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DIREITO DO TRABALHO

01) (ESAF/TCU/AFCE/99) É ilegal a terceirização sob a


forma de
(a) prestação de serviços em atividade-fim da empresa
tomadora dos serviços, em que a prestadora de serviços
opera com pessoal e equipamento próprio, fora do
estabelecimento da tomadora dos serviços
(b) prestação de serviços em atividade-meio da empresa
tomadora dos serviços, em que a prestadora de serviços
opera com pessoal e equipamento próprio, fora do
estabelecimento da tomadora dos serviços
(c) locação de mão-de-obra em atividade-meio da empresa
terceirizante, onde os empregados terceirizados laboram no
estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com o
equipamento desta
(d) locação de mão-de-obra em atividade-meio da empresa
terceirizante, onde os empregados terceirizados laboram no
estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com
equipamento da empresa locadora de mão-de-obra
(e) locação de mão-de-obra em atividade-fim da empresa
terceirizante, onde os empregados terceirizados laboram no
estabelecimento da locatária da mão-de-obra, com o
equipamento desta

02) (PROCURADOR INSS/99) A identificação da relação


de emprego a partir de seus elementos característicos
constitui um dos temas mais tormentosos enfrentados nos
âmbitos da doutrina e da jurisprudência. Acerca desse
assunto, julgue os itens seguintes.
(1) É empregado o trabalhador que presta serviços onerosos
e não-eventuais e que se faz substituir por terceiros em
situações ocasionais, as quais repassa parte proporcional de
seus ganhos.
(2) Empregador é a pessoa individual ou coletiva que admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços e que ,
observando as modernas doutrinas da co-gestão e da
participação dos empregados nos lucros, estará autorizada a
partilhar com estes os riscos do empreendimento.
(3) Por subordinação jurídica deve-se entender a restrição
imposta à autonomia de vontade do operário, que se submete
aos poderes de comando e hierárquico do empregador.
(4) A dependência técnica do trabalhador ao empregador é
dispensável para caracterização da relação de emprego.
(5) Nas atividades terceirizadas, o vínculo de emprego não se
forma diretamente com o tomador de serviços, quando a
função exercida estiver ligada às operações-meio ou não-
finalísticas do empreendimento e desde que ausentes os
requisitos da pessoalidade e da subordinação direta.

03) (PROCURADOR INSS/99) Acerca do contrato de


trabalho, julgue os itens abaixo.
(1) A inscrição do vínculo de emprego na Carteira do
Trabalho e Previdência Social, definindo direitos e deveres
dos contratantes, é irrelevante para a validade e eficácia
dessa modalidade contratual.
(2) A autonomia de vontade no âmbito do direito do trabalho
é limitada pelos contratos coletivos de trabalho, pelas
condições mínimas de proteção ao trabalhador e pelas
decisões das autoridades competentes.
(3) Por aplicação do princípio da proteção o contrato por
tempo determinado não poderá ser celebrado mesmo quando
vinculado a atividades empresariais de caráter transitório.
(4) A alteração na propriedade da empresa não pode afetar os
contratos de trabalho, reduzindo direitos e garantias previstos
em regulamento, ainda que haja concordância expressa do
trabalhadores.
(5) Como manifestação do princípio da continuidade da
relação de emprego, a rescisão do contrato de trabalho por
iniciativa do empregado poderá ser objeto de reconsideração
unilateral, desde que manifestada no curso do aviso prévio

TEXTO 1 – QUESTÕES 04 E 05
Após três anos e meio de vínculo de emprego, um
trabalhador, chefe de departamento de uma grande rede de
supermercados, foi promovido ao posto de gerente, sendo
designado para atuar em outra filial da empresa, instalada na
periferia da mesma cidade onde possui domicílio, com
plenos poderes de gestão e representação.
Com a promoção, ele passou a perceber gratificação
adicional de função, equivalente a 100% de sua anterior
remuneração, cumprindo jornada das 6h 30 min às 22h 30
min, com uma hora de intervalo e uma folga semanal.
Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a
empresa destituí-lo do posto gerencial, suprimindo a
gratificação adicional e promovendo, em seguida, após cinco
meses de trabalho, a rescisão do contrato sem motivo
justificado, com indenização do período alusivo ao aviso
prévio.
Os valores devidos pelas verbas resultantes da rescisão do
contrato foram pagas no 16º dia contado da data da
comunicação da rescisão, em razão de viagem de quatorze
dias empreendida pelo empregado, logo após receber a
notícia de sua dispensa.

04) (PROCURADOR INSS/99) Com base na situação


hipotética apresentada no texto I e à luz do direito vigente,
julgue os itens que se seguem.
(1) A destituição do empregado do posto gerencial foi lícita e
não violou o princípio da inalterabilidade do contrato em
prejuízo do empregado .
(2) A gratificação de função percebida incorpora-se para
todos os efeitos ao patrimônio jurídico do empregado, mas
apenas durante o período em que exercido o posto gerencial.
(3) A gratificação de função deve ser considerada pela
metade para o cálculo das verbas rescisórias porque foi
percebida durante mais de seis meses dos doze últimos
meses trabalhados.
(4) A transferência do local de trabalho gerou para o
empregador o dever de pagar o adicional de 25%, previsto
pela legislação vigente.
(5) O período relativo ao aviso prévio, exatamente porque
indenizado, não será computado no tempo de serviço para
todos os efeitos legais.

05) (PROCURADOR INSS/99) Ainda com base na situação


relatada no texto I, julgue os itens abaixo.
(1) A rescisão é nula de pleno direito, pois não foi submetida
ao crivo do ente sindical da categoria profissional do
trabalhador, ficando assegurado a este o retorno ao emprego,
com todas as vantagens até então conquistadas.
(2) O gerente terá direito a horas extras, a partir da
promoção, porquanto foram suplantadas os limites diário –
de 8 horas – e semanal – 44 horas.
(3) As horas extras apenas seriam devidas a partir da 10º
hora diária, pois a gratificação paga remunerava o valor das
duas primeiras horas subseqüentes à 8º hora diária.
(4) O pagamento das verbas rescisórias verificado no 16º dia
contado da notícia da rescisão não configura mora,
acarretando ao empregador o dever de pagar multa
equivalente a um salário do empregado, em face da culpa do
prestador pela violação ao decêndio legal.
(5) O adicional noturno é devido ao trabalhador, pois restou
verificado o labor após as 22 horas, não sendo suficiente a
afastá-lo o valor da gratificação auferida.

06) (CESPE/FISCAL INSS/98) Tício celebrou o primeiro


contrato de trabalho de sua atividade laboral com a empresa
X em 3/1/96, vindo a ser demitido sem justa causa em
10/4/96. Tício só conseguiu novo emprego em 15/8/96, junto
à empresa Y, sendo novamente demitido sem justa causa em
20/3/7. Novo contrato de trabalho de Tício só foi celebrado
em 14/7/97, agora com a empresa Z, consumando-se a sua
demissão, também sem justa causa, em 10/2/98. Em 20/2/98,
Tício requereu o benefício do seguro-desemprego.
Considerando que as sucessivas relações laborais – todas por
prazo indeterminado – foram regularmente anotadas na
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de Tício,
julgue os itens que se seguem.
(1) Tício terá direito à percepção do seguro-desemprego,
desde que comprove o recolhimento mensal das
contribuições previdenciárias devidas ao INSS nos períodos
em que esteve desempregado. No período em que não havia
contrato de trabalho em vigor, Tício deveria ter recolhido as
contribuições na qualidade de autônomo.
(2) O período de duração do seguro-desemprego é
proporcional ao tempo de serviço em que o beneficiário
esteve vinculado a um ou mais contratos de trabalho. Assim,
Tício terá direito ao período máximo de seis meses contínuos
de fruição do benefício,
(3) Tício não terá direito ao seguro-desemprego se, entre os
sucessivos contratos de trabalho, esteve em gozo de algum
benefício previdenciário.
(4) O valor que vier a ser pago a Tício, a título de seguro-
desemprego, será apurado em função da média dos salários
pagos pelas empresas X, Y e Z, devidamente atualizados
monetariamente.
(5) Tício terá direito ao seguro-desemprego, mas deverá
formular novo requerimento, já que o benefício não pode ser
solicitado antes de ultrapassados trinta dias da data da
rescisão contratual.

07) (CESPE/FISCAL INSS/98) O art. 443, parágrafos 1º e


2º, da CLT preceitua:
§ 1º Considera-se como de prazo determinado o contrato de
trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da
execução de serviços especializados ou ainda da realização
de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
§ 2º O contrato por prazo determinado só será válido em se
tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
Recentemente, porém, foi editada a Lei n.º 9.601, de
21/1/98, por meio da qual as regras da CLT relativas ao
contrato de trabalho por prazo determinado foram
sensivelmente alteradas. A respeito dessa nova disciplina
legal, julgue os itens abaixo.
(1) A redução de alíquotas das contribuições sociais está
condicionada a que, no momento da celebração do contrato
por prazo determinado, o empregador não esteja
inadimplente junto ao INSS nem ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS).
(2) Uma empresa com a média de quinhentos empregados
registrados no últimos seis meses não poderá ter mais de
cento e vinte cinco empregados (25%) contratados por prazo
determinado.
(3) A celebração de contratos de trabalho por prazo
determinado efetiva-se por deliberação unilateral do
empregador, sendo necessária, porém, a obtenção de
autorização do Ministério do Trabalho, por meio da
Delegacia Regional do Trabalho.
(4) Terá direito à estabilidade provisória a gestante
contratada sob essa nova modalidade de contrato de trabalho
por prazo determinado.
(5) Se o contrato de trabalho por prazo determinado for
prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem
determinação de prazo.

08) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens seguintes, à


luz das leis trabalhistas brasileiras.
(1) Considerando que empregado e empregador celebraram
contrato de trabalho na sede da empresa, localizada na
cidade de São Paulo – SP, ajustando-se, entre outras
cláusulas, que a prestação laboral ocorreria no
estabelecimento do empregador situado na cidade de Santo
André – SP, e sabendo que o empregado reside na cidade de
São Bernardo do Campo – SP, é correto afirmar que serão
competentes para processar e julgar as eventuais
reclamações trabalhistas, decorrentes desse contrato de
trabalho, as juntas de conciliação e julgamento com
jurisdição sobre o município de Santo André – SP.
(2) Considerando que um empregado realizou trabalho
noturno somente nos seis primeiros meses da relação laboral,
tendo recebido regularmente o respectivo adicional, então,
quando for fruir suas férias, o empregado não receberá
qualquer importância relativa ao adicional por trabalho
noturno, já que a remuneração das férias corresponde àquela
que for devida ao empregado na data da sua concessão.
(3) Considere que por ter sido frustada uma negociação
coletiva, o sindicato dos trabalhadores ajuizou dissídio
coletivo intendo obter a elevação dos salários da categoria e
o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concedeu, então, o
reajuste de 10% para toda a categoria. Nessas condições, se o
empregador não obedecer ao comando da sentença
normativa do TRT, o sindicato poderá, após o prazo
legalmente definido, requerer a execução do julgado, pois o
processo de conhecimento já se terá esgotado.
(4) Se um sindicato profissional recusou-se a celebrar
convenção coletiva de trabalho, proposta pelo sindicato
patronal, mediante a qual se pretendia afastar a
obrigatoriedade do pagamento do adicional de horas extras
em troca de uma diminuição, correspondente ao excesso, em
outro dia, então o sindicato profissional agiu corretamente,
ao sustentar a inexistência, no ordenamento jurídico, de
norma que autorizasse aquela negociação, de forma a fazer
prevalecerem as normas protetivas que regulam a duração da
jornada de trabalho.
(5) Suponha que os trabalhadores de uma empresa tenham
adotado o procedimento denominado excesso de zelo –
mediante o qual não paralisaram as atividades, mas
produziram menos e mais lentamente, sob o pretexto de
maior cuidado na produção. Nessas condições, essa conduta
não é considerada forma legítima de exercício do direito de
greve.

09) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens a seguir,


relativos à prescrição em matéria trabalhista.
(1) Considere que um empregador urbano deixou de pagar a
um empregado determinada gratificação – prevista no
contrato de trabalho – desde o início da relação laboral.
Sabendo que o contrato iniciou-se em 7/1/87, tendo havido
despedida indireta em 7/1/94, e que, em 8/1/96, o empregado
ingressou com reclamação trabalhista, então, argüida a
prescrição pelo reclamado, foi correta a decisão da Junta de
Conciliação e Julgamento que reconheceu estarem prescritas
apenas as parcelas relativas ao período compreendido entre
7/1/87 e 7/1/91.
(2) Suponha que um trabalhador rural, contratado em
6/10/88 e despedido por justa causa em 2/3/98, ingressou
com reclamação trabalhista contra o seu ex-empregador em
3/3/98, postulando o pagamento de adicional de horas extras
e tendo provado que o serviço extraordinário foi realizado
durante todo o período de vigência do contrato de trabalho.
Então, argüida a prescrição, foi correta a decisão da Junta de
Conciliação e Julgamento que não a acolheu, em qualquer
extensão, tendo em vista que o empregador nunca
comprovara em juízo o cumprimento de suas obrigações para
com o reclamante.
(3) Consideram-se prescritas, a partir de 8/5/97, as férias
relativas ao período de 9/5/91 a 8/5/92 de um contrato de
trabalho cuja relação laboral não tenha sofrido solução de
continuidade.
(4) Se um empregado ingressou com reclamação trabalhista
postulando o pagamento de parcelas relativas ao FGTS, não-
recolhidas sobre a remuneração que lhe fora efetivamente
paga, então foi correta a decisão da Junta de Conciliação e
Julgamento que rejeitou a argüição de prescrição do
reclamado sob o fundamento de que o prazo prescricional,
no caso, seria de trinta anos.
(5) Considere a seguinte situação: Um empregado,
contratado em 14/2/90, ajuizou reclamação trabalhista contra
seu ex-empregador em 14/2/95 – um dia depois de ser
despedido. Tendo o reclamante deixado de comparecer à
audiência de conciliação e julgamento, a ação foi arquivada.
Em 14/2/96, o empregado ajuizou nova reclamação
trabalhista, formulando pedido idêntico àquele apresentado
na ação arquivada. Nessas condições, foi correta a decisão da
junta de conciliação e julgamento que refutou a argüição de
prescrição das verbas correspondentes ao período de 14/2/90
a 14/2/91, argumentando que o arquivamento da reclamação
interrompera a prescrição.

10) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os seguintes itens,


acerca das regras à remuneração de empregados com
relações de trabalho regidas pela CLT.
(1) A existência de quadro de carreira em uma empresa
impede o acolhimento, pelo Poder Judiciário, do pedido de
um empregado que pugna pela percepção de salário idêntico
ao de um paradigma que já tenha recebido promoções.
(2) A demissão por justa causa de um empregado que tenha
trabalhado por mais de doze meses na empresa não prejudica
o seu direito ao pagamento das férias – simples ou em dobro
–cujos períodos aquisitivos já se tenham completado. Nas
mesmas condições, porém, o empregado não tem direito ao
pagamento proporcional das férias cujo período aquisitivo
esteja incompleto. Já o empregado demitido sem justa causa
antes de o contrato de trabalho completar doze meses de
vigência tem direito ao pagamento proporcional das férias
cujo período aquisitivo esteja incompleto.
(3) O pagamento das comissões só é exigível pelo
empregado depois de ultimada a transação a que se referem.
Não havendo, pois, contrato individual ou norma coletiva
que disponha de forma diversa, na hipótese de vendas em
que se ajusta o pagamento mediante prestações mensais, o
comissionista só estará autorizado a exigir o pagamento
proporcional das comissões à medida que forem vencendo as
parcelas ajustadas na venda da mercadoria.
(4) Nenhuma forma de remuneração expressa no contrato
individual de trabalho – menos favorável ao empregado –
que contrarie normas de convenção ou acordo coletivo de
trabalho poderá prevalecer no curso da relação laboral.
(5) O trabalho realizado sob circunstâncias especiais enseja o
pagamento de um adicional ao empregado, o qual se
incorpora à remuneração do trabalhador que o receber por
mais de uma ano. Por exemplo, o empregado que trabalha no
período identificado como noturno faz jus a um adicional de
20% sobre a remuneração; e o empregado que trabalhe em
ambiente de grau máximo de insalubridade tem direito a um
adicional de 40% sobre o adicional do salário mínimo.

11) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se


seguem, relativos ao horário regular de trabalho.
(1) A lei prevê diferentes períodos de descanso para o
trabalhador, impondo, também, a obrigação de o empregador
remunerar o empregado em alguns períodos em que não há
prestação de serviços.
(2) Entre duas jornadas de trabalho, deve haver um período
mínimo de onze horas consecutivas para descanso, as quais
não serão remuneradas.
(3) O intervalo para alimentação, no curso de uma jornada de
oito horas, não poderá ser superior a duas horas – salvo
acordo escrito ou contrato coletivo dispondo ao contrário.
(4) O empregado que realiza sete horas de trabalho noturno
recebe remuneração correspondente a oito horas trabalhadas
no período diurno.
(5) O registro do horário de entrada e de saída de cada
empregado só é obrigatório para os estabelecimentos que
tenham mais de 10 empregados.

12) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens abaixo,


relativos à disciplina legal de diferentes relações de trabalho.
(1) As instituições beneficentes não se enquadram na
definição legal de empregador, mas, para os efeitos da
relação de emprego, são equiparadas àquela figura jurídica,
quando admitem trabalhadores como empregados.
(2) Não há solidariedade pelas obrigações trabalhistas entre
as empresas de um grupo econômico quando cada qual é
dotada de personalidade jurídica própria.
(3) Embora o empregador doméstico não desempenhe
atividade econômica, diversos direitos atribuídos aos
empregados são garantidos também aos trabalhadores
domésticos, como, por exemplo, o décimo terceiro salário, o
seguro-desemprego, o aviso prévio, a licença à gestante e o
seguro contra acidentes de trabalho.
(4) O estágio não cria vinculo empregatício. Todavia, para
que o contrato não seja descaracterizado, o estagiário deverá
estar matriculado e freqüentando curso de nível superior ou
curso profissionalizante de 1º ou de 2º graus.
(5) O FGTS e a duração do trabalho normal não-superior a
oito horas diárias, entre outros, são direitos garantidos ao
trabalhador rural.

13) (CESPE/FISCAL INSS/98) Julgue os itens que se


seguem, a respeito da alteração, suspensão e interrupção do
contrato de trabalho.
(1) A alteração de um contrato individual de trabalho só será
válida quando se implementar mediante mútuo
consentimento e não resultar em prejuízos para o empregado.
Assim, não se admite a alteração unilateral mediante a qual o
empregador reverte ao cargo efetivo o empregado que se
encontrava no exercício de função de confiança.
(2) O empregador não pode, sem a anuência do empregado,
transferi-lo para outro estabelecimento da empresa, ainda
que tal transferência não acarrete a mudança de domicílio do
trabalhador.
(3) A suspensão do empregado por mais de trinta dias enseja
sua despedida indireta.
(4) A ausência do empregado acidentado ao trabalho
caracteriza, nos primeiros quinze dias, interrupção do
contrato de trabalho; a partir do décimo sexto dia de
ausência, restará caracterizada a suspensão do contrato.
(5) No período de férias do empregado, o contrato de
trabalho permanece suspenso, já que o trabalhador deixa de
prestar serviços ao empregador.

14) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se inclui entre os


trabalhadores que não são considerados empregados pela
CLT o trabalhador
(a) Subordinado
(b) Avulso
(c) Voluntário
(d) Eventual
(e) autônomo

15) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Numa relação de


terceirização, em que a empresa locadora de mão-de-obra
oferece trabalhadores para desenvolverem atividade-fim da
empresa tomadora da mão-de-obra, em caráter permanente, a
relação de emprego do trabalhador se estabelece:
(a) com a locadora da mão-de-obra, que só oferece à
tomadora os serviços dos trabalhadores contratados
(b) com a tomadora dos serviços, pois há fraude na locação
permanente de mão-de-obra para atividade-fim da tomadora
(c) com a locadora da mão-de-obra, desde que previsto no
contrato de terceirização a responsabilidade desta pelos
créditos trabalhistas
(d) não há relação de emprego, uma vez que o empregado é
contratado por uma empresa, mas presta serviços em outra
(e) com ambas as empresas, na medida em que ambas
respondem solidariamente pelos créditos trabalhistas do
trabalhador

16) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O trabalho noturno é


aquele
(a) realizado entre as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia
seguinte em atividade urbana
(b) retribuído com uma remuneração adicional de 25%
(c) cuja hora tem 52 minutos e 30 segundos
(d) permitido apenas para maiores de 16 anos
(e) vedado para mulheres em atividades agrícolas

17) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O repouso semanal


remunerado
(a) é o direito assegurado a todo empregado de um descanso
semanal de 32 horas consecutivas, com jus à respectiva
remuneração
(b) não recebe a incidência das horas extras habituais
(c) no comércio varejista deve incidir ao menos em dois
domingos por mês, a par de assegurar, nas outras semanas, o
descanso noutro dia da semana
(d) recebe a incidência das gratificações de produtividade e
por tempo de serviço
(e) tem pagamento em dobro, caso não seja compensado com
o descanso em outro dia da semana

18) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não se considera


turno ininterrupto de revezamento aquele em que
(a) a jornada diária está limitada a 6 horas de trabalho
(b) a atividade produtiva da empresa se interrompe no final
de semana
(c) a alternância de equipes de empregados se faz com
variação do ciclo biológico do empregado, com jornadas
diurnas e noturnas
(d) a jornada de trabalho diária é fixada em 8 horas,
mediante negociação coletiva
(e) há concessão de intervalo para alimentação e descanso
dentro do turno

19) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Se a empresa não


concede as férias no período concessivo,
(a) deverá pagar uma multa, no valor de duas vezes e meia o
salário mensal do trabalhador, a par da obrigação de
conceder as férias não gozadas
(b) deverá fazê-lo no período seguinte, no qual o empregado
terá dois meses de férias
(c) deverá conceder as férias no período seguinte ao
concessivo, pagando-as em dobro
(d) fica sujeita à aplicação de uma multa de três vezes o
salário mensal do empregado, sem necessidade de concessão
daquelas férias no período posterior ao concessivo
(e) deverá indenizar o empregado, concedendo as férias no
período seguinte com abono de 2/3

20) (ESAF/FISCAL DO TRABALHO/98) Na extinção do


contrato de trabalho,
(a) por prazo determinado, o empregado não tem direito ao
levantamento dos depósitos do FGTS
(b) por mútuo acordo, o empregado tem direito ao
levantamento dos depósitos do FGTS
(c) por demissão do empregado, perde ele o direito ao 130
salário
(d) com despedida por justa causa, o empregado tem direito
a férias vencidas e ao saldo de salários
(e) por culpa recíproca, o empregado perde o direito aos
depósitos do FGTS

21) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não constitui causa


de interrupção do contrato de trabalho:
(a) licença da gestante
(b) ausência por motivo de doença até o 15º dia de
afastamento
(c) greve, quando houver pagamento dos dias parados por
decisão da Justiça do Trabalho ou acordo
(d) férias
(e) eleição para cargo de diretor da empresa

22) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O trabalhador


temporário, contratado por uma empresa de trabalho
temporário, não pode permanecer prestando serviços numa
mesma empresa tomadora de serviços por mais de
(a) 3 meses
(b) 6 meses
(c) 9 meses
(d) 1 ano
(e) 2 anos

23) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) No trabalho


portuário, os salários devidos aos trabalhadores avulsos que
laboram na carga e descarga dos navios é pago
(a) diretamente a eles pelas empresas de navegação que
utilizam seus serviços
(b) diretamente a eles pelos operadores portuários
(c) pelos operadores portuários, depois de receberem o valor
das empresas de navegação
(d) pelo órgão gestor de mão-de-obra, depois de receber o
valor das empresas de navegação
(e) pelos sindicatos, depois de receberem o valor das
empresas de navegação

24) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique, entre as


hipóteses abaixo, aquela que não constitui uma das regras
que se previu na contratação de trabalhador a prazo
determinado para atividade que não seja de caráter
transitório.
(a) A contratação deve representar aumento no quadro de
pessoal da empresa.
(b) a possibilidade deve estar prevista em convenção ou
acordo coletivo.
(c) há redução da alíquota dos depósitos do FGTS para 2%.
(d) a prorrogação, por mais de uma vez, do contrato a prazo,
transmuda-o em contrato por prazo indeterminado.
(e) garantia da estabilidade provisória da gestante e do
dirigente sindical.

25) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Indique a hipótese


que não constitui uma das condições que se exige do estágio
profissionalizante, para que não se desvirtue, caracterizando
relação de emprego.
(a) Horário do estágio compatível com o horário escolar.
(b) Desenvolvimento de atividades relacionadas com o
currículo do curso no qual o estagiário está matriculado.
(c) Estar o estagiário matriculado necessariamente em curso
de nível superior, de nível médio ou escola de educação
especial.
(d) Interveniência obrigatória da instituição de ensino na
relação entre estagiário e empresa.
(e) Pagamento obrigatório de uma bolsa de estudos para o
estagiário.

26) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Constitui regra


aplicável aos salários:
(a) a penhorabilidade apenas em caso de dívida contraída
pelo empregado
(b) a alterabilidade por ato unilateral do empregador, desde
que não prejudicial ao empregado
(c) a irredutibilidade, salvo negociação coletiva
(d) a submissão a quaisquer descontos, desde que
previamente autorizados pelo empregado
(e) a admissibilidade do salário complessivo

27) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não tem natureza


salarial
(a) a participação nos lucros
(b) a ajuda de custo que exceda a 50% da remuneração
(c) a gorjeta espontânea dada pelo cliente
(d) as diárias de viagem, quando representarem mais de 50%
da remuneração
(e) a gratificação de função

28) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado não tem


direito ao aviso-prévio quando ocorre a
(a) rescisão antecipada do contrato de experiência
(b) despedida indireta
(c) extinção da empresa
(d) rescisão por culpa recíproca
(e) morte do empregador

29) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) A prescrição da ação


para o trabalhador rural postular em juízo os direitos
decorrentes de sua relação de emprego somente ocorre
(a) 2 anos após a rescisão do contrato de trabalho
(b) 5 anos após a rescisão do contrato de trabalho
(c) 2 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe
negou o direito postulado
(d) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe
negou o direito postulado
(e) 5 anos após a ocorrência do ato do empregador que lhe
negou o direito, até o limite de 2 anos após a rescisão do
contrato de trabalho

30) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O empregado tem


direito ao levantamento dos depósitos do FGTS, acrescidos
de multa no valor de 20% dos depósitos, mais juros e
correção monetária, na hipótese de
(a) despedida sem justa causa
(b) rescisão indireta do contrato de trabalho
(c) extinção da empresa
(d) extinção normal do contrato a termo
(e) rescisão antecipada do contrato a termo com
reciprocidade de culpa

31) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não constitui


requisito para ajuizamento de dissídio coletivo o (a)
(a) esgotamento das vias de negociação coletiva
(b) ajuizamento na data-base da categoria
(c) autorização da categoria, através de assembléia geral
(d) fundamentação das novas condições de trabalho que se
postulam
(e) formulação de proposta de composição do conflito
coletivo

32) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) É considerada


abusiva a greve em serviço essencial, quando não pré-
avisada com a antecedência mínima de
(a) 24 horas
(b) 48 horas
(c) 72 horas
(d) 5 dias
(e) 1 semana

33) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Na greve em serviço


essencial
(a) é vedada a adesão de empregados que exerçam funções
de direção e gerenciamento da atividade
(b) deve ser mantido percentual mínimo de empregados em
atividade, para atendimento das necessidades inadiáveis da
população
(c) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço
paralisado, ainda que parcialmente, até que se restabeleça a
atividade da empresa
(d) o empregado grevista terá descontados os salários dos
dias paralisados, ainda que a greve não seja considerada
abusiva pela Justiça do Trabalho
(e) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal
em substituição parcial aos empregados grevistas, de forma a
assegurar o atendimento às necessidades básicas da
população

34) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) As únicas hipóteses


de flexibilização dos direitos trabalhistas admitidas
constitucionalmente são as de redução de
(a) férias e salários
(b) férias e adicionais
(c) adicionais e salários
(d) adicionais e jornada de trabalho
(e) salários e jornada de trabalho

35) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Convenção Coletiva


do Trabalho é aquela firmada entre um (uma)
(a) sindicato de trabalhadores e um sindicato de
empregadores
(b) sindicato de trabalhadores e uma empresa
(c) associação profissional e um estabelecimento de uma
empresa
(d) grupo de trabalhadores e uma empresa
(e) grupo de trabalhadores e um estabelecimento de uma
empresa

36) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Os recursos para


pagamento do seguro-desemprego provêm da (do)
(a) Previdência Social
(b) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(c) Fundo de Amparo ao Trabalhador
(d) Finsocial
(e) Cofins

37) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) Não goza de


estabilidade provisória no emprego o (a)
(a) dirigente sindical
(b) suplente de cipeiro
(c) gestante
(d) representante dos trabalhadores no Conselho Nacional da
Previdência Social
(e) empregado acidentado

38) (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O instrumento


normativo da Organização Internacional do Trabalho que
tem por característica elencar as condições de trabalho que
mereceriam ser adotadas pelo legislador de cada país
membro é a (o)
(a) Convenção
(b) Recomendação
(c) Resolução
(d) Tratado
(e) Acordo

39) (AGU/98) Não se pode dizer que a flexibilização das


normas trabalhistas
(A) consiste na desregulamentação integral do Direito do
Trabalho, passando as partes diretamente a estabelecer as
condições de trabalho
(B) é admitida, constitucionalmente, apenas para as
hipóteses de remuneração e jornada de trabalho
(C) depende de negociação coletiva
(D) supõe redução dos direitos trabalhistas legalmente
assegurados
(A) só é possível através de convenções ou acordos coletivos
40) (AGU/98) O contrato de trabalho por prazo determinado
é admissível
(A) apenas em atividades de caráter transitório
(B) apenas em atividades de caráter transitório, condicionado
à autorização prévia em convenção ou acordo coletivo
(C) apenas em atividades de caráter transitório, salvo para
empresas com menos de 20 (vinte) empregados, que não
estão sujeitas à limitação celetista
(D) em qualquer atividade, desde que autorizado em
convenção ou acordo coletivo
(E) em qualquer atividade, desde que autorizado em
convenção ou acordo coletivo, salvo para empresas com
menos de 20 (vinte) empregados, que independem da
referida autorização para celebrá-lo

41) (AGU/98) A terceirização é modalidade contratual


inadmissível em nosso ordenamento jurídico quando levada
a cabo para
(A) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio
da empresa tomadora de pessoal
(B) locação permanente de mão-de-obra em atividade-fim da
empresa tomadora de pessoal
(C) locação permanente de mão-de-obra em atividade-meio
de empresa pública
(D) prestação de serviços com pessoal e equipamento
próprios da empresa prestadora de serviços, fora do
estabelecimento da tomadora dos serviços
(E) prestação de serviços com pessoal e equipamento
próprios da empresa prestadora de serviços, dentro do
estabelecimento da tomadora dos serviços
42) ((AGU/98) Só é admissível a alteração do contrato de
trabalho quando
(A) feita de mútuo acordo entre as partes
(B) não seja prejudicial ao empregado
(C) feita de mútuo acordo entre as partes e,
concomitantemente, não seja prejudicial ao empregado
(D) autorizada pelo sindicato, em negociação coletiva, se
prejudicial ao empregado
(E) autorizada pelo sindicato, mediante homologação do
ajuste, se prejudicial ao empregado

43) (AGU/98) A contribuição confederativa é devida


(A) por todos os membros da categoria, quando prevista em
convenção, acordo coletivo ou sentença normativa
(B) por todos os membros da categoria, desde que autorizada
em assembléia geral da categoria
(C) apenas pelos associados do sindicato, quando prevista
em convenção, acordo coletivo ou sentença normativa
(D) apenas pelos associados do sindicato, desde que
autorizada em assembléia geral da categoria
(E) apenas pelos associados do sindicato, desde que calcada
em negociação coletiva

44) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca do direito do


trabalhador às férias, julgue os itens abaixo.
(1) O empregado não terá direito à remuneração
correspondente às férias proporcionais, quando a rescisão do
contrato de trabalho decorrer de culpa recíproca das partes.
(2) As faltas do empregado do empregado ao serviço são
descontadas do período de suas férias. Assim, o empregado
terá direito a vinte e seis dias de férias se, no curso do
período aquisitivo, forem registradas quatro faltas ao serviço.
(3) A conversão de um terço do período de férias em abono
pecuniário é uma faculdade atribuída ao empregador, quando
estiverem presentes as condições, legalmente previstas, que a
autorizam.
(4) Sendo demitido sem justa causa no vígésimo mês de
vigência do contrato de trabalho, o empregado, a quem não
foi facultado o gozo das férias, terá direito à remuneração em
dobro pelo período de descanso não-fruído.
(5) O empregado demitido por justa causa – reconhecida no
julgamento da respectiva reclamação trabalhista – não terá
direito ao pagamento das férias proporcionais.

45) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se


seguem, referentes à relação de emprego do bancário.
(1) Com o advento da Carta Política de 1988, a jornada legal
de trabalho do bancário passou a ser de 8 horas – haja vista
essa duração do trabalho ter-se tornado regra constitucional
aplicável a todas as relações de emprego. Assim, as
instituições financeiras não foram obrigadas a pagar
adicional de horas extras aos seus empregados, quando do
aumento da duração da jornada.
(2) O bancário que realiza jornada normal de trabalho tem
direito a um intervalo de 15 minutos para alimentação.
(3) Os bancários que exercem funções de direção e gerência
não têm direito ao adicional de horas extras, na hipótese de
trabalharem duas horas diárias além da jornada normal.
Todavia, essa regra só se aplica quando esses empregados,
investidos de mandato, na forma legal, exerçam encargos de
gestão e, pelo padrão mais elevado de vencimentos, se
diferenciem dos demais bancários.
(4) A jornada dos empregados de um banco que trabalham
em serviços de portaria e de limpeza é a mesma legalmente
definida para os que trabalham na atividade financeira.
(5) A carga horária semanal de trabalho do bancário – cuja
função esteja vinculada à jornada normal de trabalho – não
poderá, quando prorrogada, exceder a quarenta horas
semanais.

46) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes,


acerca das normas de proteção ao trabalhador.
(1) Havendo prorrogação, nos limites da lei, da jornada
normal de trabalho de um menor, será obrigatória a
concessão de um período de descanso de quinze minutos, no
mínimo, antes do início do período extraordinário. Essa regra
é aplicável, igualmente, ao trabalho da mulher.
(2) A empregada gestante goza de estabilidade no emprego
desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o
parto. A empregada tem direito, ainda, a uma licença de
cento e vinte dias, em razão do nascimento do seu filho, e a
dois descansos especiais para amamentação, de meia hora
cada um, até que se completem os primeiros meses e vida da
criança.
(3) O empregado que trabalha em condições insalubres tem
direito a um adicional de 10%, 20% ou 40% sobre a
remuneração, conforme se classifique em grau mínimo,
médio ou máximo a insalubridade do ambiente laboral. O
empregado que trabalha em condições perigosas terá direito
a um adicional de 30% sobre o salário mínimo.
(4) O ordenamento jurídico não veda o trabalho do menor,
desde que este tenha idade igual ou superior a doze anos –
exceto se for contratado na condição de aprendiz. A lei
proíbe, contudo, que o menor trabalhe após as dezoito horas.
(5) A lei não admite a validade do recibo de salário e da
rescisão contratual assinados pelo menor sem a assistência
dos seus responsáveis legais. Ademais, contra os menores de
dezoito anos não corre nenhum prazo de prescrição.

47) (CESPE/FISCAL INSS/97) A respeito do aviso prévio,


julgue os itens abaixo.
(1) O aviso prévio é devido ao empregado, na hipótese de
despedida indireta.
(2) Formalizado o aviso prévio, a rescisão do contrato de
trabalho torna-se efetiva somente depois de expirado o
respectivo prazo. Assim, se o empregado notificante, no
curso do prazo do aviso, reconsiderar o ato, o empregador
estará obrigado a aceitar a reconsideração.
(3) Se o empregado e o empregador ajustam periodicidade
semanal para o pagamento dos salários, totalizando R$
800,00 por período, na hipótese de demissão imediata e sem
justa causa, o empregado terá direito a receber R$ 800,00, no
mínimo, a título de aviso prévio indenizado.
(4) A lei autoriza que, sendo combinado o cumprimento do
aviso prévio mediante redução de duas horas na jornada de
trabalho, o empregado e o empregador ajustem a prestação
de serviços naquele período mediante a remuneração
dobrada das horas nas quais o empregado deveria ser
dispensado.
(5) O trabalhador rural e o trabalhador doméstico têm direito
ao aviso prévio.

48) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca da disciplina legal do


seguro-desemprego, julgue os seguintes itens.
(1) Somente tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador
dispensado sem justa causa.
(2) Se o trabalhador falecer durante o período em que lhe
tiver sido outorgada a percepção do seguro-desemprego, seus
herdeiros prosseguirão percebendo o benefício até o termo
final deste.
(3) O início da percepção de qualquer benefício
previdenciário de natureza continuada enseja a suspensão do
pagamento do seguro-desemprego .
(4) O trabalhador desempregado que recusar novo emprego –
condizente com a sua qualificação e com a remuneração
anterior – terá cancelado o benefício, sendo suspenso, por
dois anos, o seu direito à percepção do seguro-desemprego.
(5) Entre outros requisitos, o trabalhador só poderá receber o
seguro-desemprego se tiver recebido salários de pessoa
jurídica ou de pessoa física a ele equiparada nos quinze
meses imediatamente anteriores à data da dispensa.

49) (CESPE/FISCAL INSS/97) O ordenamento jurídico


garante aos trabalhadores diversos direitos que não são
regulados na Consolidação das Leis do Trabalho. A esse
respeito, julgue os itens abaixo.
(1) O salário-família é devido aos empregados e
trabalhadores avulsos, não sendo devido, contudo, aos
trabalhadores domésticos.
(2) O salário-família é pago sob a forma de uma quota
percentual incidente sobre a remuneração do trabalhador.
(3) Os programas de alimentação do trabalhador são
custeados com recursos das empresas empregadoras, as
quais podem deduzir do lucro tributável – apurado para
efeito de cálculo do imposto sobre a renda – até metade das
despesas com esses programas, realizadas no período base.
(4) Os empregadores estão obrigados a depositar, em conta
bancária vinculada ao Fundo De Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS), o valor correspondente a 8% da
remuneração devida ao empregado – não se incluindo nessa
base de cálculo, porém, o valor correspondente às gorjetas
repassadas pelo empregador.
(5) O calculo do valor a ser depositado na conta do
trabalhador vinculada ao FGTS incide sobre a remuneração
paga in natura e sobre a gratificação natalina.

50) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens seguintes,


referentes às relações coletivas de trabalho e ao direito de
greve dos trabalhadores.
(1) Os empregadores não podem deixar de pagar aos
trabalhadores em greve os salários correspondentes aos dias
de paralisação. Todavia, o acordo das partes, ou a decisão
judicial, deverá dispor a respeito da reposição das horas não-
trabalhadas.
(2) É vedada a rescisão de contrato de trabalho no período de
greve não-abusiva, bem como a contratação de trabalhadores
substitutos para garantir a produção regular da empresa.
(3) A lei não veda a realização de greve por parte dos
trabalhadores de empresas que desenvolvem serviços ou
atividades essenciais à sociedade.
(4) Os entes sindicais, no Brasil, são organizados em um
sistema confederativo. Os sindicatos, as federações, as
confederações e as centrais sindicais são os entes com
capacidade sindical, os quais, entre outras atribuições, têm
legitimidade para a instauração de dissídios coletivos.
(5) A Constituição obriga a participação dos sindicatos nas
negociações coletivas de trabalho. Assim, na celebração de
uma convenção coletiva – que é o meio pelo qual um
sindicato de trabalhadores negocia com uma ou mais
empresas da correspondente categoria econômica -, o
empregador deverá ser assistido pelo sindicato patronal ao
qual seja filiado.

51) (CESPE/FISCAL INSS/97) Acerca das estabilidades


especiais de trabalhadores, previstas no direito brasileiro,
julgue os itens abaixo.
(1) O trabalhador que sofre acidente no local de trabalho –
ficando incapacitado apenas temporariamente para a
atividade laboral – goza de estabilidade no emprego até a
data em que, por decisão de uma junta médica oficial, seja
considerado novamente apto para o trabalho.
(2) O empregado eleito suplente da diretoria de sindicato
goza de estabilidade no emprego até um ano após o término
do mandato.
(3) Observadas as formalidades legais, o diretor de um
sindicato poderá ser demitido, mesmo na vigência do seu
mandato, se cometer falta grave.
(4) Os empregados designados pelo empregador como
representantes da empresa na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA) gozam de estabilidade no
emprego até um ano após o encerramento do mandato.
(5) As estabilidades especiais não ensejam a reintegração no
emprego dos demitidos arbitrariamente, mas ensejam a
reintegração no emprego dos demitidos arbitrariamente, mas
ensejam o pagamento de toda a remuneração que seria
devida ao empregado no período de estabilidade.
52) (CESPE/FISCAL INSS/97) Julgue os itens que se
seguem, relativos à rescisão do contrato de trabalho.
(1) O empregador estará obrigado a pagar em dobro a parte
incontroversa devida ao empregado, se não efetuar o
pagamento até o quinto dia útil do mês subseqüente à
rescisão do contrato.
(2) O pagamento das verbas rescisórias deverá ser efetuado
no ato de homologação da rescisão do contrato de trabalho.
Essa homologação deverá ocorrer até o quinto dia útil após a
notificação da demissão ou do encerramento do aviso prévio.
(3) A indenização devida por ocasião da rescisão do contrato
de trabalho é instituto de proteção ao trabalhador. O direito
brasileiro não admite, portanto, que se imponha ao
trabalhador o dever de indenizar o empregador em
decorrência de prejuízos advindos da cessação da relação de
emprego.
(4) O empregado que, tendo alcançado a estabilidade decenal
prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, for demitido
arbitrariamente e tiver reconhecido pela Justiça do Trabalho
o direito à reintegração no emprego poderá, caso considere
intolerável o retorno ao ambiente de trabalho, optar pela
conversão da reintegração em pagamento o qual
corresponderá ao dobro do valor da indenização que seria
devida em caso de extinção da empresa por motivo de força
maior.
(5) O pedido de demissão de empregado estável só será
válido ser for formulado perante a Justiça do Trabalho e vier
a ser homologado pela Junta de Conciliação e Julgamento.
Trata-se, portanto, de uma restrição à capacidade jurídica de
rescisão unilateral.
53) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Dispensada sem
justa causa, uma comerciária teve sua rescisão contratual
homologada pelo sindicato de sua categoria em 30/5/97,
percebendo aviso prévio indenizado. Aforou reclamação
trabalhista em 2/6/97, alegando encontrar-se grávida há pelo
menos um mês. Julgue os itens abaixo, acerca da situação
apresentada.
(1) A empregada terá reconhecida sua estabilidade no
emprego, iniciada com a confirmação da gravidez e
estendendo-se, no máximo, até cento e vinte dias após o
parto.
(2) A empregada poderá perceber indenização referente aos
salários e demais vantagens pelo período de estabilidade
provisória.
(3) A homologação da rescisão contratual pelo sindicato da
categoria impede a constituição judicial dos efeitos da
estabilidade provisória.
(4) Em se tratando de contrato de trabalho por tempo
determinado, na modalidade de contrato de experiência, a
empregada gestante não terá direito à estabilidade no
emprego.
(5) Em se tratando de empregada doméstica, não se
reconhecerá a estabilidade no emprego em decorrência da
gravidez.

54) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Julgue os itens a


seguir.
(1) Na cessação das atividades empresariais, por morte do
empregador, é devida ao empregado estável indenização por
tempo de serviço em dobro.
(2) Na falência, constituirá crédito privilegiado a totalidade
de salários e indenizações a que tiver direito o empregado.
(3) Constitui justa causa para a dispensa do empregado
bancário a falta contumaz de pagamento de dívidas
legalmente exigíveis.
(4) Determinada a extinção da empresa, por ocorrência de
factum principis, a pessoa jurídica de direito público
responsável arcará com o pagamento dos salários e
indenizações devidos ao empregado.
(5) O pagamento a que fizer jus o empregado, por ocasião de
sua rescisão contratual, será efetuado no ato da homologação
perante o sindicato profissional, em dinheiro ou em cheque
visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado
for analfabeto.

55) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Um engenheiro foi


contratado por uma empresa pública federal em 3/4/83, não
optando, à época, pelo regime do FGTS. Sua contratação
ocorreu sem a prévia realização de concurso público.
Considerada a situação descrita, julgue os itens seguintes.
(1) O empregado é detentor da estabilidade decenal, em
razão de ter completado dez anos de serviço em 3/4/93.
(2) O empregado é detentor de estabilidade por força do
disposto no art.19 do Ato das Disposições transitórias do
texto constitucional vigente
(3) O empregado é detentor de estabilidade em razão de ter
sido contratado por empresa pública.
(4) Este contrato de trabalho, estabelecido em uma empresa
pública sem a prévia realização de concurso público, viola
disposição constitucional, sendo, por isso, nulo, impondo-se
a responsabilização do administrador que o autorizou.
(5) O engenheiro poderá ser dispensado por seu empregador,
que, no entanto, deverá efetuar a liberação dos depósitos de
FGTS, pagando, ainda, multa indenizatória de 40% sobre
todos os depósitos realizados na conta vinculada do FGTS,
durante a existência do contrato, atualizados monetariamente
e acrescidos dos respectivos juros.

56) (CESPE/PROCURADOR INSS/97) Com relação ao


regime do FGTS, julgue os itens que se seguem.
(1) Na rescisão do contrato de trabalho por força maior, o
empregador deve pagar ao empregado multa indenizatória de
20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada
do FGTS, durante a existência do contrato, atualizados
monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
(2) Na rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca, o
empregador deve pagar ao empregado multa indenizatória de
20% sobre todos os depósitos realizados na conta vinculada
do FGTS, durante a existência do contrato, atualizados
monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
(3) A conta vinculada do trabalhador temporário não pode
ser movimentada por ocasião da extinção normal do contrato
de trabalho a termo.
(4) A conta vinculada do trabalhador pode ser movimentada,
se tiver ficado sem crédito de depósitos por três anos
ininterruptos.
(5) O regime do FGTS não pode ser estendido, por iniciativa
da empresa, aos diretores não-empregados.

57) (PROCURADOR/BACEN/97) Leia o seguinte texto.


Estabilidade: Direito do trabalhador de permanecer no
emprego mesmo contra a vontade do empregador, enquanto
inexistir causa relevante que justifique sua despedida, que
deve ser antecedida de inquérito judicial.
A Constituição de 1988 não contemplou tal direito ao
trabalhador brasileiro, ainda que o instituto da estabilidade
seja consagrado no Direito Comparado, constando da
maioria das Constituições estrangeiras. Concedeu-se apenas
indenização, no caso de dispensa imotivada, pelo tempo de
serviço do empregado (CF, art. 7.°, I).

Julgue os itens abaixo, referentes a direitos trabalhistas.


(1) Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, o
regime do fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS)
tornou-se obrigatório para todos os trabalhadores,
ressalvados aqueles que já haviam, à época, adquirido direito
à estabilidade decenal.
(2) Os empregados não-optantes contratados antes da
promulgação da Constituição Federal de 1988 não são
atingidos pelas disposições pertinentes ao FGTS.
(3) A proteção constitucional contra a dispensa arbitrária ou
sem justa causa limita-se à indenização de 40% sobre o
montante dos depósitos de FGTS.
(4) Vige, no sistema jurídico laboral brasileiro, a concessão
de estabilidades provisórias para certos empregados, do que
são exemplos os representantes dos trabalhadores no
Conselho Curador do FGTS e os titulares e suplentes
representantes dos trabalhadores no Conselho Nacional de
Previdência Social.
(5) No caso de estabilidade provisória, a dispensa sem justa
causa somente é admitida se o empregador pagar os salários
de todo o período correspondente à estabilidade.

58) (PROCURADOR/BACEN/97) A respeito de salário,


julgue os itens que se seguem.
(1) O salário do empregado, para todos os efeitos legais,
além da importância fixa estipulada, compreende comissões,
gratificações ajustadas e gorjetas recebidas.
(2) Além do pagamento em dinheiro, compreendem-se no
salário, para todos os efeitos legais, as prestações in natura
que a empresa fornecer habitualmente ao empregado.
(3) A habitação e a alimentação fornecidas como salário-
utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não
poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário
contratual.
(4) Na falta de estipulação do salário, ou não havendo prova
sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a
perceber salário igual ao daquele que, na mesma empresa,
fizer serviço equivalente, ou do que for habitualmente pago
para serviço semelhante, independentemente da diferença
relativa ao tempo de serviço.
(5) Qualquer compensação no pagamento mensal do
empregado não poderá exceder a 50% do seu salário
contratual.

59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada


para a realização de obra pública, uma empresa construtora
que não detém, em seu quadro de pessoal, empregados em
número suficiente para atender à nova demanda do serviço
resolve contratar subempreiteiras para a realização da obra,
por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da área
administrativa por meio de empresas interpostas de prestação
de serviços. Em face dessa situação, julgue os itens a seguir.
(1) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos
débitos trabalhistas referentes aos empregados do
subempreiteiro.
(2) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo
empregatício, estabelece-se entre a pessoa física empregada
e a pessoa física ou jurídica que comanda a atividade
econômica e direciona a prestação de serviços, aproveitando-
se dela.
(3) A contratação por meio de empresa interposta, urna vez
caracterizada a subordinação direta com o tomador dos
serviços, é ilegal.
(4) Caso a empresa construtora pertença à administração
pública indireta, constituindo empresa pública ou sociedade
de economia mista, a contratação irregular por intermédio de
empresa interposta poderá gerar o reconhecimento judicial
da formação de vínculo empregatício.
(5) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência
atual do Tribunal Superior do Trabalho (TST) admite a
contratação de pessoal por intermédio de empresas
prestadoras de serviços, desde que não seja caracterizada a
subordinação direta.

60) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Com relação à Comissão


Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), julgue os itens
seguintes.
(1) A CIPA é composta por representantes do empregador e
dos empregados, titulares e suplentes.
(2) Os representantes do empregador são eleitos em
escrutínio secreto.
(3) Os membros titulares representantes do empregador não
poderão ser reconduzidos para mais de dois mandatos
consecutivos.
(4) Os membros representantes do empregador gozam de
estabilidade especial.
(5) A eleição para novo mandato da CIPA deverá realizar-se
com antecedência mínima de 30 dias.

61) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Quanto a medidas de


proteção ao trabalhador, julgue os itens que se seguem.
(1) Ocorre rescisão indireta do contrato de trabalho se o
empregador, instado por autoridade competente em matéria
de segurança e medicina do trabalho, não atender à
determinação de mudança de funções reputadas prejudiciais
ao menor.
(2) Prevista no texto constitucional, a proteção pelo
desempenho de atividades penosas, a legislação ordinária
ainda não contempla disposição instituidora de adicional
compensatório.
(3) É obrigação do empregador notificar tanto a suspeita
quanto a comprovação de doenças profissionais ou
desenvolvidas em virtude de condições especiais de trabalho.
(4) A exigência de serviços superiores à força dos
empregados enseja a rescisão indireta do contrato de
trabalho.
(5) Constitui ato faltoso do empregado e ensejador da
rescisão motivada do contrato de trabalho, a inobservância
das instruções expedidas pelo empregador referentes ao uso
de equipamentos de proteção individual.

62) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Em relação à proteção legal


ao trabalho da mulher, julgue os itens que se seguem.
(1) A mulher, para amamentar o próprio filho até que este
complete seis meses de idade, terá direito, durante a jornada
de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora cada
um.
(2) Ao empregador é vedado empregar mulher em serviço
que demande o emprego de força muscular.
(3) Em caso de prorrogação do horário normal de
trabalhadora, será obrigatório um descanso de quinze
minutos, no mínimo, antes do início do período
extraordinário do trabalho.
(4) Os estabelecimentos em que trabalhem pelo menos trinta
mulheres com mais de dezesseis anos de idade devem ter
local apropriado para que as empregadas guardem, sob
vigilância e assistência, os seus filhos no período de
amamentação.
(5) A proteção dispensada pela legislação trabalhista à
mulher não se estende àquelas que trabalhem em regime de
economia familiar, em oficina em que sirvam
exclusivamente a pessoas da família, submetidas à direção
de esposo, pai, mãe, tutor ou filho.

63) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) No que concerne à


periculosidade, julgue os seguintes itens.
(1) O adicional de periculosidade incide sobre o salário
mínimo.
(2) O adicional de periculosidade incide sobre os adicionais
de tempo de serviço.
(3) Os empregados que operam em bomba de gasolina têm
direito ao adicional de insalubridade.
(4) O empregado que trabalha em condições de
periculosidade poderá optar pelo adicional de insalubridade
que porventura lhe seja devido.
(5) O adicional de periculosidade pago em caráter
permanente integra a remuneração do empregado para o
cálculo das verbas rescisórias.

64) (CESPE/MÉDICO/MTB/97) Com referência à


insalubridade, julgue os itens abaixo.
(1) O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo
empregador não o exime do pagamento do adicional de
insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam
à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as
relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
(2) A descaracterização da insalubridade por ato da
autoridade competente repercute na satisfação do respectivo
adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da
irredutibilidade salarial.
(3) Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em
condições de insalubridade serão devidos a contar da data da
inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo
Ministério do Trabalho.
(4) O percentual do adicional de insalubridade incide apenas
sobre o salário contratual e não sobre este acrescido de
outros adicionais.
(5) O adicional de insalubridade pago em caráter permanente
integra a remuneração do empregado para cálculo das verbas
rescisórias.

65) (PROCURADOR RS/97) Quanto ao salário, assinale a


afirmação INCORRETA.
(A) Compreendem-se na remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como contraprestação do
serviço, as gorjetas que receber.
(B) O salário poderá sofrer redução desde que haja
negociação exitosa com o sindicato, em convenção ou
acordo coletivo.
(C) O salário complessivo não é admitido no Direito do
Trabalho no Brasil.
(D) O trabalhador tem direito a salário mínimo capaz de
atender as suas necessidades vitais básicas e às de sua
família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e previdência social.
(E) Em caso de dano causado pelo empregado ao patrimônio
do empregador, o desconto salarial será lícito na ocorrência
de dolo do empregado, desde que esta possibilidade tenha
sido acordada.

66) (PROCURADOR RS/97) É INCORRETO dizer, quanto


à jornada de trabalho, que
(A) ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do
trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para
fazer face a motivo de força maior, seja para atender à
realização ou conclusão de serviços inadiáveis, podendo,
nessas hipóteses, ser exigido o trabalho pelo empregador
independentemente de acordo ou contrato coletivo.
(B) não são abrangidos pelo regime previsto na CLT
referente à duração do trabalho os gerentes, assim
considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se
equiparam, para este fim, os diretores e chefes de
departamento ou filial, desde que o salário do cargo de
confiança, compreendendo a gratificação de função, se
houver, não seja inferior ao valor do respectivo salário
efetivo acrescido de 40%.
(C) segundo o entendimento sumulado do TST, a interrupção
do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de
cada turno, descaracteriza o "turno ininterrupto de
revezamento" com jornada de seis horas previsto
constitucionalmente.
(D) poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por
força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso
de horas em um dia for compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no
período máximo de cento e vinte dias, à soma das "jornadas
semanais" de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o
limite máximo de dez horas diárias.
(E) é vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho
do menor, salvo se estabelecida a compensação de horários
ou excepcionalmente por motivo de força maior.

67) (PROCURADOR RS/97) Quanto à duração do trabalho,


é INCORRETO dizer que
(A) se o intervalo para repouso e alimentação entre os dois
turnos da jornada de oito horas não for concedido pelo
empregador, este ficará obrigado a remunerar o período
correspondente com um acréscimo de, no mínimo, 50%
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho,
ainda que não haja trabalho em excesso na jornada.
(B) o intervalo para repouso e alimentação na jornada cuja
duração exceda de seis horas não poderá exceder de duas
horas, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário.
(C) não excedendo de seis horas a jornada de trabalho será
obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a
duração ultrapassar quatro horas.
(D) o intervalo mínimo de uma hora para repouso e
alimentação na jornada de oito horas não poderá ser reduzido
salvo por acordo escrito ou contrato coletivo.
(A) entre duas jornadas de trabalho haverá um período
mínimo de onze horas consecutivas para descanso.

68) (PROCURADOR RS/97) Assinale a afirmação


INCORRETA quanto às férias.
(A) Não terá direito a férias o empregado que, no curso do
período aquisitivo, tiver percebido da Previdência Social
prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por
mais de seis meses, embora descontínuos.
(B) É vedado descontar, do período de férias, as faltas do
empregado ao serviço.
(C) Aos menores de dezoito anos e aos maiores de cinqüenta
anos de idade as férias serão concedidas de uma só vez.
(D) Poderá o empregado, observado o prazo legal, e desde
que haja concordância do empregador, converter 1/3 (um
terço) do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos
dias correspondentes.
(E) Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a
sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples
ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de
férias cujo direito tenha adquirido.

69) (PROCURADOR RS/97) Quanto à rescisão do contrato


de trabalho, é INCORRETO dizer que
(A) o empregado poderá suspender a prestação dos serviços
ou rescindir o contrato quando tiver de desempenhar
obrigações legais incompatíveis com a continuação do
serviço.
(B) o pagamento dos salários atrasados em audiência, pelo
empregador, elide a mora capaz de determinar a rescisão do
contrato de trabalho, segundo entendimento sumulado do
TST.
(C) a prática constante de jogos de azar pelo empregado
constitui justa causa para a rescisão do contrato de trabalho
pelo empregador.
(D) quando houver ruptura do contrato de trabalho por culpa
recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do
Trabalho, o percentual a ser pago pelo empregador sobre o
montante de todos os depósitos realizados na conta
vinculada do FGTS durante a vigência do contrato de
trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos
respectivos juros, será de 20%.
(E) na despedida indireta, em que o empregado considera
rescindido o contrato, é devido o aviso prévio pelo
empregador.

70) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Caio, empregado de


Tício, recebia salário semanal de R$ 300,00. Considerando
que Caio foi demitido sem justa causa, assinale a opção
correta relativamente ao aviso prévio.
(a) Se Caio cometer falta grave no curso do prazo do aviso
prévio, a rescisão contratual passará a ser regida pelas regras
da demissão por justa causa. Assim, Caio perderá o direito a
todo o período de aviso prévio.
(b) Mesmo que Tício não dê o aviso prévio, Caio terá direito
a integração do respectivo período no tempo de serviço
relativo àquele contrato laboral – como se a relação de
emprego houvesse perdurado no prazo do aviso não-
concedido -, ainda que seja imediatamente admitido em
outro emprego.
(c) Tício deverá conceder aviso prévio de, no mínimo, oito
dias.
(d) Se Tício optar por indenizar o aviso prévio, deverá pagar
a Caio, por essa verba rescisória, a importância de R$
300,00.
(e) Tício ficará obrigado a pagar aviso prévio em dobro se
não o conceder regularmente.

71) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) O período mínimo de


descanso, entre duas jornadas de trabalho, garantido ao
empregado pela Consolidação das Leis do Trabalho, é de
(a) 1 hora.
(b) 1 hora e trinta minutos.
(c) 2 horas.
(d) 11 horas.
(e) 12 horas.

72) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Quanto ao direito às


férias, julgue os itens seguintes.
I – O empregado que faltar ao trabalho por cinco dias
consecutivos, no curso
do período aquisitivo, terá direito a férias de apenas vinte e
quatro dias.
II – As férias coletivas poderão ser gozadas em até dois
períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a dez
dias.
III – O empregado terá direito a pagamento em dobro das
férias sempre que estas, não-gozadas, forem indenizadas
pelo empregador.
IV – O prazo de prescrição relativo à exigibilidade das férias
começa a fluir da data em que o empregado completar os
respectivos doze meses de trabalho.
Assinale a opção correta.
(a) Nenhum item está certo.
(b) Apenas um item está certo.
(c) Apenas dois itens estão certos.
(d) Apenas três itens estão certos.
(e) Todos os itens estão certos.

73) (CESPE/ADVOGADO/UNB/96) Acerca do adicional


devido ao empregado em razão de transferência que lhe
acarrete mudança de domicílio, julgue os itens a seguir.
I – O empregado que, aderindo ao interesse do empregador
no seu deslocamento, transferir-se em definitivo para a nova
localidade, terá direito ao adicional de transferência
correspondente a 25% do salário.
II – O empregado terá incorporado à sua remuneração o
adicional de transferência pago continuamente por mais de
dois anos, mesmo que volte a se domiciliar na localidade em
que estava estabelecido anteriormente à transferênc
ia.
III – O adicional de 25% só é devido quando a transferência
do empregado se efetiva de forma ilícita.
IV – O empregado transferido a pedido para outra
localidade, atendendo a seu exclusivo interesse – ao qual
adere o empregador -, receberá somente metade do adicional
de transferência.
Assinale a opção correta.
(a) Nenhum item está certo.
(b) Apenas um item está certo.
(c) Apenas dois itens estão certos.
(d) Apenas três itens estão certos.
(e) Todos os itens estão certos.

74) (FISCAL TRABALHO/94) A respeito do trabalho dos


professores em estabelecimentos particulares de ensino,
assinale a opção correta.
(A) O trabalho aos domingos somente é permitido para a
aplicação de exames.
(B) A remuneração é fixada em função do número de aulas
semanais ministradas.
(C) O empregador deve efetuar o pagamento semanalmente.
(D) No período de férias escolares , o empregador pode
exigir que o professor, que não esteja no gozo das próprias
férias, preste serviços à administração do estabelecimento,
desde que não seja ultrapassado o horário correspondente às
aulas ministradas pelo docente, no período normal de
funcionamento.
(E) Se o professor trabalhar em mais de uma escola, não
poderá ministrar mais de oito aulas por dia, mesmo que
intercaladas.

75) (FISCAL TRABALHO/94) As férias dos trabalhadores


urbanos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT,
(A) podem ser concedidas, em regra em dois períodos.
(B) não podem ser cindidas em mais de um período de gozo,
sem a anuência do empregado.
(C) podem ser concedidas em até três períodos iguais de 10
dias.
(D) devem ser concedidas, de uma só vez, às empregadas.
(E) devem ser concedidas, de uma só vez, aos empregados
menores de 18 anos, estudantes ou não.
76) (FISCAL TRABALHO/94) As férias coletivas
(A) podem ser concedidas a todos os empregados de uma
empresa, ou somente aos de determinado setor.
(B) devem ser previamente ajustadas com o sindicato da
categoria.
(C) só podem ser concedidas mediante prévia autorização do
órgão local do Ministério do Trabalho.
(D) podem, em qualquer hipótese e a critério do empregador,
ser anotadas mediante carimbo, nas carteiras de trabalho dos
empregados.
(E) são tidas como liberalidade do empregador para com os
empregados contratados há menos de 12 meses.

77) (FISCAL TRABALHO/94)) A respeito dos efeitos da


cessação do contrato de trabalho sobre as férias, é correto
afirmar que
(A) após 12 meses de serviço, o empregado terá direito à
remuneração relativa ao período subseqüente e incompleto
de férias, mesmo na hipótese de ser demitido por justa causa.
(B) o empregado cujo contrato de trabalho extinguir-se em
prazo prédeterminado, antes de completar 12 meses de
serviço, não terá direito a remuneração relativa ao período
incompleto de férias.
(C) sempre será devida a remuneração das férias cujo
período aquisitivo já tenha-se completado, até mesmo na
hipótese de o empregado ser demitido por justa causa.
(D) a prescrição do direito de reclamar o pagamento da
remuneração das férias não-gozadas será contada a partir da
data da cessação do contrato de trabalho, mesmo se esta
ocorrer após o término do período concessivo legalmente
assinado ao empregador.
(E) a remuneração das férias não-gozadas será sempre
devida em dobro, quando o respectivo pagamento se fizer
após a cessação do contrato de trabalho.

78) (FISCAL TRABALHO/94) Entre duas jornadas de


trabalho do trabalhador urbano, regido pela CLT, haverá um
período mínimo de descanso de
(A) uma hora.
(B) duas horas.
(C) onze horas.
(D) doze horas.
(E) vinte e quatro horas.

79) (PROCURADOR INSS/93) São características da


relação de emprego:
(A) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade,
quanto ao empregado
(B) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade,
quanto ao empregador
(C) subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade,
quanto a empregado e empregador
(D) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade
e pessoalidade, quanto ao empregado
(E) subordinação, habitualidade, onerosidade, exclusividade
e pessoalidade, quanto a empregado e empregador

80) (PROCURADOR INSS/93) Não estabelece vínculo


empregatício a contratação de:
(A) carregador de mercadorias em porto, que não seja
privativo
(B) motorista para atender a residência particular
(C) costureira mensalista que recebe cortes para montagem
em sua residência
(D) empregada doméstica mensalista que não pernoita no
local de trabalho
(E) gerente administrativo com poderes de gestão

81) (PROCURADOR INSS/93) O prazo prescricional


relativo à ação proposta por trabalhador rural é:
(A) de dois anos após a violação do direito
(B) de cinco anos após a violação do direito
(C) de cinco anos após a violação do direito, limitados a dois
anos no caso de haver ruptura do vínculo empregatício
(D) de dois anos após a cessação do contrato de trabalho
(E) de cinco anos após a cessação do contrato de trabalho

82) (PROCURADOR INSS/93) Considerada a jornada diária


de oito horas, é correto afirmar-se que:
(A) o intervalo interjornada mínimo é de nove horas
(B) o intervalo interjornada máximo é de vinte e quatro horas
(C) o intervalo intrajornada mínimo é de duas horas
(D) o intervalo intrajornada mínimo é de quinze minutos
(E) o intervalo intrajornada máximo é de duas horas

83) (PROCURADOR INSS/93) O princípio da


indisponibilidade dos direitos do empregado:
(A) impede alterações no contrato de trabalho
(B) submete a validade de alterações do contrato de trabalho
à ratificação em acordo coletivo de trabalho
(C) permite alterações do contrato de trabalho mediante
acordo entre empregado e empregador, desde que não
resultem em prejuízo ao empregado
(D) permite alteração unilateral de iniciativa do empregador,
desde que não resulte em prejuízo ao empregado
(E) impede a reversão ao cargo efetivo do empregado
ocupante de função de confiança por mais de dois anos

84) (PROCURADOR INSS/93) A mudança de sede da


empresa, dentro dos limites do município em que tem seu
domicílio:
(A) configura transferência provisória, acarretando a
obrigação de pagamento aos empregados de adicional de
25%
(B) configura transferência definitiva, ensejando o
pagamento de ajuda de custo aos empregados
(C) determina a exigibilidade do pagamento de diárias
(D) somente é permitida pela legislação trabalhista mediante
acordo coletivo
(E) constitui legítimo exercício do poder diretivo patronal,
não configurando alteração contratual vedada pela legislação

85) (JUIZ/TRT/RJ/93) O aviso prévio pago sem que haja


exigência da prestação de serviços constitui:
(A) salário pago antecipadamente
(B) indenização, portanto, não sujeita à contribuição para o
FGTS
(C) indenização, mas que gera somente efeitos
previdenciários
(D) indenização, não sofrendo incidência de quaisquer
descontos nem de FGTS.

86) (PROCURADOR INSS/93) Com relação ao aviso


prévio, é correto afirmar que:
(A) tem duração de oito dias se o pagamento do salário é
feito por semana, e de trinta dias se é feito por quinzena ou
mês
(B) é exigível na cessação de contrato por tempo
determinado
(C) a redução de duas horas na jornada diária somente é
exigível em resilição de contrato de trabalho de iniciativa do
empregador
(D) é indevido na rescisão indireta
(E) quando indenizado não integra o tempo de serviço

87) (PROCURADOR INSS/93) O contrato de trabalho por


tempo determinado transforma-se em contrato por tempo
indeterminado:
(A) se houver acordo de prorrogação de prazo
(B) se é celebrado com vigência superior a uma ano
(C) quando contém cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão de contrato
(D) quando suceder outro contrato por prazo determinado
dentro de seis meses de sua cessação
(E) quando celebrado a título de contrato de experiência e
ultrapassar quarenta e cinco dias

88) (PROCURADOR INSS/93) São condições para o


reconhecimento do direito a equiparação salarial, exceto:
(A) organização do pessoal em quadro de carreira
(B) identidade de funções entre postulante e paradigma
(C) equivalência de produtividade e perfeição técnica entre
postulante e paradigma
(D) diferença de tempo de serviço inferior a dois anos entre
postulante e paradigma
(E) realização do trabalho de postulante e paradigma na
mesma localidade

89) (PROCURADOR INSS/93) É vedado ao empregador


promover descontos nos salários do empregado decorrentes:
(A) de disposições de convenção coletiva
(B) de débitos do empregado contraídos perante entidade
financeira
(C) de adiantamentos
(D) de danos causados pelo empregado na ocorrência de
dolo
(E) de danos causados pelo empregado, sem ocorrência de
dolo, acordada previamente a possibilidade

90) (PROCURADOR INSS/93) O empregado contratado em


1/1/90, dispensado imotivadamente em 30/08/93, não tendo
formalizado sua opção pelo Regime do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço, receberá:
(A) indenização equivalente a três salários mínimos
(B) indenização equivalente a quatro salários mensais
(C) multa indenizatória de 40% sobre o montante dos
depósitos em FGTS liberados em seu favor
(D) multa indenizatória de 20% sobre o montante dos
depósitos em FGTS liberados em seu favor
(E) multa indenizatória de 10% sobre o montante dos
depósitos em FGTS liberados em seu favor

91) (PROCURADOR INSS/93) A estabilidade provisória,


garantida ao empregado candidato a cargo de administração
sindical, impede a sua dispensa imotivada a partir do
momento do registro de sua candidatura até:
(A) seis meses após o final do seu mandato, caso seja eleito,
inclusive na condição de suplente
(B) um ano após o final de seu mandato, caso seja eleito,
inclusive na condição de suplente
(C) a divulgação do resultado da eleição, caso eleito como
suplente
(D) seis meses após a divulgação dos resultados das eleições,
caso não seja eleito
(E) um ano após a divulgação do resultado das eleições, caso
não seja eleito

92) (PROCURADOR INSS/93) Não se encontra protegido


da dispensa imotivada:
(A) a empregada gestante com seu estado confirmado
perante a empresa empregadora
(B) o empregado com registro da candidatura a cargo de
administração sindical
(C) o empregado com registro de candidatura a mandato
eletivo público
(D) o empregado eleito para comissão interna de prevenção a
acidentes do trabalho
(E) o empregado afastado em benefício previdenciário por
motivo de acidente do trabalho

93) (PFN/92) Na hipóteses de inexistência de sindicato


respectivo e de autoridade do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, a assistência obrigatória a pedido de
demissão ou recibo de quitação de empregado é suprida:
(A) por entidade sindical de categoria diferente da do
empregado desde que tenha ele menos de um ano de serviço
(B) pelo Delegado de Polícia local, seja qual for o tempo de
serviço do empregado
(C) pelo representante do Ministério Público ou Defensor
Público, quando o empregado tenha no mínimo 05 (cinco)
anos de serviço
(D) pelo juiz de paz, quando o tempo de serviço for superior
a 06 (seis) meses e inferior a 01 (um) ano
(E) pelo representante do Ministério Público ou pelo
Defensor Público ou, na falta destes, pelo juiz de paz,
quando o tempo de serviço do empregado for superior a 01
(um) ano

94) (PFN/92) O Diretor, não empregado, de empresas


sujeitas ao regime das leis Trabalhistas:
(A) é obrigatoriamente vinculado ao regime do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
(B) será vinculado ao regime do FGTS se manifestar
expressamente vontade nesse sentido
(C) será vinculado ao regime do FGTS, a critério da
empresa, que o equipará para esse efeito aos empregados
sujeitos a esse regime
(D) será submetido ao regime do FGTS se renunciar à
condição de diretor, sujeitando-se à condição de empregado
(E) não tem condições à vinculação ao FGTS porque se trata
de contribuição devida pela empresa com incidência do
percentual apenas sobre os participantes de uma relação de
emprego

95) (PFN/92) O aviso prévio, enquanto não regulamentada a


regra do art. 7º, inciso XXI, da Constituição Federal
(A) pode ser reconsiderado antes de expirado o seu prazo
pelo empregador que o deu, obrigando-se o empregado a
permanecer no emprego
(B) concedido pelo empregador, sem redução da duração do
trabalho diário, dá ao empregado o direito de faltar ao
serviço durante 07 (sete) dias corridos, quando recebe salário
mensal ou quinzenal
(C) não concedido ao empregado dispensado sem justa
causa, dá-lhe direito ao salário dobrado do prazo respectivo
(D) não é devido na despedida indireta
(E) é pago em dinheiro quando o empregado pede dispensa
do seu cumprimento, deixando o serviço imediatamente à
sua concessão

96) (JUIZ/TRT/RJ/93) Consoante a lei, o empregado que se


embriaga:
(A) não pode ser despedido por justa causa
(B) só pode ser despedido por justa causa se o fizer em
serviço
(C) só pode ser despedido por justa causa se o fizer
habitualmente em serviço
(D) pode ser despedido por justa causa se o fizer
habitualmente, mesmo fora do serviço.

97) (JUIZ/TRT/RJ/93) A duração da hora de trabalho


noturno será computada como de:
(A) 60 minutos
(B) 52 minutos e 30 segundos
(C) 55 minutos
(D) 50 minutos

98) (JUIZ/TRT/RJ/93) As gorjetas recebidas por um garçom,


no restaurante em que trabalha:
(A) não integram seu salário, nem sua remuneração
(B) integram sua remuneração estimadas por aproximação
média, quer sejam cobradas pelo empregador na nota do
serviço, quer sejam oferecidas espontaneamente pelos
clientes
(C) integram seu salário, mas não sua remuneração,
estimadas por aproximação média, mas somente se
oferecidas espontaneamente pelos clientes
(D) integram sua remuneração, estimadas por aproximação
média, mas somente se cobradas pelo empregador na nota de
serviço

99) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um trabalhador que trabalhava de dia


e estudava à noite, fato conhecido pelo empregador, celebrou
com este último, alteração do contrato de trabalho, por
mútuo consentimento, passando a laborar no horário que
dantes estudava. Mais adiante, verificou que esta alteração o
fez abandonar os estudos e, pretendendo reiniciá-los,
requereu a volta ao horário anterior, com o que não
concordou o empregador. Esse empregado, se ingressar na
Justiça do Trabalho, com reclamações, para obter a volta ao
horário antigo, poderá ter êxito?
(A) Não, porque, tendo a alteração sido feita por mútuo
conhecimento, não mais pode ser alterada a não ser que
ambas as partes concordem.
(B) Sim, porque a alteração efetuada, ainda que por mútuo
consentimento, perde a eficácia por nulidade, ao verificar-se
que dela resultou prejuízo direto ou indireto ao empregado.
(C) Sim, porque a alteração ocorrida é inaceitável, uma vez
que as condições de trabalho são estabelecidas na
contratação e não mais podem, depois disso, ser
modificadas.
(D) Não, porque o prejuízo causado ao empregado não diz
respeito ao contrato de trabalho, mas sim às atividades
alheias à prestação dos serviços.

100) (JUIZ/TRT/RJ/93) Punindo um empregado por desídia,


o empregador aplicou-lhe pena de advertência. Como o
empregado reincidiu no desinteresse pelo trabalho,
suspendeu-o, mais tarde, por 40 (quarenta) dias
consecutivos. Essa suspensão:
(A) importa na rescisão injusta do contrato de trabalho
(B) é válida, pois foi respeitada uma gradação punitiva, nada
podendo, pois alegar o empregado
(C) é válida, mas o empregado pode considerá-la excessiva e
conseguir, na Justiça do Trabalho, a redução da suspensão
para, no máximo, trinta dias
(D) tem amparo legal, plenamente, com base no jus variandi

101) (JUIZ/TRT/RJ/93) O factum principis


(A) é uma das espécies de força maior, que a jurisprudência
trabalhista vem considerando, cada vez mais, aplicável ao
Direito do Trabalho, quando ocorre paralisação de atividades
imputável a ato de autoridade ou norma legal
(B) é uma das espécies de força maior, com aplicação
extremamente restrita, ou quase inexistente, na moderna
jurisprudência trabalhista
(C) ocorre quando determinada cláusula de contrato de
trabalho se reputa inexistente, por vício de princípio
(D) ocorre quando uma empresa cessa suas atividades por ter
dado causa a ato de interdição por parte de autoridade
federal, estadual ou municipal

102) (JUIZ/TRT/RJ/93) A vantagem pecuniária auferida por


um bancário na colocação ou na venda de papéis ou valores
mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo
econômico, quando exercida essa atividade no horário e
local de trabalho:
(A) não integra sua remuneração, pois é considerada
aleatória
(B) integra sua remuneração, ainda que não tenha o
consentimento do empregador
(C) integra sua remuneração se houver o consentimento,
tácito ou expresso, do banco empregador
(D) integra sua remuneração somente se houver o
consentimento expresso do banco empregador, para essa
venda ou colocação, anotada na carteira de trabalho

103) (JUIZ/TRT/RJ/93) A prescrição para reclamar contra


anotação de carteira do trabalho, ou respectiva omissão:
(A) flui da data em que a carteira foi, ou deveria ter sido,
anotada
(B) flui da data de cessação do contrato de trabalho
(C) é trintenária
(D) é consumada cinco anos após o reclamante ter pedido
demissão, ou ter sido despedido, com ou sem justa causa.

104) (JUIZ/TRT/RJ/93) O salário de um sapateiro, que


trabalha em uma fábrica de calçados, é pago pelo número de
pares de sapatos que ele fabrica, garantido o salário mínimo
legal. A partir de um determinado mês, ocorreu sensível
redução de seu trabalho, pois o empregador determinou que
reduzisse a produção, o que afetou, consideravelmente, o
pagamento de seu salário. Esse empregado:
(A) nada pode reclamar, pois sendo o salário contraprestação
do trabalho, é lícita a redução salarial paralela a redução de
tarefas
(B) nada pode reclamar, pois, se celebrou contrato por tarefa,
e se o salário mínimo foi respeitado, foi lícita a redução de
salário que sofreu
(C) pode obrigar o empregador a manter a fabricação de
sapatos, a cargo do obreiro, no mesmo nível dantes seguido
(D) pode considerar rescindido o contrato de trabalho e
pleitear as verbas indenizatórias conseqüentes

105) (JUIZ/TRT/RJ/93) A Justiça do Trabalho tem


competência para autorizar o levantamento do depósito do
FGTS, por parte do ex-empregado, se o ex-empregador se
recusa a permiti-lo?
(A) Sim, na ocorrência de dissídio entre empregado e
empregador e após o transito em julgado da sentença.
(B) Sim, na ocorrência de dissídio entre empregado e
empregador, ainda que pendente a sentença de recurso, pois,
como o FGTS é crédito alimentício, o recurso não tem efeito
suspensivo, nessa hipótese.
(C) Sim, até mesmo atendendo a simples requerimento
administrativo, pois o FGTS pertence ao trabalhador e seria
absurda que este tivesse de promover dissídio trabalhista
para poder levantar o depósito existente na conta vinculada.
(D) Não, porque a competência exclusiva é da Caixa
Econômica Federal, órgão que passou a gerir o FGTS, após a
extinção do BNH.
106) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um vendedor comissionista de uma
empresa efetua uma venda por prestações sucessivas e,
estando em curso, ainda, essas prestações, é despedido por
justa causa, por excessivas faltas ao serviço. Esse vendedor:
(A) não tem direito às comissões relativas às prestações da
venda efetuada, que ainda devam ser pagas pelo comprador,
após sua dispensa, eis que esta se deu por justa causa
(B) não tem direito às comissões relativas às prestações
futuras da venda efetuada, uma vez que o contrato de
trabalho se encerrou, sendo irrelevante se a extinção do pacto
laboral ocorreu com ou sem justa causa
(C) tem direito às comissões referentes às prestações a serem
pagas, após sua dispensa, pelo comprador, apesar da justa
causa
(D) tem direito a todas as comissões, por não terem elas
natureza salarial, mas sim, apenas, remuneratória

107) (JUIZ/TRT/RJ/93) Um menor, que contava quatorze


anos de idade, trabalhou, como empregado, de 01/04/89 a
31/07/89, quando foi despedido sem justa causa. Ingressou
ele com reclamação, na Justiça do Trabalho, em dezembro
de 1991, assistido por seu pai, pleiteando as verbas
rescisórias e os salários dos meses trabalhados, alegando não
terem sido pagos. Na contestação, o empregador afirmou ter
pago todos os salários e verbas indenizatórias ao reclamante,
e apresentou os correspondentes recibos, por ele firmados,
mas sem a assistência do responsável. Argüiu, outrossim, o
reclamado a prescrição total. Não foram, pelas partes,
produzidas outras provas, nem se alcançou a conciliação. Em
vista desses dados, pode-se afirmar que, na sentença:
(A) a prescrição total deverá ser acolhida, julgando-se o feito
extinto
(B) a prescrição total deve ser rejeitada, sendo procedente o
pedido de pagamento de salários e de verbas indenizatórias
(C) a prescrição total deverá ser rejeitada, sendo julgado
procedente apenas o pedido de pagamento das verbas
indenizatórias
(D) a prescrição total deverá ser rejeitada, sendo, porém,
julgada improcedente a reclamação

108) (JUIZ/TRT/RJ/93) A rescisão antecipada do contrato a


termo, sem justa causa ou culpa recíproca, por iniciativa do
empregador, confere ao empregado o seguinte:
(A) a indenização prevista no art. 479 da CLT
(B) o saque dos depósitos do FGTS, sem a indenização dos
40%
(C) o saque do FGTS, acrescido da indenização de 40%
(D) o saque do FGTS, acrescido da indenização de 40%, sem
prejuízo do disposto no art. 479 da CLT

109) (JUIZ/TRT/RJ/93) José Manuel, despedido, ajuizou


reclamação trabalhista em face de seu empregador,
postulando aviso prévio. A reclamada contestou alegando a
existência de um contrato de experiência com prazo de 30
dias, prorrogado por mais trinta. O reclamante exibiu a
CTPS, onde só consta anotado o prazo de 30 dias, sem
qualquer referência à possibilidade de prorrogação. É devido
o aviso prévio?
(A) Não. Sendo o contrato de experiência bilateral, a simples
exibição do instrumento de contrato escrito, devidamente
assinado pelas partes, com a prorrogação, prevalece sobre a
anotação na CTPS, que constitui ato unilateral praticado pelo
empregador.
(B) Sim. A anotação do contrato de experiência na CTPS é
indispensável, inclusive a anotação da possibilidade de sua
prorrogação.
(C) Não. Porque a lei permite a contratação, a título de
experiência, até 90 dias.
(D) Sim. Porque o contrato de experiência não pode ser
prorrogado.

110) (JUIZ/TRT/RJ/93) Suprimida a prestação e o


pagamento de horas extras, habitualmente trabalhadas
durante três anos, quando se consumará a prescrição?
(A) Não haverá prescrição total, mas só parcial, eis que se
trata de prestações sucessivas.
(B) Só dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
(C) Trata-se de ato nulo, insuscetível de sofrer os efeitos da
prescrição.
(D) É ato único do empregador, portanto, o prazo
prescricional começa a fluir a partir do momento em que
ocorreu a suspensão, consumando-se cinco anos após, já que
não ocorreu a extinção do contrato.

111) (JUIZ/TRT/RJ/93) O salário complessivo:


(A) acarreta a nulidade da cláusula da cláusula contratual
que o estabeleça.
(B) é admissível, desde que previsto expressamente em
contrato escrito.
(C) só se admite em determinadas condições previstas na
CLT.
(D) só é válido se for previsto em convenção coletiva de
trabalho.
112) (JUIZ/TRT/RJ/93) O poder diretivo do empregador:
(A) atenta contra a garantia constitucional de igualdade.
(B) atenta contra o livre exercício da profissão, assegurado
pela Constituição Federal.
(C) revela o estado de subordinação do empregado.
(D) tem seu limite nas normas coletivas da categoria
profissional.

113) (JUIZ/TRT/RJ/93) O direito de comissionista às


comissões:
(A) existe em todas as transações que intermediar.
(B) Depende da inexistência de prejuízo para o empregador
na transação concluída
(C) Se vincula à não-recusa do negócio pelo empregador, no
prazo legal, contado da entrega do pedido.
(D) Devem ser pagas desde logo mas podem ser estornadas
quando não houver pagamento.

114) (JUIZ/TRT/RJ/93) O jus variandi:


(B) que o empregador tem o direito de escolher quais os dias
de repouso a serem gozados pelo empregado.
(C) que o empregador tem o direito de escolher o momento
em que dispensa o empregado faltoso.
(D) que o empregador tem o direito de elevar os salários
acima dos níveis mínimos fixados em lei.
(E) que o empregador tem o direito de impor modificações,
dentro de certos limites, nas condições de trabalho.

115) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) Segundo a lei, as


relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação entre as partes interessadas, desde que não
contravenham:
(a) aos interesses familiares e de aprimoramento profissional
do empregado;
(b) às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das
autoridades competentes;
(c) às regras básicas de proteção aos interesses econômicos,
fundamentais ao desenvolvimento do Estado, que representa
uma nação politicamente organizada;
(d) aos interesses econômicos da atividade do empregador;
(e) às regras previstas em convenções e tratados
internacionais, ratificados ou não pelo Brasil.

116) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) A mudança na


propriedade ou na estrutura jurídica da empresa:
(a) não afeta os contratos de trabalho dos respectivos
empregados;
(b) afeta o contrato de trabalho dos empregados, que deverão
ater-se às regras do novo proprietário, mesmo que em
condições mais desfavoráveis ao empregado;
(c) importa em automática rescisão dos contratos de
trabalho;
(d) dá direito ao empregado de postular a rescisão indireta do
contrato de trabalho;
(e) importa necessariamente na celebração de novos
contratos, com cláusulas que venham a assegurar os
interesses de ambas as partes diante da nova realidade.

117) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) O prazo


prescricional do trabalhador rural para reclamar direitos
trabalhistas é:
(a) inexistente no curso do contrato de trabalho, desde que o
empregado ajuíze a ação em até dois anos, no caso de
ruptura da relação laboral;
(b) de cinco anos, desde que o empregado ajuíze a ação em
até dois anos, no caso de ruptura da relação laboral;
(c) de dois anos, desde que o empregado ajuíze a ação em
igual prazo, no caso de ruptura da relação laboral;
(d) de cinco anos, podendo o empregado utilizar-se deste
mesmo prazo para ajuizar a ação, em caso de ruptura da
relação laboral;
(e) de dez anos, desde que o empregado ajuíze a ação em até
cinco anos, no caso de ruptura da relação laboral.

118) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) A mudança da


sede da empresa, dentro dos limites do município em que
tem o seu domicílio:
(a) configura transferência provisória, acarretando a
obrigação por parte do empregador de remunerar o
empregado com adicional de transferência nunca inferior ao
mínimo de vinte e cinco por cento;
(b) estabelece uma transferência definitiva, ensejando o
pagamento de ajuda de custo aos empregados;
(c) exige do empregador o pagamento de diárias aos
empregados;
(d) somente pode ocorrer mediante acordo sindical, sob pena
de caracterizar ilícito trabalhista;
(e) constitui legítimo exercício do poder diretivo do
empregador, não configurando alteração contratual vedada
pela lei.
119) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) O contrato de
trabalho regido pelas regras do tempo determinado
transforma-se em contrato por tempo indeterminado:
(a) se houver acordo de prorrogação do prazo;
(b) no caso de ser prorrogado por mais de uma vez;
(c) quando houver cláusula assecuratória do direito recíproco
de rescisão do contrato;
(d) quando celebrado a título de experiência, pelo prazo de
trinta dias, com previsão de nova prorrogação em igual
prazo;
(e) quando houver cláusula de direito recíproco de rescisão
contratual.

120) (ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª) O afastamento do


empregado em virtude de serviço militar obrigatório:
(a) dá ensejo à cessação do contrato de trabalho, por força
maior;
(b) importa em motivo justo ao empregador para rescindir o
contrato de trabalho, sem o pagamento de indenização;
(c) não constitui motivo para alteração ou rescisão do
contrato de trabalho por parte do empregador;
(d) dá direito ao empregador de rescindir o contrato, todavia
com o pagamento do aviso prévio e indenização prevista em
lei;
(e) é caso de rescisão contratual por iniciativa do
empregador, todavia, como se trata de ato de império do
Estado (Serviço Militar), a indenização é devida pela
metade.
GABARITO

1E
2 EECCC
3 CCECE
4 CEEEE
5 EEEEE
6 EEEEE
7 CEECE
8 CEEEC
9 ECECE
10 CCCCE
11 CCCEC
12 CEEEC
13 EECCE
14 A
15 B
16 C
17 E
18 B
19 C
20 D
21 E
22 A
23 D
24 D
25 E
26 C
27 A
28 D
29 A
30 E
31 B
32 C
33 B
34 E
35 A
36 C
37 E
38 B
39 A
40 D
41 B
42 C
43 D
44 CEEEC
45 ECECE
46 CCEEE
47 CEEEC
48 EEECC
49 CEEEC
50 CCCEE
51 ECCE*
52 EEEEE
53 ECECC
54 CCCEC
55 EEEEC
56 CCECE
57 CEECC
58 ECCCE
59 ECCEC
60 CEEEC
61 CCCCC
62 CECCC
63 EECCC
64 CCCEC
65 E
66 C
67 D
68 D
69 B
70 B
71 D
72 B
73 B
74 B
75 E
76 A
77 C
78 C
79 A
80 A
81 D
82 E
83 C
84 E
85 A
86 C
87 D
88 A
89 B
90 C
91 B
92 C
93 E
94 C
95 B
96 D
97 B
98 B
99 B
100 A
101 B
102 C
103 B
104 D
105 A
106 C
107 C
108 D
109 B
110 D
111 A
112 C
113 C
114 E
115 B
116 A
117 A
118 E
119 B
120 C

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