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho


analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico,
respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.
Fontes integrativas
• Art. 611-A §2º da CLT:

§ 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou


acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio
jurídico. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia.
• § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação
dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
• § 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo,
não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da
gratificação correspondente, que não será incorporada,
independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)*
• Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• II - banco de horas anual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores
a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de
novembro de 2015; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado,
bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• VI - regulamento empresarial; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; (Incluído pela Lei
nº 13.467, de 2017)
• VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
• IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e
remuneração por desempenho individual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• X - modalidade de registro de jornada de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)
• XI - troca do dia de feriado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• XII - enquadramento do grau de insalubridade; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de
incentivo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
Tema repetitivo nº 1 do TST -
• I) não é legítima e caracteriza lesão moral a exigência de Certidão de Antecedentes Criminais de
candidato a emprego quando traduzir tratamento discriminatório ou não se justificar em razão de
previsão de lei, da natureza do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido. Vencidos parcialmente
os Exmos. Ministros João Oreste Dalazen, Emmanoel Pereira e Guilherme Augusto Caputo Bastos;
• II) a exigência de Certidão de Antecedentes Criminais de candidato a emprego é legítima e não
caracteriza lesão moral quando amparada em expressa previsão legal ou justificar-se em razão
da natureza do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido, a exemplo de empregados
domésticos, cuidadores de menores, idosos ou deficientes (em creches, asilos ou intuições
afins), motoristas rodoviários de carga, empregados que laboram no setor da agroindústria no
manejo de ferramentas de trabalho perfurocortantes, bancários e afins, trabalhadores que
atuam com substâncias tóxicas, entorpecentes e armas, trabalhadores que atuam com
informações sigilosas. Vencidos parcialmente os Exmos. Ministros Augusto César de Carvalho,
relator, Aloysio Corrêa da Veiga, Walmir Oliveira da Costa e Cláudio Mascarenhas Brandão, que não
exemplificavam;
• III) a exigência de Certidão de Antecedentes Criminais, quando ausente alguma das justificativas de
que trata o item II, supra, caracteriza dano moral in re ipsa, passível de indenização,
independentemente de o candidato ao emprego ter ou não sido admitido. Vencidos,
parcialmente, os Exmos. Ministros João Oreste Dalazen, Emmanoel Pereira e Guilherme Augusto
Caputo Bastos e, totalmente, os Exmos. Ministros Aloysio Corrêa da Veiga, Renato de Lacerda Paiva
e Ives Gandra Martins Filho.
Questões
• Quanto às fontes do direito do trabalho, julgue os itens.

• As construções doutrinárias enquadram-se como fontes normativas do direito do trabalho.

• As fontes formais justrabalhistas classificam-se como heterônomas e autônomas.

• As fontes materiais justrabalhistas, sob o ponto de vista filosófico, correspondem às ideias e às


correntes de pensamento que, articuladamente entre si ou não, influíram na construção e na
mudança do direito do trabalho.

• As fontes materiais do direito do trabalho, sob a perspectiva sociológica, estão, regra geral, atadas à
existência e à evolução do sistema capitalista.

• Segundo o princípio da continuidade da relação de emprego, é de interesse do direito do trabalho a


permanência do vínculo empregatício, com a integração do trabalhador na estrutura e na dinâmica
empresariais.

• O princípio da primazia da realidade sobre a forma amplia a noção civilista de que o operador
jurídico, no exame das declarações volitivas, deve atentar-se mais à intenção dos agentes que ao
envoltório formal através do qual transpareceu a vontade.
Questões
• O princípio da condição mais benéfica importa na garantia de preservação, ao longo do contrato, da
lei trabalhista mais vantajosa para o trabalhador.

• Estabelece o princípio da intangibilidade dos salários que esta parcela justrabalhista merece
garantias diversificadas da ordem jurídica, de modo a assegurar seu valor, seu montante e sua
disponibilidade em benefício do empregador.

• No direito do trabalho, o domínio de regras jurídicas obrigatórias, em detrimento de regras apenas


dispositivas, decorre do princípio da norma mais favorável.

• O princípio da norma mais favorável dispõe que o operador do direito do trabalho deve optar pela
regra mais favorável ao obreiro apenas em duas situações ou dimensões distintas: no instante da
elaboração da regra (princípio orientador da ação legislativa, portanto) ou no contexto de confronto
entre regras concorrentes (princípio orientador do processo de hierarquização de normas
trabalhistas).

• Segundo o princípio da proteção, o direito do trabalho estrutura, em seu interior, com suas regras,
seus institutos, seus princípios e suas presunções próprias, uma teia de proteção à parte vulnerável e
hipossuficiente na relação empregatícia — o obreiro —, visando a atenuar, no plano jurídico, o
desequilíbrio inerente ao plano fático do contrato de trabalho.
Questões
• A Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e, seu artigo 9º – dispõe que “São nulos de pleno direito
os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos
na presente Consolidação”. Nesse contexto, suponha que uma pessoa tenha sido contratada para
realizar estágio de Direito em um escritório de advocacia, mas de fato acaba sendo exigida apenas
em tarefas típicas de auxiliar de escritório ou secretariado, como controlar a agenda, atender clientes
pelo telefone, pagar guias, extrair xerox, entre outras dessa natureza. Assim, ainda que tenha firmado
um termo de compromisso (até com interveniência da instituição de ensino), demonstrando que a
estrutura jurídica pretendida pelo tomador de serviços era a relação de estágio, o vínculo
empregatício deve ser reconhecido, em razão do princípio da(o):

• Alternativas

• A) anterioridade Nonagesimal.

• B) culpabilidade.

• C) primazia da realidade.

• D) in dubio pro reo.

• E) irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas.


Questões

• O princípio que veda o impedimento ou a restrição à livre disposição do salário pelo


empregado e tem como noção a natureza alimentar do salário corresponde ao princípio
da

• A irrenunciabilidade.
• B primazia da realidade.

• C intangibilidade salarial.
• D inalterabilidade contratual lesiva.

• E continuidade
Questões
João possui uma rede de restaurantes com mais de 100 funcionários e, no ano de 2019, em
razão da crise econômica vivenciada no Brasil, a qual atingiu diretamente a empresa, João
reuniu-se com os funcionários, restando acordada a redução temporária de salários,
conforme documento reduzido a termo assinado pelos funcionários.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir com base no direito
constitucional dos trabalhadores e nos princípios que regem o direito do trabalho.

É válido o termo assinado pelos funcionários porque a redução temporária dos salários visa
à valorização do princípio da continuidade da relação de emprego.
Questões
Assinale a opção correta no que diz respeito aos princípios e fontes do direito do trabalho:

Alternativas
A) As Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos
são fontes heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.

B) Aplica-se o princípio da primazia da realidade à hipótese de admissão do trabalhador em


emprego público sem concurso.

C) Conforme entendimento do TST, com fundamento no princípio da proteção, havendo a


coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem
efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.
D) A analogia, os usos e costumes não são considerados fontes do direito do trabalho, por
falta de previsão legal.

E) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho — OIT ratificadas pelo Brasil


classificam-se como fontes materiais autônomas.
Questões
Assinale a opção correta no que diz respeito aos princípios e fontes do direito do trabalho:

Alternativas
A) As Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos
são fontes heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.

B) Aplica-se o princípio da primazia da realidade à hipótese de admissão do trabalhador em


emprego público sem concurso.

C) Conforme entendimento do TST, com fundamento no princípio da proteção, havendo a


coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem
efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.
D) A analogia, os usos e costumes não são considerados fontes do direito do trabalho, por
falta de previsão legal.

E) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho — OIT ratificadas pelo Brasil


classificam-se como fontes materiais autônomas.
Questões
Em relação aos princípios que norteiam o Direito do Trabalho, considerando-se a doutrina, a
legislação e as Súmulas de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho,
Alternativas
A) de acordo com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, o conteúdo do contrato de
emprego pode ser modificado, caso ocorra efetiva mudança no plano do sujeito empresarial.
B) o princípio da irrenunciabilidade informa que o Direito do Trabalho impede a supressão de
direitos trabalhistas em face do exercício, pelo devedor trabalhista, de prerrogativa legal.
C) não há nenhum dispositivo expresso que atribui aos princípios uma função integrativa ou que
indique a primazia do interesse público na Consolidação das Leis do Trabalho, porque a mesma
regula o contrato individual nas relações de trabalho.
D) em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma, o Juiz do Trabalho privilegia a
situação de fato, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo
conferido à relação de direito material.
E) o princípio da continuidade do contrato de trabalho constitui presunção favorável ao
empregador, razão pela qual tanto o ônus da prova quanto seu término é do empregado, nas
hipóteses em que são negados a prestação dos serviços e o despedimento.
Questões
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, fonte autônoma e fonte heterônoma
do Direito do Trabalho.
Alternativas
A) Constituição Federal e lei ordinária.

B) Convenção coletiva de trabalho e sentença normativa.


C) Usos e costumes e acordo coletivo de trabalho.

D) Medida provisória e convenção coletiva de trabalho.


Questões
De acordo com a Reforma trabalhista, uma vez que os Acordos Coletivos de Trabalho e as
Convenço es Coletivas do Trabalho são fontes do direito do trabalho, qual foi a teoria da
aderência contratual adotada:
Alternativas

A) Teoria da aderência irrestrita e automática.


B) Teoria da aderência limitada pelo prazo de vigência.

C) Teoria da aderência por revogação.


D) Teoria da aderência irrestrita por revogação.

E) Nenhuma das anteriores.


Questões
Acerca da alteração do contrato de trabalho, assinale a opção correta.
A A alteração do contrato de trabalho pode ser realizada a qualquer momento,
independentemente da vontade do obreiro, em virtude do jus variandi do empregado.
B O empregador pode, no que se refere a empregado em cargo de confiança, determinar, a
qualquer tempo, a sua saída do respectivo cargo, ainda que seja contra a vontade do referido
empregado, bem como determinar seu retorno ao cargo efetivo, tipo de ato caracterizado como
alteração unilateral do contrato de trabalho.
C A supressão do pagamento da gratificação de função do empregado é vedada em caso de
reversão a cargo efetivo, após o exercício de função de confiança por mais de 10 anos, em razão
do direito adquirido.
D As despesas resultantes da transferência de local de trabalho são pagas, conforme a CLT, pelo
empregado.
E O empregador é proibido de transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade
diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar,
necessariamente, a mudança de seu domicílio
• Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:
• I - variabilidade, ou dispensa do capital social;
• II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de
número máximo;
• III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
• IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;
• V - quorum , para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não
no capital social representado;
• VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o
valor de sua participação;
• VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade,
podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
• VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
• Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
• § 1 o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e
pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações.
• § 2 o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais.
• Art. 1.096. No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as
características estabelecidas no art. 1.094.
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
• I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
• II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
• III - fundo de garantia do tempo de serviço;
• IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
• V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
• VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
• VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
• IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
• X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
• XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
• XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
• XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452,
de 1943)
• XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
• XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
• XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por
cento à do normal;
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:

• XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

• XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte
dias;

• XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

• XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

• XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da
lei;

• XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

• XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da


lei;

• XXIV - aposentadoria;

• XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade
em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

• XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;


• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
• XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
• XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
• XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)
• XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
• XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
• XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
• XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
• XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso.
• Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os
direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI,
XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas
em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias,
principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como
a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 72, de 2013)
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 2o Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por
uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa
tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de
pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.
(Redação dada pela Lei nº 13.429, de 2017)
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• -“Art. 2º, § 1º - É proibida a contratação de trabalho temporário para a


substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

Art. 11 – “O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e


cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou
cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os
direitos conferidos aos trabalhadores por esta Lei.
Parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo
a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em
que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário.”
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).
• Art. 9o O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será por escrito, ficará
à disposição da autoridade fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de serviços e conterá: (Redação
dada pela Lei nº 13.429, de 2017)

• I - qualificação das partes; (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• II - motivo justificador da demanda de trabalho temporário; (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• III - prazo da prestação de serviços; (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• IV - valor da prestação de serviços; (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• V - disposições sobre a segurança e a saúde do trabalhador, independentemente do local de realização do trabalho.


(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• § 1o É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos


trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local por ela designado.
(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• § 2o A contratante estenderá ao trabalhador da empresa de trabalho temporário o mesmo atendimento médico,


ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por
ela designado. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

• § 3o O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a


serem executadas na empresa tomadora de serviços.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 9º, § 1º - “É responsabilidade da empresa contratante garantir


as condições de segurança, higiene e salubridade dos
trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas
dependências ou em local por ela designado.”
• Art. 9º, § 2º - “A contratante estenderá ao trabalhador da empresa
de trabalho temporário o mesmo atendimento médico, ambulatorial
e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas
dependências da contratante, ou local por ela designado.”.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 9º, § 3º - “O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o


desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na
empresa tomadora de serviços”.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 10 – “Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não


existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas
empresas de trabalho temporário.”
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Prazo:
• 180 (consecutivos ou não) + 90

• Art. 10, § 1º - “O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo


empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos
ou não.
§ 2º - O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não,
além do prazo estabelecido no § 1º deste artigo, quando comprovada a
manutenção das condições que o ensejaram.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Se trabalhador prestou serviço como temporário, a empresa tomadora não


pode contratar diretamente o trabalhador com contrato de experiência para
a mesma função.

• Art. 10, § 4º - “Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela


tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do
art. 445 da CLT.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 10, § 5º - “O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§


1º e 2º deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma
tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do
término do contrato anterior.
• § 6º - A contratação anterior ao prazo previsto no § 5º deste artigo caracteriza
vínculo empregatício com a tomadora.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Responsabilidade da tomadora:
• Em regra, subsidiária, em razão da culpa in elegendo ou in vigilando,
executando-se primeiramente o devedor principal.

• Solidária, no caso de obrigações previdenciárias, em caso de falência da


empresa de trabalho temporário.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).

• Art. 10 § 7º - “A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações


trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, e o
recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

• Art. 16 – “No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa


tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das
contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve
sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela
remuneração e indenização previstas nesta Lei.”
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).
• Direitos do trabalhador temporário:
• Art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos:
• a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa
tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção
do salário mínimo regional;
• b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com
acréscimo de 20% (vinte por cento);
• c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966;
• d) repouso semanal remunerado;
• e) adicional por trabalho noturno;
• f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a
1/12 (um doze avos) do pagamento recebido;
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).
• Direitos do trabalhador temporário:
• g) seguro contra acidente do trabalho;
• h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência Social, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº 72.771, de 6 de
setembro de 1973).
• § 1º - Registrar-se-á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua condição de
temporário.
• § 2º - A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho temporário a
ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado posto à sua disposição, considerando-se local
de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde se efetua a prestação do trabalho,
quanto a sede da empresa de trabalho temporário.
• Art. 13 - Constituem justa causa para rescisão do contrato do trabalhador temporário os atos e
circunstâncias mencionados nos artigos 482 e 483, da Consolidação das Leis do Trabalho, ocorrentes entre
o trabalhador e a empresa de trabalho temporário ou entre aquele e a empresa cliente onde estiver
prestando serviço.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).
• Obrigações e proibições
• Art. 14 - As empresas de trabalho temporário são obrigadas a fornecer às empresas tomadoras ou clientes,
a seu pedido, comprovante da regularidade de sua situação com o Instituto Nacional de Previdência Social.
• Art. 15 - A Fiscalização do Trabalho poderá exigir da empresa tomadora ou cliente a apresentação do
contrato firmado com a empresa de trabalho temporário, e, desta última o contrato firmado com o
trabalhador, bem como a comprovação do respectivo recolhimento das contribuições previdenciárias.
• Art. 16 - No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é
solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em
que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela
remuneração e indenização previstas nesta Lei.
• Art. 17 - É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto
provisório de permanência no País.
• Art. 18 - É vedado à empresa do trabalho temporário cobrar do trabalhador qualquer importância, mesmo a
título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previstos em Lei.
• Parágrafo único. A infração deste artigo importa no cancelamento do registro para funcionamento da
empresa de trabalho temporário, sem prejuízo das sanções administrativas e penais cabíveis.
Trabalhador temporário (lei 6.019/74).
• Obrigações e proibições
• Art. 19 - Competirá à Justiça do Trabalho dirimir os litígios entre as empresas de serviço temporário e seus
trabalhadores.
• Art. 19-A. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a empresa infratora ao pagamento de multa.
(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
• Parágrafo único. A fiscalização, a autuação e o processo de imposição das multas reger-se-ão pelo Título
VII da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de
1943.
• Art. 19-B. O disposto nesta Lei não se aplica às empresas de vigilância e transporte de valores,
permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação especial, e subsidiariamente
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.
(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
• Art. 19-C. Os contratos em vigência, se as partes assim acordarem, poderão ser adequados aos termos
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
• Art. 20 - Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Terceirização: tratamento anterior à Lei de
Terceirização.
• Entendimento: possibilidade de contratar terceiros, empresas, para prestar
um serviço com a máxima competência e especialidade para outras
empresas.
• Regime anterior à Lei de terceirização: súmula 331 do TST.
• SÚMULA 331 DO TST - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
• I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o
vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário
(Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
• II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera
vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou
fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
• III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de
vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de
serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.
• IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações,
desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo
judicial.
• SÚMULA 331 DO TST - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
• V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
• VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
• STF. Plenário. ADPF 324/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29 e 30/8/2018 (Info
913).
• STF. Plenário. RE 958252/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 29 e 30/8/2018
(repercussão geral) (Info 913)
Lei de terceirização
• Lei 6.019/74 alterada pela – Lei 13.429/2017 – com alguns dispositivos alterados
pela Lei 13.467/2017)
• Conceito:

• Art. 4º-A – “Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita


pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua
atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços
que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.”
Lei de terceirização
• Permite-se a subcontratação (“quarteirização”)

• Art. 4º-A § 1º - “A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e


dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras
empresas para realização desses serviços.

• Tomador não tem relação com a subcontratação se tudo na forma da lei.


Lei de terceirização
• Não há vínculo empregatício desde que não sejam preenchidas as
condições da relação de emprego

• Art. 4º-A, § 2º - “Não se configura vínculo empregatício entre os


trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer
que seja o seu ramo, e a empresa contratante.
Lei de terceirização
• Direitos assegurados aos terceirizados pela contratante:

• Art. 4o-C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4o-A desta
Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem
executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

• I - relativas a: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

• a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)

• b) direito de utilizar os serviços de transporte; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

• c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

• d) treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)

• II - sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação


do serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

• § 1o Contratante e contratada poderão estabelecer, se assim entenderem, que os empregados da contratada farão
jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante, além de outros direitos não previstos neste artigo.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Lei de terceirização
• Possibilidade de equiparação salarial

• Art. 4º-A, § 2º - “Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores,


ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo,
e a empresa contratante.

• Não confundir com o temporário: possui direito ao salário do trabalhador que


substituiu.
• Na terceirização surge a possibilidade contratual de equiparação.
Lei de terceirização
• Havendo número considerável de trabalhadores terceirizados, pode-se
utilizar outro local para garantir os direitos (a regra é o mesmo local).
• Art. 4º- C, § 2º - “Nos contratos que impliquem mobilização de empregados da
contratada em número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos empregados
da contratante, esta poderá disponibilizar aos empregados da contratada os
serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outros locais apropriados
e com igual padrão de atendimento, com vistas a manter o pleno funcionamento
dos serviços existentes.”
Lei de terceirização
• Responsabilidade subsidiária da contratante

• Art. 5º-A, § 5º - “A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas


obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de
serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o
disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.”
Lei de terceirização
• Vedação para figurar como contratado e de contratação imediata após
demissão
• Prazo de 18 meses de hiato (“quarentena”)
• Art. 5º-C – “Não pode figurar como contratada, nos termos do art. 4º-A desta Lei,
a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos dezoito meses,
prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou t rabalhador sem
vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem
aposentados.”
• Art. 5º-D – “O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta
mesma empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços
antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a partir da demissão do
empregado.”
Questões
I - São válidos os contratos de parceria celebrados entre trabalhador do ramo da beleza, denominado
“profissional-parceiro”, e o respectivo estabelecimento, chamado “salãoparceiro”, em consonância com as
normas contidas na Lei n° 13.352/2016, mas serão nulos se presentes os elementos caracterizadores de
relação de emprego.
II - A aplicação do princípio da ultratividade das normas coletivas é inconstitucional.
III - É ilícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas com o
mesmo objeto social.
IV - O Supremo Tribunal Federal decidiu que é constitucional a denúncia da Convenção n° 158 da
Organização Internacional do Trabalho, que trata do Término da Relação de Trabalho por Iniciativa do
Empregador, pelo Decreto n° 2.100, de 1996.
Assinale a alternativa CORRETA:
A) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
B) Apenas as assertivas I, II, III estão corretas.
C) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
D) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
E) Não respondida.
Questões
Todo contrato de trabalho deve ser acordado expressamente e firmado por escrito, não se
admitindo a sua realização tácita ou verbal, exceto para os contratos de prestação de trabalho
intermitente.

O contrato de experiência não poderá exceder noventa dias, prorrogáveis por igual período.

Na relação de emprego, o vínculo empregatício pressupõe:

A) que o trabalho seja prestado por uma pessoa jurídica.

B) que o trabalho seja prestado de forma esporádica e nos horários definidos pelo trabalhador.

C) a prestação de um serviço a um cliente, na relação empregador versus consumidor.

D) a existência de contraprestação onerosa pela realização do trabalho (pagamento de salário).

E) a inexistência de subordinação, e sim uma vinculação entre entidades, que têm o mesmo grau
hierárquico.
Questões
Na relação de emprego, o vínculo empregatício pressupõe:

A) que o trabalho seja prestado por uma pessoa jurídica.


B) que o trabalho seja prestado de forma esporádica e nos horários definidos pelo
trabalhador.

C) a prestação de um serviço a um cliente, na relação empregador versus consumidor.


D) a existência de contraprestação onerosa pela realização do trabalho (pagamento de
salário).
E) a inexistência de subordinação, e sim uma vinculação entre entidades, que têm o mesmo
grau hierárquico.
Questões
Determinada empresa de construção civil celebrou acordos individuais com todos os
engenheiros, objetivando a transformação do repouso semanal em repouso quinzenal
remunerado e a redução do período de férias para 25 (vinte e cinco) dias corridos.
Considerando a situação proposta, e que nenhum engenheiro recebe menos do que R$
20.000,00 (vinte mil reais) mensais, assinale a alternativa correta.
A) Os acordos são válidos apenas em relação aos períodos de férias, pois o descanso
semanal remunerado não pode ser suprimido.
B) Os acordos são válidos apenas em relação aos descansos semanais remunerados, pois,
em relação ao período de férias, há vedação expressa à redução.

C) Os acordos serão válidos se houver a chancela do sindicato da categoria profissional.


D) Os acordos são inválidos, pois há vedação legal à negociação para supressão ou
redução dos direitos mencionados.
E) Os acordos são válidos, tendo em vista o padrão remuneratório dos engenheiros.
Questões
Sobre os sujeitos da relação de emprego, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A) Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço, excetuados os profissionais liberais, as
instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, mesmo
quando admitirem trabalhadores como empregados.
B) Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma
sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes
da relação de emprego, caracterizando-se o grupo pela mera identidade dos sócios.
C) Considera-se empregado toda pessoa física, ou jurídica, que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
D) Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus
empregados, só sendo lícita, nos contratos individuais de trabalho, a alteração das respectivas condições por
mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
E) É considerada alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta
ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
Questões
Em relação ao trabalho temporário, é correto afirmar que:

A) Às empresas de trabalho temporário é vedado contratar estrangeiros com visto provisório


de permanência no país.
B) O trabalhador temporário não possui direito a férias proporcionais.

C) O trabalhador temporário não possui direito a adicional noturno.


D) Não há responsabilidade subsidiária da empresa tomadora pelas obrigações referentes
ao período em que ocorrer o trabalho temporário.
E) Para fins de caracterização do acidente de trabalho, é considerado como local de
trabalho exclusivamente aquele onde se efetua a prestação do serviço, ou seja, a sede da
empresa tomadora.
Questões
Determinada empresa de construção civil celebrou acordos individuais com todos os
engenheiros, objetivando a transformação do repouso semanal em repouso quinzenal
remunerado e a redução do período de férias para 25 (vinte e cinco) dias corridos.
Considerando a situação proposta, e que nenhum engenheiro recebe menos do que R$
20.000,00 (vinte mil reais) mensais, assinale a alternativa correta.
A) Os acordos são válidos apenas em relação aos períodos de férias, pois o descanso
semanal remunerado não pode ser suprimido.
B) Os acordos são válidos apenas em relação aos descansos semanais remunerados, pois,
em relação ao período de férias, há vedação expressa à redução.

C) Os acordos serão válidos se houver a chancela do sindicato da categoria profissional.


D) Os acordos são inválidos, pois há vedação legal à negociação para supressão ou
redução dos direitos mencionados.
E) Os acordos são válidos, tendo em vista o padrão remuneratório dos engenheiros.
Empregado

• CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
• Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
• Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo
disposição especial expressamente consignada.
• § 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de
indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do
trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• Art. 4º, §4 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será
computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que
ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação,
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares,
entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
• VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a
troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Grupo econômico

• ▪ “§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma


delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada
uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
• ▪ § 3º - Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios,
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação
conjunta das empresas dele integrantes.
• OBS: solidariedade pode ser invocada em execução, ainda que alguma
empresa não tenha participado do processo de conhecimento.
Promiscuidade

• Empregado presta serviços com finalidades diversas


sucessivas ou alternadamente a empresas ou empregadores
com mais de uma atividade ou do mesmo grupo econômico
por meio de um único contrato.
• Ex. empregada doméstica e operadora de caixa.
• Aplica-se o regime jurídico mais benéfico.
Sucessão trabalhista

• Sucessão de empregadores/alteração subjetiva no contrato de


trabalho.
• Não afeta as condições contratuais.

• Art. 10 da CLT – “Qualquer alteração na estrutura jurídica da


empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.”
Responsabilidade do sócio retirante
• Responsabilidade subsidiária por 2 anos após a averbação da modificação do
contrato social, respeitado o benefício de ordem.
• Responsabilidade solidária em caso de fraude.
• Art. 10-A da CLT – “O sócio retirante responde subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como
sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a
modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
• I - a empresa devedora;
• II - os sócios atuais; e
• III - os sócios retirantes.
• Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da
modificação do contrato. “
Mudança na propriedade ou estrutura jurídica

• Não afeta os contratos de trabalho.

• ex. empresa A é vendida para empresa B; não serão afetados os


direitos adquiridos ou contratos de trabalho da empresa A; a
empresa B adquire qualquer dívida que a empresa A tenha com os
empregados.

• Art. 448 da CLT – “A mudança na propriedade ou na estrutura


jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos
respectivos empregados.
Sucessão empresarial
• Quem responde é a que está à frente da atividade.
• Mesmo que se trate de pleito antes do negócio entre as empresas.
• Veja que as ações não se restringem às ações postas/existentes,
abrangendo OBRIGAÇÕES trabalhistas contraídas em
determinada época.
• Geralmente, coloca-se uma data limite: ex. empresa irá adquirir a
outra a partir do dia 15/12/2020; combina-se que tudo que aparecer
até o dia 14/12, a responsabilidade será da empresa adquirida;
contudo, essa disposição não tem validade para questões
trabalhistas.
• Art. 448-A da CLT.
• Art. 448-A – “Caracterizada a sucessão empresarial ou de
empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as
obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os
empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.
Aquisição de empresa de grupo econômico

• OJ 411 da SDI-1 do TST - SUCESSÃO TRABALHISTA.


AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A GRUPO
ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO
SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE EMPRESA NÃO
ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA.
• O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas
de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico
da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta
era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de
má-fé ou fraude na sucessão.
Características do contrato de trabalho
• Contrato pode ser tácito ou expresso.
• Art. 442 – “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
expresso, correspondente à relação de emprego.”
• No contrato tácito não há pactuação, mas a relação é implícita,
decorrente das atitudes das partes (condições não foram
estipuladas de forma expressa).
• Art. 444 – “As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às
disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes
sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
• Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a
mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos,
no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que
perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.”
Contrato por prazo determinado (art. 443 §2º
da CLT)
• Preferência, na lei, por contratos por prazo indeterminado
(princípio da continuidade).
• Difere do contrato temporário.
• Trata-se de contrato com duração definida.
• Sua aplicação é limitada para determinadas situações.
• Permite-se a contratação a prazo para:
• Serviço transitório
• Atividades empresariais transitórias
• Contrato de experiência.
Contrato por prazo determinado (art. 443 §2º
da CLT)transitório
• Serviço
• Não faz parte do cotidiano da empresa. Ex. auditoria contratada por
empresa para verificar fraude
• Prazo máximo de 2 anos
• Atividades empresariais transitórias
• Empresa que nasce com data definida para acabar
• Ex. empresa criada para atuar apenas no verão em determinada praia.
• Todos os empregados podem ser contratados transitoriamente.
• Prazo máximo de 2 anos.
• Contrato de experiência
• Contrato de prova
• Prazo máximo de 90 dias
Contrato por prazo determinado (art. 443 §2º
da CLT)

• Prorrogação
• Se for prorrogado mais de uma vez, passa a ser contrato por prazo indeterminado
• Atente-se que a prorrogação deve respeitar o prazo (90 dias ou 2 anos) e o limite de
prorrogações
• Se não respeitar essa regra do prazo ou prorrogação, a nulidade será parcial: o
contrato passa ser considerado como por prazo indeterminado (princípio da
preservação dos contratos).
Art. 443, § 2° - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.

Art. 445 da CLT – O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do Art. 451.
Parágrafo único - O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.

Art. 451 da CLT. O contrato de trabalho por prazo determinado que tácita ou
expressamente, for prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação
de prazo.”
Sucessão de contratos por prazo determinado
• Deve-se respeitar o prazo de 6 meses entre um contrato a prazo e outro.
• Veja que se trata de firmar um novo contrato a prazo, após o término do anterior
(não é prorrogação).
• Desrespeitado o prazo, o contrato passa a ser por prazo indeterminado.
• Esse hiato pode ser desconsiderado no caso de serviços especializados ou da
realização de certos acontecimentos.
• DICA: qualquer aspecto que descumpra a lei em caso de contrato a prazo, a
consequência será a mutação para contrato por prazo indeterminado
• Art. 452 da CLT. “Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que
suceder, dentro de seis meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se
a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da
realização de certos acontecimentos”.
Ruptura antecipada dos contratos por prazo
determinado.
• Empregador rescindindo sem justa causa:
• Deve indenizar o empregado
• Valor: Metade da remuneração do período restante até o fim do
contrato

• Art. 479 da CLT – “Nos contratos que tenham termo


estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o
empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização,
e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo
do contrato.”
Ruptura antecipada dos contratos por prazo
determinado.
• Empregado rescindindo sem justa causa
• Deve indenizar o empregador.
• Valor: prejuízos que a ruptura gerar, limitado pelo equivalente que o
empregado teria direito em idênticas condições.
• Veja que o prejuízo deve ser comprovado pelo empregador (no caso do
empregador rescindindo, o prejuízo é presumido)
• Art. 480 da CLT –“ Havendo termo estipulado, o empregado não se
poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser
obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe
resultarem.
• § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria
direito o empregado em idênticas condições.
Ruptura antecipada dos contratos por prazo
determinado.
• Exceção em que não poderão ser exigidas as indenizações:
• Se existir cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão
• Essa cláusula concede o direito para qualquer dos contratantes de rescindir
o contrato a qualquer tempo
• Entretanto, atente-se que a regra que será aplicada na rescisão será a
mesma das rescisões dos contratos por prazo indeterminado (por
exemplo, incide aviso prévio e outros valores do rol de verbas
rescisórias)
• Art. 481 da CLT. “Aos contratos por prazo determinado que contiverem
cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado
o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer
das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
indeterminado.”
Contrato por prazo determinado x Aviso prévio
• Se existir cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão nasce o
direito ao aviso prévio
• ex. contrato de experiência de 90 dias; depois de 30 dias, o empregador decide
rescindir o contrato antecipadamente; esse contrato tinha a cláusula
assecuratória do direito recíproco de rescisão (se não tivesse aplicaria o art.
479);
• não pagará as verbas do art. 479, mas irá pagar as verbas rescisórias atinentes a
um contrato por prazo indeterminado, como o aviso prévio
• Súmula 163 do TST – Aviso prévio. Contrato de experiência. “Cabe aviso prévio
nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da
CLT. “
• Obs. o aviso prévio incide apenas em contratos por prazo indeterminado
entretanto, em razão do art. 481 o aviso prévio passa a incidir em contrato por
prazo determinado.
Contratos por prazo determinado
CLT (art. 443 §2) Lei nº 9.601 Temporário Experiência
Prazo máximo 2 anos 2 anos 180 dias + 90 90 dias
Justificativas - Serviços cuja Não é necessário - Substituição Não é necessário
natureza ou justificar a transitória de justificar
transitoriedade contratação, pessoal
justifica a salvo disposição permanente
predeterminação em ACT ou CCT. - Demanda
de prazo complementar
- Atividades de serviços
empresariais de
caráter transitório
Natureza da Direta entre Direta entre Contratação do Direta entre
relação empregado e empregado e meio de ETT empregado e
empregado empregador empregador

Prorrogação Única vez desde Mais de uma vez, Uma prorrogação Uma prorrogação
que não desde que não por até 90 dias desde que não
ultrapasse 2 anos ultrapasse 2 anos ultrapasse 90 dias.
Formalidade Nenhuma escrito escrito nenhuma
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).
• Conceito: art. 443 §3º da CLT.

• Há subordinação.

• Trata-se de empregado.

• O destaque é para a intermitência (é chamado para trabalhar quando a empresa necessita, podendo
ou não aceitar, sem descaracterizar a subordinação).

• Ou seja, não há a continuidade da relação de emprego usual.

• Possibilita ao empregado a pluralidade de contratos.

• O período em que não está prestando serviço não é considerado tempo à disposição do empregador.

• Aponta-se certo risco para a empresa, caso contrate apensa esse tipo de trabalhador, já que o
emprego tem a possibilidade de escolha em prestar o serviço ou não ao ser convocado.

• Há vantagem ao trabalhador na pluralidade de empregadores, bem como para a regularização de


trabalhadores que já prestavam esse tipo de serviço, como o garçom, por exemplo.
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).

• Art. 443, § 3º - “Considera-se como intermitente o contrato de


trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é
contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de
serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses,
independentemente do tipo de atividade do empregado e do
empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação
própria.”
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).

• Forma
• Deve ser celebrado por escrito e deve constar o valor da hora de
trabalho
• O valor da hora não pode ser inferior ao salário mínimo/hora
• Nem inferior ao de outros empregados que exercerem a mesma
atividade (intermitente ou não)
• ▪ Art. 452-A. “O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve
conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor
horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento
que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).
• Convocação
• A convocação deve ocorrer com pelo menos 3 dias corridos de
antecedência, por qualquer meio.
• O empregado terá 1 dia útil para responder (a recusa é presumida em
caso de silêncio).
• Veja que não há obrigação do empregado em aceitar, não havendo
punição caso não aceite ou se omita em responder.
• Art. 452-A, § 1º - “O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a
prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de
antecedência.
• § 2º - Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa”
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).

• Descumprimento da oferta, sem justo motivo, gera o


pagamento, pela parte que descumprir, de multa de 50% da
remuneração que seria devida
• ▪ Atente-se que vale para empregado e empregador
• “§ 4º - Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte
que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo
de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração
que seria devida, permitida a compensação em igual prazo. “
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).

• Há a possibilidade de trabalhar para outros contratantes


• A inatividade não é considerada tempo à disposição do
empregador.
• “§ 5º - O período de inatividade não será considerado tempo à
disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços
a outros contratantes.”
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).
• Parcelas que serão devidas ao fim de cada período de prestação de serviço
• ▪ “§ 6º - Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá
o pagamento imediato das seguintes parcelas:
• I - remuneração;
• II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;
• III - décimo terceiro salário proporcional;
• IV - repouso semanal remunerado; e
• V - adicionais legais.”
• “§ 8º - O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o
depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base
nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do
cumprimento dessas obrigações.”
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).

• Direito de férias (não poderá ser convocado)


• Critica-se esse artigo em razão da possibilidade de o trabalhador
poder rejeitar a prestação de serviço, sendo que nas férias não
haverá remuneração. Cabe lembrar que as férias estão sendo
remuneradas a cada prestação de serviço.
• “§ 9º - A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir,
nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual
não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo
empregador.
Contrato intermitente (art. 443 §3º da CLT).
• Portaria nº 349/2018 regulamentou o contrato de trabalho intermitente
• Art. 2º “O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, ainda que previsto em acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá:
• I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;
• II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário
mínimo, nem inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma
função, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; e
• III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração.
• § 1º O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas férias em até três
períodos, nos termos dos §§ 1º e 3º do art. 134 da Consolidação das Leis do Trabalho.
• § 2º Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas a que se referem
o § 6º do Art. 452-A da Consolidação das Leis do Trabalho não poderá ser estipulado por período superior a
um mês, devendo ser pagas até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado, de acordo com o previsto
no § 1º do art. 459 da CLT
• 3º Dadas as características especiais do contrato de trabalho intermitente, não
constitui descumprimento do inciso II do caput ou discriminação salarial pagar ao
trabalhador intermitente remuneração horária ou diária superior à paga aos demais
trabalhadores da empresa contratados a prazo indeterminado. (NOVIDADE)
• § 4º Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os
prazos previstos nos §§ 1º e 2º do Art. 452-A da Consolidação das Leis do Trabalho.”
• ▪ Art. 3º “É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho
intermitente:
• I - locais de prestação de serviços;
• II - turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços; e
• III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de
serviços.”
• Art. 4º “Para fins do disposto no § 3º do art. 443 da Consolidação das
Leis do Trabalho, considera-se período de inatividade o intervalo
temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente haja sido
convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A da
referida lei.
• § 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar
serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que
exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de
trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho.
• § 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não
será considerado tempo à disposição do empregador e não será
remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o contrato de
trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no
período de inatividade.”
• Art. 5º “As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com
base na média dos valores recebidos pelo empregado no curso do
contrato de trabalho intermitente.
• Parágrafo único. No cálculo da média a que se refere o caput, serão
considerados apenas os meses durante os quais o empregado tenha
recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou
o período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for
inferior.”
• Art. 6º” No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o
recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado
e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço com base nos
valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado
comprovante do cumprimento dessas obrigações.”
Questões
• Analise as assertivas abaixo:

• I - Para a configuração do grupo econômico, são necessárias a demonstração do interesse integrado,


a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas integrantes, não sendo
suficiente a mera identidade de sócios.

• II - O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida,
integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora
direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na
sucessão.

• III - O reconhecimento do grupo econômico confere personalidade jurídica própria para que este
responda diretamente pelas obrigações trabalhistas.

• IV - O sucessor é responsável por todas as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época


em que os empregados trabalhavam para o sucedido, exceto no caso de comprovada fraude na
transferência, hipótese em que a empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora.

• Assinale a alternativa CORRETA:


Questões
• O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de um ano, sendo que o contrato de
experiência não poderá exceder a sessenta dias.

• O contrato por prazo determinado é aquele cuja vigência depende de termo prefixado, da execução de serviços de caráter
transitório ou de acontecimento suscetível de previsão aproximada, como, por exemplo, o contrato de experiência.

• Configurado o grupo econômico, as empresas que o constituírem responderão subsidiariamente pelas obrigações
decorrentes das relações de emprego.

• Para a justiça do trabalho, a mera identidade de sócios é suficiente para configurar a existência de grupo econômico.

• Uma vez caracterizada a sucessão trabalhista, apenas a empresa sucessora responderá pelos débitos de natureza
trabalhista, podendo-se acionar a empresa sucedida somente se for comprovada fraude na operação societária que tiver
transferido as atividades e os contratos de trabalho.

• O contrato de experiência não poderá exceder noventa dias, prorrogáveis por igual período.
Questões
• Elys Bruni atuou como sócia da empresa B e A de natureza limitada. Após anos de
sucesso empresarial, resolve retirar-se da sociedade alienando suas cotas. Nos termos da
Consolidação das Leis do Trabalho, a responsabilidade solidária do sócio retirante pelas
obrigações trabalhistas depois de averbada a modificação do contrato permanece
somente em ações ajuizadas até:
• Alternativas

• A) dois anos
• B) três anos

• C) quatro anos

• D) cinco anos
Questões
• Sobre a interpretação e a aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho, analisar os itens
abaixo:

• I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou, ainda, quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem um grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
• II. Serão anuláveis os atos praticados com o objetivo de desvirtuar ou impedir a aplicação dos
preceitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho.
• Alternativas
• A) Os itens I e II estão corretos.
• B) Somente o item I está correto.
• C) Somente o item II está correto.
• D) Os itens I e II estão incorretos.
Questões
• Os direitos do empregado sob contrato individual de trabalho temporário incluem
• I indenização de 40% sobre o FGTS;
• II estabilidade provisória no caso de gestante;
• III descanso semanal remunerado;
• IV remuneração equivalente à recebida pelos empregados da mesma categoria.

• Estão certos apenas os itens


• Alternativas
• A) I e II.
• B) II e III.
• C) III e IV.
• D) I, II e IV.
Questões
• O contrato individual de trabalho é o instrumento pelo qual o empregado e o empregador acertam as
cláusulas relativas às relações de trabalho. Acerca desse assunto, analise as afirmativas abaixo.
• I. O contrato de trabalho é firmado sem determinação de prazo, ou seja, por tempo indeterminado,
constando apenas a data de admissão. Mas, excepcionalmente, também pode se dar por tempo
determinado, como, por exemplo, os contratos de experiência. II. Considera-se como de prazo determinado
o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados
ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. III. O contrato de
trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 1 (um) ano, sendo que o contrato de
experiência não poderá exceder de 60 (sessenta) dias.
• Assinale a alternativa correta
• Alternativas
• A) Apenas afirmativas I e II estão corretas
• B) Apenas a afirmativa I e III estão corretas
• C) Apenas a afirmativa II e III estão corretas
• D) As afirmativas I, II e III estão corretas
Questões
• Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, é correto afirmar que

• Alternativas
• A) a responsabilidade trabalhista da empresa sucedida e do sucessor dependem de
prévio ajuste entre as partes, com a participação do sindicato da categoria profissional.

• B) o sucessor responde apenas pelas obrigações trabalhistas contraídas a partir da


sucessão.

• C) os empregados da empresa sucedida iniciam novo contrato de trabalho com o


sucessor, salvo ajuste em contrário.

• D) os direitos adquiridos pelos empregados devem ser adimplidos pela empresa sucedida.

• E) as obrigações trabalhistas contraídas à época em que os empregados trabalharam


para a empresa sucedida são de responsabilidade do sucessor.
Questões
• contrato de trabalho por prazo determinado, previsto na Consolidação das Leis do
Trabalho,
• Alternativas

• A) pode ser celebrado verbalmente, tendo em vista a ausência de vedação legal.

• B) precisa ser celebrado de forma escrita, sob pena de ser considerado inexistente.
• C) pode ser prorrogado apenas uma vez, desde que o prazo total não supere 4 (quatro)
anos.
• D) depende exclusivamente da existência de serviço cuja natureza justifique a
predeterminação do prazo.

• E) não pode superar três meses quando se tratar do contrato de experiência.


Questões
• Alternativas

• A) não se aplica aos aeronautas, pois são regidos por legislação própria.
• B) se aplica indistintamente a qualquer atividade, não havendo restrições, desde que
devidamente pactuado entre empregado e empregador.

• C) pressupõe o trabalho subordinado, contínuo e remunerado, mediante acordo ou


convenção coletiva de trabalho.

• D) não pode ser pactuado por prazo indeterminado, sendo indispensável a forma escrita.
• E) pressupõe a não alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade,
determinados em dias ou meses.
Questões
• Sobre contrato de trabalho intermitente é correto afirmar:
• Alternativas
• A) O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação
de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 5 dias corridos de
antecedência.
• B) O período de inatividade será considerado tempo à disposição do empregador.
• C) Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 3 dias úteis para responder ao
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
• D) A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho
intermitente.
• E) Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo
motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 20% da remuneração que
seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
Questões
• Acerca do contrato de trabalho intermitente, assinale a alternativa correta.

• Alternativas
• A) Aplica-se a qualquer tipo de atividade do empregado ou empregador, exceto para os
aeronautas.

• B) Pode ser celebrado de forma escrita ou verbal, tácita ou expressa.


• C) Ao receber a convocação para a prestação do serviço, o empregado terá o prazo de
três dias corridos para responder ao chamado.
• D) Durante o período de inatividade, o empregado receberá pelo período, pois se trata de
interrupção do contrato de trabalho.

• e) Não há possibilidade de usufruir férias nessa hipótese de contratação.


Questões

• Considere as assertivas abaixo a respeito do contrato de trabalho intermitente.

• I. O contrato de trabalho intermitente, por ser uma modalidade extraordinária e informal, pode
ser celebrado de forma tácita, desde que haja algum meio eficaz de manifestação de vontade
do empregado.

• II. Apenas a categoria dos aeronautas é excluída da possibilidade de celebração de contrato de


trabalho intermitente, por contar com legislação própria que regulamenta a profissão.

• III. O silêncio do empregado após a oferta de trabalho feita pelo empregador é considerada
recusa após 1 dia útil, sendo hipótese de descaracterização da subordinação jurídica.

• IV. O prazo de antecedência que o empregador deve obedecer para convocação do


empregado ao trabalho é de 5 dias corridos.

• V. Em caso de aceite da oferta para comparecer ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo
motivo, pagará à outra, no prazo de 30 dias, multa de 50% da remuneração devida.
Cada dia a mais de
trabalho é um a menos
para o sucesso!

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