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29/03/2023, 10:57 Reforma trabalhista e a eficácia erga omnes das negociações coletivas - JOTA

DIREITO DO TRABALHO

Reforma trabalhista e a eficácia erga omnes das negociações


coletivas
Uma análise da extensão das negociações coletivas em ordenamentos jurídicos estrangeiros

CLÁUDIO FREITAS

Crédito: Pixabay

A eficácia das normas coletivas no ordenamento jurídico


brasileiro
Inicialmente é importante reafirmar que no ordenamento brasileiro o enquadramento
sindical é automático a partir do momento em que o empregado é contratado e exerce a
atividade profissional e o empregador exerça determinada atividade econômica (artigo 511
e 512 da CLT), ao passo que a sindicalização (filiação), no entanto, é opção voluntária, não
obrigatória. Assim, a entidade deixa de ser uma consequência natural da existência dos
grupos profissionais, passando a uma moldagem de acordo com a atividade do
empregador1.

Tal enquadramento, na visão do professor Ivan Alemão, foi o arcabouço estrutural que
legitimou a intervenção política nos sindicatos. Isso porque jamais houve questionamento
quanto à validade ou correção do sistema, até mesmo pelos defensores da pluralidade
sindical, sendo que a maior defesa destes, inclusive, era pela criação de mais sindicatos
dentro da mesma “categoria”2.

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Ainda segundo Ivan Alemão, o enquadramento geral dos trabalhadores substituiu a função
maior da sindicalização, transformando-a em algo sem maior importância ao trabalhador
e resultando no fato de todos estarem obrigados à contribuição financeira compulsória e à
vinculação automática das negociações coletivas3.

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Dessa forma, tínhamos até pouquíssimo tempo (até o advento da Lei 13.467/17,
respeitando-se a vacatio legis de 120 dias, iniciando-se a vigência em 11/11/2017) a
contribuição sindical obrigatória e legal, sempre acompanhada da automática eficácia erga
omnes das cláusulas dos acordos e convenções coletivas a todos os trabalhadores
enquadrados em determinada categoria (artigo 611 da CLT, mantido pela Lei 13.467/17),
independente se sindicalização (filiação) dos mesmos.

Quanto às contribuições, já tecemos linhas específicas em trabalho publicado


anteriormente nesse insigne periódico.

Já no que se refere à eficácia erga omnes das negociações coletivas, a situação acima
narrada nem sempre se deu da mesma forma no país.

Inicialmente no Brasil as negociações coletivas somente abrangiam os filiados aos


sindicatos, conforme previa o artigo 7º do Decreto 19.770/31.

Posteriormente, pelo artigo 11 do Decreto 21.761/32, permitiu-se até mesmo que o


sindicalizado se desfiliasse da sua entidade em 10 dias contados da assembleia negocial,
caso não ratificasse a convenção (seja pelo não comparecimento, seja pela sua votação
em sentido contrário), sendo que o Executivo, por Decreto, passou a poder estender os
efeitos da negociação para os não filiados (vide também redação original do artigo 612 da
CLT4).

Somente após tais momentos foi que o Brasil passou a adotar o sistema de vinculação de
toda categoria à negociação coletiva, independente de filiação5, amoldando-se, neste caso,
à Declaração III da Carta Del Lavoro6.

Orlando Gomes, em obra clássica e quase secular, pontuou que existiam países que se
situaram em um ou mais grupos de nações que elegeram a aplicação da negociação
coletiva de forma diversa, a saber7, (i) negociação coletiva aplicada somente aos filiados
aos sindicatos, tendo como exemplos de países o Chile e Finlândia e suas respectivas leis
de 1924, Letônia e Holanda, com legislações de 1927, Suécia e sua lei de 1928 e a
legislação de 1929 da Estônia), a (ii) negociação coletiva aplicada aos filiados, mas
podendo ser estendido (eficácia erga omnes) a toda categoria através de ato oficial, em que
a convenção passa a adquirir o caráter de “lei profissional” da categoria. Tal eficácia erga
omnes pode ocorrer por meio de órgãos arbitrais (como o Tribunal Permanente de
Arbitragem da Dinamarca, assim como órgãos arbitrais da Polônia e Noruega),
conciliatórios (como o Oficio de Conciliação da Áustria, com base em lei de 1919) ou por
ato do Ministro do Trabalho (como no Brasil à época e México) e (iii) negociação coletiva
aplicada a toda a categoria, independente de filiação, como era o caso da antiga URSS (cujo
objetivo era o de assegurar unicamente o interesse dos trabalhadores, em verdadeira
“ditadura do proletariado”) e Itália (cujo objetivo do regime fascista era o de tentar
harmonizar o antagonismo de interesses entre classe burguesa e classe operária no
interesse da produção, para engrandecimento e prosperidade da nação).

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Conforme acima observado, o Brasil passou por todos esses estágios cronologicamente,
caminho inverso ao de Portugal, por exemplo, que primeiramente aplicava a vinculação
das negociações coletivas a toda categoria, mas que, posteriormente, passou a utilizá-las
somente aos filiados, podendo o Executivo estendê-las aos não filiados, vigorando tal
sistema até os dias de hoje8.

Carreando a temática para os dias atuais, vale destacar que com a Reforma Trabalhista
(Lei 13.467/17) passamos a ter “contribuição sindical” legal, mas não automática (artigos
578 e seguintes da CLT, com as novas redações dadas pela Reforma), assim como as
instituídas em negociação coletiva (“contribuições devidas ao sindicato” do artigo 545 da
CLT com a nova redação, sem especificar a nomenclatura).

No entanto, e isso é de suma importância, tivemos a manutenção da aplicação automática


da negociação coletiva a toda a categoria (vide artigo 611 da CLT), não se discutindo
qualquer aspecto acerca da necessária e prévia filiação. Inclusive não encontramos
qualquer debate no Congresso sobre o assunto no trâmite do processo legislativo
previamente à aprovação da Lei 13.467/17.

Ou seja, foi mantida a eficácia erga omnes da negociação coletiva a toda a categoria, seja
quanto aos filiados, seja no que tange aos não filiados às respectivas entidades sindicais,
em que pese a profunda modificação no que se refere à forma de financiamento das
entidades representativas.

Vale destacar que a “contribuição sindical” perdeu o seu caráter de tributo (compulsório),
transmudando-se a um caráter legal, mas não vinculante a toda a categoria, eis que
legalmente criada e permitida, com valores estipulados em lei (vide artigo 581 da CLT, não
revogado pela Lei 13.467/17), mas necessitando de prévia autorização no seu desconto
em relação ao trabalhador ou empregador não filiado. Esse novo tipo chamaríamos de
contribuição legal não obrigacional.

Criamos, então, um sistema no mínimo estranho, que é aquele em que existem as


contribuições negociais que podem ser cobradas sobre qualquer trabalhador e
empregador, filiado ou não, mediante prévia autorização dos não filiados (artigo 545 da
CLT), contrariando anterior entendimento do STF e TST sobre o assunto (que exigem a
filiação necessária), assim como uma contribuição com valor fixado em lei, podendo ser
cobrada igualmente de filiados ou não filiados, mas desde que também expressamente
autorizados quanto aos não filiados (artigos 578 e seguintes), ou seja, uma contribuição
legal não obrigacional.

Essa ausência de cobrança impositiva de contribuições aos não filiados somada à


aplicação automática da negociação coletiva a toda a categoria (eficácia erga omnes) gera
aparentes contradições e questionamentos, especialmente pelo fato de que tal
entabulação coletiva traz o novo, expresso e legal permissivo de ser in pejus, ou seja,
prejudicial ao trabalhador em relação aos direitos fixados na legislação infraconstitucional
(artigo 611-A da CLT, em razão de alteração pela Reforma Trabalhista), ainda que os

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direitos mínimos do artigo 7º da CRFB/88 sejam mantidos, ao menos aparentemente, em


sua inteireza (artigo 611-B da CLT, em razão de alteração pela Reforma Trabalhista).

Perguntar-se-ia: afinal, seria retirada a eficácia erga omnes da negociação coletiva a toda a
categoria, independentemente de filiação?

Não é o que nos parece.

Exatamente pelo fato de as modalidades de contribuições às entidades sindicais não mais


abarcarem somente os filiados aos sindicatos (Lei 13.467/2017), seja quanto à
contribuição legal não obrigacional, seja quanto às contribuições negociais, não
observamos como contrassenso a manutenção da aplicação da negociação coletiva a
toda a categoria, independente de filiação.

Primeiramente é importante destacar que foi mantida à sua integralidade a redação do


artigo 611 da CLT pela Reforma Trabalhista, sem qualquer alteração, abarcando toda a
categoria enquadrada (e não somente a filiada).

Ademais, seria enorme retrocesso restringir a negociação não mais a toda categoria nesse
momento embrionário em que se busca o início da efetivação da liberdade sindical e
democracia participativa dentro das entidades sindicais.

O ideal de verdadeira representatividade por meio dos sindicatos mais fortes e que
garantam negociações estruturalmente favoráveis aos trabalhadores deve ser buscado,
devendo ser mantido, para tanto, a eficácia erga omnes da negociação coletiva a toda a
categoria. O processo evolutivo deve ser naturalmente alcançado sem rupturas tão
incisivas, sob pena de tornar inviável, ao final, o funcionamento até de entidades sindicais
verdadeiramente representativas e o seu grande mote de funcionamento, qual seja, a
negociação coletiva.

E por “representatividade” não se entenda simplesmente o aumento da taxa de filiação, eis


que tal padrão não deve ser levado em consideração quanto a este ponto, seja no que se
refere à imprecisão de seus números, seja quanto à inexistência de dados empíricos que
apontem que sindicatos com maiores índices de adesão representam melhor seus
filiados9.

Vale destacar, ainda, que segundo Isabel Vieira Borges, tal eficácia geral da negociação
coletiva ainda vigora no país em razão da unicidade sindical, conforme artigo 8º, II da
CRFB/88, pela qual a categoria não é representada por outra entidade senão aquela que
celebrou a negociação coletiva10, sem o que sequer se poderia falar em restrições
negociadas de forma diversa aos filiados e não filiados. Isso ainda é um ponto crucial.

Ademais, diante da ainda possibilidade de cobrança das contribuições sindicais e


negociais aos não filiados, mediante sua expressa autorização, deve ser mantida a eficácia
erga omnes das negociações coletivas a toda a categoria, independente de filiação, como

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forma de incentivar melhores negociações e, consequentemente, concordância expressa


dos não filiados em relação a descontos das contribuições cobradas pelas respectivas
representatividades sindicais.

Ainda mais uma situação: seria de todo pouco imaginável limitar a negociação coletiva a
somente os filiados, já que criaria situação de dificultoso controle e aplicação de
benefícios negociados coletivamente àqueles que aderiram à entidade sindical (no caso
dos filiados) ou que espontaneamente concordaram com o desconto (no caso de não
filiados), o que, certamente, desembocaria em uma enxurrada de demandas ajuizadas sob
o mote de equiparação salarial (artigo 461 da CLT)11.

Vale destacar que tal situação não impossibilita, naturalmente (e como já o é nos dias de
hoje), que sejam estipulados benefícios não econômicos somente aos filiados (planos de
saúde, odontológicos, acesso a áreas recreativas, etc), já que tais serviços seriam
financiados pelas outras contribuições que não a sindical legalmente permitida, não sendo
acarretada qualquer discriminação negativa, eis que se tratam de situações desiguais
concretamente12, merecedoras de tratamento distinto, ou seja, a concessão de
determinadas benesses não econômicas aos filiados e contribuintes efetivos em
detrimento dos não filiados.

Uma análise da extensão das negociações coletivas em


ordenamentos jurídicos estrangeiros
Destacamos, no presente artigo, a análise da temática ora tratada em alguns
ordenamentos jurídicos estrangeiros.

Na Argentina a negociação coletiva se aplica a toda categoria abrangida,


independentemente de filiação, podendo ter eficácia erga omnes a outras categorias ou
áreas por determinação do Ministro do Trabalho e Serviço Social, conforme estabelecido
expressamente na Lei 14.250/1953 (artigos 3º, 4º e 10).

Importante destacar que o sistema legal argentino permite o estabelecimento negocial de


contribuições a cargo de filiados e não filiados aos sindicados, sendo exatamente, quanto
a estes últimos, em razão dos benefícios advindos da negociação coletiva de trabalho, o
que enseja a justificação, no ordenamento jurídico argentino, para a eficácia irrestrita dos
benefícios advindos a partir de acordos ou convenções coletivas de trabalho.

Já na Espanha, em conformidade com o Estatuto dos Trabalhadores (artigo 82), a


negociação coletiva se aplica a toda categoria de abrangência, independente de filiação
sindical.

No entanto, é permitido o estabelecimento de “cláusula de inaplicação” (cláusula de


inaplicación) para determinadas empresas que passam por situação econômica delicada
e que não conseguiriam cumprir o determinado negocialmente (artigo 82, §3º).

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Destaque-se que no sistema espanhol igualmente existe a possibilidade de estipulação de


contribuições aos trabalhadores não filiados, mas sendo permitida a sua oposição, sendo
mais uma justificação da extensão irrestrita da negociação coletiva, com a ressalva legal
específica do ordenamento jurídico da inaplicação de acordo com a situação econômica
do empregador.

Na Itália, de acordo com o artigo 10 da Lei 563/1926 (“Lei Rocco”), a negociação coletiva
se aplica de forma indistinta a toda a categoria, independente de filiação sindical, nos
mesmos moldes do Brasil atualmente.

Igualmente importante relembrar o complexo sistema de financiamento sindical italiano,


com uma diversidade de contribuições e divergências quanto à possibilidade de cobrança
de empregados ou empregadores não filiados. Ao menos quanto à extensão das
negociações, de qualquer forma, não há a discussão doutrinária sobre a forma
contributiva, sendo, então, aplicáveis independentemente de filiação sindical.

Por fim, em Portugal o atual sistema é de aplicação das negociações coletivas somente
aos filiados, conforme disposto no Código do Trabalho português (artigo 496), podendo o
Executivo estendê-las aos não filiados por meio das chamadas “Portarias de Extensão”
(artigos 514/516), emitidas pelo Ministro do Trabalho e da Segurança Social. O prazo de
publicação de tais portarias recentemente foi encurtado de 120 (cento e vinte) dias úteis
para 35 (trinta e cinco), conforme item II da Resolução 82/2017 do Conselho de Ministros
(publicação em 09/06/2017). O prazo de publicação de tais Portarias recentemente foi
encurtado de 120 (cento e vinte) dias úteis para 35 (trinta e cinco), conforme Item II da
Resolução 82/2017 do Conselho de Ministros (publicação em 09/06/2017).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEMÃO, Ivan. OAB e Sindicatos: importância da filiação corporativa no mercado. São
Paulo: LTr, 2009.

BORGES, Isabel Vieira. Níveis de negociação colectiva e eficácia erga omnes da convenção
Colectiva de Trabalho: abordagem tradicional e novas tendências. Notas. In RAMALHO,
Maria do Rosário Palma; MOREIRA, Teresa Coelho (orgs.). Contractação Colectiva: velhos e
novos desafios em Portugal e Espanha. Lisboa: AAFDL, 2017.

CARDOSO, Adalberto Moreira. Um Referente Fora de Foco: Sobre a Representatividade do


Sindicalismo no Brasil. Revista de Ciências Sociais Dados, vol. 40, n. 02. Rio de Janeiro,
1997.

FERRAZ. Fernando Basto. Princípio Constitucional da Igualdade. São Paulo, Revista LTR
69-10, 2005.

GOMES, Orlando. A Convenção Coletiva de Trabalho. Bahia: Gráfica Popular Limitada,


1936.

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1 ALEMÃO, Ivan. OAB e Sindicatos: importância da filiação corporativa no mercado. São

Paulo: LTr, 2009, p.66.

2 Ibidem, p.68.

3 Ibidem, p.76.

4 Art. 612. O contrato coletivo, celebrado nos termos do presente capítulo, aplica-se aos

associados dos sindicatos convenentes, podendo tornar-se extensivo a todos os membros


das respectivas categorias, mediante decisão do Ministro do Trabalho, Indústria e
Comércio. (redação original)

5 ALEMÃO, Ivan. OAB e Sindicatos: importância da filiação corporativa no mercado. São

Paulo: LTr, 2009, pp.81/85.

6 III. L’organizzazione sindacale o professionale è libera. Ma solo il sindacato legalmente

riconosciuto e sottoposto al controllo dello Stato, ha il diritto di rappresentate legalmente


tutta la categoria di datori di lavoro o di lavoratori, per cui è costituito: di tutelarne, di fronte
allo Stato e alle altre associazioni professionali, gli interessi; di stipulare contratti collettivi di
lavoro obbligatori per tutti gli appartenenti alla categoria, di imporre loro contributi e di
esercitare, rispetto ad essi, funzioni delegate di interesse pubblico.

7 GOMES, Orlando. A Convenção Coletiva de Trabalho. Bahia: Gráfica Popular Limitada,

1936, pp.218/233.

8 ALEMÃO, Ivan. OAB e Sindicatos: importância da filiação corporativa no mercado. São

Paulo: LTr, 2009, p.83.

9 CARDOSO, Adalberto Moreira. Um Referente Fora de Foco: Sobre a Representatividade

do Sindicalismo no Brasil. Revista de Ciências Sociais Dados, vol. 40, n. 02. Rio de Janeiro,


1997, pp.03/04.

10 BORGES, Isabel Vieira. Níveis de negociação colectiva e eficácia erga omnes da

convenção Colectiva de Trabalho: abordagem tradicional e novas tendências. Notas. In


RAMALHO, Maria do Rosário Palma; MOREIRA, Teresa Coelho (orgs.). Contractação
Colectiva: velhos e novos desafios em Portugal e Espanha. Lisboa: AAFDL, 2017,
pp.173/180.

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11 Como ocorre frequentemente em Portugal, eis que em tais situações a jurisprudência

dá prevalência ao “princípio da igualdade retributiva constitucionalmente consagrado”


(BORGES, 2017, pp.194/195).

12 FERRAZ. Fernando Basto. Princípio Constitucional da Igualdade. São Paulo, Revista

LTR 69-10, 2005, p.119.

CLÁUDIO FREITAS – Juiz do Trabalho do TRT da 1ª Região. Ex-advogado concursado da Petróleo Brasileiro S.A.
(PETROBRAS). Graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pós-graduado em
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Mestre em Sociologia e
Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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